Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por disposição do Santo Padre e de acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé,
esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos achou por bem
dar a conhecer às Conferências Episcopais a seguinte exposição sobre a tradução e
pronúncia, no âmbito litúrgico, do divino Nome, significado no tetragrama sagrado,
acompanhando-a de uma correspondente parte dispositiva.
I. Parte expositiva
Não obstante a clareza desta disposição, nos anos recentes afirmou-se o costume de
pronunciar o nome próprio do Deus de Israel, conhecido como tetragrama sagrado ou
divino, por estar escrito com quatro letras consonânticas do alfabeto hebraico YHWH.
O uso da sua vocalização encontra-se tanto na leitura dos textos bíblicos tirados dos
Lecionários como em orações e cantos, e sob diversas formas de escrita e de pronúncia,
como, por exemplo, Yahweh, Yahwé, Jahweh, Jahwé, Javé, Jeovah etc. Daí a nossa
intenção de, com a presente Carta, expor alguns dados essenciais que justificam a norma
supracitada e dar algumas disposições que deverão ser observadas.
1. Nas celebrações litúrgicas, nos cantos e nas orações, não se use nem se pronuncie o
nome de Deus na forma do tetragrama YHWH.
2. Nas traduções do texto bíblico, para as línguas modernas, destinadas ao uso litúrgico
da Igreja, siga-se o estabelecido no n. 41 da Instrução Liturgiam authenticam, ou seja,
empregue-se para o tetragrama divino o equivalente Adonay / Kyrios: Senhor, Signore,
Lord, Seigneur, Herr, Señor, etc.
2
3. Nas traduções, no âmbito litúrgico, de textos que tenham, um a seguir ao outro, o
termo hebraico Adonay e o tetragrama YHWH, traduza-se Adonay com Senhor e use-se
a forma Deus para o tetragrama YHWH, analogamente ao que se faz na tradução grega
dos Setenta e na latina da Vulgata.