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GEO046 Condução elétrica


Geofísica
a Encarando uma amostra de rocha como uma resistência
elétrica, a corrente elétrica i que a atravessa é
proporcional à diferença de potencial V, ou seja,
V = Ri ; sendo R = ρl / a
onde ρ é a resistividade elétrica da rocha,
Aula no 08 l, o comprimento e, a , a área da seção transversa l.
MÉTODOS ELÉTRICOS
Propriedades físicas e V
eletrorresistividade i
a
l

junho de 04 Hédison K. Sato

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Condução elétrica Formas de condução elétrica


a A intensidade da corrente elétrica num meio, em a eletrônica - os metais constituem este grupo. Nestes
resposta a um campo elétrico, depende de certas materiais, certas características dos átomos permitem
propriedades do meio material. que, quando agrupados, se forme uma banda de
Quando o meio é isotrópico e linear, essa relação permite energia na qual os elétrons podem mover-se facilmente
quando sujeitos ao campo elétrico.
definir a condutividade elétrica, geralmente representada
pela letra grega σ . a eletrolítica - a dissolução de substâncias em líqüidos se
r r faz com a separação das estruturas moléculares
J = σE (Lei de Ohm) formando os íons (cátions e ânions).
É usual a aplicação do inverso da condutividade elétrica, `Sob um campo elétrico, os íons movem-se formando uma
corrente elétrica.
ou seja, a resistividade elétrica, geralmente representada
`As velocidades dos íons são bem inferiores as dos elétrons da
pela letra grega ρ condução eletrônica.
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Condução elétrica nas rochas Condução elétrica nas rochas


a Nos ambientes terrestres em que a água se sustenta no a Por ser um solvente eficiente, a água interage com os
estado líquido, a sua presença é o fator determinante da minerais das rochas, dissolvendo-os. Desta forma
principal forma de condução elétrica nas rochas em que transforma-se em eletrólito condutor de eletricidade.
a matriz é isolante, ou seja, a forma eletrolítica. a Empiricamente, a resistividade da rocha é dada por
a Assim, também, não basta que haja porosidade. É ρ R = aφ − m s − n ρ E ( Lei de Archie)
necessário que os poros encontrem-se interligados a fim
onde φ é a porosidade, s , a fração dos poros contendo água
de permitir a migração dos íons quando sujeitos à ação
de um campo elétrico externo. (1-s é ocupado pelo óleo que não é condutor),
ρ E , a resistividade do eletrólito, a , m, e n são constantes e
iguais, respectivamente, 0,5 ≤ a ≤ 2,5, 1,3 ≤ m ≤ 2,5, e n ≈ 2.

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Rochas e minerais Resistividades das rochas


a De todas propriedades físicas das rochas e minerais, a Rocha ρ (ohm.m) Rocha ρ (ohm.m)
resistividade elétrica é a que se apresenta com o maior Conglomerados 2000 a 104 Granito 300 a 106
intervalo de variação. Arenitos 1 a 108 Sienito 100 a 106
Folhelhos 20 a 2000 Diorito 104 a 105
a Nos minerais metálicos, a resistividade pode ser da Calcáreos 50 a 107 Diabásio 20 a 5x107
ordem de 10-7 ohm.m. Dolomitos 350 a 5000 Gabro 1000 a 106
a Nas rochas secas com grãos compactados, a Argilas 1 a 100 Basalto 10 a 1.3x107
resistividade é da ordem de 10+7 ohm.m. Argila úmida 20 Gneisse 6.8x104 a 3x106
inconsolidada
a Tomando exemplos mais extremos: ρ varia de 1,6x10-8 Aluviões e areias 10 a 800 Mármore 100 a 2.5x108
ohm.m da prata nativa, a 1016 ohm.m do enxofre puro. Areia c/ óleo 4 a 800 Quartzito 10 a 2x108
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Resistiv. dos minerais e água Resistividades das rochas


Mineral ρ (ohm.m) Mineral ρ (ohm.m) a Dos valores apresentados, depreende-se que
Cuprita 10-3 a 300 Carvão 10 a 1011 `não é possível estabelecer uma relação biunívoca entre a
Calcopirita 10-5 a 0.6 Água de chuva 30 a 1000 resistividade elétrica e o tipo de rocha.
Pirrotita 10-7 a 10-2 Água em sedim. 0.1-100
`nas condições terrestres, a rocha apresenta uma forte variação
Pirrotita (jazida) 10-4 a 10-5 Água em ígneas 0.1 a 1000
da resistividade elétrica por esta ser função do teor de umidade
Hematita 10-3 a 107 Água do mar 0.2
e do tipo e quantidade de sais dissolvidos, além de sofrer
Magnetita 10-5 a 103 Água (3% sal) 0.15
influência de outros fatores: temperatura, pressão, padrão da
Ilmenita 10-3 a 50 Água (20% sal) 0.05
granulosidade, etc.
Pirita (jazida) 10-1 a 300 Água mineral 180
@25oC Manajá
Quartzo 1010 a 1014 Levísima 526
Mica 900 a 1014 Maiorca 232
Sal (rocha) 30 a 1013 Fratelli Vita 265

Potencial elétrico 11
11
Potencial elétrico 12

no espaço no semi-espaço
Fonte de corrente elétrica pontual no espaço condutor, Fonte de corrente elétrica pontual na superfície de um
homogêneo e isotrópico : semi - espaço condutor, homogêneo e isotrópico :
ρI ρI
V ( R,θ , φ ) = ρ V ( R,θ , φ ) =
4πR 2πR ar I
onde I é a intensidade da I onde I é a intensidade da
fonte de corrente, ρ , a re - fonte de corrente, ρ , a
sistividade do meio, e resistividade do semi - R
(R,θ , φ ), as coordenadas R espaço, e ( R,θ , φ ), as
V ( R,θ ,φ )
esféricas do ponto de V ( R,θ ,φ ) coordenadas esféricas
observação . do ponto de observação . ρ
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Quatro eletrodos Resistividade aparente


a Diferença de potencial entre os eletrodos M e N, com a Resistividade do semi-espaço homogêneo, linear e iso-
uma corrente elétrica I circulando nos eletrodos A e B. trópico, respondendo como a situação heterogênea.
ρI ⎡⎛ 1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞⎤ ∆V ⎛ ⎡⎛ 1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞⎤ ⎞
∆V = VM − VN = ⎜ − ⎟−⎜ − ⎟ ρa = ⎜ 2π ⎢⎜ − ⎟−⎜ − ⎟ ⎟

2π ⎣⎝ AM BM ⎠ ⎝ AN BN ⎠⎥⎦ I ⎝ ⎣⎝4AM BM ⎠ ⎝ AN BN ⎠⎥⎦ ⎠
144 44424444443
fator geométrico

+I +I
B
B
+ − + −
A A
M N M N

resistividade ρ

Equipamento 15 16

SYSCAL R2 SYSCAL R2
a Unidade transmissor e a Realiza medidas simultâneas
receptor: controla e mede de eletrorresistividade,
a intensidade da corrente polarização elétrica induzida
elétrica e do potencial. e potencial espontâneo.
a Conversor DC-DC para a Fabricado pela Iris
elevar a tensão elétrica Instruments (França).
contínua fornecida por
uma bateria de 12 V.
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Eletrodos de metal Eletrodo não polarizável


a Barras de “terra” vendidas em lojas de materiais de a Fundamentais para as
construção, para se fazer o sistema de terra das medições de potencial
instalações elétricas residenciais e comerciais. espontâneo e
a As barras são de aço cobreados. polarização elétrica
a Desvantagem: oxidam (enferrujam) induzida.
a Vantagem: não lançam lascas quando martelados para a Pote poroso
se fincar. a Solução saturada de
sulfato de cobre
a Fio de cobre
mergulhado na solução. fio de cobre

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Montagem em campo Arranjo Schlumberger


Quatro eletrodos em linha
∆V ⎛ a 2 b ⎞
ρ a , Schl . = π⎜ − ⎟
I ⎝ b 4⎠

a a
b
N B
A M
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Arranjo Schlumberger Arranjo Wenner


a Com o centro do arranjo fixo, os quatro eletrodos são Quatro eletrodos em linha
afastados em linha. Em geral, os valores de a crescem ∆V
em progressão geométrica. Os valores de b são ρ a ,Wen. = 2πa
I
mantidos pequenos (<0.25a).
a Exemplo 1: a = {1, 2, 4, 8, 16, 32, 64,...}
a Exemplo 2: a = {1, 2, 3, 4, 8, 10, 20, 30, 40, 80,
100,...} a a a
a a
b
N B N B
A M A M

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Arranjo Wenner Arranjo dipolo-dipolo


Similar ao arranjo Schlumberger, o centro do arranjo é Quatro eletrodos em linha
fixado e os quatro eletrodos são afastados em linha, em ∆V
geral, com os valores de a crescendo em progressão ρ a ,dd = πan(n + 1)(n + 2 )
I
geométrica.

a a
a a na
a
N B M N
A M A
B
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Arranjo dipolo-dipolo Sondagem e perfilagem


a Dada uma posição de A e B, as medidas são feitas para Sondagem elétrica
Sondagem elétrica vertical
vertical (SEV)
(SEV) éé um
um procedimento
procedimento
n = 1, 2, 3, 4,..., nmax. O valor de nmax é determinado elaborado para
elaborado para detectar
detectar variações
variações verticais
verticais em
em sub-
sub-
pela potência do sistema de medição, como também superfície.
superfície.
pela profundidade de exploração desejada. Consegue-se essa
Consegue-se essa qualidade,
qualidade, aumentando-se
aumentando-se as as
a Os eletrodos A e B são deslocados da distância a para a dimensões do arranjo.
dimensões do arranjo.
direita, e repete-se o procedimento.
na
a Perfilagem elétrica
Perfilagem elétrica visa,
visa, por
por outro
outro lado,
lado, detectar
detectar as
as
a variações laterais.
variações laterais.
M N Move-se o arranjo, mantidas
Move-se o arranjo, mantidas suas
suas dimensões.
dimensões.
B A
Sondagem ee perfilagem
Sondagem perfilagem conjunta.
conjunta.

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Modelo de 28

Modelagens camadas horizontais


a Modelagens analíticas a É muito usado para interpretar dados obtidos em
`problemas com geometria simples: contatos verticais, camadas regiões sedimentares.
horizontais, um interface inclinada e mais alguns poucos casos. `Mesmo quando é forte a evidência da não horizontalidade das
`os problemas são resolvidos analiticamente com uso de algumas camadas geológicas.
técnicas. Método das imagens para os problemas mais simples `Ainda assim se adota o procedimento pois é simples a
e solução da equação diferencial em problemas um pouco mais interpretação com a hipótese de camadas horizontais, inclusive
complexos. podendo ser automática com programas de computador para a
a Modelagens numéricas inversão de dados.
`problemas com geometria complexa `A queda na discriminação das camadas mais profundas é fato
inerente ao método da eletrorresistividade e, portanto, reduz-se
`métodos numéricos, incluindo a diferenças finitas, elementos
a importância da interpretação com o uso de modelos
finitos, entre outros.
detalhados.
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SEV sobre 2 camadas 30

SEV sobre camadas Arranjo Wenner


No gráfico da resistividade Para duas camadas, a solução pode ser representada por :
aparente em função do ⎡ ∞ i ∞ i ⎤
k 21 k 21
espaçamento, o sobe-desce ρ a ,W = ρ1 ⎢1 + 4∑ − 2 ∑ 2⎥
⎢⎣ i =1 1 + (2ih1 a ) i =1 1 + (ih1 a ) ⎥
2
da curva à medida em que ⎦
o espaçamento aumenta, onde k 21 = ( ρ 2 − ρ1 ) ( ρ 2 + ρ1 ) , é o coeficient e de reflexão;
acompanha de forma suave, h1 , a espessura da primeira camada, e a = AM = MN = NB.
as variações da resistividade Note que, quando ρ 2 = ρ1 , k 21 se anula e assim, ρ a ,W = ρ1.
com a profundidade. B Por outro lado, quando h1 → 0,
M N ⎡ ∞
⎤ ⎡ 2k ⎤
A ρ a ,W = ρ1 ⎢1 + 2k 21 ∑ k 21i ⎥ = ρ1 ⎢1 + 21 ⎥ = ρ 2
(h1 , ρ 1 ) = (2.0, 20 ) ⎣ i =0 ⎦ ⎣ 1 − k 21 ⎦
(h2 , ρ 2 ) = (10.0, 2)
(h3 , ρ 3 ) = (∞, 10)

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SEV sobre 2 camadas 32

SEV sobre 2 camadas Arranjo Schlumberger

Para a crescente, Para duas camadas, a solução pode ser representada por :
ρa observar o compor- ⎡ ∞ i
k 21 ⎤
tamento assintótico ρ a , S = ρ1 ⎢1 + 2∑ 2⎥
(Schlumber ger)
⎢⎣ i =1 1 + (2ih1 a ) ⎥⎦
3
para a resistividade da
segunda camada. onde k 21 = ( ρ 2 − ρ1 ) ( ρ 2 + ρ1 ) , é o coeficient e de reflexão;
h1 , a espessura da primeira camada, e a = AB/ 2.

a a a

A M N B
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1)

a (h2 , ρ 2 ) = (∞, ρ 2 )
33 34

SEV sobre 2 camadas SEV sobre 3 camadas (tipo H)

Para AB/2 crescente, Para AB/2 crescente,


ρa observar o compor- ρa observar a tendência
tamento assintótico assintótica para o valor
para a resistividade da ρ3, das curvas de
segunda camada. resistividade aparente,
e a redução da
resolução entre as
curvas para ρ3
crescente.
A MN B A MN B
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1) (h1 , ρ 1 ) = (1, 1)
(h2 , ρ 2 ) = (10, 0.1)
(h2 , ρ 2 ) = (∞, ρ 2 ) (h3 , ρ3 ) = (∞, ρ3 )
AB 2 AB 2

35 36

SEV sobre 3 camadas (tipo H) SEV sobre 3 camadas (tipo K)

A segunda camada não Para AB/2 crescente,


ρa se manifesta quando a ρa observar como é
sua espessura é marcante a tendência
pequena. assintótica para o valor
ρ3, das curvas de
resistividade aparente.

A MN B A MN B
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1) (h1 , ρ 1 ) = (1, 1)
(h2 , ρ 2 ) = (h2 , 0.1) (h2 , ρ 2 ) = (10, 10)
AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, ∞ ) AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, ρ3 )
37 38

SEV sobre 3 camadas (tipo K) SEV sobre 3 camadas (tipo A)

A segunda camada não Repete-se a tendência


ρa se manifesta quando a ρa assintótica para ρ3 .
sua espessura é Aumento da dificuldade
pequena. para se reconhecer a
2a camada para
maiores valores de ρ3.

A MN B A MN B
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1) (h1 , ρ 1 ) = (1, 1)
(h2 , ρ 2 ) = (h2 , 10 ) (h2 , ρ 2 ) = (10, 10)
AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, 0.1) AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, ρ3 )

39 40

SEV sobre 3 camadas (tipo A) SEV sobre 3 camadas (tipo Q)

Observar a grande Para AB/2 crescente,


ρa dificuldade para se ρa observar como é
reconhecer a 2a marcante a tendência
camada, mesmo assintótica da curva da
quando sua espessura resistividade aparente
é dez vezes maior que para o valor ρ3 .
a da 1a camada.

A MN B A MN B
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1) (h1 , ρ 1 ) = (1, 1)
(h2 , ρ 2 ) = (h2 , 10 ) (h2 , ρ 2 ) = (10, 0.1)
AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, 100 ) AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, ρ3 )
41 42

SEV sobre 3 camadas (tipo Q) Exemplo SEV

Dificuldade para re- Duas SEVs realizadas ao


ρa conhecer a 2a cama- lado do Instituto de Letras
da, mesmo quando sua da UFBA.
espessura é duas ou A influência do clima
três vezes maior que a ocorre na parte mais
da primeira camada. superficial, conforme
pode-se ver nos menores
valores de a.
Antes da SEV mais
A MN B recente, ocorrera um
(h1 , ρ 1 ) = (1, 1) longo período chuvoso.
(h2 , ρ 2 ) = (h2 , 0.1) Curvas tipos QH e KH
AB 2 (h3 , ρ3 ) = (∞, 0.01)

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Perfilagem dipolo-dipolo Perfilagem dipolo-dipolo


a Método de Hallof para a construção de pseudo-seção a Gráfico com dados reais segundo método de Hallof,
`com o arranjo dipolo-dipolo, após a realização das medições a seguido do traçado das linhas de isorresistividade
diferentes valores de “n”, ou seja, diversas posições de MN, os aparente.
eletrodos AB deslocam-se da distância AB e o ciclo de medições
se repete.
`Para cada valor medido, o ponto ao qual se atribuirá a medida é
aquele determinado pela intersecção das retas medianas de AB
e MN, a 45o com a horizontal, conforme o ponto destacado na
figura. BA MN
n =1
n=3

n=7
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Contato vertical Contato vertical


O problema do potencial +x Se um eixo y com a origem +x
elétrico em contato vertical xb na fonte for considerado, xb
tem solução simples : d as expressões ficam : d
xa xa
ρ I⎛ 1 kba ⎞ +I Va Vb ⎛ 1
+
⎞ + I Va Vb
Va = a ⎜⎜ + ⎟⎟ ⎜ 2 ⎟
2π ⎝ xa 2d − xa ρ a I ⎜ xa + y a
2
⎠ ⎟
Va = ⎜ ⎟
ρ b I ⎛ 1 − kba ⎞ 2π k
ρa ρb ⎜⎜ ⎟ ρa ρb
ba
Vb = ⎜ ⎟ 2 ⎟
2π ⎜⎝ xb ⎟⎠ ⎝ ( 2 d − x a )2
+ y a ⎠

onde kba = ( ρ b − ρ a ) ( ρ b + ρ a ). ρ I ⎛ 1− k ⎞
Vb = b ⎜⎜ 2 ba 2 ⎟⎟, onde kba = ( ρ b − ρ a ) ( ρ b + ρ a ).
2π ⎝ xb + yb ⎠

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Referências:
a Sharma, P. V., 1986, Geophysical methods in geology.
2. ed., Elsevier, New York.
a Telford, W. M., Geldart, L. P., Sheriff, R. E. e Keys, D.
A., 1978, Applied geophysics. Cambridge University
Press.

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