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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

Disciplina PSI 5137 - Psicologia Educacional: Desenvolvimento e


Aprendizagem

Nome: Julia Medeiros


Leia e responda as questões abaixo:
1) A partir da expressão “A Psicologia pode ser vista como um campo de
conhecimento no interior do qual articulam-se conteúdos reflexivos,
empíricos e aplicados.” Como você percebe a contribuição dela para o
trabalho do profissional da educação? (até 2 pontos)

A partir da abordagem fundamentada na psicologia da educação,


compreendida como uma disciplina ponte entre a psicologia e a pedagogia,
e que possui objetivos de natureza aplicada, o professor tem a oportunidade
de utilizar a produção teórica da psicologia para contribuir no
desenvolvimento e aprimoramento de suas práticas docentes, tais como:
compreender as diferentes etapas de desenvolvimento dos alunos e
identificar padrões existentes nessas fases com o objetivo de utilizar o
método mais adequado de ensino para cada uma. Entender qual método de
ensino é o mais eficaz, ou seja, que os alunos consigam compreender com
mais facilidade a partir de diferentes técnicas e abordagens. Compreender
as individualidades de cada aluno, suas particularidades, interesses,
habilidades e estimulando-as. Utilizar métodos avaliativos que reconhecem
os erros e os acertos como agentes construtores do conhecimento.
Compreender que fatores externos as salas de aula, como saúde mental,
conflitos familiares, dificuldades materiais podem interferir negativamente
no desempenho do aluno. Possuir ferramentas psicológicas para resolver e
saber lidar com conflitos em sala de aula, como bullying, preconceito de
raça e classe, identificando os potenciais problemas de comportamento e
realizar os ajustes necessários para reverte-los. Utilizar dos conhecimentos
prévios de cada aluno, sua bagagem intelectual, para abordar novos
assuntos, fazendo com que os alunos consigam relaciona-los com suas
experiências próprias. Exercitar os aspectos sociais e afetivos dos alunos,
como respeito a diversidade, espírito de equipe, empatia,
compartilhamento, autonomia, autoconhecimento e autoconfiança,
construindo um ambiente saudável para o ensino.
A partir dos exemplos apresentados percebemos a importância da
psicologia para o trabalho dos profissionais da educação, propondo
modelos explicativos, auxiliando no planejamento educacional, na
resolução de problemas, utilizando de diversas abordagens teóricas de
modo a fornecer os recursos necessários para o aprimoramento da prática
docente. Revelando a necessidade de estimulo dos potenciais de cada
aluno, não apenas sua capacidade de memorização ou raciocínio lógico,
mas também, sua criatividade, autodisciplina, seu pensamento crítico,
cooperação entre os colegas, entre outros aspectos positivos, e também,
apresentando alternativas para superação das dificuldades no ensino e
aprendizagem.

2) A partir das teorias educacionais apresentadas, escolha duas delas e


apresente um exemplo de cada para descrever a aprendizagem a partir de
cada uma delas, apontando semelhanças e/ou diferenças entre as mesmas
(até 5 pontos)
As teorias educacionais escolhidas para serem apresentadas e
comparadas a partir de exemplos foram: a teoria educacional tradicional e a
teoria educacional sociocultural.
Um exemplo de método educacional que tem como base a teoria
tradicional seria o modelo de avaliação tradicional, que prepondera nas
escolas e nas universidades. A avaliação tradicional pode ser feita através
de provas escritas e orais, exames, exercícios, boletins e vestibulares, pelas
quais é medido a quantidade e exatidão de informações apresentadas pelo
professor que o aluno consegue reproduzir ou memorizar. Desse modo, é
comum a utilização de apostilas e manuais, que sintetizam o que o aluno
deve aprender para conseguir a aprovação. As notas atribuídas aos alunos
representam o nível de aquisição da cultura universal que esse conseguiu
absorver, e essa classificação acontece a partir do processo corretivo, ou
seja, na contagem de erros e acertos. Nesse método a avaliação é
puramente individual, classificatória e pouco participativa. O rendimento
do aluno é avaliado de maneira pontual, dificultando a análise da avaliação
verdadeira do processo de ensino e aprendizagem.
Na visão de Paulo Freire esse tipo de abordagem avaliativa pode
ser chamado de “educação bancária” (FREIRE, 2006, p. 61), onde são
depositados os conhecimentos no aluno e ao final é avaliado o saldo de
conhecimentos que esse adquiriu. Em contraposição a esse modelo,
seguindo a abordagem sociocultural Paulo Freire (2006, p. 61), sugere a
“educação libertadora”, onde a verdadeira avaliação do processo de ensino
e aprendizagem consiste na auto avaliação e/ou avaliação mútua e
permanente da prática de ensino por professores e alunos. Qualquer
processo documental avaliativo de provas, exames, boletins, deixa de ter
sentido em tal abordagem. No processo de avaliação proposto, tanto os
alunos como os professores saberão quais suas dificuldades e quais são
seus progressos. Assim, “A avaliação é da prática educativa, e não de um
pedaço dela. ” (FREIRE, 1982, p.94).
Podemos inferir que as diferenças entre a abordagem avaliativa
na concepção teórica tradicional e sociocultural são diversas. Enquanto a
primeira preocupa-se em usar as avaliações como instrumento de medida
para classificar e julgar o aluno quanto sua capacidade de reproduzir o
conhecimento, a outra propõem que a avaliação se trata de um processo
contínuo e evolutivo de ensino e aprendizagem entre professor e aluno,
investigando e refletindo sobre as práticas pedagógicas, através de
diálogos, convivência, interação, questionamentos, de forma que o aluno
possa aprender mais e melhor.
Um exemplo de método educacional com abordagem
sociocultural seria o método Paulo Freire de Alfabetização, aplicado pela
primeira vez na cidade de Angicos, no sertão do Rio Grande do Norte em
1963, que tinha como objetivo alfabetizar adultos em 40 horas, sem
cartilha/apostila, e também, de despertar a consciência política dos alunos.
Na época o Nordeste possuía aproximadamente 15 milhões de
analfabetos (50% de sua população na década de 60). A primeira
experiência foi realizada com 300 trabalhadores rurais, sem acesso à
escola, e que formavam um grande contingente de excluídos da
participação social. Angicos era uma cidade de 13 mil habitantes, onde
75% eram analfabetos.
Inicialmente, Paulo Freire e um grupo de educadores tiveram um
contato prévio com a vida dos alunos, analisando suas realidades, histórias
de vida e o contexto em que esses estavam inseridos. Segundo a
coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire (CRPF)
Já naquela época Paulo Freire defendia um conceito de
alfabetização para além da decodificação dos códigos
linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas
fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana
(SONIA, 2016)
Para isso, em vez de buscar a alfabetização por meio de materiais
já prontos como cartilhas/apostilas, e ensinar, por exemplo, “o boi baba” e
“vovó viu a uva”, ele utilizava das chamadas “palavras geradoras” a partir
da realidade de cada cidadão. Tal como, um trabalhador de fábrica podia
aprender “tijolo”, “cimento”, um agricultor aprenderia “cana”, “enxada”,
“terra”, “colheita”, entre outras palavras que eram presentes em seus
cotidianos. A partir da decodificação fonética dessas palavras, ia se
construindo novas palavras e ampliando seus repertórios.
De acordo com o professor Doutor no método Paulo Freire de
Alfabetização, Éder Jofre, Paulo Freire pretendia despertar o ser político
que deve ser sujeito de direito.
A palavra 'tijolo' fez parte do universo vocabular trabalhado em
Angicos. Era uma palavra que fazia parte do cotidiano dessas
pessoas. Mas não era só ensinar a escrever tijolo, tinha também
a questão social e política. Era questionado: você trabalha na
construção de casas, mas você tem uma casa própria? Por que
não tem? Levava o cidadão a pensar nessas questões. (JOFRE,
E., 2013)
Contudo, no método de alfabetização tradicional, há a concepção
de que a aula deve acontecer apenas dentro e sobre os assuntos da sala de
aula, sem influências de condicionantes sociais, políticos e individuais.
Esse aprendizado se dá por partes, primeiro aprendem as vogais, depois as
sílabas até chegar às palavras e as frases, para finalmente construir textos.
Como o importante nesse método, é a montagem silábica, e não o seu
conteúdo, surgem frases sem significação para o aluno, como por exemplo,
“O rato roeu a roupa do rei de Roma”.
Este tipo de abordagem exige que o aluno aprenda através da
memorização das palavras que são apresentadas através de
cartilhas/apostilas de ensino. Ademais, o aluno é apenas o receptor das
informações transmitidas, não participativo na construção de sua própria
aprendizagem. Além de que, são ignoradas as experiências dos alunos fora
da escola e o conhecimento que esse possui através das interações com o
meio social.
Em conseguinte, algumas das críticas feitas a partir da teoria
educacional sociocultural por Paulo Freire ao método de alfabetização
tradicional podem ser citadas, como: a desconsideração total da realidade
social em que os educandos estão inseridos, o uso de textos e palavras
alienantes (que ocultam a realidade político e social e com pouco
significado material para os alunos), é baseado na cultura universal
dominante desconectando-se da cultura popular ao qual o aluno tem acesso,
e consideram a leitura e a escrita apenas como um fenômeno linguístico e
psicológico ignorando sua relevância histórico e social.
Portanto, são notórias as diferenças entre os modelos de
alfabetização sociocultural e tradicional, apesar de ambos alcançarem o
objetivo esperado, a alfabetização, o processo para isso se dá de maneira
contrastante. Sendo a principal divergência o fato de que o modelo
sociocultural se preocupa em aproximar o ensino e aprendizagem do
contexto social dos educandos, de modo a incentivá-los e motivá-los a
aprender, enquanto o modelo tradicional faz uso de um método único para
todos os alunos, baseado na memorização e repetição de palavras
apresentadas pelo professor através das cartilhas/apostilas que ignoram o
contexto em que estão sendo utilizadas.
3) Como vocês percebem a influência de temáticas como: indisciplina,
exclusão social, questões étnico raciais em seu futuro trabalho como
educadora/educador. (até 3 pontos)

A indisciplina é uma das dificuldades fundamentais no processo


de ensino e aprendizagem, sendo caracterizada pela conduta desordenada
dos alunos, como por exemplo: bagunça, falta de limite, maus
comportamentos, desrespeito às figuras de autoridade, desrespeito aos
colegas, desinteresse, entre outros. Essa, está presente indistintamente nas
escolas públicas e privadas, e ultrapassa o âmbito estritamente didático-
pedagógico.
Faz-se necessário analisa-la através de dois olhares distintos, um
sócio histórico e outro a partir das relações familiares. A partir do olhar
sócio histórico podemos perceber a indisciplina como uma resposta ou
resistência aos padrões de comportamento de obediência e subordinação.
Assim sendo a indisciplina surge como o confronto entre o novo sujeito
histórico e as velhas formas educacionais cristalizadas. Já para o olhar
psicológico através da impossibilidade familiar de assumir o papel da
estruturação psíquica, a indisciplina é vista como uma carência dessa
estruturação psíquica por parte do aluno, sendo necessário o exercício das
práticas de respeito das regras comuns, compartilhamento de
responsabilidades, cooperação, reciprocidade, solidariedade, entre outros.
Portanto, é fato que o surgimento da indisciplina está situado fora
da relação concreta entre professor e aluno, entretanto, esse é um fenômeno
transversal entre as unidades professor/aluno/escola. Para tentar transpor
esse problema, é necessário que o professor haja como um agente mediador
que possa criar condições de sedimentação da infraestrutura moral do
aluno, através de, por exemplo: estabelecer uma relação de diálogo com o
aluno, para buscar compreender as causas dessa indisciplina e uma solução
para tal em conjunto, utilizar novas metodologias de ensino de forma a
suscitar o interesse na aula pelo aluno, reagir com calma e de forma
equilibrada em situações de conflito, estimular a autonomia dos alunos,
criar um espaço onde todos estejam confortáveis em expor suas e pontos de
vista, incentivar a cooperação entre os alunos, possibilitando um melhor
desempenho através das trocas de pensamentos, entre outras alternativas
possíveis que poderiam ajudar o professor na construção de um ambiente
saudável para o ensino.
A exclusão social decorre de um estado estrutural ou conjuntural
da organização social, e revela um tipo específico de relação social
caracterizado pelo isolamento e até à discriminação de um determinado
grupo por outro. Ela é considerada o limite da marginalização, um processo
no qual o indivíduo é isolado da sociedade através de rupturas consecutivas
com a mesma. E pode ser motivada pelas diferenças de classe, bem como
pelas possibilidades de acesso à cultura, lazer, educação, pelo preconceito
às diferenças de raça, gênero, sexualidade, por estereótipos entre outras
formas. Sendo assim, é necessário que esses grupos através de estratégias e
políticas de inserção sejam aceitos e integrados a sociedade.
Nas escolas a exclusão social se manifesta como um reflexo das
relações sociais fora dela, sendo as minorias sociais em sua maior parte o
alvo de discriminação e exclusão. Entretanto, o acesso à educação é um
direito a todos, e, de acordo com a Constituição de 1988, o artigo n° 227
determina o afastamento dos jovens da discriminação, violência, crueldade
e opressão. Para que seja garantido esse espaço seguro para todos, tanto
dentro da escola quanto fora dela, não basta promovermos a inclusão, e sim
o convívio a partir de relações respeitosas, combatendo e desconstruindo
atitudes destrutivas.
Em vista disso, é necessário que na escola, através do professor
como mediador, haja a discussão e problematização das situações de
exclusão, dando destaque para valores que estão presentes em boas relações
entre pessoas, como respeito, empatia, solidariedade, repudiando toda
manifestação de preconceito.
Dentre as questões que devem ser abordadas nas escolas, tem
destaque as questões étnico raciais sendo fundamental para o combate ao
racismo. A aprovação da Lei 10.639, em 2003 que torna a história e a
cultura afro-brasileiras conteúdos obrigatórios (substituída posteriormente
pela Lei 11.645/08) é essencial para a construção da identidade nacional.
Posto que, experiências raciais atravessam todo o processo de ensino e
aprendizagem, e invisibilizar essas questões dificulta a construção de uma
educação de qualidade. Em vista disso, é fundamental que as escolas
promovam projetos educacionais que deem oportunidade aos estudantes de
aprenderem temas relativos às contribuições das matrizes étnico-raciais que
formaram a sociedade brasileira.
Assim sendo, devem ser promovidas práticas antirracistas, por
meio de recursos institucionais, como: as disciplinas escolares, projetos,
atividades, feiras e materiais pedagógicos que possibilitam a abordagem
sistematizada da diversidade étnico-racial na escola. Portanto, as escolas e
os professores possuem o papel de transformar as práticas conservadoras de
padrões discriminatórios que por muito tempo esconderam ou mostraram
de modo superficial a história das minorias étnico-raciais. E a partir disso, a
analisar e refletir sobre as consequências e impactos da antiga norma
enrijecida de ensino, além de proporcionar discussões mais fundamentadas,
críticas e democráticas.
REFERÊNCIAS

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Abordagens Pedagógicas de Ensino: Tradicional, Comportamentalista, Humanista,


Cognitivista, Sociocultural. Pedagogia ao Pé da Letra, 2013. Disponível em:
<https://pedagogiaaopedaletra.com/abordagens-pedagogicas-de-ensino-tradicional-
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AQUINO, Julio R. Groppa. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina,


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TEIXEIRA. A ABORDAGEM TRADICIONAL DE ENSINO E SUAS


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