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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

Ano XII-Número 054 Disponibilização: segunda-feira, 23 de março de 2020 Publicação: terça-feira, 24 de março de 2020

FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO: 23/3/2020 17:57

Tribunal Regional Eleitoral do Paraná


Des. Tito Campos de Paula
Presidente

Des. Vitor Roberto Silva


Vice-Presidente e Corregedor

Dra. Eloisa Helena Machado


Procuradora Regional Eleitoral

Dr. Valcir Mombach


Diretor-Geral

SEÇÃO DE EXECUÇÕES PROCESSUAIS E PUBLICAÇÕES

Fone/Fax: (41) 3330-8522


sepp@tre-pr.jus.br

Sumário
PRESIDÊNCIA ..............................................................................................................................................................................................2
CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL .................................................................................................................................................2
PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL .................................................................................................................................................2
DIRETORIA-GERAL .....................................................................................................................................................................................2
Atos do Diretor-Geral ............................................................................................................................................................................2
Portarias ........................................................................................................................................................................................2
Concessão de Diárias ...................................................................................................................................................................2
SECRETARIA JUDICIÁRIA ..........................................................................................................................................................................7
Documentos Eletrônicos Publicados Pelo PJE .....................................................................................................................................7
Intimações .....................................................................................................................................................................................7
SECRETARIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA .........................................................................................................................................20
SECRETARIA DE GESTÃO DE SERVIÇOS ..............................................................................................................................................20
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIA E GESTÃO ..............................................................................................................20
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...............................................................................................................................................20
SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA ..........................................................................................................................20
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................................................................................20
ZONAS ELEITORAIS .................................................................................................................................................................................20
61ª Zona Eleitoral ................................................................................................................................................................................20
Atos do juiz eleitoral ....................................................................................................................................................................20
137ª Zona Eleitoral ..............................................................................................................................................................................21
Atos do juiz eleitoral ....................................................................................................................................................................21
139ª Zona Eleitoral ..............................................................................................................................................................................22
Atos do juiz eleitoral ....................................................................................................................................................................22

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br
Ano XII - Número 054 Curitiba, terça-feira, 24 de março de 2020 Página 2

PRESIDÊNCIA

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

DIRETORIA-GERAL

Atos do Diretor-Geral

Portarias

Averbação de tempo de contribuição

PORTARIA Nº 70/2020

O BACHAREL VALCIR MOMBACH, DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ,


usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 31, inciso VII, do Regulamento da Secretaria deste Tribunal e considerando o
contido no Processo Administrativo Digital sob n.º 1065/2020,

RESOLVE

Art. 1º M A N D A R C O N T A R em favor do servidor JOSE AUGUSTO HILLMANN XAVIER, ocupante do cargo de Analista Judiciário, do
Quadro de Pessoal deste Tribunal, o tempo de contribuição de 385 (trezentos e oitenta e cinco) dias que, transformados, correspondem a
01 (um) ano e 20 (vinte) dias, prestados à SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DA 9ª REGIÃO FISCAL, no período de
09/02/2015 a 28/02/2016, podendo ser contado para efeitos de licença capacitação, aposentadoria, disponibilidade e efetivo exercício no
serviço público, com fundamento no artigo 100, da Lei 8.112/90.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Curitiba, 18 de março de 2020.

VALCIR MOMBACH
Diretor-Geral

Concessão de Diárias

Relação 06/2020

Relação 06

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Processo Nº: 2842/2020

Curitiba, 13 de março de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias ao servidor João Ferreira da Rocha.
II- À Seção de Contabilidade, para as apropriações e, posteriormente, encaminhar para pagamento.
VALCIR MOMBACH
DIRETOR-GERAL

INFORMAÇÃO N° 116/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de GUARANIAÇU, CASCAVEL, TOLEDO, para entrega e montagem de equipamentos de informática nas Zonas Eleitorais:
JOÃO FERREIRA DA ROCHA - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FC-01
SEÇÃO DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS DE MICROINFORMÁTICA - CURITIBA
Período: 10/03/2020 à 13/03/2020
Valor unitário da diária: R$ 336,00
Valor total (2,0 D): R$ 672,00
Valor unitário da diária: R$ 420,00
Valor total (1,5 D): R$ 630,00
Desconto Auxílio Alimentação (R$ 41,37 X 4): R$ 165,48
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 1.136,52
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
LUIS ROBERTO MACHADO (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 12 de Março de 2020.
FERNANDO CELSO TORRES (SUBSTITUTO)
Secretaria de Gestão de Pessoas

_________________________________________________

Processo Nº: 2823/2020

Curitiba, 13 de março de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias e indenização de transporte à servidora Kyriaky Jacira Brandão Kiklis, conforme documento nº
46.194/2020.
II - À Seção de Contabilidade, para apropriações.
VALCIR MOMBACH
DIRETOR-GERAL

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INFORMAÇÃO N° 108/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de CURITIBA, em decorrência de Junta Médica Oficial:
KYRIAKY JACIRA BRANDÃO KIKLIS - ANALISTA JUDICIÁRIO - FC-01
CARTÓRIO DA 30ª ZONA ELEITORAL - PRUDENTÓPOLIS
Período: 11/03/2020 à 13/03/2020
Valor unitário da diária: R$ 420,00
Valor total (2,5 D): R$ 1.050,00
Indenização de passagem: R$ 320,00
Desconto Auxílio Alimentação (R$ 41,37 X 3): R$ 124,11
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 1.245,89
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
RODRIGO FIORE LINHARES (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 10 de Março de 2020.
SÉRGIO LUIZ MARANHÃO RITZMANN
Secretaria de Gestão de Pessoas

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Processo Nº: 3002/2020

Curitiba, 16 de março de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias ao servidor Sergio Henrique Costa;
II- À Seção de Contabilidade, para as apropriações e, posteriormente, encaminhar para pagamento.
VALCIR MOMBACH
DIRETOR-GERAL

INFORMAÇÃO N° 117/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de MARINGÁ, ARAPONGAS, migração de microcomputadores para os cartórios devido ao atendimento para o final de prazo:
SERGIO HENRIQUE COSTA - TÉCNICO JUDICIÁRIO
SEÇÃO DE AMBIENTES DE COLABORAÇÃO - CURITIBA
Período: 17/03/2020 à 20/03/2020
Valor unitário da diária: R$ 420,00
Valor total (2,0 D): R$ 840,00

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Valor unitário da diária: R$ 336,00


Valor total (1,5 D): R$ 504,00
Desconto Auxílio Alimentação (R$ 41,37 X 4): R$ 165,48
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 1.178,52
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
RODRIGO FIORE LINHARES (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 13 de Março de 2020.
FERNANDO CELSO TORRES (SUBSTITUTO)
Secretaria de Gestão de Pessoas

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Processo Nº: 16592/2019

Curitiba, 17 de março de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias e indenização de transporte ao servidor GILBERTO MUNCINELLI.
II- À Seção de Contabilidade, para as apropriações e, posteriormente, encaminhar para pagamento.
VALCIR MOMBACH
DIRETOR-GERAL

INFORMAÇÃO N° 119/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de FRANCISCO BELTRÃO, IVAIPORÃ, LOANDA, CORBÉLIA, para desmontagem de tendas da biometria:
GILBERTO MUNCINELLI - TÉCNICO JUDICIÁRIO
SEÇÃO DE OBRAS E PROJETOS - CURITIBA
Período: 16/03/2020 à 20/03/2020
Valor unitário da diária: R$ 336,00
Valor total (4,5 D): R$ 1.512,00
Indenização de passagem: R$ 704,00
Desconto Auxílio Alimentação (R$ 41,37 X 5): R$ 206,85
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 2.009,15
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
RODRIGO FIORE LINHARES (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 16 de Março de 2020.

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a
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SÉRGIO LUIZ MARANHÃO RITZMANN


Secretaria de Gestão de Pessoas

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Processo Nº: 2244/2020

Curitiba, 17 de março de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias e indenização de transporte ao servidor ADEMAR ANTONIO SAWCZENKO.
II- À Seção de Contabilidade, para as apropriações e, posteriormente, encaminhar para pagamento.
VALCIR MOMBACH
DIRETOR-GERAL

INFORMAÇÃO N° 118/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de CURITIBA, devido a convocação para Perícia Médica :
ADEMAR ANTONIO SAWCZENKO - ANALISTA JUDICIÁRIO
CARTÓRIO DA 66ª ZONA ELEITORAL - MARINGÁ
Período: 26/02/2020 à 27/02/2020
Valor unitário da diária: R$ 420,00
Valor total (1,5 D): R$ 630,00
Indenização de passagem: R$ 576,00
Desconto Auxílio Alimentação (R$ 41,37 X 2): R$ 82,74
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 1.123,26
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
RODRIGO FIORE LINHARES (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 16 de Março de 2020.
SÉRGIO LUIZ MARANHÃO RITZMANN
Secretaria de Gestão de Pessoas

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Processo Nº: 1305/2020

Curitiba, 18 de fevereiro de 2020.


I- Autorizo o pagamento de diárias ao servidor do TRE-RS Alexandre Basílio Coura.
II- À Seção de Contabilidade, para as apropriações e, posteriormente, encaminhar para pagamento.
VALCIR MOMBACH

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br
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DIRETOR-GERAL

INFORMAÇÃO N° 45/2020
Considerando a Resolução 600/2011 - TRE/PR;
Considerando Ordem de Serviço nº 004/2013;
Considerando Portaria TSE nº 247/2016;
Informo os valores necessários para a concessão de diárias em nome do(a) servidor(a) indicado(a) abaixo, em virtude de deslocamento a(s)
cidade(s) de CURITIBA, devido a atuação como instrutor interno em workshop sobre propaganda eleitoral:
ALEXANDRE BASÍLIO COURA - ANALISTA JUDICIÁRIO
TRE-RS - EJE-RS - PORTO ALEGRE
Período: 27/02/2020 à 28/02/2020
Valor unitário da diária: R$ 420,00
Valor total (1,5 D): R$ 630,00
Adicional de deslocamento (R$ 420,00 X 80%): R$ 336,00
Valor líquido da(s) diária(s): R$ 630,00
Total com adicional de deslocamento: R$ 966,00
Passagens: R$ 384,40
Considerando a data de recebimento da solicitação, não foi possível atender ao disposto na Portaria n° 505/2009 - MPOG e na Resolução n°
600/2011 - TRE/PR.
É a Informação.
RODRIGO FIORE LINHARES (TÉCNICO JUDICIÁRIO)
De acordo.
À SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
Em, 17 de Fevereiro de 2020.
SÉRGIO LUIZ MARANHÃO RITZMANN
Secretaria de Gestão de Pessoas

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SECRETARIA JUDICIÁRIA

Documentos Eletrônicos Publicados Pelo PJE

Intimações

Processo 0603889-30.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ
PRESTAÇÃO DE CONTAS (11531) - Processo nº 0603889-30.2018.6.16.0000 - Curitiba - PARANÁ
RELATOR: VITOR ROBERTO SILVA
RESPONSÁVEL: ELEIÇÃO 2018 PALOMA DOS SANTOS BAUER DEPUTADO ESTADUAL
REQUERENTE: PALOMA DOS SANTOS BAUER
Advogado do(a) RESPONSÁVEL: Advogados do(a) REQUERENTE: ANA CAROLINE DOS SANTOS COSTACURTA - PR92768, ELIZA SCHIAVON -
PR44480, ALINE FERNANDA PEREIRA KFOURI - PR40639, GUSTAVO SWAIN KFOURI - PR0035197A

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DESPACHO

Cuida-se de Prestação de Contas de Campanha relativas às Eleições de 2018, na qual a candidata PALOMA DOS SANTOS BAUER teve suas
contas julgadas não prestadas, em razão da não apresentação de extratos bancários e instrumento para constituição de advogado.
O Acórdão foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico nº 192, de 10 de outubro de 2019, conforme certificado no ID 5090116, tendo
transitado em julgado em 21 de outubro de 2019 (ID 7145916).
Em data de 02 de março de 2020, a candidata juntou aos autos a petição (ID 7131766) em que requer a juntada de procuração (ID
7131816), com o fim de sanar a irregularidade relativa a sua representação processual, bem como requer seja seu pedido recebido como
pedido de regularização, com a finalidade de ter suas contas aprovadas.
Éo relatório.
Conforme se depreende dos autos a candidata PALOMA DOS SANTOS BAUER foi pessoalmente intimada, em data de 11 de abril de 2019,
para manifestar-se acerca do parecer técnico que apontou a ausência de documentos obrigatórios na prestação de contas, contudo quedou-
se inerte (ID 2835066 e 2875566).
Posteriormente, em data de 26 de julho de 2019, a candidata foi novamente intimada, pessoalmente, com expressa advertência sobre a
obrigatoriedade de constituição de advogado, sob pena de ter suas contas julgadas como não prestadas (ID 3908166 e 4164716), e mais
uma vez deixou de se manifestar (ID 4228416).
Em 07 de outubro de 2019, a Corte deste Tribunal àunanimidade de votos, julgou não prestadas as contas da candidata PALOMA DOS
SANTOS BAUER nos termos do art. 30 inciso IV, “a” da Lei nº 9.504/97, bem como art. 101, §4º, da Resolução TSE nº 23.553/2017.
Tendo transitado em julgado a decisão, éintempestivo o pedido de regularização de representação processual formulado pela candidata,
com o fim de sanar a irregularidade que conduziu àdesaprovação de suas contas.
De outro lado, o pleito ora formulado não pode ser recebido como pedido de regularização, uma vez que não foram observados os
requisitos determinados no art. 83, §2º e seguintes da Resolução TSE nº 23.553/2017 Nada impede, porém, que a requerente, atendendo
tais requisitos, formule o pedido adequadamente.
Nestas condições, INDEFIRO o pedido formulado pela candidata PALOMA DOS SANTOS BAUER.
Publique-se. Intimem-se. Oportunamente arquive-se.
Curitiba, 19 de março de 2020.

DES. VITOR ROBERTO SILVA –RELATOR

Processo 0603607-89.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ
REPRESENTAÇÃO (11541) - Processo nº 0603607-89.2018.6.16.0000 - Cascavel - PARANÁ
REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
REPRESENTADO: CARLOS ROBERTO DE MORAES
Advogados do(a) REPRESENTADO: MAITE CHAVES NAKAD MARREZ - PR86684, PAULO HENRIQUE GOLAMBIUK - PR62051, LUIZ FERNANDO
CASAGRANDE PEREIRA - PR22076

DESPACHO

1. Considerando-se a verificação do pagamento da terceira prestação do parcelamento realizada pela Secretaria de Orçamento, Finanças e
Contabilidade –SOFC (ID 7.264.466), defere-se o pedido formulado pelo representado na petição de ID 6.757.416.
2. ÀSecretaria Judiciária para expedir a guia relativa às parcelas vencidas e disponibilizá-la no PJe.
3. Advirta-se ao representado que as demais guias estarão disponíveis no PJe a partir do 10º dia de cada mês, independentemente de
intimação, e que o ônus da comprovação do respectivo recolhimento, mensalmente, lhe compete.
4. Intime-se.
Curitiba, 18 de Março de 2020.

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DES. TITO CAMPOS DE PAULA


PRESIDENTE
Processo 0603106-38.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

PRESTAÇÃO DE CONTAS (11531):0603106-38.2018.6.16.0000


RESPONSÁVEL: ELEICAO 2018 ALTAIR JOSE ZAMPIER DEPUTADO ESTADUAL REQUERENTE: ALTAIR JOSE ZAMPIER
Advogado do(a) RESPONSÁVEL: ADRIANA MILDENBERGER - PR54700 Advogado do(a) REQUERENTE: ADRIANA MILDENBERGER - PR54700
RELATOR: LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO

1. Trata-se de pedido formulado por ALTAIR JOSÉ ZAMPIER, requerendo o parcelamento da multa imposta no valor de R$ 43.440,00 (id.
1739816 e 5954266), em 60 (sessenta) vezes.
Pois bem. A Lei nº 13.488/2017 inseriu no inciso III do §8º do art. 11 da Lei n° 9.504/97 a possibilidade de parcelamento das multas
eleitorais, a saber:
Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão àJustiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do
ano em que se realizarem as eleições.
(...)
§8º Para fins de expedição da certidão de que trata o §7º, considerar-se-ão quites aqueles que:
(...)
III - o parcelamento das multas eleitorais édireito dos cidadãos e das pessoas jurídicas e pode ser feito em até sessenta meses, salvo
quando o valor da parcela ultrapassar 5% (cinco por cento) da renda mensal, no caso de cidadão, ou 2% (dois por cento) do faturamento,
no caso de pessoa jurídica, hipótese em que poderá estender-se por prazo superior, de modo que as parcelas não ultrapassem os referidos
limites; (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
(...)
§11. A Justiça Eleitoral observará, no parcelamento a que se refere o §8º deste artigo, as regras de parcelamento previstas na legislação
tributária federal. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) (g.n)

Ainda, nos termos da Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional nº 895/19, o
valor mínimo de cada parcela, para pedidos de parcelamento efetuados até 31 de março de 2020, éde R$100,00 (cem reais), quando o
devedor for pessoa física, senão vejamos:
Art. 2º. O valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada pelo número de parcelas solicitadas,
observados os limites mínimos de:
I –R$200,00 (duzentos reais), quando o devedor for pessoa física; ou
II - R$500,00 (quinhentos reais), quando:
a) o devedor for pessoa jurídica;
[...]
Parágrafo único. Para os pedidos de parcelamento efetuados até 31 de março de 2020, os valores mínimos de que trata o caput são de:
I - R$ 100,00 (cem reais), quando o devedor for pessoa física, ou quando se tratar de débito relativo a obra de construção civil sob
responsabilidade de pessoa física;
II - R$ 500,00 (quinhentos reais), quando o devedor for pessoa jurídica;
[...]
Art. 3º. Fica revogada a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 15 de dezembro de 2009.

Destarte, o parcelamento da multa eleitoral poderá realizar-se em até 60 (sessenta) vezes sem a imposição de qualquer pressuposto,

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merecendo acolhimento o pedido formulado pelo requerente, para o fim de permitir que o valor da multa seja pago em 60 (sessenta)
vezes.
Assim, defiro o parcelamento conforme requerido.
2. Intime-se.

Curitiba, 16 de março de 2020.

LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO - RELATOR


Processo 0602102-63.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

REPRESENTAÇÃO (11541) - Processo nº 0602102-63.2018.6.16.0000 - Curitiba - PARANÁ


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO "PARANÁ INOVADOR"
Advogados do(a) REPRESENTANTE: LUIZ FABRICIO BETIN CARNEIRO - PR42621, RAMON MIGUEL PEREIRA SOBREIRO - PR84117, PAULO
MANUEL DE SOUSA BAPTISTA VALERIO - PR31447, ORIDES NEGRELLO NETO - PR85791, NAYSHI MARTINS - PR82352, CASSIO PRUDENTE
VIEIRA LEITE - PR0058425A, EDUARDO WECKL PASETTI - PR80880, JAYNE PAVLAK DE CAMARGO - PR0083449A, GUSTAVO BONINI GUEDES -
PR0041756A
REPRESENTADO: MARIA APARECIDA BORGHETTI, SERGIO LUIZ MALUCELLI, COLIGAÇÃO PARANÁ DECIDE
Advogados do(a) REPRESENTADO: PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, VITOR AUGUSTO WAGNER KIST - PR75805, JULIANA COELHO
MARTINS - PR58491, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ - PR86785, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820, VANIA DE AGUIAR -
PR36400, DIEGO CAETANO DA SILVA CAMPOS - PR57666, FLAVIO PANSIERI - PR31150 Advogados do(a) REPRESENTADO: VANIA DE AGUIAR -
PR36400, VITOR AUGUSTO WAGNER KIST - PR75805, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ -
PR86785, JULIANA COELHO MARTINS - PR58491, FLAVIO PANSIERI - PR31150, DIEGO CAETANO DA SILVA CAMPOS - PR57666, CARLA
CRISTINE KARPSTEIN - PR23074, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820 Advogados do(a) REPRESENTADO: VITOR AUGUSTO
WAGNER KIST - PR75805, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, JULIANA COELHO MARTINS - PR58491, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA
LUZ - PR86785, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820, CARLA CRISTINE KARPSTEIN - PR23074, VANIA DE AGUIAR - PR36400,
DIEGO CAETANO DA SILVA CAMPOS - PR57666, FLAVIO PANSIERI - PR31150

DESPACHO

Intimem-se os representados para que se manifestem acerca do parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (ID 7.066.566), apresentado
eventual proposta alternativa, no prazo de 5 (cinco) dias.
Curitiba, 18 de Março de 2020.

DES. TITO CAMPOS DE PAULA


PRESIDENTE
Processo 0603178-25.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

PRESTAÇÃO DE CONTAS (11531):0603178-25.2018.6.16.0000


RESPONSÁVEL: ELEICAO 2018 DOUGLAS WILLIAM GONCALVES REZENDE DEPUTADO FEDERAL REQUERENTE: DOUGLAS WILLIAM
GONCALVES REZENDE
Advogado do(a) RESPONSÁVEL: Advogado do(a) REQUERENTE: BRUNO CESAR DESCHAMPS MEIRINHO - PR48641
RELATOR: LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br
Ano XII - Número 054 Curitiba, terça-feira, 24 de março de 2020 Página 11

1. Trata-se de processo de prestação de contas de DOUGLAS WILLIAM GONÇALVES REZENDE relativo às eleições de 2018.
No presente caso, por meio do Acórdão nº 55.077 de id. 4786866, as contas foram aprovadas com ressalvas, com determinação de
recolhimento da quantia de R$ 2,35 (dois reais e trinte e cinco centavos), nos termos do artigo 53, §5, da Resolução TSE nº 23.553, ao
Tesouro Nacional.
O candidato foi devidamente intimado acerca do conteúdo do referido acordão, conforme se infere da id. 4907366.
Outrossim, verifico que, no particular, o referido acórdão transitou em julgado em 30/09/2019 (id. 7173516).
2. Dessa forma, como não houve o recolhimento do valor imposto pela decisão judicial, proceda a Secretaria Judiciária deste Tribunal às
regras previstas nos artigos 53, §5º e 82, §§1º e 2º, da Resolução do TSE nº 23.553, pelo que determino: a intimação de DOUGLAS WILLIAM
GONÇALVES REZENDE, pelo DJE, para que providencie o recolhimento ao Tesouro Nacional, no prazo de 5 (cinco) dias, dos valores
determinados na decisão judicial, ou que comprove que o referido valor já foi transferido pela Instituição Financeira, sob pena de
encaminhamento de cópia dos autos àAdvocacia-Geral da União (AGU), para que promova as medidas cabíveis visando àexecução do título
judicial.

Curitiba, 18 de Março de 2020.

LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO –RELATOR

Curitiba, 18 de março de 2020.

LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO - RELATOR


Processo 0602116-47.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

REPRESENTAÇÃO (11541) - Processo nº 0602116-47.2018.6.16.0000 - Curitiba - PARANÁ


REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO "PARANÁ INOVADOR"
Advogados do(a) REPRESENTANTE: LUIZ FABRICIO BETIN CARNEIRO - PR42621, ORIDES NEGRELLO NETO - PR85791, PAULO MANUEL DE
SOUSA BAPTISTA VALERIO - PR31447, RAMON MIGUEL PEREIRA SOBREIRO - PR84117, NAYSHI MARTINS - PR82352, EDUARDO WECKL
PASETTI - PR80880, CASSIO PRUDENTE VIEIRA LEITE - PR0058425A, JAYNE PAVLAK DE CAMARGO - PR0083449A, GUSTAVO BONINI GUEDES -
PR0041756A
REPRESENTADO: MARIA VICTORIA BORGHETTI BARROS, MARIA APARECIDA BORGHETTI, SERGIO LUIZ MALUCELLI, COLIGAÇÃO PARANÁ
DECIDE
Advogados do(a) REPRESENTADO: VANIA DE AGUIAR - PR36400, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, VITOR AUGUSTO WAGNER KIST -
PR75805, JULIANA COELHO MARTINS - PR58491, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ - PR86785, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR -
PR36820, CARLA CRISTINE KARPSTEIN - PR23074, DIEGO CAETANO DA SILVA CAMPOS - PR57666, FLAVIO PANSIERI - PR31150 Advogados
do(a) REPRESENTADO: VITOR AUGUSTO WAGNER KIST - PR75805, VANIA DE AGUIAR - PR36400, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004,
JULIANA COELHO MARTINS - PR58491, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ - PR86785, FLAVIO PANSIERI - PR31150, DIEGO CAETANO DA
SILVA CAMPOS - PR57666, CARLA CRISTINE KARPSTEIN - PR23074, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820 Advogados do(a)
REPRESENTADO: VITOR AUGUSTO WAGNER KIST - PR75805, VANIA DE AGUIAR - PR36400, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, OTAVIO
AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ - PR86785, JULIANA COELHO MARTINS - PR58491, FLAVIO PANSIERI - PR31150, DIEGO CAETANO DA SILVA
CAMPOS - PR57666, CARLA CRISTINE KARPSTEIN - PR23074, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820 Advogados do(a)
REPRESENTADO: VITOR AUGUSTO WAGNER KIST - PR75805, PEDRO FIGUEIREDO ABDALA - PR90004, JULIANA COELHO MARTINS -
PR58491, OTAVIO AUGUSTO BAPTISTA DA LUZ - PR86785, ANTONIO CLAUDIO KOZIKOSKI JUNIOR - PR36820, CARLA CRISTINE KARPSTEIN -
PR23074, VANIA DE AGUIAR - PR36400, DIEGO CAETANO DA SILVA CAMPOS - PR57666, FLAVIO PANSIERI - PR31150

DESPACHO

Intimem-se as representadas para que se manifestem acerca do parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (ID 7.064.016), apresentado
eventual proposta alternativa, no prazo de 5 (cinco) dias.

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Curitiba, 18 de Março de 2020.

DES. TITO CAMPOS DE PAULA


PRESIDENTE
Processo 0604036-56.2018.6.16.0000

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ

ACÓRDÃO N.º 55.975


REPRESENTAÇÃO 0604036-56.2018.6.16.0000 –Rolândia –PARANÁ Relator: ROGERIO DE ASSIS REPRESENTANTE: Ministério Público
Eleitoral REPRESENTADO: DEVANIL REGINALDO DA SILVA ADVOGADO: MARIA HELOISA BONONI SALES - OAB/PR88648 ADVOGADO: LUIZ
FERNANDO CASAGRANDE PEREIRA - OAB/PR22076 ADVOGADO: MAURICIO DE OLIVEIRA CARNEIRO - OAB/PR30485 FISCAL DA LEI:
Procurador Regional Eleitoral1

EMENTA –ELEIÇÕES 2018. REPRESENTAÇÃO. ART. 30-A DA LEI Nº 9.504/97. IDENTIFICAÇÃO INCORRETA DO DOADOR. ILEGALIDADE.
RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO. AFASTADA. AUSÊNCIA DE GRAVIDADE. REPRESENTAÇÃO IMPROCEDENTE.
A identificação incorreta do doador caracteriza a existência de arrecadação de recurso com finalidade eleitoral em desacordo com as
normas legais, mas sendo apurado que o erro ocorreu por ato de terceiros, sem qualquer participação do Candidato, não resta configurada
conduta apta a ofender o princípio constitucional da moralidade, não possuindo ainda o condão, por si só, de demonstrar uma ilicitude de
relevância suficiente para fundamentar a sanção de cassação do diploma do representado.
Representação julgada improcedente.

DECISÃO
Àunanimidade de votos, a Corte julgou improcedente a representação, nos termos do voto do Relator.
Curitiba, 16/03/2020
RELATOR: ROGERIO DE ASSIS

RELATÓRIO

Trata-se de Representação eleitoral ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral, com esteio no artigo 30-A da Lei nº 9.504/1997, em face de
Devanil Reginaldo da Silva, reeleito deputado estadual no Pleito de 2018, em razão de captação ilícita de recursos para financiamento de
campanha eleitoral.
O Parquet aduziu que “o representado, por meio da manipulação dos dados de pessoas inocentes, elaborou documento público
ideologicamente falso –recibo eleitoral de doação –que indica como doadora pessoa que [...] jamais contribui ( sic) para a campanha
eleitoral do representado, fazendo com que a receita assuma a forma de recurso de origem não identificada pela legislação de regência”
(p. 5-6). Assentou, ainda, que “a relevância jurídica da captação de recursos de fonte desconhecida éintrínseca àprópria conduta que
independe de análise do percentual do valor arrecadado de forma ilícita, pois pressupõe justamente a inexistência de controle, de
transparência e de uma completa fiscalização pelos órgãos eleitorais nas contas do candidato, sendo impossível saber se o representado se
utilizou ou não de recursos ilícitos (p. 9).
Ao final, pugnou pelo julgamento de total procedência desta representação, cassando-se o diploma do Representado e determinando-se a
anotação do código ASE 540 em seu cadastro eleitoral, nos termos da legislação aplicável. Arrolou testemunha (nestes autos, sob o ID de nº
1624016).
O Representado apresentou contestação, alegando que Sílvio Luiz Pinetti presenteou Mirian Carla com convite para jantar arrecadatório.
Mirian foi orientada por Sílvio a colocar os seus dados no canhoto do convite e entregá-lo na portaria do evento. No entanto, Mirian
afirma que [...] se utilizou, aleatoriamente e por estar com os documentos em mãos, de dados cadastrais constantes do banco de dados
Sindicato das Indústrias de Móveis (SIMA), local onde exerce a função de secretária, dados estes pertencentes a uma funcionária que lá
havia trabalhado no ano de 2013, nomeadamente, Terezinha Arruda da Silva (p. 3). Assim, arguiu que “era impossível que tivesse
conhecimento de todos esses fatos e, muito menos, de que Terezinha Arruda da Silva era beneficiária do programa ‘Bolsa Família’ (loc.
cit.).
Alegou que: (1) a sanção cominada àcaptação ilícita de recursos éde caráter eminentemente pessoal, devendo respeitar as regras típicas do
direito penal, mormente a presunção de inocência e a pessoalidade da sanção; (2) a doação recebida não éoriunda de fonte não
identificada, eis que a identificação fora realizada de modo errôneo; e (3) mesmo que caracterizada a captação ilícita de recursos, a

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conduta não deteria relevância jurídica, em razão do diminuto valor (R$ 500 –quinhentos reais) em vista dos recursos arrecadados (R$
909.252,90 –novecentos e nove mil duzentos e cinquenta e dois reais e noventa centavos), bem como da sua insignificância para alterar a
legitimidade das eleições.
Requereu, ao fim, pelo julgamento de total improcedência desta Representação. Arrolou testemunhas e juntou documentos (conglobados
pelos ID de nº 2448016).
Saneou-se o feito, sendo fixado como ponto “se houve a realização de doação de recurso para campanha eleitoral por parte de
beneficiários de programas sociais/assistenciais e se referidas doações foram fraudulentas”. Na mesma oportunidade, foi deferido o
pedido de oitiva das testemunhas Terezinha Arruda da Silva, Sílvio Luiz Pinetti, Mirian Carla Caires de Souza, Ademar Ramos da Silva e
Daniel Henrique Berti (ID de nº 2606366).
Em vista do término do mandato do Exmo. Sr. Pedro Luís Sanson Corat, os autos foram redistribuídos a este Relator (ID de nº 3528716).
Foram realizadas as oitivas das testemunhas, juntadas nestes autos nos ID’s de nº 3573766, 3730316, 3887516.
O Representado apresentou razões finais, em síntese, sublinhando os argumentos apresentados em sua contestação (ID nº 6218316).
Ato contínuo, o Ministério Público Eleitoral arrazoou que restou demonstrado que “o preenchimento do recibo, canhoto do convite e o
comprovante de depósito foram feitos por terceiros (p. 4). Ponderou, no entanto, que éo doador de campanha quem deve preencher tais
documentos com seus próprios dados, “pois o comprador éa fonte de recursos financeiros, informação que interessa àJustiça Eleitoral (p.
5), notando que “foi justamente o modo de condução dos trabalhos de campanha que possibilitou a ocorrência da irregularidade alvo
desta representação (p. 4), afetando a confiabilidade das contas e sendo de responsabilidade direta do Representado, na esteira de
julgados deste e. Regional Eleitoral. Pugnou, ao fim, pelo julgamento de procedência da demanda (ID de nº 6300816).
Por derradeiro, o Representado alegou que o Parquet inovou em suas alegações finais ao tratar de suposta falta de cumprimento de dever
de cuidado por sua parte na condução de sua campanha eleitoral, tendo aduzido na peça vestibular tão somente a responsabilidade
pessoal do Representado. Reafirmou que não participou e tampouco detinha ciência da doação, não tendo agido de má-fé (ID de nº
6341616).
Vieram os autos conclusos.
Éo relatório.

VOTO

Trata-se de representação por arrecadação ilícita de recursos financeiros para campanha eleitoral, fundada no art. 30-A da Lei nº
9.504/97[1], na qual o Ministério Público Eleitoral alega que o Representado, por meio da utilização de dado de terceiro alheio a sua
campanha, emitiu recibo eleitoral de doação ideologicamente falso, o que caracteriza arrecadação de recurso de origem não identificada.

1. Considerações Iniciais

A representação fundada no art. 30-A da Lei das Eleições[2], que sanciona a arrecadação ou o gasto ilícito de recursos financeiros para fins
eleitorais, busca tutelar principalmente o princípio constitucional da moralidade (RO nº 1.540[3], Acórdão, Relator(a) Min. Felix Fischer,
Data 28/04/2009).
Assim, o dispositivo em questão se destina a garantir a higidez das normas relativas àarrecadação e aos gastos eleitorais, bem como a
transparência das campanhas eleitorais e, por conseguinte, tutela também a isonomia entre os candidatos, eis que a utilização de recursos
financeiros ilícitos gera muitas vezes um desequilíbrio no pleito.
Para a configuração da conduta descrita no art. 30-A da Lei nº 9.504/97[4], a jurisprudência do C. Tribunal Superior Eleitoral tem exigido
dois requisitos: 1) existência de captação ou dispêndio de recurso com finalidade eleitoral em desacordo com as normas legais; 2)
demonstração de gravidade da conduta reputada ilegal, que pode ser aferida tanto (a) pela relevância jurídica do ilícito praticado (RO nº
1.540[5], Relator(a) Min. Felix Fischer, DJE 28/04/2009), quanto (b) pela ilegalidade qualificada, marcada pela má-fé do candidato (REsp nº
1-81[6], Relator(a) Min. Gilmar Mendes, DJE 29/04/2015).
Neste caso, aplica-se o princípio da proporcionalidade em sua dimensão negativa, através da vedação do excesso, atuando esse princípio
como limite às restrições de direitos que se mostrem inadequadas, desnecessárias ou desproporcionais em sentido estrito.
Sob esse prisma, a Justiça Eleitoral somente pode suplantar a soberania popular, através da medida extrema de cassação de mandato
eletivo obtido nas urnas, quando diante de provas robustas dos ilícitos praticados e da existência de gravidade dos fatos.
Além da ocorrência de “caixa dois”, são diversas as irregularidades que podem ser objeto da representação prevista no art. 30-A da Lei das
Eleições: “a) a movimentação dos recursos financeiros fora da conta bancária específica para campanha, exceto nos casos previsto na
legislação eleitoral; b) o recebimento de doações sem a emissão do recibo eleitoral; c) o recebimento de doações das fontes vedadas do
art. 24 da Lei nº 9.504/97; d) a realização de gastos eleitorais distintos do rol taxativo do art. 26 da mesma Lei” (RO nº 1453, Relator(a) Min.
Felix Fischer, Data 25/02/2010, pág. 28), dentre outras.

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2. Da existência de captação de recurso com finalidade eleitoral em desacordo com as normas legais

No presente caso, éfato incontroverso a emissão de recibo eleitoral no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), emitido em nome de
Terezinha Arruda da Silva e datado de 26/09/2018, bem como que a doadora informada no recibo não realizou a doação, como apurado
pelo Ministério Público mediante a oitiva prévia da Sra. Terezinha e posteriormente admitida pela defesa em sua contestação (ID 2448066),
que informou que o convite do jantar referente a essa doação foi repassado pelo eleitor Silvio Luiz Pinetti a pessoa de Mirian Carla, que foi
quem preencheu o canhoto do convite indevidamente com o nome de Terezinha Arruda da Silva.
A única controvérsia fática diz respeito ao conhecimento do Representado quanto àcaptação ilegal de recursos em favor de sua campanha
eleitoral, ponto que será abordado adiante.
Deste modo, tenho que não pairam dúvidas quanto àexistência da captação ilegal de recursos durante a campanha eleitoral do
Representado, isso porque houve a emissão de recibo eleitoral em nome de terceira pessoa alheia àcampanha e, portanto, a existência de
identificação incorreta do doador, o que caracteriza recurso de origem não identificada, conforme disposto no art. 34, §1º, inciso I da
Resolução do TSE nº 23.553/2017:

“Art. 34. Os recursos de origem não identificada não podem ser utilizados por partidos políticos e candidatos e devem ser transferidos ao
Tesouro Nacional por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).
§1º Caracterizam o recurso como de origem não identificada:
I - a falta ou a identificação incorreta do doador; e/ou [...]”

Ainda que no curso da presente representação houve a identificação do efetivo doador, fato éque na prestação de contas apresentada
àJustiça Eleitoral houve o lançamento com informações de doador diverso, o que caracteriza a existência de recursos de origem não
identificada, como já exposto, o que maculou a confiabilidade das contas e a correta identificação dos reais doadores da campanha,
restando configurada a existência de arrecadação de recurso com finalidade eleitoral em desacordo com as normas legais.

3. Da Responsabilidade pela prática do ilícito previsto no art. 30-A da Lei das Eleições

Quanto àresponsabilidade pela prática do ilícito eleitoral, a defesa alega que o Representado não tinha conhecimento nem tampouco anuiu
ou teve qualquer influência em relação ao preenchimento incorreto de canhoto para participação em jantar de arrecadação de recursos
para sua campanha eleitoral.
Inicialmente, cumpre registrar que a legislação eleitoral permite que o candidato promova eventos de arrecadação de recursos para sua
campanha eleitoral, senão vejamos:

Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto
nesta Lei. [...]
§4º As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas na conta mencionada no art. 22 desta Lei por meio de: [...]
V - comercialização de bens e/ou serviços, ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou pelo partido
político. [...]

Sendo assim, a ilicitude ora em análise não está atrelada àpromoção do jantar em si, mas sim àidentificação dos efetivos doadores do
evento, pois foi apurado que o recibo eleitoral no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), emitido em nome de Terezinha Arruda da Silva e
datado de 26/09/2018, na verdade, se refere ao convite para o jantar comprado pelo eleitor Silvio Luiz Pinetti a pessoa de Mirian Carla, que
foi quem preencheu o canhoto do convite indevidamente.
Quanto àresponsabilidade pela prática do ilícito previsto no art. 30-A da Lei das Eleições, o renomado doutrinador Rodrigo López Zílio
defende a necessidade de prova da responsabilidade subjetiva do candidato:

“Para que o candidato seja punido pela representação por descumprimento no art. 30-A da LE, énecessária a prova da sua responsabilidade
subjetiva. [...]”
(ZÍLIO, R. Direito Eleitoral. 6. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2018. p. 759)

Assim, concluo que se faz necessária a comprovação de que o Representado, ora beneficiário da arrecadação de recursos para sua

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campanha, tinha conhecimento dos fatos para aplicação da sanção prevista no art. 30-A da Lei das Eleições.
De acordo com declaração prestada por Silvio Luiz Pinetti (ID 2448216), confirmada em juízo, apurou-se que foi Silvio quem adquiriu do Sr.
Ademar, coordenador da campanha, convite para o jantar de campanha do Representando, sendo que, diante da impossibilidade de
comparecimento, presenteou o convite para o jantar àSra. Mirian Carla, orientando-a a preencher o canhoto, vindo a saber apenas
posteriormente que ela havia preenchido com dados de terceiros. Ainda, a testemunha declarou em Juízo que adquiriu os convites por
insistência do Sr. Ademar, mas que não queria envolver seu nome com nenhum político em detrimento de outros candidatos, bem como
informou que não estava no sindicato quando da entrega dos convites.
Já a testemunha Mirian Carla Caires de Souza, confirmando sua declaração (ID 2448166), declarou em Juízo que recebeu o convite para o
jantar do Sr. Silvio e que foi orientada a preencher o canhoto do convite com seus dados, mas que preencheu o canhoto referente àdoação
ora questionada (fl. 03, ID 1624066) com os dados da Sra. Terezinha, arquivados no seu local de trabalho. Declarou também que, apesar de
não ter comparecido ao jantar, posteriormente entregou o canhoto preenchido para pessoa envolvida com a campanha do Representado.
Ressalta-se que, além dos depoimentos prestados em juízo, verifica-se a similitude entre a grafia do referido canhoto e da declaração
juntada aos autos (ID 2448166), confirmando a versão dos fatos.
Ainda, a testemunha Ademar Ramos da Silva, coordenador da campanha do Deputado, confirmou que entregou os convites do jantar ao Sr.
Sílvio Luiz Pinetti e “que cada convite que fosse comercializado tinha um canhoto que precisava escrever o nome da pessoa, o título
eleitoral, o município e esse valor que éde era (sic) correspondido àcomercialização precisava ser depositado na conta jurídica que foi
aberta do candidato” (ID´s 3573916 e 3573966).
Por fim, Daniel Henrique Berti Ziroldo, ouvido como informante, declarou que écontador da campanha e esclareceu que o setor de
contabilidade éque realizava o controle da quantidade de convites vendidos para o jantar de arrecadação de recursos, ficando a venda dos
convites sob àincumbência dos coordenadores de campanha, sem qualquer interferência direta do Representado. Ainda, informou que os
colaboradores ficaram encarregados do preenchimento dos canhotos com dados daqueles que fossem usufruir do jantar, sendo que não
houve controle de presença no evento. Por fim, esclareceu que, com os dados constantes no canhoto dos convites, fez o depósito em
dinheiro na conta de campanha do Representado, declarando como doadores os nomes constantes no convite.
Portanto, diante da prova colhida nos autos, restou demonstrado que a emissão de recibo eleitoral em nome de Terezinha Arruda da Silva
de fato ocorreu de forma equivocada, mas sem qualquer envolvimento do Candidato, o qual não teve relação direta com os fatos, sendo
que a informação incorreta se deu por ato de terceiros que quiseram ocultar seus nomes quando da doação.
De fato, verifica-se que houve negligência do responsável pela campanha e dos coordenadores quanto àconferência dos canhotos referente
àarrecadação de recursos por meio da realização de jantar, mas tal fato, por si só, não ésuficiente para macular o mandato de candidato
eleito pela vontade popular, ainda mais quando evidenciado que a ilegalidade não édecorrente de fraude com o intuito de ocultar os reais
doadores da campanha, mas sim em virtude de ato do próprio doador e sem a anuência do Deputado.
Ainda que o candidato seja responsável solidariamente pela prestação de contas e respectivas declarações, essa responsabilidade
presumida pela legislação eleitoral não pode ser considerada absoluta, sob pena de se cassar um mandato de candidato eleito pela vontade
popular por artimanhas de terceiros.
Não se pode olvidar que o candidato tem o dever jurídico de zelar pela higidez e transparência dos valores arrecadados e gastos durante
sua campanha eleitoral, mas ficou demonstrado que no caso em julgamento houve apenas ato culposo dos coordenadores de campanha
em relação àveracidade dos dados do efetivo doador, sem qualquer dolo para macular as contas de campanha, o que aí sim afetaria a
moralidade que se busca proteger com o art. 30-A da Lei das Eleições.
Ainda, diferentemente do alegado pela Procuradoria Regional Eleitoral, não restou comprovado que o coordenador de campanha orientou
que o preenchimento do canhoto fosse com nome de pessoa diversa, sendo que Sr. Ademar relatou “que cada convite que fosse
comercializado tinha um canhoto que precisava escrever o nome da pessoa, o título eleitoral, o município e esse valor que éde era (sic)
correspondido àcomercialização precisava ser depositado na conta jurídica que foi aberta do candidato” (ID´s 3573916 e 3573966).
Além disso, as testemunhas Mirian e Sílvio relataram que deliberadamente não informaram seus nomes nos canhotos, sendo que Sílvio não
quis se comprometer com nenhum candidato e Mirian teve receio da fiscalização da Receita Federal.
Já em relação às jurisprudências citadas em memoriais pelo Ministério Público quanto àresponsabilidade do candidato, importante
ressaltar que se tratam de prestações de contas e não representação que tem como consequência a cassação do mandato.
Ainda, importante ressaltar que a própria Justiça Eleitoral pode fiscalizar os eventos que se destinam àarrecadação de recursos para a
campanha eleitoral (art. 32 da Resolução do TSE nº 23.553/2017[7]), sendo que não há nenhuma informação nos autos quanto àausência
de comunicação prévia do evento àJustiça Eleitoral nem tampouco informação de irregularidades durante a realização do referido jantar.
Sendo assim, apurado que a ilicitude nas contas de campanha se originou de ato de terceira pessoa alheia ao candidato e que o
Representado não tinha conhecimento nem tampouco participação nos fatos, não restou configurado comportamento do Representado
que gere induvidosa situação dolosa apta a ofender o princípio constitucional da moralidade na arrecadação de recursos financeiros para a
sua campanha eleitoral em detrimento àcompetição democrática.

4. Da demonstração de gravidade da conduta reputada ilegal

Obiter dictum, para incidência do art. 30-A da Lei nº 9.504/97, necessária prova da proporcionalidade (relevância jurídica) do ilícito

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praticado, eis que estamos diante de sanção severa de cassação de mandato eletivo obtido nas urnas, sob pena de suplantar a soberania
popular, devendo aqui ser aplicado o princípio da proporcionalidade em sua dimensão negativa, como já mencionado.
Nestes termos, a sanção de negativa de outorga do diploma ou de sua cassação (§ 2º do art. 30-A) deve ser proporcional àgravidade da
conduta e àlesão perpetrada ao bem jurídico protegido, no caso a moralidade, transparência e higidez das regras de captação e gastos
eleitorais.
Como já mencionado, a gravidade da conduta reputada ilegal pode ser aferida tanto (a) pela relevância jurídica do ilícito praticado (RO nº
1.540, Relator(a) Min. Felix Fischer, DJE 28/04/2009), quanto (b) pela ilegalidade qualificada, marcada pela má-fé do candidato (REsp nº 1-
81, Relator(a) Min. Gilmar Mendes, DJE 29/04/2015).
No presente caso, tenho que resta completamente afastada a má-fé do candidato, que sequer tinha conhecimento dos fatos, conforme
acima exposto, inexistindo assim condutas por parte do candidato com o intuito de ofender a moralidade na arrecadação de recursos
financeiros para a sua campanha eleitoral, isso porque não comprovado que o Representado possuía intenção deliberada de burlar as
regras eleitorais quanto àarrecadação de recursos eleitorais.
Uma vez afastada a ilegalidade qualificada, cabe ainda analisar a relevância jurídica do ilícito praticado apta a ensejar a cassação do
mandato do Representado, eleito pela vontade popular.
Importante aqui repisar que a atuação da Justiça Eleitoral deve ser cautelosa, sob pena de subversão do processo democrático de escolha
pelo povo dos eleitos através da contagem dos votos obtidos nas urnas, o que não implica a ausência de atuação, mas sua interferência
mínima e quando estritamente necessária e adequada a preservar a moralidade e a higidez o pleito eleitoral.
A Procuradoria Regional Eleitoral sustenta que a gravidade restou configurada porque os eleitores desconhecem o real financiador da
campanha eleitoral do candidato, sendo que a relevância jurídica da captação de recursos de fonte desconhecida éintrínseca àprópria
conduta, independentemente do percentual arrecadado indevidamente, eis que maculada a transparência das contas do candidato.
Ressalto que nas infrações ao art. 30-A da Lei das Eleições não se exige a potencialidade da conduta para interferir no pleito eleitoral (RO nº
1.540[8], Relator(a) Min. Felix Fischer, DJE 28/04/2009), mas apenas sua gravidade.
Ora, tenho que a identificação incorreta do real doador para a campanha do Representado durante a realização de jantar e diante das
peculiaridades apuradas durante a instrução processual, embora configure uma conduta ilícita com ofensa àconfiabilidade e transparência
das contas, tal fato por si só não possui gravidade suficiente a ensejar a cassação do mandato, destacando-se que restou afastada a má-fé
do candidato.
Realmente o legislador exige a correta identificação do doador, mas épreciso analisar o caso concreto para apurar se há gravidade
suficiente a ensejar a interferência da Justiça Eleitoral na soberania popular.
No presente caso, estamos diante de doação realizada no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), quando a campanha do candidato
arrecadou em recursos financeiros o montante de R$ 737.371,15 (setecentos e trinta e sete mil, trezentos e setenta e um reais e quinze
centavos), conforme prestação de contas, sendo que terceira pessoa, alheia ao candidato, foi quem preencheu incorretamente o canhoto
do referido jantar e sem o conhecimento do Representado, afastando assim a ocultação fraudulenta da origem dos recursos de campanha,
o que evidencia a diminuta relevância jurídica dos fatos.
Assim, a identificação incorreta de um doador, que poderia ensejar a desaprovação das contas por irregularidade material, não tem o
condão, por si só, de demonstrar uma ilicitude de relevância suficiente para fundamentar a cassação do diploma do representado.
Ressalto que aqui não se está afastando a ilegalidade estrito senso da conduta, contudo, os fatos ora analisados e ponderados, ainda que
repreensíveis e inadmissíveis, não possuem relevância jurídica apta a ensejar a cassação do diploma do Representado, pois a sanção não se
mostra necessária e adequada quando estamos diante de uma única doação apontada como irregular e decorrente de erro admitido pelo
doador, não se podendo afastar a opção política dos eleitores tão somente porque um único ato contrário às regras de arrecadação de
recursos pode ter favorecido o candidato, sem que os fatos ilícitos possuam relevância jurídica suficiente para, em prol da moralidade,
suplantar a soberania popular.
Por fim, deixo de aplicar a penalidade de multa ou de devolução de valores de origem não identificada (sanção da prestação de contas),
porque o art. 30-A da Lei das Eleições[9], por opção legislativa, prevê apenas a negativa de diploma ao candidato, ou cassação, se já houver
sido outorgado, sendo que a apuração de eventual crime de falsidade foge o escopo desta representação.

DISPOSITIVO

Por essas razões, voto por julgar improcedente a presente Representação movida pelo Ministério Público Eleitoral, com esteio no artigo 30-
A da Lei nº 9.504/1997, em face de Devanil Reginaldo da Silva, com fulcro no inciso I do art. 487 do Código de Processo Civil[10].
Curitiba, 16 de março de 2020.

ROGÉRIO DE ASSIS
Relator

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[1] “Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar àJustiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação,
relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta
Lei, relativas àarrecadação e gastos de recursos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de
1990, no que couber. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver
sido outorgado. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da
data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)”
[2] “Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar àJustiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação,
relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta
Lei, relativas àarrecadação e gastos de recursos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de
1990, no que couber. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver
sido outorgado. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da
data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)”
[3] RECURSO ORDINÁRIO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (AIJE) COM BASE NO ART. 22 DA LEI COMPLEMENTAR N° 64/90 E
ART. 30-A DA LEI N° 9.504/97. IRREGULARIDADES NA ARRECADAÇÃO E GASTOS DE RECURSOS DE CAMPANHA. [...] NEGATIVA DE OUTORGA
DO DIPLOMA OU SUA CASSAÇÃO. ART. 30-A, §2º PROPORCIONALIDADE. PROVIMENTO.
[...]
7. Não havendo, necessariamente, nexo de causalidade entre a prestação de contas de campanha (ou os erros dela decorrentes) e a
legitimidade do pleito, exigir prova de potencialidade seria tornar inóqua a previsão contida no art. 30-A, limitado-o a mais uma hipótese
de abuso de poder. O bem jurídico tutelado pela norma revela que o que está em jogo éo princípio constitucional da moralidade (CF, art.
14, §9º). Para incidência do art. 30-A da Lei 9.504/97, necessária prova da proporcionalidade (relevância jurídica) do ilícito praticado pelo
candidato e não da potencialidade do dano em relação ao pleito eleitoral. Nestes termos, a sanção de negativa de outorga do diploma ou
de sua cassação (§ 2º do art. 30-A) deve ser proporcional àgravidade da conduta e àlesão perpetrada ao bem jurídico protegido. (grifou-se)
(RECURSO ORDINÁRIO nº 1540, Relator(a) Min. Felix Fischer, Publicação: RJTSE - Revista de jurisprudência do TSE, Volume 20, Tomo 4,
Data 28/04/2009, Página 155)
[4] “Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar àJustiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação,
relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta
Lei, relativas àarrecadação e gastos de recursos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de
1990, no que couber. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver
sido outorgado. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da
data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)”
[5] RECURSO ORDINÁRIO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (AIJE) COM BASE NO ART. 22 DA LEI COMPLEMENTAR N° 64/90 E
ART. 30-A DA LEI N° 9.504/97. IRREGULARIDADES NA ARRECADAÇÃO E GASTOS DE RECURSOS DE CAMPANHA. PRAZO PARA O
AJUIZAMENTO. PRAZO DECADENCIAL. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA. JUIZ AUXILIAR. ABUSO DE PODER POLÍTICO. CONEXÃO.
CORREGEDOR. PROPOSITURA. CANDIDATO NÃO ELEITO. POSSIBILIDADE. LEGITIMIDADE ATIVA. MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL.
POSSIBILIDADE. SANÇÃO APLICÁVEL. NEGATIVA DE OUTORGA DO DIPLOMA OU SUA CASSAÇÃO. ART. 30-A, §2o. PROPORCIONALIDADE.
PROVIMENTO. [...]
6. Na hipótese de irregularidades relativas àarrecadação e gastos de recursos de campanha, aplica-se a sanção de negativa de outorga do
diploma ou sua cassação, quando já houver sido outorgado, nos termos do §2o do art. 30-A. No caso, o recorrente arrecadou recursos
antes da abertura da conta bancária, em desrespeito àlegislação eleitoral, no importe de sete mil e noventa e oito reais (R$ 7.098,00), para
a campanha de deputado estadual no Pará.
7. Não havendo, necessariamente, nexo de causalidade entre a prestação de contas de campanha (ou os erros dela decorrentes) e a
legitimidade do pleito, exigir prova de potencialidade seria tornar inócua a previsão contida no art. 30-A, limitando-o a mais uma hipótese
de abuso de poder. O bem jurídico tutelado pela norma revela que o que está em jogo éo princípio constitucional da moralidade (CF, art.
14, §9º). Para incidência do art. 30-A da Lei 9.504/97, necessária prova da proporcionalidade (relevância jurídica) do ilícito praticado pelo
candidato e não da potencialidade do dano em relação ao pleito eleitoral. Nestes termos, a sanção de negativa de outorga do diploma ou
de sua cassação (§ 2º do art. 30-A) deve ser proporcional àgravidade da conduta e àlesão perpetrada ao bem jurídico protegido. No caso, a
irregularidade não teve grande repercussão no contexto da campanha em si. Deve-se, considerar, conjuntamente, que: a) o montante não

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se afigura expressivo diante de uma campanha para deputado estadual em Estado tão extenso territorialmente quanto o Pará; b) não há
contestação quanto a origem ou destinação dos recursos arrecadados; questiona-se, tão somente, o momento de sua arrecadação (antes
da abertura de conta bancária) e, consequentemente, a forma pela qual foram contabilizados. [...] (grifou-se)
(RECURSO ORDINÁRIO nº 1540, Relator(a) Min. Felix Fischer, Publicação: RJTSE - Revista de jurisprudência do TSE, Volume 20, Tomo 4,
Data 28/04/2009, Página 155)
[6] ELEIÇÕES 2012. REPRESENTAÇÃO COM BASE NO ART. 30-A DA LEI Nº 9.504/1997. PREFEITO E VICE-PREFEITO CASSADOS.
CONDENAÇÃO POR PRESUNÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
1. A atuação da Justiça Eleitoral deve ocorrer de forma minimalista, tendo em vista a possibilidade de se verificar uma judicialização
extremada do processo político eleitoral, levando-se, mediante vias tecnocráticas ou advocatícias, àsubversão do processo democrático de
escolha de detentores de mandatos eletivos, desrespeitando-se, portanto, a soberania popular, traduzida nos votos obtidos por aquele que
foi escolhido pelo povo.
2. A posição restritiva não exclui a possibilidade de a Justiça Eleitoral analisar condutas àmargem da legislação eleitoral. Contudo, para
afastar legalmente determinado mandato eletivo obtido nas urnas, compete a esta Justiça especializada, com base na compreensão da
reserva legal proporcional e em provas lícitas e robustas, verificar a existência de grave violação ao art. 30-A da Lei nº 9.504/1997,
suficiente para ensejar a severa sanção da cassação de diploma. Essa compreensão jurídica, com a edição da LC nº 135/2010, merece maior
atenção e reflexão por todos os órgãos da Justiça Eleitoral, pois o reconhecimento desse ilícito, além de ensejar a sanção de cassação de
diploma, afasta o político das disputas eleitorais pelo longo prazo de oito anos (art. 1º, inciso I, alínea j, da LC nº 64/1990), o que pode
representar sua exclusão de disputas eleitorais.
3. O art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, introduzido pela Lei nº 11.300/2006, estabelece: "qualquer partido político ou coligação poderá
representar àJustiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de
investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas àarrecadação e gastos de recursos". O §2º do
referido artigo assim dispõe: "comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato,
ou cassado, se já houver sido outorgado". A norma tutela os princípios da moralidade das disputas e da lisura das eleições, buscando coibir
precipuamente condutas àmargem da Fiscalização da Justiça Eleitoral, recebimento de recursos de fontes vedadas ou gasto ilícito de
campanha.
4. Revela a moldura fática do acórdão regional: i) o valor de R$100.920,00 (cem mil, novecentos e vinte reais) passou pelos órgãos de
controle da Justiça Eleitoral, o que já exclui a qualificação da conduta como "caixa 2"; ii) o Tribunal Regional não desconsiderou os gastos
realizados com esse montante, mas assentou que os candidatos não conseguiram comprovar que os recursos eram oriundos da venda de
sacas de café realizada pelo vice-prefeito; iii) não há a mínima indicação da suposta fonte ilícita dos recursos, como, àguisa de
exemplificação, uma das hipóteses elencadas no art. 24 do mesmo diploma legal, ou, ainda, que se tratava de recursos que nem sequer
passaram pelo crivo da Justiça Eleitoral, impedindo a análise não apenas de sua origem, mas, sobretudo, de como foram gastos; iv) não há
questionamento formal ou material em relação ànota fiscal apresentada pelo vice-prefeito sobre a venda de sacas de café, mas apenas que
ela era anterior ao pedido de registro de candidatura e não constou na declaração de bens fornecida àJustiça Eleitoral.
5. Conquanto competisse ao candidato comprovar valores arrecadados e gastos na respectiva prestação de contas de campanha eleitoral, o
fato de o Tribunal Regional não aceitar a origem de determinados recursos (provenientes de vendas de sacas de café), no bojo do processo
de contas, não conduz, necessariamente, àconclusão de que se trata de recursos provenientes de fontes consideradas vedadas pela
legislação eleitoral, fontes ilícitas. Podem ser lícitas ou ilícitas, competindo ao representante comprovar a origem ilícita dos recursos, não se
admitindo a intolerável condenação por presunção, em flagrante desrespeito ao devido processo legal e àsoberania popular.
6. A desaprovação de contas de campanha decorrente da não comprovação pelo candidato da origem de determinado recurso inclusive
ratificada pelo TSE, não autoriza, por si só, a cassação de diploma com fundamento no art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, pois a representação
fundada nesse dispositivo legal exige não apenas ilegalidade na forma da doação, devidamente identificada no âmbito da prestação de
contas, mas a ilegalidade qualificada, marcada pela má-fé do candidato, suficiente para macular a necessária lisura do pleito, o que não
ficou demonstrado pelo representante nem pelo Tribunal Regional.
7. Segundo entendimento do TSE, a declaração de bens apresentada àJustiça Eleitoral não precisa corresponder fielmente àdeclaração
apresentada àReceita Federal, razão pela qual competia ao representante requerer a produção de outras provas admitidas em direito,
inclusive para comprovar eventual falsidade da nota fiscal apresentada, mormente quando o Regional, acolhendo manifestação ministerial,
concluiu que a atividade do vice-prefeito ficou comprovada e que existia patrimônio compatível.
8. O Tribunal Regional Eleitoral incorreu em verdadeira inversão do ônus da prova, exigindo do candidato, no âmbito da representação
fundada no art. 30-A da Lei nº 9.504/1997, a comprovação da origem lícita dos recursos doados pelo vice-prefeito, quando competia ao
autor da representação provar que decorreram de fontes vedadas pela legislação eleitoral, provenientes de "caixa 2", ou a má-fé do
candidato, marcada pela tentativa de embaraçar, induzir a erro ou evitar a fiscalização pelos órgãos de controle da Justiça Eleitoral,
conforme tem exigido a reiterada jurisprudência do TSE.
9. Recursos providos para julgar improcedente o pedido formulado na representação. Cautelar prejudicada. (grifou-se)
(Recurso Especial Eleitoral nº 181, Acórdão, Relator(a) Min. Gilmar Mendes, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Data
29/04/2015, Página 168/169)
[7] Art. 32. Para a comercialização de bens e/ou serviços e/ou a promoção de eventos que se destinem a arrecadar recursos para
campanha eleitoral, o partido político ou o candidato deve:
I - comunicar sua realização, formalmente e com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, àJustiça Eleitoral, que poderá determinar sua

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fiscalização;
II - manter àdisposição da Justiça Eleitoral a documentação necessária àcomprovação de sua realização e de seus custos, despesas e receita
obtida.
§1º Os valores arrecadados constituem doação e estão sujeitos aos limites legais e àemissão de recibos eleitorais, na forma do art. 9º desta
resolução. (Redação dada pela Resolução nº 23.575/2018)
§2º O montante bruto dos recursos arrecadados deve, antes de sua utilização, ser depositado na conta bancária específica.
§3º Para a fiscalização de eventos prevista no inciso I deste artigo, a Justiça Eleitoral poderá nomear, entre seus servidores, fiscais ad hoc,
devidamente credenciados.
§4º As despesas e os custos relativos àrealização do evento devem ser comprovados por documentação idônea, mesmo quando
provenientes de doações de terceiros em espécie, bens ou serviços estimados em dinheiro. (Redação dada pela Resolução nº 23.575/2018)

[8] RECURSO ORDINÁRIO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (AIJE) COM BASE NO ART. 22 DA LEI COMPLEMENTAR N° 64/90 E
ART. 30-A DA LEI N° 9.504/97. IRREGULARIDADES NA ARRECADAÇÃO E GASTOS DE RECURSOS DE CAMPANHA. [...]
Para incidência do art. 30-A da Lei 9.504/97, necessária prova da proporcionalidade (relevância jurídica) do ilícito praticado pelo candidato
e não da potencialidade do dano em relação ao pleito eleitoral. Nestes termos, a sanção de negativa de outorga do diploma ou de sua
cassação (§ 2º do art. 30-A) deve ser proporcional àgravidade da conduta e àlesão perpetrada ao bem jurídico protegido. [...] (grifou-se)
(RECURSO ORDINÁRIO nº 1540, Relator(a) Min. Felix Fischer, Publicação: RJTSE - Revista de jurisprudência do TSE, Volume 20, Tomo 4,
Data 28/04/2009, Página 155)
[9] “Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar àJustiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação,
relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta
Lei, relativas àarrecadação e gastos de recursos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de
1990, no que couber. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§2o Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver
sido outorgado. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
§3o O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da
data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)”
[10] “Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; [...]”

EXTRATO DA ATA

REPRESENTAÇÃO Nº 0604036-56.2018.6.16.0000 - Rolândia - PARANÁ - RELATOR: DR. ROGERIO DE ASSIS - REPRESENTANTE: MINISTÉRIO
PÚBLICO ELEITORAL - REPRESENTADO: DEVANIL REGINALDO DA SILVA - Advogados do(a) REPRESENTADO: MARIA HELOISA BONONI SALES -
PR88648, LUIZ FERNANDO CASAGRANDE PEREIRA - PR22076, MAURICIO DE OLIVEIRA CARNEIRO - PR30485. DECISÃO

Àunanimidade de votos, a Corte julgou improcedente a representação, nos termos do voto do Relator.
Presidência do Excelentíssimo Senhor Desembargador Tito Campos de Paula. Participaram do julgamento os Eminentes Julgadores:
Desembargador Vitor Roberto Silva, Desembargador Luiz Fernando Wowk Penteado, Rogério de Assis, Carlos Alberto Costa Ritzmann,
Thiago Paiva dos Santos e Roberto Ribas Tavarnaro - Substituto em exercício. Presente a Procuradora Regional Eleitoral, Eloísa Helena
Machado.
SESSÃO DE 16.03.2020.
Processo 0603440-72.2018.6.16.0000

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ
REPRESENTAÇÃO (11541) - Processo nº 0603440-72.2018.6.16.0000 - Curitiba - PARANÁ
REPRESENTANTE: COLIGAÇÃO "PARANÁ INOVADOR"
Advogados do(a) REPRESENTANTE: LUIZ FABRICIO BETIN CARNEIRO - PR42621, NAYSHI MARTINS - PR82352, RAMON MIGUEL PEREIRA
SOBREIRO - PR84117, EDUARDO WECKL PASETTI - PR80880, ORIDES NEGRELLO NETO - PR85791, PAULO MANUEL DE SOUSA BAPTISTA
VALERIO - PR31447, CASSIO PRUDENTE VIEIRA LEITE - PR0058425A, JAYNE PAVLAK DE CAMARGO - PR0083449A, GUSTAVO BONINI

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GUEDES - PR0041756A
REPRESENTADO: EDITORA KARINA LTDA - ME
Advogados do(a) REPRESENTADO: RICARDO TRARBACH - DF16203, VANESSA SILOTTI - PR65012, CLELIO TOFFOLI JUNIOR - PR18758,
ROBERTO BERTHOLDO - PR13316

DESPACHO

1. Considerando o cumprimento dos requisitos previstos no artigo 11, §8º, da Lei nº 9.504/97 e não havendo oposição por parte do
Ministério Público Eleitoral (ID 7.223.316), defere-se o parcelamento da multa imposta em 36 (trinta e seis) parcelas mensais e sucessivas,
tal como requerido pela representada no ID 6.629.166.
2. As guias estarão disponíveis no PJe a partir do 10º dia de cada mês, independentemente de intimação, devendo a parte comprovar
respectivo recolhimento mensalmente.
3. Intime-se.
Curitiba, 18 de Março de 2020.

DES. TITO CAMPOS DE PAULA


PRESIDENTE

SECRETARIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA DE GESTÃO DE SERVIÇOS

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIA E GESTÃO

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

ZONAS ELEITORAIS

61ª Zona Eleitoral

Diário da Justiça Eleitoral - Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24.8.2001, que institui a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br
Ano XII - Número 054 Curitiba, terça-feira, 24 de março de 2020 Página 21

Atos do juiz eleitoral

Processo 0600025-24.2020.6.16.0061

JUSTIÇA ELEITORAL 061ª ZONA ELEITORAL DE ARAPONGAS PR

PET-ADM (12562) Nº 0600025-24.2020.6.16.0061 / 061ª ZONA ELEITORAL DE ARAPONGAS PR


REQUERENTE: CLEONICE PEDROSO
Advogados do(a) REQUERENTE: MAICON FRANCISCO TRIDA GALVAO - PR85263, ZELAIDE NUNES GASPARINO - PR84648, ANDRIELI
FERNANDES PICINATTO FRIGERI - PR77904, GHABRIEL GIACOMETO FERREIRA - PR69672, FERNANDA BORGES BARRETO - PR65531,
ADRIANA DE SOUZA CALIXTO SANCHES - PR44152, ODUWALDO DE SOUZA CALIXTO - PR11849, BRUNA CAROLINE CALIXTO RAVAZZI -
PR53575

DECISÃO
Vistos.
Trata-se de requerimento de expedição de certidão de quitação por prazo indeterminado, em favor de Luiz Carlos Monteiro, em virtude de
doença que dificulta o exercício do voto.
Em consulta ao cadastro do eleitor, verificou-se ser ele inscrito perante a 28ª Zona Eleitoral de Apucarana/PR.
Éo relatório.
Conforme disciplina o art. 182 do Provimento 002/2018, da Corregedoria Regional Eleitoral do Paraná, que institui o Código de Normas de
serviço para as zonas eleitorais:
Art. 182. O cidadão nas condições do artigo anterior, seu representante legal ou procurador devidamente constituído, poderá formular
requerimento, acompanhado de documentação comprobatória da deficiência , para obter certidão de quitação eleitoral com prazo de
validade indeterminado, ao Juiz Eleitoral do seu domicílio, o qual será registrado e autuado como Petição.
Tem-se, portanto, que écompetente para conhecer do pedido o juízo do domicílio do eleitor.
Esse domicílio, no entanto, não éo domicílio civil, mais amplo, mas o domicílio eleitoral, qual seja aquele da zona de inscrição do
interessado.
Por tal razão, DECLINO A COMPETÊNCIA em conhecer e julgar a presente demanda em favor do Juízo da 28ª Zona Eleitoral de
Apucarana/PR, a quem os autos deverão ser remetidos.
Int.

Luciano Souza Gomes


JUIZ ELEITORAL

137ª Zona Eleitoral

Atos do juiz eleitoral

Processo 0600011-06.2020.6.16.0137

EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL (12377) Nº 0600011-06.2020.6.16.0137 / 137ª ZONA ELEITORAL DE MARINGÁ PR
REQUERENTE: DIRETORIO MUNIC PARTIDO DOS TRABALHADORES DE FLORESTA
Advogados do(a) REQUERENTE: ROBSON FERREIRA DA ROCHA - PR34206, MAURICIO ORLANDINI BRUNETTA GIACOMELLI - PR40455
EDITAL n. 010/2020

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Ano XII - Número 054 Curitiba, terça-feira, 24 de março de 2020 Página 22

O Excelentíssimo Senhor Doutor BELCHIOR SOARES DA SILVA, Juiz Eleitoral da 137ª Zona de Maringá, Estado do Paraná, no uso das
atribuições que lhes são conferidas por lei,
TORNA PÚBLICO a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento, de acordo com o artigo 45, inciso I, da Resolução
TSE 23.546/2017, que o órgão partidário e os respectivos responsáveis abaixo relacionados apresentou a Declaração de Ausência de
Movimentação de Recursos, referente ao exercício financeiro de 2019, facultando-se a qualquer interessado, no prazo de 3 (três) dias
contados da publicação do presente edital, a apresentação de impugnação que deve ser apresentada em petição fundamentada e
acompanhada das provas que demonstrem a existência de movimentação financeira ou de bens estimáveis no período.
- PT –PARTIDO DOS TRABALHADORES do Município de Floresta/PR, apresentada por GERMANO MACEDO DOS SANTOS (Presidente) e
CLODIMAR DIAS DA SILVA (Tesoureiro), nos autos n° 0600011-06.2020.6.16.0137.
E para conhecimento de todos interessados expediu-se o presente edital, que será publicado na imprensa oficial.
Expedido nesta cidade de Maringá-PR-, ao(s) 20 dia(s) do mês de março do ano de 2020. Eu, ___________________ Humberto Quirino,
Técnico Judiciário da 137ª ZE, o subscrevo.
(assinado eletronicamente)
Humberto Quirino
Chefe de Cartório da 137ª ZE/PR
(Autorizado Portaria nº 001/2019

139ª Zona Eleitoral

Atos do juiz eleitoral

Processo 0600002-22.2020.6.16.0015

139ª ZONA ELEITORAL DE PONTA GROSSA PR


Intimação na forma da lei do inteiro teor da r. sentença:
PETIÇÃO CÍVEL (241) Nº 0600002-22.2020.6.16.0015 / 139ª ZONA ELEITORAL DE PONTA GROSSA PR
REQUERENTE: PCDOB - 65 PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL DIRETORIO ESTADUAL - PR
Advogado do(a) REQUERENTE: DANIEL DA COSTA GASPAR - PR95051
SENTENÇA
Trata-se de processo de Petição referente àprestação de contas anuais do Órgão do Partido Comunista do Brasil de Ponta Grossa/PR,
apresentada em 14/02/2020, referentes ao exercício financeiro de 2018, nos termos da Lei 9.504/97 e Resolução TSE 23.553/2017.
Foi efetuada a publicação do edital 06/2020, dando conta da apresentação das contas, sendo que não houve impugnação por qualquer
interessado, conforme preconiza o artigo 59 da Resolução TSE nº 23.553/2017.
Foi efetuado pela serventia eleitoral, o parecer técnico de análise, opinando pela aprovação das contas com ressalvas, em decorrência da
ausência de comprovação da escrituração contábil.
O Ministério Público Eleitoral, em seu respeitável parecer também opinou pela aprovação das contas com ressalvas referente ao exercício
2018.
Éo relatório. Decido.
Foram cumpridas as disposições legais e normativas para a apresentação de contas extemporânea. Os autos vieram instruídos com a
documentação exigida pela legislação pertinente e, publicado edital, transcorreu o prazo sem impugnação.
Não foi identificada, na análise técnica, nenhuma inconsistência grave, porque não houve qualquer movimentação financeira no período, e
o Parecer Ministerial foi favorável pela aprovação das contas com ressalvas. As falhas verificadas não comprometem a regularidade das
contas, mas constituem motivo para ressalvas.
Isso posto, aprovo com ressalvas, com fundamento no artigo 30, II, da Lei 9.504/97 e do art. 77, II c/c art. 83 da Resolução TSE
23.553/2017, em razão da ausência da comprovação da escrituração contábil, as contas Diretório Municipal do Partido Comunista do Brasil
de Ponta Grossa, referente ao exercício financeiro do ano de 2018, e por consequência restabeleço os direitos perdidos em razão de
anterior julgamento das contas como “não prestadas”.
Após o trânsito em julgado, efetuem-se as anotações no Sistema de Contas Eleitorais.

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Ciência ao Ministério Público Eleitoral.


Publique-se. Registre-se. Arquivem-se, oportunamente.
Ponta Grossa, 18 de março de 2020.
Luciana Virmond Cesar
Juíza Eleitoral

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