Linguagem alquímica e o imaginário nos sonhos – Katia Voigt
Alquimia como acesso ao inconsciente e às imagens oníricas ainda muito atual.
Linguagem alquímica como em si mesma terapêutica.
CAMINHO HISTÓRICO: Hillman propõem a ideia de IMAGINÁRIO no lugar de
inconsciente. O inconsciente pode ser compreendido como uma fonte criativa de imagens (a priori).
Imaginário, imaginal e imaginação.
Imaginário como campo da experiência psicológica e alquimia como linguagem da
alma. Encontra na alquimia uma linguagem metafórica.
Linguagem alquímica como em si mesma terapêutica, pois proporciona um campo
intermediário que não corresponde nem a matéria, nem ao espirito (s. em anima, meditatium), a linguagem da alquimia suporta a tensão dos opostos, buscando comportar a realidade física e espiritual. A alquimia é movimento e mudança. Caminho da profundidade, alquimia como um campo subterrâneo, ctônico, um resgate de valores excluídos por uma sociedade crista (gaia, feminino, corpo, o mal) = prima matéria do alquimista. Para começar é necessário um convite a descida, a direção da interioridade, humildade, morte do ego, quebra da racionalidade, abertura as imagens... O alquimista é o seu próprio vaso. (possibilidade de profundidade em todas as coisas – alma como perspectiva, não substancia [???]).
A alquimia, psicologia analítica e arquetípica convertem = meditatium, imaginação
ativa (como uma proposta de consciência ampliada) e o fazer alma hillmaniano tornam-se sinônimos. Campo fenomenológico onde a alma torna-se o lócus de uma nova consciência, psique e matéria pertencendo a uma perspectiva imaginal.
Estudos de psicologia arquetípica – livro Hillman (onde propõem o método de reversão
(epístrofe) relaciona-se os eventos psíquicos a sua causa, ideias divinas = arquétipos; história recorrente = perspectiva que busca correspondência entre fatores presentes e seus substratos arquetípicos = os dramas míticos). Buscando seus lugares entre os deuses.