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POSIDON
O Posidon não é o mar, mar. Existem vários mares (Proteu, os velhos do mar, etc.)
Buraco escuro, abissal é o que ele representa. Que perde o contado com a terra. O
Grande buraco que existe no meio do mar, escuro, ctónico, inacessível pelo Ego. Algo
no vazio impossível de dar significado.
Casa com Demeter (terra) e ele é um abala terra. Relação alquímica da Terra cultivada
e excessos abissais (conunctium). Casamento como ligação entre duas substancias
diferentes. Terra enquanto mãe, forca nutritiva e Posidon como forçar ctónica,
abaladora.
Medusa, Posidon e Atena: tem algo nele que não é civilizado (impulsivo, instável,
abissal) o que o impossibilita de habitar a polis. Atena traz oliveira (paz e tranquilidade)
e Posidon traz os cavalos e o mar, mas o rei escolhe Atena para governar, ele então
inunda um campo onde florescem oliveiras, mas onde inunda se torna fértil, como
uma batalha complementar. Suas batalhas ajudam os outros a se potencializarem.
Idêntico a Zeus, mas um Zeus marinho e Ades é um Zeus abissal. Reinam com logos
diferentes. Zeus a consciência de Ades e Posidon como as emoções.
Algo tão alheio que nos paralisa, sendo preferível esperar a lidar com isso.
Participamos do mundo animal e do mundo dos deuses sem fazer parte de nenhum
deles.
As histórias dos deuses não são sobre o nosso mundo, não dizem sobre o mundo
empírico, são a realidade psíquica, da alma. A princesa não representa uma princesa
real, uma mulher, mas uma metáfora psíquica.
Prometeu (pré conhecimento) Primeteu (só sabe depois que acontece) = par da
consciência trágica do homem. Tentativa de burlar o destino para perceber que você
seguiu exatamente os caminhos das moiras. Sombra Ego (saber onde nossas sombras
nos pegam, “nesse momento meu complexo de abandono/ inferioridade me pega”,
“ali eu começo a me sentir superior”. Mas mesmo você entendendo você repete, a
sombra sempre ganha do Ego, “fui sabendo e fiz mesmo assim”. Ideias de
funcionamento sombrio no qual você ate consegue achar que sabe, mas que na
realidade não sabe. “Minha sombra me pega ali”.
Temática dos dois irmãos: um que cria a ordem e o outro que cria o caos. (Thor e Loki,
Prometeu e Primeteu, mitologias indígenas).
Na raça de ferro existe algo da geração anterior que é desprezada pelas gerações
presentes, os deuses são abandonados (viram doenças), não se esta mais na logica dos
ancestrais, existe uma individualidade e uma negação familiar (CARACTERISTICA DA
CONSCIENCIA MODERNA).
Mas nossa família esta presente o tempo todo, a terapia é um culto aos ancestrais.
VOCÊ É REGIDO POR COISAS QUE NEM IMAGINA. O EGO É MAIS UM, NEM SEQUER É
O PRINCIPAL.
VERGONHA = ARTEMIS; IRA = ARES, ZEUS, ETC.
COMO O EGO É VIVIDO POR ESSES DEUSES.
O PENSAR HUMANO É INSUFICIENTE.
SINTO QUE NÃO ESTOU NO CONTROLE DA MINHA VIDA. Mais do que perguntar “onde
você está se não aqui” é perguntar “quem está aqui”.
PERSEFONE E DEMETER
Ades coleta Perséfone como ela coleta as flores.
Uma das flores que mais se descreve nos Hinos Orphicos é o narciso (fechado em si,
apreciando a si mesmo). Uma flor bonita, mas inútil, estéril e que morre por um curto
período de vida, é venenosa.
Casamento de Zeus com Demeter é para estabelecer o domínio entre o céu e a terra,
como se tudo precisasse acontecer dessa maneira (os desígnios de Zeus, para
propósitos de cosmos).
Nem as oliveiras ouviram, se elas não ouviram ninguém ouve. Apenas Hecate ouve os
gritos. Ades é o sol do subterrâneo, enquanto Hélio fala as coisas é do visível, o Ades é
invisível, seu mundo você não consegue enxergar. Somente pode revelar o que ocorre
é o Hélio (sol). Ela vai até o sol e aí ele revela.
Demeter associada com Hecate vão atrás do Hélio e ele diz que o Ades é um dos
grandes, não é tão ruim assim.
Demeter fica brava com Zeus, e enquanto Perséfone desce para o mundo dos mortos,
Demeter desce para o mundo dos homens. Quando uma desce a outra desce.
Submeter ao fogo a pessoa aproxima dos imortais. Um fogo interno (de fermentação),
não externo, que gera, modifica. É necessário que a mãe interrompa e o filho não vira
imortal. A partir disso Demeter estabelece seus domínios, essa história a ajuda a se
tornar quem é, estabelece o rito e mito.
Toma o quiqueon (bebida alucinógena), isso quebra o jejum e rompe com o luto. Uma
moça conta piadas para ela. Sátiros, a risada tem algo a ver com o submundo (quebrar
a logica, um alivio cômico);
O sofrimento está muito mais na visão de quem está identificado com a Perséfone, do
que no movimento natural das coisas.
ADES
SEMPRE ESTAR PROCURANDO A DIMENSAO SOMBRIA DA FALA. QUE ATE A FALA MAIS
BOBA PODE SER OUVIDA COMO ADES
O TERAPEUTA PRECISA SER MEIO MORTO, NÃO MUITO POSITIVADO, PARA NÃO
LITERALIZAR, PARA FICAR PROXIMO DO MUNDO SUBTERRANEO.
ONDE TEM BELEZA, TEM FEIURA. ONDE TEM VIDA, TEM MORTE. ONDE TEM VOO, TEM
QUEDA.
Nossa sociedade coloca ades sempre como o vilão nas histórias. O que isso quer dizer
da nossa sociedade que nega a morte o tempo todo.
DIONÍSIO
O PROPRIO PENTEU!!
VIDEIRA E HERA (ENQUANTO PLANTA) SÃO O SIMBOLO DELE.
O CORACAO É O VINHO = CORACAO PARECE UM CACHO DE UVA
Ele é o primeiro em lugar (ao ler os mitos cuidar com os primigênios – eles querem
dizer primeiros, novidade).
Masculino e feminino
ESTOU AQUI PARA SER VIVIDOS POR FORCAS QUE EU NÃO COMPREENDO.
Walter otto
Cada deus é um tipo de universo particular, estilo de consciência.
Dionisio é o deus delirante, bacante, que leva a um delírio/ surto coletivo.
JEAN PIERRE