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MÓDULO_IX
Design de jardins e exteriores
Solo e conceitos de botânica
Paisagismo
Estilos de jardins e elementos decorativos
Manutenção de jardins
FORMADOR: Marta Zita Peixoto 1
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO MÓDULO 9
RAÍZ_CUIDADOS A TER:
• Raiz ser adequada ao projeto
• Tamanho das raízes e tamanho do espaço
• Raiz representar o estilo do jardim
(3) (4)
Marta Zita Peixoto 2020 curso de decoração de interiores e jardim
BOTÂNICA
• aquático (nenúfar)
FLORES RESISTENTES:
• Margarida (1)
• Lavanda (2)
• Lírio (3)
• Ísis (4)
(2)
(1) (3) (4)
FLORES REPELENTES:
• Citronela (1)
• Sálvia (2)
• Tomilho (3)
• Cidreira (4)
A Fruta, é na atualidade um elemento decorativo muito em voga e extremamente funcional pelo facto de ser consumível,
sendo uma boa opção a inserir nos projetos, com atenção ao ser sazonal e não ter a mesma imagem todo o ano.
NECESSIDADES GERAIS:
• Boa opção decorativa e funcional
• Água
• Luz
• Calor
• Cada Árvore, Arbusto, Flor tem as suas necessidades
Este
• Temperatura Amena
• Boa humidade do solo
• Flores Sensíveis ao sol
• Lírios, Antúrios
Oeste
• Incidência Sol Quente
• Humidade do Solo Evapora-se
• Flores Não Sensíveis ao sol
• Estrelícias, Hortências, Begónias, Camélias, Sapatinhos
Sul
• Incidência Forte de Sol
• Solos com necessidades de irrigação
• Flores que gostem de sol e pouca água
• Rosas, Lavanda, Margaridas, Girassol,
Agaves, Catos, Alecrim, Jasmim
Norte
• Muita sombra
• Pouca necessidade de irrigação
• Não é um bom local para plantio
• Azálea, Azevinho, Bambu, Fetos, Heras, Madressilva
Quanto aos diversos tipos de solo, cada tipo possui características diferentes
tais como densidade, formato, cor, consistência e formação química, que se
distinguem através da sua:
Podemos tornar os solos mais férteis através de adubos, que são ao todo 17
minerais essenciais às plantas, sendo que se dividem em:
A adubação deve ser feita entre 20 dias (meses chuvosos) a 30 dias (meses
secos) antes do plantio (cultivo) para os nutrientes serem absorvidos na integra,
e esta pode ser mineral ou orgânica conforme o tipo de fertilizante.
• Espaço público: os jardins e parques têm uma função social de promover o convívio e o
viver em sociedade, logo para além das zonas verdes devem estar previstas zonas de
lazer, zonas de sombra e de descanso.
• Geométrico e estrutural: A estrutura é prioritária e os restantes elementos são secundários, sendo que a base de
trabalho é a própria estrutura geométrica;
• Geométrico e natural: O relevo, a água, as plantas e as pedras é que são o primordial e a estrutura secundária, mas
distingue-se uma geometria no arranjo geral;
• Natural e estrutural: existe o senso de arranjo geométrico, mas com a predominância dos elementos naturais que
fazem a composição do jardim;
Estilo Inglês
A prioridade é valorizar a paisagem natural com pouca ou nenhuma intervenção do homem, dando ideia de
bosque, que sendo planeado deve parecer que não foi. Destacam-se as formas arredondadas e curvas, o relevo e
dimensão, o aspeto natural e despreocupado, onde as árvores e os arbustos são dispostos conforme o porte e a cor
(misturados ou isolados). As flores ocupam lugares de destaque e de grande dimensão, e utiliza muitos elementos
como árvores mortas, rochedos e pequenas colinas, ruínas, clareiras, lagos, riachos para dar um ar mais natural;
Muito formal e rígido, com simetrias perfeitas e formas geométricas, as curvas são muito utilizadas mas de forma
organizada e simétrica. Os caminhos são largos e bem definidos, com cercas em arbustos compactos e perfeitamente
desenhados, onde estes são os protagonistas com topiaria (técnica de corte e desenho de árvores e arbustos) As flores
estão restringidas a canteiros delimitados ou vasos, e as pedras são pouco utilizadas e limitam-se a seixos ou lajes nos
caminhos. Outros elementos também podem fazer parte, como lagos, bancos, colunas, caramanchões, luminárias,
esculturas, desde que se integrem ao estilo;
Destaca-se pelo uso de plantas frutíferas e muitas flores e do elemento água em fontes, lagos ou espelhos de água e
estátuas de época. Não tão rígido como o estilo francês, é uma mistura do funcional, romântico e do clássico. As plantas
devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na
primavera. Outros elementos também utilizados são: vasos cerâmicos, esculturas, treliças, arcos, pontes, bancos, entre
outros;
São espaços de calma e meditação, com uma mensagem de serenidade, paz e espiritualidade. É feito para ser utilizado
e apreciado, já que deve permitir a passagem da energia chi. As suas principais características são formas pequenas,
relaxantes, equilibradas e circulares. Nestes jardins abundam elementos com fortes simbologias, como a água com as
típicas carpas Koi. Alguns elementos fundamentais no jardim japonês são o Sakura (cerejeira ornamental), o Momiji-Gari
(Acer Vermelho), as lanternas e pedras, lagos com carpas, pontes e bambus.
O estilo indiano esta inteiramente ligado com as características arquitetónicas dos edifícios e com simbologia religiosa. Um
jardim deste género é caracterizado pelo uso de canais de água elevados para que o Rajah (imperador) possa se sentar
e apreciar o palácio. Existe um uso constante de lagos em formas geométricas (com forte significado religioso), fontes,
percursos de águas e plataformas de pedra. O espaço ao ar livre é muito valorizado para o descanso, a meditação e a
contemplação;
A ideia destes jardins é reproduzir as paisagens áridas, usando arbustos como buganvílias, que resistem ao calor e
precisam de pouca água. É caracterizado pela existência de várias espécies de plantas xerófitas (sobrevivem com pouca
água), como os catos ou as suculentas. A sua forma é livre e natural, onde predominam elementos simples como a terra e
as pedras. São ótimas soluções para quem tenha pouco tempo ou gosto para cuidar destes espaços, pois é um jardim
onde a manutenção é quase inexistente e muito resistente às pragas;
Estilo Tropical
Entre o simétrico e assimétrico, é muito descontraído parecendo que não existe mão humana. Os caminhos têm contornos
naturais e predomina a vegetação exuberante, folhas grandes e espécies exóticas, plantas de cores vivas e formas
esculturais. Neste estilo também não podem faltar pedras, lagos e fontes sempre com a aparência o mais natural possível.
Aqui os elementos como bancos, pérgulas, vasos, são bem-vindos, desde que se integrem harmoniosamente;
Mais recentemente, e adaptados a apartamentos com pouco espaço, não são considerados um estilo de jardim, mas sim
tendências:
• jardins verticais
• jardins de ervas aromáticas
• jardins de inverno
Estes jardins não possuem muita variedade de flora, mas são muito
simples de criar porque se baseiam no cultivo de apenas algumas
espécies de plantas dispostas em vasos ou em sistema de green wall.
O que não pode faltar no jardim são as flores e plantas, e também não podemos
esquecer a iluminação, sendo importante que a luz esteja bem distribuída para
evitar sombras e áreas sem luz.
Quanto à decoração dos espaços exteriores, as premissas de styling e composição visual têm também de ser estudadas,
e deve-se ainda entender quais as funcionalidades que o cliente deseja para este espaço.
Um ponto importante para o projeto é a existência ou não de um jardim, sendo que este condiciona o styling do resto do
ambiente para promover a harmonia e equilíbrio.
• Zona de Refeição
• Zona de Copa ou Churrasqueira
• Zona de Lazer
• Zona de Piscina
• Zonas de Relaxamento
Zona de Refeição
Esta zona deve estar ou junto da
churrasqueira ou da copa exterior.
Neste espaço é necessário que
existam elementos que providenciem
sombras assim como espaço suficiente
para as mesas e cadeiras necessárias;
Zona de Lazer/convívio
Este espaço pode ser composto pelos mais diversos elementos: cama elástica, uma rede de volley, parque infantil, casa
na árvore, etc. Estes espaços devem ser amplos e regulares, nunca esquecendo a funcionalidade das atividades
previstas;
• Se o espaço apenas tem 1m² livre só podem estar previstas pequenas árvores e
arbustos;
• Coluna;
• Cónica;
• Elíptica Vertical (elipse vertical);
• Elíptica Horizontal (elipse na horizontal);
• Umbeliforme;
• Globosa (esférica);
• Flabeliforme (Triangulo invertido);
• Caliciforme (Triangulo invertido);
• Pendente (caída em direção ao solo).
Um ponto a ter em atenção são as doenças causadas por microrganismos, como fungos, vírus e bactérias, que são
transmitidos às plantas através da água, do vento, do solo e de ferramentas contaminadas, ou as pragas, onde as mais
comuns são de insetos.
Devem sugerir aos clientes, estes recorrerem a empresas especializadas na manutenção de jardins, para que desta forma
a própria empresa gerir todas as necessidades do espaço.
Analise o terreno:
Para desenvolver o melhor projeto, serão necessárias análises física e visual do terreno.
Faça o inventário das seguintes categorias de características naturais do terreno:
Vegetação: É possível que no entorno de sua casa já existam árvores, arbustos ou outras plantas. Antes de decidir se vai
incluí-los no projeto, precisa saber que tipo de plantas são – algumas podem ser consideradas “ervas daninhas”, enquanto
outras podem ser de grande valor. Considere também a aparência geral e a qualidade das plantas, além de como elas
interferem no restante do projeto paisagístico e os padrões de sombra e luz que elas criam.
Topografia: refere-se à forma da superfície do terreno. Alguns lotes são planos, enquanto outros apresentam elevações. É
muito importante decidir se a topografia existente pode ser preservada ou se é melhor modificá-la para atender às
necessidades e desejos da família à respeito da área externa. Estude ainda a drenagem e escoamento de águas mais
apropriado.
Clima: estudar a variação de temperatura serve para perceber quais plantas são resistentes o suficiente para crescer no
terreno. A precipitação média pode não ser suficiente para algumas plantas, mas pode suplementar com rega
automática. A direção dos ventos tanto no inverno como no verão também são muito importantes. Ventos frios e secos
no inverno pedem uma proteção extra para as plantas, assim como é bom se aproveitar de brisas frescas de verão, sem
bloquear sua passagem. Procure se informar sobre os dados climáticos do local.
Entorno: durante a análise, leve em conta as estruturas e paisagens naturais que podem ser vistas do espaço. As vistas
inconvenientes como autoestradas, linhas de energia, indústrias, ferros-velhos, podem ser filtradas, assim como ruídos
irritantes de carros, comboios, serrarias, etc.
Faça um esquiço:
Registre as características do terreno esboçando sobre um papel transparente colocado sobre o mapa base. Identifique
com setas ou outros símbolos:
• Diferenças grandes na superfície do terreno (montes, depressões e afloramentos rochosos)
• Topografia e padrões de drenagem
• Ventos prevalentes no inverno e no verão
• Vistas boas a serem preservadas ou destacadas
• Vistas más e fontes de ruído a serem reduzidos ou eliminados
• Outras características importantes
Uma pesquisa na vizinhança pode sugerir diversas possibilidades para o projeto. Não se limite pelos exemplos de jardim
dos vizinhos, mas se decidir usar um tipo muito diferente de design, faça-o de forma discreta.
Marta Zita Peixoto 2020 curso de decoração de interiores e jardim
PROJETO DE JARDINS E ESPAÇOS EXTERIORES
Briefing:
Custos:
Duas grandes áreas devem fazer parte de qualquer projeto de paisagismo residencial:
As áreas públicas e as áreas privativas.
A área pública geralmente inclui o jardim da frente, os caminhos, o acesso e as garagens para os automóveis, além da
entrada da casa. Em casas de esquina, a áreas públicas podem se estender para o lado e os fundos do terreno também.
Pode-se projetar toda a frente da casa pensando na vista pública ou, devido ao pouco espaço do terreno ou a uma
necessidade maior de áreas privativas, feche este espaço com plantas, cercas ou ambos.
Lembre-se que a entrada e o jardim da frente contribuem de forma importante para a aparência da vizinhança.
Assim, árvores, arbustos, flores, gramados, cercas e outras estruturas devem-se ajustar às características do bairro.
A área privativa do terreno consiste nos espaços de estar, serviço, recreação e áreas com múltiplos usos, dependendo
das necessidades identificadas no briefing.
Uma área externa de lazer pode incluir recursos tais como terraço, deck, pátio, alpendre e áreas para churrasqueiras,
cozinha gourmet, banho de sol ou apenas para relaxar. Tente estimar o número de pessoas que poderão usar cada área
ao mesmo tempo, para projetar de acordo. Muitos proprietários gostam de ter uma área de serviço para coisas
como horta, pomar e depósitos de madeira e lixo. Escolha essas áreas com cuidado.
Hortas e flores necessitam de sol pleno e solo adequado. Depósitos de madeira e lixo devem ser áreas de fácil acesso,
porém devem ficar fora da vista.
Nos projetos com áreas para lazer ao ar livre, como um campo de futebol, piscina, estufas ou outros propósitos, o
tamanho do terreno, as necessidades da família e o budget irão determinar quanto espaço se pode prever para este tipo
de área.
Em muitos quintais, o espaço é limitado. Pode ser necessário utilizar o mesmo espaço para diferentes atividades. Áreas de
múltiplo propósito podem servir para o estar, lazer, desportos e serviço, cada coisa a seu tempo.
Use círculos, elipses e retângulos para especificar espaços dentro das áreas
públicas e privadas.
Após responder estas questões, pode ser que queira descartar alguns arranjos de utilização das áreas e considerar
alternativas.
Caminhos, sejam de áreas relvadas ou com piso, devem ser planeados para promover a movimentação conveniente
entre as diferentes áreas de uso. Indique essas rotas com setas nos seus esboços.
Até agora, coletou e combinou informações sobre o terreno, a casa e as necessidades. Para dar uma forma específica às
áreas gerais de uso e completar o projeto de paisagismo, precisará aplicar as noções de design, além dos princípios de
composição.
Os diferentes projetos paisagísticos variam de acordo com as necessidades e preferências de cada cliente, no entanto,
projetos de sucesso certamente contém alguns princípios em comum.
O paisagismo tem UNIDADE quando seus aspetos predominantes têm características visuais em comum. Por exemplo:
plantas com textura, cor e forma semelhantes podem criar unidade tanto no seu jardim, como com a vizinhança. Este
princípio também se aplica a gramados, forrações e materiais de pavimentação. A repetição de padrões, cores e
texturas em locais diferentes auxiliam a criar e fortalecer a unidade no paisagismo.
Plantas e estruturas de importância visual semelhante ajudam na formação do EQUILÍBRIO num projeto de paisagismo,
outro importante princípio. Através da cor, forma, textura, tamanho e outras características, pode-se dirigir a atenção a
diferentes áreas do terreno. O equilíbrio pode ser simétrico (ou formal), em que cada lado da fachada ou jardim tem
padrões similares, ou assimétrico (informal), em que cada lado atrai a mesma atenção, sem que, no entanto, os objetos
ou plantas se repitam.
Áreas de realce ou pontos focais para os quais a atenção é projetada criam ÊNFASE e mantém tanto a unidade como o
equilíbrio longe de se tornar monótonos. Um simples contraste nas cores, texturas, formas ou alturas, tais como os
fornecidos por um banco, árvore, piscina ou maciço de flores, podem prover a tão importante ênfase.
A ESCALA refere-se à relação entre os tamanhos das plantas, estruturas e espaços abertos. Um arbusto com 1,5 metros de
altura e a mesma medida de largura pode ser muito grande, e fora de escala, se ficar em frente a uma janela baixa. No
entanto, se o mesmo arbusto for colocado em frente a um prédio, ele também estaria fora de escala, porque neste caso
seria muito pequeno. Em muitos projetos residenciais, o uso de agrupamentos de plantas compensará o efeito de algumas
plantas insuficientemente largas.
O terreno inteiro pode ser considerado um bloco de ESPAÇO, com dimensões de altura, largura e profundidade. Plantas,
cercas e construções são usadas para dividir o lote em espaços menores de convivência de forma análoga aos espaços
da casa. Estes “espaços externos” devem ter identidades próprias e precisam satisfazer as necessidades de uso da área.
Estes espaços também necessitam ter aberturas que direcionam o movimento de um para outro.
As LINHAS podem ser retas ou curvas. Paisagistas geralmente distribuem pátios, decks e maciços usando linhas retas que
são paralelas ou perpendiculares às linhas do terreno e da casa. Com igual sucesso, e de forma mais natural, os projetos
podem ser criados com linhas curvas. Linhas retas e curvas devem ser combinadas num projeto.
Após a localização e tamanho das plantas e estruturas, que são os componentes principais do jardim, é necessário
selecionar as plantas e materiais apropriados.
Nesta fase especifica-se quais plantas serão utilizadas, assim como as pavimentações e forrações em geral.
Tanto as plantas como os materiais construtivos podem ser selecionados por sua forma, textura e cor. Mantenha estes
elementos na composição paisagística.
Há três coisas a considerar quando estamos selecionando as plantas, nomeadamente: adaptação climática, condições
do local e adequação ao estilo.
As plantas tem hábitos de crescimento ou formas diferentes. As formas básicas e os seus usos principais são:
Vertical: geralmente usado como ponto focal ou para dar um efeito de fechamento em altura.
Horizontal: usado para efeitos de largura e para suavizar o encontro entre as estruturas e o terreno.
Piramidal: usado com destaque ou combinado com plantas horizontais ou arredondadas.
Chorona e guarda-chuva: é utilizado como destaque
Globoso ou Arredondado: usado para criar maciços, bordaduras e cercas-vivas.
Textura:
A cor, o brilho, a densidade, mas principalmente o tamanho das folhas e ramos das plantas determinam a sua textura.
• Plantas de textura fina: ramos e folhas pequenas (espaços pequenos)
• Plantas de textura média: ramos e folhas intermediárias
• Plantas de textura grossa: ramos e folhas grandes (espaços grandes)
Cor
A predominância de uma única cor ajuda a promover harmonia ao jardim
da casa, assim como ao longo de toda vizinhança.
Para a maioria das pessoas, a folhagem verde cria um jardim sereno e
relaxante. Entretanto é possível selecionar plantas com cores,
particularmente em flores, frutas, na casca do tronco ou com tons
bronzeados ou outonais nas folhas, para que sirvam de destaque de
acordo com a mudança das estações.