RDias-Projeto Mecanico PDF

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ABNT 15280-1/ASME B31.

4
Projeto

 Condições de Projeto

Regime Permanente
Pressão
Condição Estática
Transiente

Projeto de Dutos
ASME B31.4
Capítulo II – Projeto

Projeto de Dutos
Projeto

Projeto de Dutos
ASME B31.4
Capítulo II – Projeto

 Condições de Projeto

- 30 oC < T < 120 oC – Propriedades Mecânicas =


Temperatura
Cuidado especial Temperaturas baixas

Ambiente Expansão do fluido (aumento da pressão causado pelo


aquecimento do fluido em um componente estático)

Projeto de Dutos
Impacto
Vento
Terremoto
Carregamentos Dinâmicos Vibração
Recalque do solo
Ondas e correntes
Reação de jato

Carregamento vivo (peso fluido)


 Carregamento Peso
Carregamento morto (peso tubo e componentes,
cobertura, revestimento)

Carregamento de contração e expansão térmica

Projeto de Dutos
Carregamento de contração
e expansão térmica

Bloco de ancoragem

Projeto de Dutos
Projeto Mecâncio
 Determinar a espessura de parede em função da pressão

Tubo D/t Tensão circunferencial ao longo da


espessura de parede

Parede grossa <20 Variável

Parede fina >20 Constante

 Dutos de transporte 40<D/t<100

 Dutos de parede fina – cálculo da espessura pela Fórmula de


P.D
Barlow - σ h =
2.t
Projeto de Dutos
Tensão Circunferencial (Hoop Stress)

P.D
σh = 2.t

P.D
σL = 4.t P

t = espessura de parede

P = Pressão interna

D = Diâmetro

σh = Tensão circunferencial (hoop stress)

Projeto de Dutos
Projeto Mecânico de Oleoduto
CODE B arlow E quation H oop S tress H oop Stress M axim um
Factor Factor In cidental
(using t code ) (using t nom and O D ) Pressure
A SM E B 31.4 pi .O D * 0.72 0.72 10%
σh =
2 . t nom
A SM E B 31.8 pi .O D * 0.80 0.80 10% (<=0.72)
σh = 4% (>0.72)
2 . t nom
IG E /T D /1 pi . O D * 0.72 0.65 10%
σh =
2 . t m in
B S 8010 Sect 2.8 pi . O D * 0.72 0.65 10%
σh =
2 . t m in
B S 8010 P art 3 pi . O D * 0.72 0.65 10%
σh =
2 . t m in
C SA Z662 pi .O D * 0.80 0.80 10%
σh =
2 . t nom
ISO C D 136 23 p i .( O D − t m in ) * 0.77-0.83 0.76 10%
σh =
2 . t m in

N E N 3650 p i .( O D − t m in ) * 0.72 0.66 15%


σh =
2 . t m in

prE N 1594 pi . O D * 0.72 0.65 15%


σh =
2 . t m in

Projeto de Dutos
P.D P.D
σh = 2.t t=
2. σ h

t = espessura de parede

P = Pressão interna

D = Diâmetro nominal

σh = Tensão circunferencial (hoop stress)

Projeto de Dutos
Projeto Mecânico de Oleoduto

Norma ASME B31.4


Para σh =S, onde:

S = 0,72.E.SMYS (tensão admissível do material)

E = fator de eficiência de junta

Fator de projeto = 0,72

P.D P.D
t= t=
2. σ h 2.S
Projeto de Dutos
Fator de Projeto

Originado nos anos 30 nos EUA;

Historicamente os testes de fábrica eram feitos a 90% do SMYS;

Os operadores concordaram que um fator de segurança de 1,25 era


razoável;

Nos anos 60 a máxima tensão de projeto de 72%SMYS foi


incorporada nas normas B31.4 e B31.8;

Não tem nenhum significado estrutural é apenas histórico.

Projeto de Dutos
Fator de Eficiência de Junta

Espec.
Classe de Tubo Fator E
No.

API 5L Sem costura 1,00

API 5L Soldado a resistência elétrica 1,00

Com solda elétrica autógena de


API 5L 1,00
topo

API 5L Soldado a arco submerso 1,00

API 5L Soldado a topo/ forno 0,60

Projeto de Dutos
Projeto Mecânico de Gasoduto

Norma ASME B31.8

Para σh =S, onde:


S = SMYS
P.D
F = Fator de Projeto
E = fator de eficiência de junta
t=
T = Fator de temperatura
2.S .F .E.T

Projeto de Dutos
Projeto Mecânico de Gasoduto

Norma ASME B31.8

Projeto de Dutos
Fator de Temperatura

Fator de
Temperatura Redução de
, °C Temperatura
T
120 ou
1
menos
150 0,966
180 0,929
200 0,905
230 0,870

Projeto de Dutos
Variação do Limite de Resistência em Função da Temperatura

Projeto de Dutos
Fator de Projeto

Classe de Locação Fator de Projeto F

Classe de Locação 1 0,72

Classe de Locação 2 0,60

Classe de Locação 3 0,50

Classe de Locação 4 0,40

Projeto de Dutos
Fator de Projeto

Projeto de Dutos
Fator de Projeto

Projeto de Dutos
Fator de Projeto para Gasodutos
Classe de Locação
1
Instalação Div. 1 Div. 2 2 3 4
Gasodutos 0,80 0,72 0,60 0,50 0,40

Cruzamentos de rodovias, ferrovias, sem proteção:

(a) Estradas privadas 0,80 0,72 0,60 0,50 0,40


(b) Estradas públicas sem melhorias 0,60 0,60 0,60 0,50 0,40
(c) Estradas, rodovias ou ruas públicas, com superfície dura e ferrovias 0,60 0,60 0,50 0,50 0,40

Cruzamentos de estradas, ferrovias, com proteção:

(a) Estradas privadas 0,80 0,72 0,60 0,50 0,40


(b) Estradas públicas sem melhorias 0,72 0,72 0,60 0,50 0,40
(c) Estradas, rodovias ou ruas públicas com superfície dura e ferrovias 0,72 0,72 0,60 0,50 0,40

Invasão paralela de gasodutos em estradas/rodovias:

(a) Estradas privadas 0,80 0,72 0,60 0,50 0,40


(b) Estradas públicas sem melhorias 0,80 0,72 0,60 0,50 0,40
(c) Estradas, rodovias ou ruas públicas com superfície dura e ferrovias 0,60 0,60 0,60 0,50 0,40

Conjuntos pré-fabricados (v. par. 841.121) 0,60 0,60 0,60 0,50 0,40
Gasodutos em pontes (v. par. 841.122) 0,60 0,60 0,60 0,50 0,40

Tubulação de estação compressora 0,50 0,50 0,50 0,50 0,40

Próximo a concentração de pessoas em Classes de Locação 1 e 2 [v. par. 840.3(b)] 0,50 0,50 0,50 0,50 0,40

Projeto de Dutos
Fator de Projeto para Oleodutos

Fator de projeto
Tipo de Instalação Categoria I Categoria II
Geral 0,72 0,6
Cruzamento rodoviário ou ferroviário com tubo camisa 0,72 0,6
Cruzamento rodoviário ou ferroviário sem tubo-camisa;
interferência paralela; ponte com tráfego veicular
Travessia

Bases, Estações e Terminais 0,6

Lançadores e recebedores

Tubulação de píer
Para duto em píer, o fator 0,6 deve ser estendido no mínimo até 100 m de afastamento do mar, no rio ou lago

Projeto de Dutos
Sobreespessura de Corrosão

Função do potencial de corrosão

Valor mínimo = 1,3 mm

Produtos claros com adição de inibidor admite-se 0,75 mm

Projeto de Dutos
Espessura mínima de parede

Reduzir ocorrência de:

 amassamento e ovalização nas extremidades, decorrentes de


transporte e manuseio de tubos

 Enrugamento durante o curvamento a frio

Projeto de Dutos
Espessura mínima

Norma

NBR15280

Projeto de Dutos
Espessura mínima

de parede Norma

ABNT - 12712

Projeto de Dutos
Passos para o Cálculo da Espessura Final de Parede

1 – Cálculo da espessura em função da pressão, do diâmetro, da tensão


admissível, a qual varia com a temperatura e é reduzida pelo fator de projeto e
de junta

2 – Acrescentar sobreespessura de corrosão

3 – Comparar com valores mínimos de parede

4 – Seleção de espessura comercial imediatamente acima da calculada.

Projeto de Dutos
Projeto de Dutos
Área de Válvula
Mudança de espessura trecho aéreo

Projeto de Dutos
Curvamento a Frio (curva de campo)
Curvas feitas em campo para acompanhar o perfil do terreno, feitas por
dobramento de tubos retos

Projeto de Dutos
Curvamento a Frio (curva de campo)
 É um processo de curvamento de tubos retos com emprego de
forças aplicadas por meio de dispositivos hidráulicos (Golpes).

 O ângulo central máximo “β” de uma curva de campo é fixado no


conforme fórmula ou tabela a seguir:

1 180
β= ×
R π

Projeto de Dutos
Curvamento a Frio
 A diferença entre o maior e o menor dos diâmetros externos,
medidos em qualquer seção do tubo, após o curvamento, não pode
exceder 2,5 % do seu diâmetro externo especificado na norma
dimensional de fabricação

Projeto de Dutos
 Em tubos com costura, não é permitida a coincidência da solda longitudinal
com a geratriz mais tracionada ou mais comprimida, devendo o curvamento ser
executado de forma que a solda longitudinal seja localizada o mais próximo
possível do eixo neutro do tubo curvado, com uma tolerância de ± 30°;

 Nos curvamentos de tramos que contenham uma solda circunferencial, deve


ser deixado um comprimento reto mínimo de 1 m para cada lado da solda
Circunferencial

 Não é permitido
enrugamentos

Projeto de Dutos
Curvas Forjadas
 Utilizadas em instalações aéreas, próximo aos

lançadores/recebedores de pigs e estações de


bombeamento.

Curvas padronizadas

 1DN, 1,5DN e 3 DN

 45º, 90º e 180º

Projeto de Dutos
Curvamento a Quente
(curvas por indução)
 Processo de curvamento por indução eletromagnética de alta
frequência, com aquecimento localizado em temperaturas
elevadas, seguido de um curvamento mecânico e resfriamento
forçado

Projeto de Dutos
Curvamento a Quente
 Após o curvamento as paredes das regiões tracionadas e
comprimidas devem ser iguais ou superiores às espessuras
mínimas para resistir a pressão interna.

 Admite-se que a curva obtida possua a mesma tensão mínima


de escoamento do tubo

ABNT NBR15273

Projeto de Dutos
Curva em Gomos

 Não se permite o uso de curva em gomos em duto

 Um desvio angular de até 3 °, causado por erro de


alinhamento entre dois tubos soldados, não constitui uma
curva em gomos e, portanto, não requer considerações
particulares para o cálculo da pressão de projeto;
entretanto, no cálculo da tensão de flexão, qualquer desvio
angular entre dois segmentos retos, deve ser considerado
para efeito de concentração de tensões.

Projeto de Dutos

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