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Começo pela piscicultura. As melhores práticas, com alevinos de qualidade, ração
apropriada, tanques adequados e monitoramento veterinário, permitem uma
produtividade de entre 8 e 10 toneladas por hectare por ano, seja de matrinxã ou de
tambaqui (as duas espécies mais estudadas e melhor conhecidas). A um preço
conservador de R$5 por quilo de peixe, a renda anual atingiria R$45 mil por hectare
por ano. Um módulo produtivo de 10 hectares proporcionaria renda de R$450 mil.
Metade desta renda em geral é gasta com ração e um quinto é atribuível a outras
despesas (energia, água, mão-de-obra, etc.), deixando um lucro de cerca de R$130 mil
(antes da dentada do leão).
Aos investidores mais planejados, temos a silvicultura de espécies como teca, mogno,
borracha e pau-rosa. Estas, apesar da necessidade de um capital de giro elevado, têm o
potencial de verdadeiro enriquecimento a longo prazo. Por exemplo, aos preços atuais,
um m3 de mogno atinge cerca de R$5 mil.