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POSIÇÃO ASTRONOMICA
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A área do territorio situada a leste do Brasil que, a partir de 1817,
ficou sendo a capitania de Alagoas, depois Província e Eatado, está com-
preendida entre 8° 55' 30'' e 10• 28' 50" de latitude austral e 5° 15' 36" e
go 10' 2"8" de longitude oriental do meridiano do Rio de Janeiro, segundo
a Comissão de Propaganda de Imigração e Colonização do Norte do Bra-
sil.
LIMITES
O Alvará Regio de 16 de setembro de 1817, que desmembrou a an-
tiga comarca de Alagoas da capitania de Pernambuco, não traçou as
fronteiras da nova unidade administrativa com a capitania que a incor-
pora ,.a. Elas deviam ser, é obvio, as mesmas do territorio da secular cir-
~unscrição judiciaria, conservadas pela tradição imemorial dos limites
da ouvidoria alagoana .
Essa omissão, que áto algum procurou reparar. deu lugar a di-
versas incursões pernambucanas, que ficaram prevalecendo pela razão
do mais forte, mas contra as quais sempre protestou o governo de Ala-
goas, por todos os meios suasorios ao seu alcance.
Quatro anos após á emancipação, o governador l\Iélo e Povoas
lcmbra,·a aos representantes alagoanos nas Côrtes Portuguesas a con-
veniencia e necessidade imperiosas da fixação dos limites definitivos
da nova capitania, indicando as linhas divisorias que lhe pareciam mais
em harmonia com os interesses da circunscrição entregue ao seu atila-
-mento governamental. Essas linhas davam ao territorio alagoano a di-
latação jurisdicional da antiga comarca e anexavam uma área deserta
c~nsiderada indispensavel á expansão territorial e administrativa de
Alagoas, pela região sertaneja, ao mesmo tempo que traçavam limites
insucetiveis de adulterações futuras .
A questão nacional da iridependencia, empolgando todos os espí-
ritos e sobrelevando-se aos demais problemas, obstou a a\.ão dos depu-
tados de Alagoas, nesse pleito essencialmente regional, e, portanto, no
momento, de interesse secundario.
Todavia, Alagoas não abandonou o assunto, que para ela era vi-
tal. A demarcação solicitada em 1833, 1836 e 1861 é a prova dessa pre-
ocupação dos dirigentes alagoanos. Pleiteou-a a Província todas as ve-
zes que se sentia atingida no seu direito pelas pretenções expansionistas
do governo pernambucano, ampliando suas extremas geograficas por
zonas indiscutivelmente alagoanas.
A mais recente e ostentiva dessas turbações do direito do vizinho
foi a de Mariana, povoação situada áquem da linha do Manarí, por onde
o governo de Alagoas sempre teve intervenção imemorial e incontesta-
vel.
Entretanto o Alvará de 1817 podia ter fixado esses limites, que
documentos anteriores consagravam, corroborando a tradição secular
da jurisdição da antiga comarca: o auto de instalação da vila de Cim-
bres, em 3 de abril de 1762; o decreto de creação da comarca do Sertão
de Pernambuco, em 15 de janeiro de 1810, e o auto de instalação da vila
de Garanhuns, em 23 de dezembro de 1812.
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ENERGL\ lliDRAuLIC.\
IIIDnOGRAFIA
CLI~IA
loses, atualmente em uso, para esse fim, e que se vão tornando cada vez
mais escassas."
Damos a seguir uma tabela do peso especifico e resistencia ao es-
magamento de algumas madeiras ainda encontradas nas matas ala-
goanas:
l\liNERAlS
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Grniitc ou Illomhngiua encontra-se, em quantidade consideravcl~
no va1e elo rio Hen~o. no lugar Bengo e na serra. das 1\lãos.
(lohr(> abunda na serra da Prcncn e é extraordinaria a aflm·ação
desse minerio. O Sr. Levi trouxe á capital a afirmação de que os habitan-
t es dos arredo res fundem as pedra s em forjas, obtendo cobre puro, tal a
rnormidade <.le seu teor meta.li co, notando-se ainda vestígios em Olhos
cl'Agua do Acioli c :\lar Vermelho.
De tudo o Sr. Levi P er eira trouxe num erosas amostras, que foram
por eles apresentadas ao governador, Dr. Fernandes Lima. ficando as
impressões desse profissional registradas no JOR~AL DE ALAGOAS~
numa et:.l'.·evista concedida ao a utor deste livro .
Es~c most ruario foi levado para o Rio de Jan eiro e apresentado
ao ~lini stro da Agricultura de então. Ko ~.no segu inte, o ~linisterio da
Agricultura fez acompanhar o Sr. LeYi por um seu funcionario ao Esta-
do. Não tivemos mais uoti<:ias a respeito das novas pesquizas mineralo-
gicas do Sr. LeY i .
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1931
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DistnJwins Dbtnnclas
t,or('<:J r: H lu por t>str:ul:t
C}(' ft•rro d<• ro<lll;:t:"m
kms. km~.
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ATAfáTA (ddude)
Comunicnçiio dinrln por cslTn<la de !erro c por c:stratla de
rcxlogcm, em outo-omnlbus • . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 49
'·
BELO :.\IONTE (,·itn)
Comnn1cn~ão por cstrndn de rodagem . . . . . . . . . . . . 245
CORURIPE (cidade)
Comunknc:ilo por t'Strndn d<> rodagem c por \"in marllima
em cmbnrcac;Ves li veln . • . • • . . . . • . . • . • • . . . . • • .. 11>2
COLEGJO (vlln)
Comunlc:uc:iio por t'strnda de rodagE'm e tluvlal até Penroo. 213
kru~. km~.
l , J:\JtiElltO ( \"il:t)
I 'clwunh:ut~itu JIUI' •·:-1 ratln tlt• r odn gf'm . . • . . . . . . . . . . • l :J1
J>JH.\:'\11.\ ~ (\'iltt)
C'onnmlc·ac,i11J fhwi:tl :li(• P c>nt• lo. C' C'tlm n c·n}tit 11 . <l il'<'ll!·
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romunifo;,t·ãu clinri:t Jltlt' p..;ar:ttl:t ch• ft•rt·n l' Jlor ,.oo::tr:lol:l •lt'
f(l l.I~Llll . . • . . . . . • • • • . . . . • . • • • • . • • · · • · • · • · • · · (jJ
Pon>aflo~ prindpni~:
l'cH'OlHIO prim·iJ):lÍ~:
....
\ 'p:ufoo:, ('umunic-:tt:;i n pw· c·amillhl'!< l'lllllllll" . •• •• • • . • .• • • . • •. . • •
R iar h~o. lth·t'l· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
C'araibno:. lcllm . . . . . . .
J .a~oa dr Orntro. lcl<1tt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
A 1'.\ T,.\ 1.\ - c·idadc•. ~i'·ch· du munil'iplu ,,, mr•~mo nome-.
Po,·ondos principais:
Pol'onclos prlncipnls:
('ajueiro. C'omunlcn(;i\o por e-sc mdn el e ft>rro <' tlc- rorl n~m 12 ..
Gameleirn. Idem idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 14 ..
-39~
Po,·oado~ prln<:lpnis:
PO\'O:.tdo:- priucipnls:
IGRE .TA :::'\0\'.\ - vil:r. ~!'·flc· tlu mHnidtliu 1111 Ul l'suw 1111111!'.
Po\'oados prin<'ipni~;:
PoYo:uJos prln<·iJ>nis: ,
Tit,í. f'omnuic•:H;üo por 1nminhM <'omun~ . . . . . . . . . . . . . .. :l "
J.a.:oa do Peiet'e. ll1 ('m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. !l
,,
Ollto d'.\gua. ld€'m. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . .. !)
Brejo. Jdem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 12
.,
.. J>o~;io. TdC'nl. . . • . . . . . . . . • . . • . . • . . . . • . . . . . . • . . . . . . • . • . . 12 ••
I Cana Br.t\·a. Comu lkm:ilo por <>. trnda d e roda;cm .
PeripN·i. ("omnni<':H:ilo por eominhoq C'Omun~ . . . . . . . . . . . . . . . . ..
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I Páu Amarelo. ld('m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1!)
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('<'it~. ldem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . • . . . . . . . . • . . .
Jiquiâ. ldE'Dl. • . • . • • . • • . • . • • • • • • . • • • • • . . • • • • • . • . • . , . • • ..
l
21 ..
('nnudos. Tdetu. . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 '"
,,.
wgoa Gmodc. Idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30
..'.L\!.."J:IO' - c·;Jpital. ~\'Ih' cln tnuuit·ipiu dn nwsmo uomt'.
Povondos prltwipah;:
Sicho. ('omm•lc:n~iio por t•"tr:uln d e ft•rro. . . . . . . . .. 7
,.
Branquinha. Iclt' m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Santo Aleixo. Ich•m por c·nmlnhl•~ c.·nmuns . . . . . .
12
]r; ..
Curraünl!l'j ft!t•m p11r t•!'ltt·:uln cl<• ro<l!l~<'m. • .•
Santo Antonio. I dt!m por <·nmlnh(•s comu nts .. . .. .
18
18 ..
PA.I,)lEI H.\. J>O~ JXJHO~ - <·iduch•. ~ (·de do umnic·it)iO do m<>smo nome.
Po,·oudos principnis:
Pnt"ondos prin<'ipals:
~nntiago. ('omunlt'nl!iio por ('<;fl•nda c·omom . . . . . . . .. 12 ....
llh~ •lo Ferro. Tcl('m. . . . . . . . . . . . .... .. . . . . . . .
1\lcirús. Irlt-m por t•.slrndn ele r od:t~t'm . . . . . . . . . . . .
12
H ..
Limot-if1l. Idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . 1
•
- 41 -
Rrtiro. l flt•ut. . . • • . • • . . . .• 24 kms.
Ouarilut.S. lllc•tu. . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . ;{(}
S:w José. ld~na. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
C'nboclo. l ch•m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
:lH
4::! ..
J:traré. l<l<·tu. . . • . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 4U
Pm·otulo~ pr·inc•irmb:
Po,·ondos printlpais:
T~~htamunha. C'tllllllllit::lc.;iio
pu r t'!'llt'.ul.t dl' rmln~{' UJ. . . . . . . . . . . . . . J~
Por·to cl:t Rua. ldtm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1G
Hão )1igm•i dos :m tagre~. l!lt•tn. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 22
Ql_ ' f~HH.\:\C:l'J.() - citl:Hh'. :O:étlt do llll:tth:lplo do 111<'!'1110 tltlllll'.
l.our<'n('fl. E-<t:t!::io P ;lttlo .l:H iut11. ('ummtl<vv;ihl pnr t•),lr:tdn tlt• ferro
l' t h· t'll<l a :.:un . . . . . . .. . . . . .. . .. . .. . . . . 20 "
Ooi-. H:-;u~O!'. l'uuumit'ltt;iiu Jlcll' t•,..fr·ncla 11•• l'll(J.Ig, m J2
Uu:~ ~tJ nl- ldt·m. .. . .. . . .. . .. .. . .. . .. . .. . :H
RIO L.\ftC:(J- l'idntlt•. ~l-111• tlo ruuuit•iJiio tlt• ~:!tlla Luzia do :\nrtc.
Pocoo ela-, Trinr h!'iras. ('omll11Íl'fit;fw por t'st r~Hl:t <11' ro<l:l:!<'m • •.... ]0
.,
Olho tl'.'\gua (; t;utdt>. Itlttu 11111' l':llllinhc•s cmnuns . . . . . . . . . . . . . . . . ].
:na:·;wjlll.a, ltlt>m Jllll' t'l<truc!a ch• rucla;.!I'UL • • . . • . . . • . . . •..•.• ... ~I)
( ':tttinl. lclc·IIL .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . .. .. . .. . .. . .. . . .. . .. ao
niho d'.\~ua do ('njuriro. 1\IC'ttl. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -12
S"rhioziuho. lclt•m. • . . . . . • . • • . • • . . . . • • .• . • . ••...••.• 00
S AO P.1L\Z - \ 'il;l. :O:i•dc• do mnnil'ipio uo ml':--mo nomt•.
l'on):Him~ prim·ipn is:
l 'o,·uudus priucipnis:
Pol'ouuol; prindpnls:
t50.110
rP<J.rdos G.07~
rxacion. 16.466
( Ilomens 17. ft13{
lEsti'an. 1. -t-!7
12. s-n
Escravos 35. 74J tPrclos
P3.rdos 5.531
l}r lhcrcs
ll 17.8~&
I
1
r~acion.
~
16.898
l Pretos 12.297
LEstrang. 930
41.913 306.096
A população escolar, de 6 a 15 anos, era de 78.470, sendo 39.716
tneninos e 38.754 meninas .
Frequentavam a escola 9.483, sendo: 5.455 meninos e -!.028 meni-
-nas. Ficavam sem escola 68.!>87.
Existiam na Província 57.924 casas habitadas c 2.030 deshabita~
'tlas com 60.253 fogos.
-50-
rsoltei r os . 452.779
Estado ch~n ~Casados .. 166.911
LViuvos . . . 29 . 583
Brasileiros .. 645.865
Nacionalidade
{ Estrangeiros .. 3.408
rsabiam l er .. 129.563
Instrução {
LAnalfabetos . . . . 519.710
Ou:mto á nadonalidadc:
. ·.
978 .055
E~trangciros .. .. .. .. . 693
O inqueri to, qt:::w to á nacionalidaãc, eYidcncia um rato singular
- a quasi inexislencia de cstran:;eiros em Alagoas. Para 978.748 habi-
tantes, apenas 693 estrangeiros e 337 individues de nacionalidade igno-
rada. O mesmo fato observara-se nos recenseamentos anteriores. Veri-
fica-se que a colaboração estrangeira em o nosso desenvolvimento eco-
nomico tem sido quasi nula: o que possuimos é obra exclusiva da athi-
dade e da iniciativa :tlagoanas, crea.da e desenvolvida com capitais ala-
goauos.
Quanto ao estado civil, o recenseamento de 1920 apurou as cifras
seguintes:.
Solteiros . . . . . . . . 676.798
Casados . . . . . . . . 250.213
Yiuvos .. ... .. .. . 49.003
Ignorado . . . . . . . . 2.734
Relativamente á idade, as cifras são as que se seguem:
Dias .. . . . . . . 1.449
~Têses . . . . . . 20 .165
De 1 a 9 anos 266.657
..
.. De 10 a 14 .. 131.334 · "'
('
-52-
i I I
)funi<'ipios I Romeu-: : :iUuJltercsl 'rotal
I I I
Agua Branca . . . . . . . . .. 9.645, 10.716 20.361
Alagoas . . . . . . . . . . . . . . -I 9.323 9.493 18.816
Anadia ..... . . . . . . . 25.396 25.754, 51.150
Atalaia .... ..... ..... . 33.7451 30.290 64.035
Belo :\Ionte . . . . . . . . . . .. 3.934 4.183 8.117
CoruripP . . . . . . . . . . .. ' . . . . . . . . . . . 7.6321 7.933 15.625
Junqueiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.881 5.212 10.093
Leopõldina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 12 .2081 12.737 24.945
Limoeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13.570 14.7411 28.555
M_I\.CElO' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 33.5701 40.5961 74.166
J\1aragogi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.992 8.601 16.593
Murici . . . . . . . . . . . . . . . 19.3741 19.0841 3S.458
P~lmeiraelos lndios . . . . . . . . . . : . . .. 19.261' 20.0101 39.287
Pao de Assucar . . . . . . . . . . . . . . . . .. 10.415 11.3971 21.812
Paraíba .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 14.402 14.356 28.758
Passo de Camaragibe . . . . . . . . . . . . . . 11.916, 12.841 24.747
Paulo Afonso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.570 10.946 21.516
Penedo ..... . 10.8511 14.2081 29. 06<f
Piassabussú . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ·I 3.382 3.938 7.315
•
- 53 - -
I I
Homen~ / Mulher<~l' ~ Total
I
-55-
RESID10
Zona :M ontanhosa ou da Mata 466.944
Zona :\1aritima . . . . . . . . . . . . . . 355.215
Zona Sertaneja . . . . . . . . . . 264.762
Zona Sanfranciscana . . . . . . . . . 153.151
•
o~ ,.abos liu1itcs dados á ,-iJa de :\Iaceió pelo Alvará de 1815 res-
t ·in~ir~;1H=e i p!oporc:ão qt!C Atal.....ht c\VJ.n~a\a pdo intc:l·ior, consti-
t !i i!! <lo-::- ··, ~l·n~rnfka <· 'Hl ' !inist:·!ltivam"nte. na in.enc::a região palma-
;·i.t ·• . tl ;'!;l i. lc!o :~ ~u<1 ji.tri~di J.o c fazendo r c:t!él!' a p~nctração adm.inis-
tral h·::t ('" \hH'Pió [;~ Jinh:l~ dP·is ol'itlc:;, que, por f im se estabeleceram .
A aut onomia eclesiastica de Pioca creára a :\!aceió, ao n orte e
noroeste, linhas definitivas, como -aC'qnlccera ao ::udoC'sle, por onde se
llm:t ":. c·c m a • rc~l:e;;i a de Ala;o::~.s; :1 oe~tc. dilatou-se !'.. jt.:risJição
m:H.·c-! .~11se c <:01:1 ela a. l·clot!i::asfio1 •1uc marc·hqu do Hto~·al pal'J. o ct'n-
~ r~. : ,,l..jl:l 11 ;.:d1do o:; ciln~os do .Pamiba c :\.tundaú. Branca, hoje poYoa-
d{\ cio I~i.l~li"i;J: o de At:tlaia. e :"llt.rit-í, mu11 ic!palmente aato:10mo, fora m
ll'rmo~ da vil~t dl' ~.tc..w~:ó. 1.~0 'a lendo a rcclan,ação da C!lmara, em
1~'.:!:1, pN~nt<' o cor ! c~etlor , p::1ra que voitJ.3Sem á antiga jurisdição. Le-
gnlizaYa-se a!'s~m a inror!'oraç-ão, r onsC'qt!cnt", antes do fenomcno da
e.:pdH:::ão tio !JOvoamento central, que de intuitos e cxigen cias mera men-
li.' aci·ni n i~tral i\·as.
Definiram-se, por fim, ~s linhas de fronteira do munic-ipio : o rio
Sauassuí, ao i': e KO; o r iacho F ernão Velho e a lagoa do Xortc, a O; o
ca11al e bar ra. da mesma lagoa, ao SO; o Atlan tico, a L.
Segundo estimativas da Diretoria Geral de Estatistica, em 1920,
d en tro desses limites fi caram 366 quilometros quadrados. Solo geral-
mente plano, com a lgumas baixa das pan tanosas, á beira das lagoas que
o ma rgeam e dos cursos fluviais que o cortam, apresenta para o interior
elevações, em ta boieiros cobertos de vegetação medíocre.
Geograficamente fi cou assim constituído o município onde se
encontra , desde 1839, a capita l do Estado.
A gente que fundou o povoado, estabelecendo-se em r edor do en-
genho anonimo, e creou a vila, era mais do comercio que da lavoura.
Aqui o fator do po-.;·oamen to e do progresso local difere de quasi o de
todo o Estado. Em geral, os povoados surgiram dos centr os agrícolas.
com o engenho de assucar ou a fazenda pastoril por celula, sob a prote-
ção do sesmeiro, senhor da teiTa, da. escravaria e do gado, que eram os
elementos essenciais do trabalho colonial. A expansão do burgo não
afastava o engenho e o proprietario passava então a exercer a ~ua auto-
ridade sobre as atividades que se congregavam para diferentes profis-
sões .
A organização da comar ca, em 1711, quebran tou esse prestigio
form idn,·el, pela impos ição generalizadora da lei e domínio legal da an-
-57-
t01·idade judiciaria. Já havia no territorio alagoano, desde então, um po-
dei' maior a que se podia recorrer dos excessos pessoais. E se bem que
esses recursos, que a lei assegurava, fossem morosos e, não raros, iuefi-
.cazes, por se decidirem sempre a favor do mais forte, a simples presença
de uma magistratura togada, estranha ao meio, amparada pelas forças
das armas, mais ou menos proximas, a que podia recorrer o ou...-i<.lor, ser-
viu para cercear um pouco o poderio dos grandes senhores, deixando-os
com as suas arrogancias e violencias nos limites do engenho de assucar
ou da fazenda pastoril.
O proprietario do engenho ou da fazenda ficou na Província como
centro de organização economica e política, creando oligarquias muni-
cipais. O norle, principalmente, era um nucleo de oligarquias rurais,
cada qual mais prepotente e a\·assaladora. Duas ou tres dezenas de fa-
milias enriquecidas na lavoura formavam as forças parlidarias que se
degladiavam para a conquista elo poder. dominando a ProYincia. Em re-
dor delas gra,·itavam os satelites, vivendo do calor politico que lhes da-
Yam as oligarquias, formigavam os elementos menores, a turba-multa •
dos anonimos a cuja dedicação o senhor recorria, nos pleitos eleilol'ais
celebres. em que era precizo opôr á fon;a numerica do Yolo a força deci-
~iva do cacete, ou quando era mistér arredar rebeldias do caminho tri-
unfal do chefe supremo.
Essas familias senhoriais, donas de datas imensas. ('111 que se ha-
via firmado o patrimonio familiar. delendo a posse imemorial de gran-
des propriedades agrícolas, ao norte, e dos latifuudios pastoris. ao sul,
baseavam o seu fasligio e a sua propria existencia, na escravidão.
A importancia de cada uma dessas familias derivava do numl'l'o
de serviçais, que faziam a lavoura da. cana e o pastoreio dos rebanhos.
O esc·ravo era a musculatura do regimen, o fator maior da riqueza, o eie-
me11to primordial da economia 1mblita, e, assim, indiretamente, o esteio
do prestigio politico e social do senhor. Por isso a extinção do cativeiro
arruinou numerosas iamilias, que sepultaram o esplcnclor da aristocra-
cia P o preslig]o po1itico n os escombros da l'eYolttção paciiica da abolição
- escreveu o sr. Oliveira Viana.
Os nucleos principais dessas oligarquias, que, em propriedades
de grande extensão, h a ,·iam firmado na laYoura da cana a sua riqueza
e o seu poderio, eram Porto Calvo, Porto de Pedras, ·M aragogí, Ploca,
Santa Luzia do Norte, Coruripe, Camaragibe, São )liguei dos Campos,
Pilar e Alagoas.
Segundo Tomaz Espindola, em 1870, a popularão escrava aesses
dez centros agrícolas, era de 32.746 indivíduos para 116.192 habitantes
livres. As dez mencionadas circunscrições constituíam a zona assucarei-
ra por excelencia. Nas demais, 18, a organização econom ica tomara por
base a industria pastoril. auxiliada por diversas culturas. Era a zona dos
Jatifundios. O braco escravo não precizava ser tão numeroso. A socieda-
r"' ":O sc!.. fte formou-se assim mais democraticamente, e os homens que
nela se salientaram pela opu!enc:ia não tiveram na politica 1wovincial a
mesma accndencia dos senhores de engenho do norte, como observa o
professor Moreno Brandão.
A distancia a que ficavam da capital, onde se reuniam os elemen-
tos orientadores da política e onde se faziam as conspirações que leva-
Tam ao poder, não permitia a disputa Tantajosa das posições. E foram
J)rccizamentc as dificuldades resultantes dessa. distancia que, afastando
das altas esferas administrativas os proceres sertanejos, mantiveram-
lhes os pendores democraticos.
Para as 18 fregnezias do sertão apenas 16.052 escravos, a metnrle
da escravaria das 10 fregue~ias assucareiras. Por isso, quando, em 18S8,
-58~
-59-
çõcs que, a este n~speüo obliYemos. nos leYt!ram a c.:r~r que boti\·e falta.
da parte elo delegado, mormente sobre a. esta.tistica. d:1 frcgnezia de
Pioc·a. ·•
Em 1855, por determinação do bencmerito p.-esidentc Sá e .\lbu-
qucrqu<', Espindola, tomando por base, com eie diz, '·os preceitos estabe-
leci dos t>Or Alexandre 1\Iorea.u de .Jonnés, no seu tratado l~l~mPnh)!\ ch·
};"tnti..,ti(.'n. e as opiniões de Carlos Dupin , Boudin c )laltlms, sobre o a~
snnto ··, entregou-se a novas indagações ccnsitarias. O seu trabalho di-
vulgado em 1 60, deu ao munic.:ipio da capital a população seguiute:
Casados . . . 19 . 540
Solteiros .. 49.172
Yiuvos .. 5 . 355
Ignorados .. ~9 74 .1G6
:-.JATA.LIDADE
AXOS
\ N'acidos ~ l\Iédia INacidos 1lé<lia
Total
· vh·os dia ria I mortos. dia ria
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1 {):!~ , ]. !l1 r. :i.:l21 (jtlj
w:w 1. (ifl:! ... j() r;;;:l 1:m1 !?i :m :n:tj 1 10 1 1:; :!:{:i !l!l
1!l:w\ 1. nnc• :i.~n l cio I lS ij (;.; 10:; :!:i:t l!lll l:i:! · :!. ·1 IL
w :; 1 .:! • oo!l I r..:;; t;t;." 217 :l:l 110 l!ltl :!ti:i :!1:.! 1 :!'i:! l!l•i
1---- -- - - - 1- -i - - - - 1 -
~omn l !l. !?i i !i,1:il ::. 1 :~1 ~m; ~w 1 -m:.!l 1 .mlHI !litil stH 1 1. :!(~ :m l
k'OS
Xacidos Mortos
Oa 1
I POl'CCll.-
tagem
vivos ano I
- ----
1~~7 1.170 CH2 54,88
1928 1.162 6ü7 57,40
J9 29 1. 0-14 553 52 ,96
J930 1.083 601 55,49
1931 :::I 1.182 668 56,51
Póde-se afirmar que, depois da creação dos s2n~iços dC' a~;. i~' cn-
cia e proteção á infancia, de iniciativa particular, essa mortalidade tem
<liminuiclo seguramente 30 ~·~ .
Quanto aos sexos, a morta1idadc foi a seguinte :
-
Anos I Sexo / Sexo I Total
IM:asculino Feminino!
1927 834 920 1. 7!i·t
1928 899 1 .017 1. !"116
1929 832 860 1. 692.
1930 913 993 1 .906
1931 958 1. 051 2 . 009
Soma .. . ... .. I 4.43G 4.841 9.277
-G2-
:d.792
J H:!7 232
1928 3-!5
1~29 270
1930 222
1931 219
Total . . . . . . . . . 1.288
I 1~:\TH.\D.l.~ HAIDAl)
.\Xol-' l
I IIom<>ns I Mulht•rt•sl 'l'otal I llom!.'u,~ 1 ~luUil'rC"I 'l'otal
·--
l !I!,!(\ .. 1 4.:~7
I l.Gll; I
I
rí.30!> I .J ..11:! 2.45(j H.OO
"\
]!1:.!\l •1.1!{3 1.46:1 :;.:i!IG ;l.:l7(J l.!lH 5.GHO
I
] !l!ltl .. ;j,:;J;; ] .4"4 H. !1!1!1 2. tl:~o l. IHl -L:UH
l!l:n
"·" .. I
11.~7!1
1 . (i:)!l
c;. 112
"·''"' I
:!3.1nt
:1.!?47
11.3G::i
I
I. Hi.3
7.:!GU
-Líl:?
.!l.GJt
AG RICULT T l~ ..t-\...
c
, ITUAf,\0 .\.GHI('OL.\
-67-
CA.\A DE ASSüCAR
(Saccharum Officinarnm)
ciP, a I!lspctor ia Agrh:ola. do n Dlst.l'ito, com súle uest<" Esta do, c~cre-
YeU :
'·Tais formações aluvionais. t.ercia!'ias e quaternarias. se apre-
sc:ltam Y:l r iadissim&s e ~c comportam diversamente r>m relação i cultu-
ra. seg melo o pr\!domini0 de um dos seus consliluimes fi~icos. Onde as
~ngi1as pouco corr!gitius pelos oxiJos meta!i ·os S\:. depositaram pre<lo-
m inautes e impalpavei~. aí estão as terras tonhecidas pela denominação
tle n!nssaJlê. as quais exist"'m em vn.les de muitos municipios assuCàrei-
r os, principnlmeme nos do oeste e norte do Estado. Para completar a
1
!'ua r~co.1heC'it~t fc-'rtilidade c·neccm ele boa exposição e de que seju.m su-
fi cicnt ~Ill<'ntc inclinadt.5. fmtdavei:;. Pela alta po:-centagem de argila
pJa&tic:::t só podc!'ão ser t1·aball•~da~ <!m um momento unico : quando não
sc.j:t frar·:l nem fOJ'lé a sua embebição.
"Os mcll.mcs mns~n};.~s estão as!"Clltcs em sub-~olo pcrm~'aveis.
o que n[lo é comum. OF: nmcnd<ltle::; amanhos lhes são ulilissimos, assim
como a drenagem e irri~:::.ção os tornam admirayeirnente produtivos.
'"Os Lc r c~·o·· w•ws •;m CiiiP ~'Ji'('(tmn i tlad os clelüros vcg~~ais, ~iio fer-
lili s. imos. dl.'pendend·:> <lc ( on ~th·os para su::t alt~ acidez. Esses terrenos
~~o prop:::io: ela zona lit(Jl'i.llh..•. é ocuJ,éln, 'cs:::os tratos nas fozes dos rios.
cm11 c;r:p~dalidaà<: nos 1mmieipios d e :\.::Lgoa:;, Pilar, São :\íiguel dos C'am-
pos c Coruripc.
"lima nnt:·a c.i.a5!'e de r.lm·ion~l r-1o O!'; c:olo~ trtmhcm de predomi-
n atwia fcldspatir~1 • em cr<~c c~r. con·eth·os humiH'i'I)S e cuafl.:dfe1os elJtr am
n::t cc !l lpo~ição. di~ i :!'tindo n. c·.apac!dade d:::. n'·giia. São solos que se en-
(:ontram em menore; cxtcu~ões. por<~m bastante disseminados. os quais
cmr re~~f! m a f~tma dt? ('XI r:::. o;· .inarir.. ferliiidad" aos ricos yales do sul do
Estado, sendo Ilmito afu.nmdos os de Corul'ipt3. Slo ar!;llo-si:iico-h umife-
r os c ('onhc,·iclos pelo nome ll<' hann Jlrcto. tal\ez o melhor solo para a
c:ma <i< u~surar.
"Dos nu~ortono~. ~ão prefer idos cs dcnomin·tdos J>nri"o vermelho~
JH'Cdomir,antes nas encol'tas e plana ltos, ton~thüindo bo:1s solvs QU'·w do
proiundos, em Atala.ia. S2nta Luzia do Norte, Viçosa. An~dia. etc. Esse
mesmo hurrn ,·ermclho quando pouco profundo e lavado pelas aguas de
erosão. torna-se improdutivo não cfcrcccndo o das chans vantagens cul-
turais para a cana de assucar, alguns anos depois de explorados .
"Improprias, parece-nos, são as terras ligeiras em declive, nota-
damente as de sub-solo permcavel, em que a cana não suporta as meno-
res estiagens. A' margem do São Francisco a cana desenvolve-se exube-
rante nas terras limosas sujeitas ás inundações pcriodicas. !';essas es-
treitas faixas marginais ao caudaloso ri o, crece ela muito aquosa e com
pouca sacarina. O maior obstaculo á lavoura nesse sitio, está no trans-
bordamento das aguas que anualmen te, na sua passagem impetuosa pa-
ra o oceano, tudo destroem, tudo arrastam na corrente caudalosa. Se-
melhantes terr as são vantajosamente destinadas em grande pa r te a o
arroz, que ofer ece a possibilidade de duas safras fra ncamente compen-
sadoras, dentr o de um mesmo ano agricola. ·•
Talvez porque possua o Estado as melhores terras do Brasil para
a cultura da cana, os processos culturais, em geral, a o de us-dar á da ro-
t ina. não visam a maior produção c dispensa m o trat o mccanico da t er-
r a. O agricultor, rotineiro, esgota o terr eno ou o entoxica por sucessivas
cultur as, para abandoná-lo por outro que lhe assegure boa colheita sem
grande tra balho e maiores dis pendios. Faz-se então a derrubada da mata
ou da capoeira e o fogo se en carr~a do r est o. E' a devasta~ão da riqqeza
florestal, que já foi das mais opulentas do pai~ .
Muitas são as variedades de cana que se cultiv-am no E stado. As
-G9-
ter n fertilidade das ter~as é todavia pratica que anda ao lado dos pro-
( ·~='1~ modernos da laYoura cicntiric:a, guiada por cuidadosa contabili-
<.l".de agrícola. Visando a adubação, como todos sabemos, a maior e me-
lhor produção em solo cuja fertilidade se tem equilibTado, visa conse-
~llintemcPtc á economia. Como, 11ois, adubar o solo com fertilizantes
ouialicos indu~:tr~ ~-is geralment e caros pr.ra uma lavoura incipientissima?
:\fão resta duvida que se impõe a contingencia de rumarmos outro cami-
nho ccnducent.! [L boa pratic.a agrkola. O abandono das terr~ts depois de
profm,<lamcnte esgotadas ou cnt.oxicadas, é processo condcnavcl, saben-
<1o-se que nem 12\Tada~ fora111.
"l!:s~ú na m ~mori:1 de toclos. anos atraz, serem comuns as resocas
na dcdm2. e n 1 a is folhas. lioje geralmente na terceira, ou mesmo na
soca, já o proclnto não corPpensa o trabalho, neces~!tando remover o
pl:mtio cu :tl~anc!onar a t~l'i·a. As areas ãe terra cançadas ou enloxicadas
anmcnt::nn d iél a dia. enq u ~nto ~e lo.nç:a mão das reservas nem sempre
situadas em pont es cconornic!!mcnte explcraveis.
'·Ao n cs';o mm~ o cl~ Y ~ r aul·~~ da aduba~5.o quimica t~mos de ape-
!:t:· p~ ra o a r;·otc i am ~m.o do solo. i'Cno-;·ando-lhe as camadas subjacentes
• l·~m d<!s al c:!ll{,'~d as p eli"'!-; i'!'..izcs d'l c·na. A yasta superficie cultivada
c·': m csfu ~r.:-. miP {':t . laly~ z !' ~~ ~ur's duas terças partes, comporta efi-
cie ntemente a Jaxoura mcc :1ni c~. ('om.o prefacio á adubaç:fio quimk'l, de-
vemos euichr chs c~tn·m::t.c::õ.,s 0'!";":.1 ' Ít:-as feitas com materias diversas e
:lbt~n dan • < s n ~ r, fazenrbs, como ~c'jr..n1 o estrume de curral, o palbiço àe
c·an~. as c:inz~1s c:as forr:.a!h:1s. o lmr.ac:o d~ cana, o adubo verde, as fari-
n·L·:-. <1" C'<:~ cr s dó m·)~u;~c·cw tr: ''!'adas, os resíduos da fabricação e tantos
outros em abllildancia. Essas nw.. terir.~. em c:lim~F{ quentes c hmnidos
··ou(, o ''O ":> !.!f •. t·u·'1 ~lH. 'l ~c c:e <.1 ":COI11p ü c m, re~nltaPdo a sua in corporação
a o M l ) , . !110 " r ili ~u1lt~ <' c·nE·~th·o :1 n elC"==!llo t empo.
"Aconselh:m10s ta mhcm a rotação que, além de outras vantagens,
f'~H '"'>r•·-:· 1 i~ pa"'~ cn1 ~ ~' lO;;ila~sc das dennis culturas economicas. que,
até agora, enLregues a sinnles lavr:tdores feudaliza.dos, são restringidas
a pequeninas areas. Cl U~~i s,:·mprc mal cuidadas, cuja produ~ão insufi-
ciente, não raro de ixa de satisfaze r ás necessidades das populações ru-
I'a i~ , crccendo a importa~ão de que bons partidos vão tirando os Estados
do sul.
'·A cc:: na de assucar não é um vegetal esgotante; eis porque per-
manece por lon~o teuno ~m um rmdo SOlO. tido por vezes como pobre em
elementos ele que nec·cssita pura a sua alimentação. Aceita a teoria do
esgotamento do solo, chegar-se-á. á evidencia de que o nosso solo, pro-
vindo de rochas geralmente pobres desses elementos, não poderá oferecer
um manancial de sais que na sua composição mincralogica entram em
quantidade centesimal. Está visto que, adiantando as pesquisas quimicas
que devem ser feitas nas diversas manchas e nas primeiras camadas do
nosso solo e sub-solo, a proclamada fertilidade por nós reconhe('ida, é
mais a resultante de um conjunto de fatores harmonicamente reunitlos,
os quais facultam um meio bastante proprio ao exuberante desenTolvi-
mento das culturas tropicais, de que a cana nos ser\"e de magnífico exem-
plo.
'"Para sermos sinceros devemos dizer que encaramos essa questão
de adubos químicos como um dQs mais complexos problemas em agrono-
mi:'... Para a cana de assucar, pelos resultados contraditorios que se têm
obtido, onde se tem praticado, a adubação continua carente de bases mais
seguras, antes de aconselharmo-la. Ao nosso ver, como acima nos refe-
rimos, a fertilidade do solo proprio da cana de assucar em Al~goas, é um
fator que ainda est:l em função de uma ordem de causas oriundas prin-
-73-
-cipalmente da constituição física, do clima, e dependente de processos
culturais tanto melhores quanto mais aperfeiçoados. A agua de fato re-
gula essa fertilidade, porque necessitando dos elementos de que se ali-
menta e uma vez restituindo-se ao solo os despojos não apro,·eitados
na industria já acima referida, amanhando-se-o racionalmente, as nossas
terras produsirão suficientemente para julgarmos boas as colh-eitas . Não
para alcançar a mesma produção obtida nas tenas de Hawai, porque isso
constitue ainda tarefa de que se não desobrigaram as estações experi-
mentais. Devemos, por conseguinte. nos contentar, por ora, com a por-
centagem que nos podem dar as nossas terras, desde que sejam explora-
das racionalmente. Temos razão de sobra para falar, com flagrante con-
traste entre a cultura da cana racionalmente plantada nos campos man-
tidos pela Inspetori3. Agrícola do go Distrito, e a estabelecida pelo agri-
cultor. ~esses campos não foram aplicados adubos químicos e mesmo
assim, sem irrigar a dois deles, a estimativa de produção calculada pelos
mais praticos, vem revelar aumento de m4ito sensivel porcentagem."
Interessa á indole deste trabalho a divulgação da conta cultural
daquele técnico, entre a cultura manual e a mecanica.
Cultura numunl
Capoeira
10.000 m ::
Despesa:
Juros do capital representado pela terra que se
cultiva ... ............. .......... . l~J.'OOO
Roçagem .. .. . .... ·. . . .. . ... ........... . 3 sooo
Coivaramento ................ .. ......... . 35SOOO
Plantio . . ... .. ................ . .. . 55$000
Tratos culturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 120$000
Administração ........ ... . . .. ....... .... . 12$000
.Juros de adiantamentos culturais . . . . . . . . . . . . . 26$000
Sementes . .... ... .... ... .. .. .... ..... . .. . 30.000
Despalha, colheita e transporte . . . . . . . . . . .. 160$000 495$000
Receita:
Pela venda de 45 toneladas 810$000
Lucro ..... . 315$000
Cultura mecanica
Capoeira
10.000 m 2
Despesa:
Juros do capital represen tado pela terra que se
cultiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19$000
Roçageru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . 40$000
Ext i rp~ção de pequeno~ tocos e raizes . . . . .. 36~000
Custo de duas araduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . 56$800
Dcslorroaruento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 170
Gradagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12$500
Plantio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 150
Tratos culturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 141 000
Sementes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30$000
Colheita e transporte . . . . . . . . . . . . . .. 100$000
JuroR de adiantamentos ..... . 21$036
Admin istração . . . . . . . . . . . . . .. 13$000 511$656
11$178
Vendidas a 18$000 as 75 toneladas produsirão 1:350$000, resultan-
do um lÚcro de 838$450.
As informações que temos transcrito, da culta inteligencia e infa-
tigavel capacidade do I;>r. Eva risto Leitão, são de 1926 e 1927. Daí para
cá não t em havi do progresso notavel na cultura da cana- os processos
<'Ontinuaru os mesmos observados demoradamente por aquele profissio-
nal.
Segundo o inquerito federal de 1920, a área cultivada de ca·na de
assucar no Estado era de 31.637 hectares e a cult ura fazia-se em todo o
terrÜ.orio alagoano, com exceção apenas de tres municípios sertanejos.
Onde não se faz o assucar, fabrica-se a rapadura, que tambem é assucar
e tem largo consumo no sertão, dando tambem lugar a regular exporta-
ção para municipios circunvizinhos, de Pernambuco e Sergipe.
-75-
Para o calculo da produ\ãO <la cana. a Diretoria de Estatística do
Estado adotou a estimativa da área cultivada em J 9~0. segundo o inquc-
rito federa l desse ano, e a produção de GO toneladas por hectare. média
admitida pelos tecn icos da Inspetoria Agrícola do 9" Distrito. Por essas
bases a produ\ão de cana, no ult imo ano agricola, fo i 1.581.850 toneladas.
E~sa produção não foi totalmente industrializada no Estado, nas usinas,
engenhos e engenh ocas; cerca de 100.000 tonela das devem ser c1eduzidas
da industrialização estadual para atender a expor tação que se faz da ma-
teria prima pelos municípios de Leopoldina, :\1::tragogi c Porto Calvo
destinada á fabr i~ação de assucar no,Estado de Pernambuco, e ao con-
sumo que da cana faz a população, por diver sos modos. ,
Essa.s 100.000 toneladas não industrializadas representam, ao pre-
ço de 11~000, a importancia de 1.100: OOOSOOO.
Os elementos essenciais para o calculo da produção agrícola de-
pendem de investigações que a Diretoria de Estatistica do Estado ainda
não pôde realizar. Conbcciua. port•m, a exportação pelos dados oficiais
Iornec·idos pelas C'Oletorias do Estado c adoptada uma base pal'a o consu-
mo interno, per Nlpitn. foi possin~l a organizaç:ão do quadro seguin te
da m·odução no ultimo dccellio:
• \ 110'" . To:wl:hla' \ ':•1•11' )h·1li:a ti:: t\m.
.\no~ Y:tlor
I'
\
-78-
Relati\amente á produc,:ão. na ultima safra, as usinas registraram
os totais seguintes, ap1·oximados. em sacos de 60 quilos:
Alagoas .. . 7
Anadia .. . 32
Atal:tia . . 70
Camaragibe tJl
Capéla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Coruripe .. : . . . . . . . . . . . . . . . . .. 14
Leopo!dina . . . . . . . . . . . . . . . . . . .' . 13
Limoeiro .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
:lfaceió . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
:\luricí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 42
l\Iaragogí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23
Porto Calvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Porto de Pedras . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Pilar ..... . . . . . . . . . . . . . . .·. . . . 29
São Luiz do Quitunde . . . . . . . . . . .. 56
São José da Lage . . . . . . . . . . . . . . . . 11
São :vi.iguel dos Campos . . . . . . . . . . . .34
Santa Luzia do Norte . . . . . . . . . . . . . 29 ..
União . . . . . . . .. .. . 42
Viçosa . . . . ................ . 10
..
-79-
Desses engenhos cerca de 40 % est.ão de foooo morto isto é, não-
fabri cam assucar. limitando-se á cultura da cana para for necimento ás
usinas que lhes ficam proximas.
A producãb de assucares inferiores produzidos nos engenl1os han-
guês, pode ser avaliada em 400.000 sacos, dos quais cerca de 300.000 de-
ram entrada nos armazens e t rapiches de Jaraguá, para, devidamente
beneficiados, serem exportados com a denominação comercial de ma. -
.eavaclo. ·
O tipo someno!o;, que figura no quadro dn exportação alagoana, é
um composto, formado nos trapiches e armazens exportadores, do tipo
de usina chamado demernrn, numa proporção de 70 a 80 ' ; , e do ruasea-
vado.
A produção de rapadura é grande em todo o Estado e o produto é
consumido internamente, princi}')almente pela população sertaneja, ha-
vendo entretanto sobras a exportar para os Estados limí trofes.
.. Da safra de ·1930-1931 foram exportados pelo porto de J araguá:
Tipos Sacos de GO k.
Usin:l. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ·12.530
Cristal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . 271 .705
Demerara .......... . . . . . . . . . .. ..... . 225.924
~amenos ......... . . . . . . . .. .. · ..... . :!3!).-!07
-:\1 ascaYado ...... ... ... . . . . . . . . . . . . . . 382.-!GS
Total . . . . . . . . . . . . . . . . .. l. lli2. 034
36 . 377:747$000
ALGODÃO
(Go~sipium hirsutum)
FEIJAO
(Pbaseolus vu!garis)
(Oriza sativa)
MILHO
(Zéa :\fais)
•
Os indígenas de toda a America tinham o milho como um presente
dos deuses. Lineu, acatando a veneração dcs primitiYos povos america-
nos, ao c1assiiicá-lo botanicamente, consagrou- o a .Jupiter -Zéa :3Iai-:.
::Vlodernamenle, se não o protegem dh·indades invisíveis, amparam-
lhe a cultura os cuidados do homem. desenvolvendo-a em todos os qua-
drantes da terra pela necessidade <la transformação desse cereal em car-
ne e trabalho, dundo-llte pcrnns, como dizem o::: americanos. "Porque
com o seu uso o boi adquire mais forç,a, a vaca aumenta o leite, o cavalo
corre mais, a galinha duplica os ovos. O homem precisa dele para re~is
tir aos mais pesados trabalhos e os animais para a engorda e reserva de
energia."
Cerca ele duzentas e cincoenta ind1tc:trias buscam no milho a ma-
teria prima. Entra até na fabricação da polvora sem fumo e outros c~:lllo
sivos de grande poder destruidor, nas paredes dos couraçados para amor-
tecimento de choques. nos isoladores de calor e elelriciuade. :\ele n~da
se perde. Por isso mesmo os inglczcs lhe deram o nome de <'Oru i" Idm~·
e para os n.mericanos do norle ele é o c~roul cl~ cluro.
Se bem que. entre nós. o milho seja um elemento muito importante
na aJimentac;ã.o das populações rurais, ainda 11ão o nrodusimos em esca-
la que permita o desen voh·ime11to i'acional da. inclu~tri a. r a;.·.wril. u.pli-
cando-o principalmente na engorda de suiaos. E muito m enos procura-
mos tirar dele o proYeito industrial que generosamente oiercce ao ho-
mem civilizado.
Plantamo-lo para o con~nmo l o<"~l. C'omo. aliás, \.:e fpz em todos os
Estados do Brasil, com sobras insignitic·amc::; p:1ra a cxporta~r!o.
A nossc. produc:ão de milho c·rece anualmente; mas não atingin á
propcrr;ão que S<'ria. para desejar como fator poderoso do nosso comercio
e elemento {'Onsidcravel na indm;tria da alimentação, nas s~tas inumeras
forma~;.
Durante o ultimo clecenio. pelos calcules da Diretoria de Estalisti-
ca do Estado, a nossa produção acusa os seguintes Yalorcs:
-88-
Anos Toneladas Y:tlor
..
~
(ltitinus C'ommunis)
-89-
A exporta~ão de mamona nos ultimos dez anos foi a seguinte :
CAFE'
(Coffea arabica)
A cultura. se bem que não praticada com metodo, tem tido algum desen-
Yolvimento, pois a importação é relativamente pequena, o que quer dizer
que a cultura no Estado supre o consumo, que é geral. O matuto póde
privar-se de outra cousa, menos do café.
Em !931 a importação foi de 247.054 quilos, tocando a cada habi-
tante 200 gramas por ano, de café em grão. Essa importação destina-se
principalmente ao consumo na capital; nos municipios in teriores, maxi-
mé nos sertanejos c saufrancisc.:anos, o café que se bebe é produto da la-
voura alagoana.
Queremos demonstrar que já existe no Estado uma consideravel
produção, pelo menos suficiente á~ e:dgencias internas, registrando~se,
nos ultimos n.nos, alguma exportaçao. Em 1930 exportamos 74.581 qmlos
e em 19~1 a exportação atingiu a 76.526 quilos.
A estimativa da Diretoria de Estatística do Estado dá para a sa-
fra de 1230 31 uma vrodução de 5.050. 000 quilos em casca no valor de
2.525: OU0$000.
CóCOS
{Cõcos nucifera)
-!H-
-9~-
l\IAKDIOCA
(:\Ianihot utilissima)
A mandioca toi encontrada no Brasil pelos portugueses. culliYada
por algumas tribus de habitos sedentarios. Iulrodusida na alimentação
do colono, passou a. ser cullivada em todos os pontos alcançados pela pe-
netração cotonizadora, desenvolvendo-se a cultura a par do desem olvi-
mcnlo do paiz.
Em Alagoas, desde tempo imemoriais, vem sendo a mandioca cul-
tivada por toda parte, em todos o:; terrenos, pois as raizes co~idas c uti-
lizadas de varias fôrmas, a farinha (JUP dela se faz e a goma que ela pro-
duz constituem a base por excelcnria da alimentação popular, encon-
• trando-se diariamente em todas as mesas alagoanas.
Existem muitas ,·aricdadcs de mandioca, que, em todo o Brasil, se
a<·ham compreendidas em dois grupos: mandioca brava (manihot uti!i,;-
~ima) d~ que. prcf\!rcntemcnte, se faz a farinha, c mandioca doce (ma-
l.Hwt aipi), ,-uh;armenle conhecida por ma<·at:heira, cujas raizes, cosi-
da-s ou assadas, servem á. alimentação do poYo e proporcionam i cosiuha
dom'· t il'<t grande variedade de ma~!:ias e bolos muitos apreciado~ e de
vasto l·onsumo.
O pl~tH..io lla ma11clioca é feito ao desamparo de qualquer cuidado
cultural. entregue cxc·lusivamente á rudeza do homem do campo. E1n
qualqu~r pa1 te etH.:outrn-se a m~ndioca, assegurando a alimentacão do
• pobre..\. vegetac:i!o utinge o seu desenvolvimento n1aximo aos dez -e dose
me;,cF.. produ~indo. em média. um hcdarc, :.!0.000 quilos de raizes, que
dão. aproximatlamPme. além da goma, 6.300 quilos de farinha .
Adocado c!::::;c calculo c a<: cita a avaliaç-ão de 10.267 hcct.:ues para
a úr<.':l <:ui tirada. :-;cgnndo o re<:Pnl-'eülll<'Hlo de 19~0. a produ<_:ão do ultimo
ano agrícola fui dt ~O:J.3.j.O.UOO de quilos.
Dessa ruHm:a pt o<ht<:ão, que rf'prc•senta um valor excedente de
-1.000 contos, 70 ', são dest.inados á fai>ric·ação àa farinha e os 30 ', rcs-
t4Ht<'S a \·arias fürmas de alimPnta<:ão, ou sejam lHA ~.000 quilos no
\'alcr d' 1.:!:?9: l..i·!0$000.
Existem no ~stado mais de ~.000 c·u..;ns dt> fM·in1ut~, pequenas fa-
bricas de si<;tcma colonial. onde s~ opera a transformação d:.. 3 raizes em
farinha a.limenticia..
Co!lhec!da. a prouução média de raizes, por hectare, e sabido que
essa produção transformada em farinha propordona. G.500 quilos. pode
se calcular a produção de iarinha, no ultimo ano agricola, em 46.618.000
quilos no valor de 10.1 6~: 000$0~0. dedusido o valor médio por tonelada
do \'alor oficial da exportação.
~o decenio de 10~2 a 1931 ,·erificou-se a seguinte exportação de
farinha:
Anos Tonel~ das Valor
19~2 186 3·!: 05·1$000
19Z3 225 59:218'000
1924 31 21:270$000
1925 1:?S 85:753'000
1926 ~13 79:G47$000
1927 371 156:524$000
1928 1-224 518:707$000
1929 1.?11 605:235$000
1930 421 133:474~000
1931 1.213 255:834$000
-··'--
-93-
1~.20 :1~0$000
FU::\10
(Nicotina Tabacum)
B.\T.\.TA DOCE
Ot;TRAS CULTUIL\S
291$575
Feita essa despesa, ter-se-á uma plantação a produsir por mais de
50 anos 50 arrobas de sementes secas. Logo na primeira colheita terá o
agricultor resgatado o seu capital, sem incluir o rendimento das bananei-
ras que sombrearam o cacaoal .
FRUTICULTURA
RECAPITt:LAÇÃO
,,
Total ........ . 107.872
O imposto territorial, creado em 19~1. começou a ter execução em
1925. Esse imposto reca.e sobre a terra. não atingindo os demais imovei's,
benfeitorias, maquinismos e semo,·entcs.
Para o efeito do lançamento, enquanto não estiver o•·ganizado o
cadastro da propriedade rural, o valor ela terra será declarado pelo pro-
prio contribuinte, de dois em dois anos, ou será avaliado pela estação
fiscal respectiva. em casos especiais.
A lei isenta do imposto: os terrenos da União, do Estado e do
·M unicípio; os terrenos pertencentes a estabelecimentos de caridade, que
forem necessarios para os senriços mantidos pelos proprios estabeleci-
:mentos; os terrenos de propriedade de casas de cultos religiosos, quan-
do necessarios ao exercício dos mesmos cultos; os terrenos pertencentes
a estrada. de ferro, constituindo vias permanentes ou que gosarem de
jsenções especiais concedidas por leis federais ou estaduais, e, finalmen-
te, os terrenos urbanos e suburbanos, que continuam a ser taxados pelos
municípios.
Em 1931, o lançamento desse imposto. nos 36 municípios ent ão
existentes, apurou o numero de propriedades alcançadas pelo mesmo im-
posto, bem como o Yalor das terras e benfeitorias, na conformidade das
declaraç.3es dos proprios contribuintes. Recaindo o imposto sobre o valor
da terra, é bem possivel tenha sido esse valor diminuído naqueles muni-
cípios onde a fiscaliza~ão da fazenda estadual não se faz bastante ativa.
O mesmo não acontece em relação ao ,·alor das benfeitorias, sendo.
-98-
p or ém de notar que, em al ~uns mun icípios, esse valor está <lislanciad()
da realidade.. ·ão ha declaraç:ões acerca do valor elos maquin ismos e ins-
trumentes agrarios e da extensão das propr iedades .
Como Ee vê. para o efeito de uma apreciad io exata do valor e ex-
tensão das propriedades rurais. o trahalbo feito pelas estac;ões fiscais do
E stado resente-se de lacunas muito ser ias.
A dist;·ihui~5.o dls propriedades o.r ro!adas pelas coletorias esta-
duais e o respectivo valor é a Reguinte:
:w XíCii'IO:-; l'n I 'Íl ,J. til'" H· tfd:uria~ Tt rr:1s
dcdar~do, quer d:!S terras, quer das l>cn[eitorias, não exprime a Ycr-
dadc ela situação das respectiYas propriedades. O de Santa Luzia do
Norte, por exemplo, onde existe a maior usina assuca:'eira do Brasil -
Usina Leão - cujas benfeitorias e maquinismos excedem de :W.OOO
contos, acusa para todas as benfeitorias existentes no município apenas
~67: 500$000. Assim outros.
CREDITO AGRICOLA
Em 1902, o saudoso alagoano, Dr. Afonso de r,lendonça, que foi
llDl dos mais cullos e infatigaveis agricultores do Estado, escreveu:
nPrecarin e desanimadora é a posição tia nossa agriculLura perante os
tres instrumentos de produç;ão: l"rra, trabalho e capital. Se o primeiro
temo-lo de primeira ordem, o segundo G mão, por sistema c por organi-
zação, e o terceiro é deficiente e caro.··
Não avançamos. Continu3mos a c-om a mesma desorganilação <lo
trabalho e a mesma deficiencia e consequente carestia do capital de que
a lavoura carece para a sua movim cni:ação anual .
Os nossos !nslitutos l>ancurios limitam-se ao jo~o de cambi:lis,
descontos c saques á ordem, efetuando operações a cmto praso e juros
pesados de mais pnra a função agrícola. O agTicultor prec-isa de C'apitais
a longos prasos e juros modicos.
Só nos estabelcC'imentos de crl"dito popular e agrkola a l~Youra
encontrará o capit::tl de que necessita pelo preço c pr::tso compaliYcis
com a. indole do seu trabalho e das suas necessidades.
Já se está fazendo alguma roi~a no Estado ncsle ~entido. Pouco
a pouc>o o credito agrícola se vai or?;nr~ü:mdo em e~tal;eJcc:imcntos re-
gionais, ('ntre os quais figuram como p:1.drões de organização e eficien-
te função junto á agricultura o Banco Central de Credi:.o Agrícola de
Alago~s e o Banco ele Yiçosa.
Organizações baneari<ls da mesma natureza já estão funcionan-
do regular c proficuamente nos municípios de São :\liguei dos Campos,
Palmeira dos Indios, São José da Lage, Penedo, Anadia, Sant'Ana do
Tpanema, todos de funcionamento mais recente que o daqueles dois es-
tabelecimentos modelares.
Esses estabelecimentos, em 31 de dezembro de 1931, operavam
com um capital de 2.465: 700$000. ten do efetuado emprestimos, durante
o ano referido. na importancia de 1.757: 527$000.
O que já possuímos é ainda muito pouco em relação ás grandes
e prementes necessidades da lavoura; todavia já representa alguma
coisa como ponto de partida para o que se ha de fazer daqui por diante.
E' de justiça acentuar que para a organização deses estabeleci-
ment!?s de credito popular e agrícola muito conconeu o ex-governador
Alvaro Correia Pais, com o seu entusiasmo e o seu interesse pela solu-
ção dos ~ossos problemas economicos.
r
-100-
I - PRODt;Ç.lO DE PL.-1..."'\T.\S ALOm:\'TICIAS ~O .\ SO AORIC'OL:\ DE 1930-1931
( Produ.;ão por tonelada)
<':un:nn~iht' . . . . . . . . . . . . . ..
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.111111 Jlll'ÜO • • • • •• •• • • •• ••• • :!ti~ J:!l ]C i :~oli:W 11!)
L~ut•o~clina . . . . . . . . . . . . . . ·/ 1 .-.:~ .j 'j :i2 ;; . 1!!O :-n !l
J... nuwu·o . . . . . . . . . . . . . .. ].Ji' l •)
:ltl:.t lli J(j()
o :m;
)I at·(•i6 . . . . . . . . . . . . • . . . .. , o) :n :l.!l-10 :no
:-.l~!l'!l~ll~f.. o .. • .. o o.. o.. • :.!0 :m 1. H'.O :!00
)In ta I: nllhlt• . . . • . . . . . . . . . l.H:-d !í!) 1.l(i() 20()
::\lurit-f . . . . . . . . . . . . . . . . . - ~ ]. :l!);j
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Qutulro or;::anh~ulv !lt• :t<'m-tln ('(tm inít~rmn<:iit•~ rc-::;ionai~ c el<'mrnlo~ ele ealt-ulo lltt
lJirctorin de E::-tatistkn do Estado.
-101-
D - PRODCÇ.lO DA ('ULTl "R.\ DE PL.\NTAS .'\RBt"STIYdS E .\RBORECENTF..S
NO ASO AGRICOLA DE 1930-1931 ,
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l'orto C'alYo • • . • • . . • • ••. :!.IH/ :.! .II(IQ ':i. 'i GOl 4:;:{1 3
Vorto ele: Pcc!J".l<; • • • . . . • • • IH .:;\>SI :!li. (10;1 :) . í í L 7:!01 I
Purto Rc:1l üo < 'tJlq~iu . . . . . I I ..-·'····
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Qu Phrull~-ulo .. .. .. .. .. .. 1:)0. :!O() I 3~k)
~:mf.\nn do lfl:lllt'lll:t . • . . . :; .liOOI .,-
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l'i\u :'>I i;.:lll•l tio-: 'a mpus • . . . ·1 !):~ 1. 3071 2G.OOO
'l' r:t i 11\Í • • • . ..
l.:niüo . . .
Yi<;osn • • • .. •
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8. 630
:!0. 7:{ts
21n.1tm
I G. :10
A :tYicnllura, em setembro de 1920, rcprc cutant o v::llor miuimo de Rs. 1.20;) :100$000.
•
•
INDUSTR.I A
.. .
Ji':Dl.JSTRI.\ 1'EXT1L
Em1901 sua produção foi vendida por 1.174: 581S870, tendo ficado
um -;tock no valor de mais de 160 contos. O lucro deste ano foi de
~74 : 660$000.
No mesmo ano foi organizada a ('omJ..!anllia Pilaren e de Fin<:ão e
'J'rddos que inaugurou os seus trabalhos no ano seguinte, tendo mon-
tado uma grnn<le fabrica na cidade do Pilar, á margem da lagoa :\Ian-
~naba. Seu capital inicial foi de 400: OOOSOOO e o seu fim o fabrico de te-
cidos brancos e de cores.
O surto da industria textil no Estado ainda se acentuou nessa
-época com a fundação da ComJlilnh in Imlustrinl l)enedense, com o ca-
pital de 500 :000$000, logo ele\ado para 700: OOOSOOO. Essa companhia
fundou. á mar?:Pm do São Francisc:o, na cidade de Penedo, uma fabrbica
ap~rclhada dos mais modernos maquinismos.
Em 1901 existiam no Estado 5 fabricas de tecidos. r epresentan-
do um \·alor ele LS62: 2:28$000, em predios. maquinismos e outros bens,
sendo o <:apital de acionistas 3.550:000$000. Os predios e maquinismos
}>ropriamente ditos cstaYam aNaliados c;n 4.305: 947SOOO. O valor das
vend· s fõra. de 3.547: 4·1l$434 c o dos lucros ele 1.105: 597$8-'16. Essas 5
fabricas davam trabalho a 1.8GO operélr!os, adQuirira 20.229 fardos de
mntNia prima. da cnal consumira 18.10(}. O valor da materia prima
montara a 1.~31: 254$114- c o dos salarios <' mão de obra a 606:3165682 . .
Em 1911 os industriais João Antonio Loureiro e Manoel Teixeira
Ouimarães montaram ua capita.l uma fabrica para exploração da in-
dustria de linhas em no,·elos. sob a denomina\ãO de fabrica .\lcxundria
e a ra::r.ão social de Loureiro & Guimarães. Essa firma manteYe-se até
Hn:l. quando os comerciantes Luiz Zagalo Rodrigues Cardoso c Joa-
rrnim C'orclciro 7:~-:rnlo <'omnraram a fabrka, C'JUC abandonou a fabrica-
f·ão dC' linhas. sendo o estabelecimento adaptado i industria de tecidos.
Em 1!120 a fabrica passou á firma :vr. Loho & Cia .. sociedade em coman-
dita por ações, com o capital de 1.000: 000~000, fazendo aquisição de no-
vos maquinismos e ampliando extraordinariamente a sua capacidade
de produção.
Outras emprezas destinadas á explorac:ão da industria de fiação
e tecidos foram montadas dePois, duas em São ::\Iiguel dos Campos e uma
na capital.
• A' iniciat iva de Delmiro Gouveia ficou devendo Alagoas a orga-
nização da Companltia .\.~ro }'abril, qu e fundou, em pleno sertão, nas
proximidades da cachoeira Paulo Afonso, no lugar denominado Pedra,
no município de Agua Branca, uma grande fabrica de linhas em carritel
e fios diYersos, movida por energia hidro-eletrica captada daquela ca-
choeira.
Pela admiravel organização do trabalho nesse centro fabril e vas-
tidão do plano industrial que Delmiro Gouveia se propunha realizar no
sertão alagoano, ampliando a capacidade produtiva da fabrica, creando
um grande estabelecimento de tecelagem, intensificando a cultura do
algodoeiro, fazendo a irrigação da zona adusta com a aguado São Fran-
cisco e desenvolvendo o aproveitamento do potencial hidraulico da ca-
choeira, a Companhia Agro Fabril representava um fator poderoso de
civilização.
Emquanto viveu o benemerito brasileiro, a sua enlPreza andou
prospera, triunfando de todas as concorr encias e vencendo todos os
obst.aculos. A morte tragica do grande industrial, colhido em plena ati-
vidade de seu genio crcador pelo bacamarte de profissionais do crime.
abalou profundamente a empreza, que, por fim, passou a outros proprle-
tarios e obedeceu a orientação di\ersa.
-113-
lia dois anos a fabrica da Pedra encerrou a fabricação de linhas
em carritel, ,·encida pela ][achine Cotton, ante a pressão de crise for-
midavel, limitando-se á produção de fios diversos. Os maquinismos da
fabricação de linhas foram então destruidos ...
Os inqueritos federais de 1907, 1912 e 1920, relativamente á in-
dostria de fiação e tecelagem no Brasil, acusaram, em Alagoas, os re-
sultados seguintes:
1907 5 5.489:887$000
19J2 6 8.450:000$000
1920 10 15.293:870$000
9 em Maceió
5 em Penedo
3 em São José da Lage
3 em Camaragi be
3 em União
3 em Palmeira dos Indios
2 em Anadia
2 em Viçosa
2 em Porto Real do Colegio
2 em l\Iata Grande
2 em Porto Calvo
2 em Pilar
2 em Coruripe
1 em Piassabussú
1 em Muricí
.. 1
1
em
em
Atalaia
Santa Luzia do Norte
1 em Quebrangulo
1 em Capela
1 em São ::\iigucl dos Campos
-116-
INDUSTRIA DA ALI:\iENTAÇÃO
16 em :\Iacció
7 em Penedo
5 em Yiçosa
4 em Santa Luzia do ~ortc
•1 C lU São ~liguei dos Campos
2 em Pi lar
•)
~ em Palmeira dos Indios
1 em Alagoas
1 em :\luricí
1 ('In Pão de Assucar
Alagoas . . . . . . . . . . . . ... . . . . . 2 2
Ana dia ... . . . 5 5
Atalaia ... . . . . . . . . . 2 20 22
Camaragibe . .. . . . . . . 2 12 14
Capela . . 4 •• .. . ...
• 2 24 26
Coruripe . . . ... . .. . . . . . . . . . . . 1 8 9
Limoeiro . . . ... . . . . .. . . . . . . 2 2
1\Iaceió . . . . . . . . . ... . . . . .. . . . 38 38
l\Iaragogí ... . . . . . . . . . . . . . . . 9 9
Mata Granue ... . . . . . . . . . . . . . . 1 1
Muricí ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 11 13
Penedo ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 8
Pilar ... . .. . . . . . . . . . . .. . . 2 5 7
Piassabussú ... 2 2
Pão de Assucar . . . ... 1 1
Porto Calvo ... . . . . . . 12 12
Palmeira dos Indios ... 1 1
Porto Real do Colegio .. . . . . . . . 4 4
Quebrangulo .. . . . . . . . . .. . .. . . 4 4
Santa Luzia do Norte ... . . . . . . . 1 1 7 9
São José da Lage ... . . . . . . ... . 1 3 4
São Miguel dos Campos ... . . . . . . 1 12 13
Sant'Ana do Ipanema ... . . . . . . 2 2
São Luiz do Quitunde ... . . . . . . . . 2 4 6
Traipú . . . ... . .. . . . . .. . . . 2 2
União . . ... .. .... 1 9 10
Viçosa . . . . . .... 23 23
18 em Maceió ..
7 em Peneào
7 em Coruripe
G em São :i\Iiguel dos Campos
6 em Anadia
6 em Un ião
5 em Santa Luzia do Norte
3 em Yiçosa
2 em Siio .José da Lage
2 em Pilar
"- em Porto Real do Colegio
( )
2 em Pão de Assucar
1 em Capela
1 em Quebrangulo
1 em Atalaia
1 em l\Iuricí
1 em ralmeira dos Indios
1 em São Luiz do Quitunde
A produção desses estableccimentos foi de 5.706 peças no valor
de 663:310$000.
IXDUSTRIA DO VESTUARIO
Atalaia . . . . . . ... . .. . . . 2 2
Alagoas . . . . . . . . . . .. . . . .. 2 2
Ana dia . . . ... . . .. . . . . . . . .. 8 8
Agua Branca . . . . . . . . . . . . ... . . 15 15
Camaragibe . . . . . . . . . . . .... . .. 1 1
Coruripe . . . . . . ... . . . . . . . . . . .. 2 2
Limoeiro . . . . . . . . . . .. . . . ... . . 3 3
Maceió . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. 1 6 23 30
Maragogí . . . . . . ... . .. . .. . . . . 1 1
Mata Grande . . . . . . . . . . . . . . . .. 11 11
1\1uricí . . . . . . . . . . .. . .. . .. . .. 4 4
Penedo . . . . . . . . . ... . . . . .. . . 1 9 10
Pilar . . . . . . . .. . . . . . . . .. ... . 4 4
Palmeira dos Indios ... . . . . . . . . 10 10
Piassabussú . . . ... . . . . . . . .. . .. 3 3
. -121-
~
T..O(.'.\l.JZ.\(; AO G rUIUll' llNli:l Pl'<Jtll·na 'l'ut al
Calçados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1.050:000$000
Chapeos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250:000$000
Artefatos de tecidos . . . . . . . .. 1.642:000$000
Diversos . . . . . . . . ·. . . . . . . . . 200:000$000
Total 3.142:000$000
INDuSTRIA DA EDIFIC'AÇÃO
INDUSTRIA DO TRA..'\SPORTE
INDUSTRIA DA PESCA
RECAPIT"CLA.ÇÃO
COJ\1"ERCIO
,.
•
..
I~TERCA:\IBlO COMIDRCIAL
10.434:000$000
\ .
-128-
uma capitalização de 62,8 ':. "o que nem uma outra Província tem de-
monstrado nestas comparações esla.tisticas,· pelo que se pode afirmar
que o estado das Alagoas é sobremaneira lisongeiro e prospero", dizia
o dr. Sebastião Ferreira Soares, em seu ELEMENTOS DE ESTATISTI-
CA, publicado em 1865.
Podemos acompanhar o movimento da exportação dos nossos
principais produtos, ou melhor dos que constituíam o nosso principal
comercio externo, a partir de 1878, quanto ao algodão, assucar e peles,
e de 1888, quanto ao caroço de algodão, milho e aguardente.
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] 0:!:! .... ,:!:i:!. 11:! n:J . 215 :ls.t~•H>o 4:ij~,(}() ::. :t!::. oou~ -J:; ~:.!(i , ::. 1i H :oun5;(1(lll j
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1 !I:!·L • . . ::-t. .wn :;o. :!m :1-1, ~oon l. ~~ Wl(l 7ti~l. :!!1~ :; . 1:~1 1 :! . :i: I:? :olut~IHIII: !1.11
J!l:!:i.... :L lX:! :!.:?;;!l ::?'.!11~11(111 1 7111~11()(1 -;;-,_:;;} Jl){) l>4! i : UII(l~O( tU 11.11
1!!:!11 . . . . lí o l(j!) ~.c;.-,:; :J'i(j.; ()00r:i0 1~1)()(1 :!:!li. II·Hi' - I ~
J!l:!í .... 1 -t:t..ttjl :!:L:l'-2 :01. ~ooot :;:! ·.• ooo r.:~U.tKHI I ..J oOí!l 1 o:lu,.., :lllltr:O:CIIItr !1.0
1!1:! .... ~(l.O:{j :20 . l!);('..tl$1l01 Hi!l:t~I)OO :i11.00U 4.íí~) ' :.!.7-Hi:t){IO~OHII 17.0
]0:.~1. . • . 1·!..' /í !I. ().j;; ::!il~fl(IU ! ti(Lio.;~()ll!l :!:!:! . ('011 1. l!;.íl 1. 111 :O!I(If.:(lfHI !l.:í
Exportn.~io
Importação
lnt}lot·tn~üo
1 n2~) 1 i! l d.:!:üous:lln
1930 \7. 5:lfl: t' J• 1:'d(H)
1!)31 !. :),)~-;: 2-7''001)
• A diferença. l'nlrc 1H29 é 1930 f- d"' 1:~.:í-!~~: üúM )00. !l'li."a menos,
<' entre J 930 c Ht31 de .:!.9f) : 7 lJ~OúU. gssc dec·r:'<:imo de 1110\ imenlo re-
lletP um fenom cno que afetou <1 quasi todos os <:s•ahclec.-imcnto~ ban-
carias do paiz. O Dcpart..'lmento Kadonal uc Estati}:tica, u~> ::Iinis ter io
Jo 'rrabalho, Industria c Corucrc·io, <ln ulgou rcc cnLCal-:.ent n o mo..-imcn+-o
bancaria nacional. Estado por Esl~do , fOl'!H!C''.:n do-Ba;... dnrJos !;C'~n.·os
para um cotejo, relativamente a hl:!9 c 1~30. Dcs:e cotejo verifi ca-se
'Que das unidades da federac:ão apeuas apr~scntaram ma ior movimento
"'ão Paulo, Pernambuco, Paraná, Sergipe, Goiaz e ~lio de Jane~ro..\incln.
desse conrrouto apur~ -se que Alagoas, em 1930, .licara colocada em 11''
lugar entre os Estados, acima de Sanba Catarina (82.99~:0 00$00 0}. Ser-
gipe (68.829:000$000) , llaranhão (58.8t9:000$000), Cearâ ... . ..... .
(;jS. 085 : 000$000), Amazonas (51. 079: 000~000) . Paraíbba .... . ... . .
(34.583 : 000$000), Rio Grande do ~orte (27 . 086 : 000~000), .i\Iato Gros~o
(31.419 :000$000), Piauí (15.353 : 000~000 ) , Goiaz (10.301:000~000).
Para o moYimento geral dos estabelecimcmos n.uc opcrar:.m em
Alagoas, em 1931, os bancos nacionais registraram 60 . ~14: SOO$ 430 e o
tm i co banro estrangeiro que aqui funciona 2 !.348 :-157$560.
Ko ultimo qu inqucnio, o tota l dos emprcst imos feitos pelos ban-
cos do Estado, inclusi ·e titulas descontados, foi o seguinte:
1927 25.219:000SOOO
1928 30.686:000~000
1929 32. 22:000$000
-138-
1930 30 . 144:000$000
1931 30.138:472$000
1'\o mesmo período, em 31 de dezembbro de cada ano, o encaixe em
todos os bancos acusou as cifras seguintes:
1927
1928
6.416:000$000
3 . 677:000$000
..
1929 6 .579 : 000$000
1930 5 . 548 : 000$000
1n31 6 . 581:445$000
O tolal tios depos ites no referido quinquenio foi o seguint e:
1927 23 . 209:000$000
192 ) 21.571:000$000
1929 23.796: 000SOOO
1930 20 . 580:000$000
1931 25 . a92:543$000
•
O cncaix<> nos ban<·os. em rela ~ão ao to1 al dos deposit es, r egistra.
as ~eg uintcs por(·emagens, no qul nquenio:
1928 17,4 t I
(
1929 27.5 f ~.
1f!30 26.5 rr
f
1931 25,7 ~ó
MOVIMENTO C0~1ERCIAL
.\nim:tis
• C:L.\:-::-;t·:
a)
nrotluto.!::
\ rl;<,;floo:
I
f):~ra alimt·nt:!~Üo:
(' Sl'llt;
,\ \"1•.;
1'111' :1
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r;u, ll.ll·i· •11:'1 i"' -··
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1\tra JIOI'ICI"' 11 I<'ÍIIII:t Í"' l!H nno 17'-. !lS" 121 ::!:H$ !l:í :1 :!:t$
1~:111 h•t tll' !)111'\ (I
p, r·• Jlll''l (I~ li;II'Ít•ll:l b :! . :?:;0 ::~o 1. í(i7$ GOl$
( ':tl'lll' ,,,, ... oi
l';tt'; l JHII'Iu" 11:11 iuu:d-. ao :! . !HI:'i ~=j~ ;):!l~O$
~I< I ri C' 11 lil'lilas
}'; 1':1 Jllll'' (I ll:ldlll!:l !~ 7. ;j(j() -:!r.~
J'I'Í\t•S
porto ... ll:t<'itllllli"'
T'lll':l . . .. íi.OJ:! :-..:::c~ :H :Hi'-~ ~1 :S7tt$
Xii11 t':->lh dfit 'lltlos
1':11':1 Jll •l'l os ll:II'Í 111111 j,: .. . . . . :!í!l :Lei07 ãl!l$ 1:00!)~
h) )Jufl•ria Jll i mas:
('ouru~ !IC l111i
l'nr·n Jlnrtn~ lt:I('ÍIIIIII j~ :!1 • :ítn :!O.Iil:í f;{: l!l4~ ~!l :7;;C..~
P :-tr:l JIIII'IO'i C''' r:111;.w i ro:-l :!:!í.CI!l:í :.m;;. í:iO :~1 I :·J:i:!$ 40!1 :~84$
p ,.Jt•l' llt' <'n IH'a
P:tr:t JHII'(OS lllH'Ítlll:lÍ~ .. :iCl. 100 21 .·Hi i7 ==-·07~ 7!'i :7!M,..~
l'ar:t JIOilO>: !'"' r:r 't:.!t•iru~ J!lí. '-!H 21~.:!71) HO:! :::!1:-..$ . C~:llS$
Pt•nn..: tlt.> t•ma
Vara })OI' tos llll('ÍOlltli-. . . .. . . lrt 14 150$ H O$
(') Prctlnl~s indu~fri:.ais :
<':: l•.:ulo:;
Para purt n:: uat'lona is .. 1.0!) 1.122 1:9GO$ 2:533$
~ahãn
Total ela l'la~!':c I ... . . . .. . . .. 1.019.:!10 GS.i .G27 l . ..J5S:i45~ 1 . 534 :3(j.J$.
•
-Hl-
)ln~lh-Os
'l'otn I cl:t C'l a ""l' I( ... . . . sO. 7f~~ lfll . 24:! :!-t ::11 I..; :!1:7!)"'$
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n) Artigos 11ara ati n u.•nt~l ~ão :
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Pnm JIOI'lO~ DflC'Í(IIUl iS . . .. .. :{. 100 ~12 G:OUO$ 1 ::.!1 (i.~
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Pura JIOtlO!' nadou:• i~ . . . . .. (j()() 20!1~
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Pa ra l)OI'tOS un<·louzti,; .. .. .. J.GlG 3 :·1 :-1$
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L'ar:t porlu-; L'"' ran:::r•i rm: :!lil ~ . !li:i (11. J I ' nc:n:~!l$ lG · :Gi~
('to<'tr•
l 'u r :t pono...; 11:11 iolllll i:- .. ti. (ií'i. (j(l() ~. 1!10. :l'-:! l . l:i3 :42-i$ 1.~1 :7:l8$
l 'a ru p11rtos •~tr,u::.:t·iro" 1.400 24:-J.$
Co(ll':\
1':11':1 (1111'1 fl" wwivnu i:-. :!O.!l:llt :~i . !l-:G :! :í!ll$- :; :0:->4$
Pa1'tl JIOI'UI" •·,tran:::t•irn..; otiO.G:W 5:41i$
C'a rflr:u dt• a l~ut l iio
P: tl'.i I" t'l .... lllll'illll:l i" .. .. . . otl .lVI:!. í l!l :.! •;j!)!). :!i :: 41 1 :í:---~ :;2(} :-l!lfl~
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J•n ru llfll'los ll!II'Ífll!:l i ... . . .. .. 11-(() :! . 1:!() :i!'I$ 2 1í$
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Cordas de <.-uror,
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Pura porto~ n:tclonn i" . . .. .. :~oo 6:30 f'ro;')r>$ 1 :47:í$
Estc•lrn.
Pnra Jltlrto.q u:H'it•u n I~ .. . . . . t. r..;o 1 :.J:ii$
Fio<; de nl~odi'in
Para portos nacionais 148.737 86.30 lfi;):O(H$ 129 :r.s;~
Farinha nJ im e- nti c l~l
Para portos nacionais .. 490 9SO$
Farinha dl' maorlioca
Paro porto.s nacionais .. 420.334 1. 212. G:;;; 133 :4H$ 35::í:83 1$
•
-143-
Para Jllll'l (\-.. mlt'ÍIIII:I Íl' . . . . .. f. ~:!1 1(I. 4 :?:! ~ ::!.1:!, :6-'!G$
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r~·ull:l
l):\1'11 Jllll'l(l'- undOllll i:< . . .. .. :L 10() :!!i( i. 4t10 !i:!l$ :!~ :G:!;j$
~iiCI <'"JlC-t·lfh· wdo<~
Pur:1 Jltll'l ,,., lliH:ionai~ .. . . . . < • !), I :!J , A:n ltl :4Gi~ '«l::;!)G$
•
Towt tl :1 i·la !oõ'-'1' ITT . .. ... .. . llH.tit!l . ;;...,n 102.(1:;:;.472 :1!l. G:!:í:SOI$ 4:U·&l :!l, 7$
Anintais e s / prqdufo.
A rt ÍJ:II" Jl!ll':l :1limt>nla1;i'lo :!O:! . tl:!í 2{)(). !)07 l:il :87-1$ l:!H :9!11$
)ta h'ritl.s prlmus . .. .. . 7!Hi . !) 11 JtiO. l:!G l.:.?H~ :S!l~ l . ;{!)~ :G9:2$
l'ro1lulo!'< industriais .. .. l!l.64:! 2(i.:i!H 10:!173$ l:l:GS1$ •
•
1 . 011:). :.?1 () 687.G:!7 l ..t:iS :74:)$ 1 . :-.,'H :!l6.J$
Minerais e s/ produtos:
.-. rt ig"" p~lr:l nlimeutac;ão 24.000 2:400$
1\ltltt•riu!! primas . . . . .. 2-í .1100 <n.G!~ U:27i$ 1(1:4;, $
Pro<lutoq indnstrinis .. .. ... ~:i.76S 15.5'1 lH :6iH$ 2:9 :10~
!•:-.. ~nt .:::!:: 77 .fi!li .():Í~ :!:.! .. :!ti :~i{;~ :m. 7!11 :04!$
1~1 ~~ " t l c:t:l!.\ 1.
.' 1 I Í;,O:< t•:: •';l •Jii lll '! ll ::.)i o• •. I L 1 !I . i! Hi r :: .u.:-o . Cili:! :!.:t.:t , ;j!Hl~ :! . 717 ·-11~
:\lall•l'ias Jll'ÍIII:t" ... I 1.::17. ut:-. J::. 7lll.fi:.!i :i. j:;),(l) j ~ I . !1117. (i.~7$
P rollue ••s ii H1t: <~t!' i : ri .: ..... !t:i. :!(1I .:::!:: 77. C!ri . O:t:! :;:. • ~:.ti ;-.. .•• ;~ :u;. i !ll :ti JJ$
1::o. 71 !l. ;;li! 1(1::. 1:!L:IH ·li . 111!1 .-iliO~ J-l .•J Ui :1 Hl~
Pu rn pnr·l!o:-; llil l'ion 1is 11 I . ;,;.._. 7!17 1111 . !I:.! L :í i :i ;{j. Wll ;(i!;;~ ·l:!. c;:!~ :!'-~0$
P:ll'U tmrlll' I'" I I'! li h.o i..,,,.. S , !l>ll.ítií J.i!J!I.,! i :L! IS:~I:í~ l.$:?;~:2n0$
•
PECUARIA
•
A PECU_\RL\ ~O ESTADO
• •
O Dr. I\icolau Athanassof, professor de ZooteCnia da Escvl:t Agri-
cola "Luiz de Queiroz··, de Piracicaba. comissionado pelo governo ele
Pernambuco para estudar a situação da pecuaria no vizinho Estado ~
indicar os meios praticos do seu desenvolvimento, ocupando-se da or-
ganização e instalação das fazendas de criar, ali. diz que o que "predo-
mina no sertão é o tipo da fazenda primith·a, com terras indivisas, com-
preendendo o curral e um ou mais cercados para roçados.·· g acrecenta:
"Aí o gado \rive em comum, sem separação de especie alguma, aehando-
se assim o criador na impossibilidade de melhorar c Pxplor::tr racim1al-
mentc os seus rebanhos. As vezes ele não conhec·c ao <.:crto os Jlmites da
sua propriedade e o gado passa lhTement.e para as fazendas Yizinhas .
Surgem ·frequentemente qucst6'Cs de limites ele terras. que se desenvol-
vem lentamente. são dispendiosas e ás yezes ficam até sem solução pra-:
tica. Os mais cordatos, que melhor compreendem as c·oisas neste mundo,
conseguem demarcar ami~a,·eJm~nle suas terras, as quais são em sc~ui
da homologadas pelo juiz competente. tendo c>m tais condições a pro-
priedade um Yalor real e dcfinit ivo".
Es~as ob:::elTaç-õcs aplic-:1.m-:::e inl('~rnlmC'nt() á lll<UH'ira de or~ani
zar c instalar as fazendas de criar ctl'l Ala~oas ..\ qui , l 'Omo em Pernam-
buco. predomina a mesma mentalidade sertaneja ncss{' ramo industrial
·de todo entregue á rudeza de ,·aqueiros broncos.
Na fazenda, por un ic-as hen feito rias, c>xistem a c·asa rustica do
vaqueiro c o curral. ~aquela o desconforto. neste a negação dos precei-
tos mais rudimcnL:lrcs da inclustria pastoril.
A cerca do roçado, de pá.u a pique. faxina, varas ou pedras, sepa-
ra o gado das plantações <le im·erno. O gado solto em terras indivisas,
1resmaU~a-se. passando parn fazendas Yizinhas. Quando i<;:o aconte{'e,
o vaqueiro, escreveu o Dr. Tomaz Pompeu, ··reune seus auxWares e ton-
vida os vaqueiros vizinhos, em rujas fazendas ba taml>cm falta de rezes,
e sae em longa Yiagem, que pode durar muitos dias. Yae de fazenda em
fazenrla. leguas e leguas. juntando aqui uma, ali outra rez. ·•
E' este o maior trabalho que o gado dá ao vaqu~iro e com esse
pouco, quasi nada, se contenta o proprietario, que de tempos em tempos
tem vagas noticias dos seus rebanhos.
A agua e a alimentação do gado são as que a natureza inclemente
dos sertões nordestinos póde fornecer. São raros os açudes particulares
e ra.ramente a fazenda está preparada para as agruras d4'1s estiagens. A
alimentação o proprio gado procura nas plantas forrageiras dos arredo-
res, das caatingas, dos agrestes, dos carrascais c campinas, que, em ge-
ral, .. possuem bom numero de gramíneas, leguminosas e outras especies
uteis nos vales e leitos dos rios, além das ramagens e grande numero de
càctaceas c bromeliaceas". Essa alimentação não falta no inverno. Mas
quando vem a seca, esse recurso natural desaparece e o gado entra a sa-
frer o suplício da sede e da fome. Recorre-se então ao mandacarú, ao
xiquc-xique, á cabeça de frade. á palmatoria de espinhos, que são apro-
Yeitados, queimando-se-os previamente.
.
-148-
RECENSEAMENTO DO GADO
\
-149-
lll'XH'IPIO..._ Bo,·fnn
I
I
I
Equiutt
I
I
.\ <:lnloa Qçina I Cn.prlnn I Sufna
Jtr~ICIPIOS
1
Boçiun li Equinn 1 ...\ lninn
1 c mnur
~
I
Ovina I C3J)riua I Snlns.
~I
7.042 l.lGO 4.807 4.358 1.918
Trnlpíl .. . . . . . . . . . . ]6.457 1.3781' 3.435 7.077 1.05b
'>(; .0701 8AGOI L 73-'ll 26. úiGI 34.5461 [).669
A zona da maLa tinha 31,09 ' ; dos bovinos, sendo Viçosa o mu-
ni cípi o maior criador. O maior numero de suínos estava na zona da mata.
Zona agrícola por e xcelen<:ia. devido á. fert ilidade de seu solo e
ás condições climatcricas que lile são pcculiare~. está todavia pouco dis-
tante d::t zona ser taneja. na peruaria, oferecendo porcentagem diminu-
ta na to ta licladC' do gc::.do das diYcrsas e!'\pec ics.
ZDX.\ ~J·: It'I'.\XE.I.\
I ( ':llll'ÍII:l l'ninn
)li ~H'IPJO~ H m lu:t EtJIIÍna .\ .... iiiÍilll 0\' ÍU:l I
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.J ttnqru·i r11 . . . . .. . . . . :i .:ill 1>1 I 1o:~ , I . ;{;; I I. ;j(J!I r,.~-}
l .i IIII>I'Í 111 .. - . . . . . . . • -I 1:i.:!:n l.lOH li:{ I'\. 11:{ :!.'; . 1111 !1.1:::!
.\I n t u <;r 'tt .. . . . . . . 11 . !llil I . I :li ;{;t I ..... 1011, ](). ; -.:;-;1 1 . :.!.J{)
l' llllll'ira !lu~ l1ullu-: ··I :n .:;:1:.! •: .:n:i• 1 . u;;-, : \n .=-~·{ f -t:!. :~:th I ~.G!l:~
l'au ta na tl ll I pa lll'lll:t .. .. J :!:~. :!11:.! :! . ! I:~:! ' !l:t!l 1(i. :1!;(j :~:;. ;)1~ 1 !;.ll(i
Total .. 75 . 956:359$000
•
Distr ibuído o gado por especie e respectivo valor de cada reba.:
llPO, pelos municipios. do Estado, teremos devidamente discriminada a
r~qq~za pecua1·ia de cada uma das ci rcunscrições municipais, conforme
os quadros que damos a seguir para complet.a elucidação destas infor-
~ações.
BOVlNOS
•..
ASININOS E MUARES
OVI~OS
•
• Mu"':''TCIPIOS Quantidade Valor
•
-154-
CAPRI~OS
SUil'\OS
•
-156-
t
O muniripi o de Palmeira dos lndios tem a primasia na criação de
bovinos, ovinos e caprinos; o de \·içosa na de eqn in os e suinos e o de
Agua Branca na de asininos c muares.
A distribui<!ào dos rebanhos pela população do E stado, na razão de
1.000 habitan tes, é a constante do quadro que se segue:
Distribnl~ão do rebnnltos l>Or 1.000 ltablta.ntes
•
-157-
I I I I I
Belo l\Ionte . . . . . . . .1 10.389 9801 ~ ?
;)_ 251 3521 3971 27
~!/
Camaragibe . . . . . . . . 1 31.6881 242 1 691 41 921 60
Capela .... . ... . . . 1 36. 728 ' 1371 5-11 71 10·1 32
Corm·i pe . . . . . . . . . .1 19.922 8-H I 2~g l 111 1971 561 175
Igreja r\ ova . . . . . . . .1 21.7051 540 82 131 1641 1031 37
Junqueiro . . . . . . . . .1 J 1. 918 2781 30 ' ~ I 1121 73! 25
Leopo1dina. . . . . . . . .1 31. 929 ' 1481 771 61 sgl 691 33
Limoeiro . . . . . . . . .I 28.582 6151 160 181 6231 906! 324
~1aceió; . . . . . . ..... j s, SI
~I 3~1
103.9301 34 1 7
Maragogi . . . . . . .. . I 21 . 2381 14-11 34 531
Mata Grande . . . . . . . .1 27.539 42 71 42 1 121 1461 3851 44
:\1ur!ci . . . . . . . . . . . .j 49.224 3571 1211 71 l 83J 921 195
Palmeira dos Indios . . ! 4G.652 7781 131) 24 1 6501 9061 173
Pão de .\ ssucar . . . . . . I 27 .923 656! 431 71 ~1 0 1 3fil 21-
Penedo .. . ... .. . . · / 32. 075! 232 1 ., •l i
oJ ~ Gl J 51 -!' 7
Piassabussú . . . . . . . . 9. 361 4781 83 1 ~4 1 1041 1241 6~
Pilar .. . . . . . . ... . . I 21.455 2681 5H: 101 591 101 12
Piranhas . . . . . . . . . - I 4. 422 1. 43fl ' !)7 .i2 l 380 1 8001 41
Porto Calvo . . . . . . . .1 29.7211 1471 38' 31 641 181 26
Porto de Pedras . . . . .I 24.070 1041 16' Jl 491 ] OI 17
P. R .•do Colegio . . . . -I 16 . 325 1 3831 5GI 71 1131 291141
Quebrangulo . . ... . . 1 43. 975" 267 1 951 111 9SI 134 115
Santa. Luzia do Norte .1 29.978 1671 :~5 ! 1 41 461 11 5
Santana do Ipan ~ma . . j 51 . 5041 4461 5GI 18 3141 868 100
S.ão Braz .. .. .. .. . J 17.819 391 641 7 2661 242 110
São José da La~e . . . . j 56.103 217 751 12 49 80 49
~~I
São Luiz do Quitunde . j 33.368 220' 60 61 13 33
São. 1\'~iguel dos Campos\ 38. 580· 1481 49! 131 63 23
Tratpu . . .... .... . 26. 0531 5941 531 81 1321 275J 40
União . . . . . . . .1 67 .183! 314 7GI 51 4J 221 62
Viçosa . . . . . .1 71. 411 1 3501 1161 51 171 48 J 151
Estado .. .. \ 1 . 257. 8371 3081 611 111 1301 1761 69
9 .159
504
Ovinos ...... . . . . . . . . .
Caprinos . . . . . . . . . 13 . 459
~Inniclpios
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Belo Monte . . . .
Camaragibe .. .. ...
Capela .. .. . . . . . -I
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4
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25 1 7-!31 1.1561 ·L ~59
.
116 831 80:>
401 -435 31 - I - I 488
Coruripe . . . . . . . ., 94 319 ' I 5 50· 29 411
Igreja Kova . . . . . .. - I - I -I - I - I
·j -
Junqueiro .. . . . . .. I •) I ·114' ii51 l 2ü-! 372' 1.106
L~opol?ina . . . . . . 2101 J90i 151 66 1 3821 sr." ;)~
73 3
=I - I - I
34 67 911
Sant~na do lpanema . 1. 050 •) -4-
- . I I j 225 110 1. 746 3.953 7 . 781
S. L. do Norte .. ... 1I 80 ~-t9 ' 3 138 20 718
Rão Braz .. . . . . .. .
S. José da Lage . . . .
S. L. do Quitunde .
-!60 1 1.1241
130 1. 073 '
73 730
....·•<> t
1
,-,
18
_, 780 1. 688~ 3. 8..!5
267 1 -
I
1.094
I 1.005
S . ~Iigucl dos Campos ~0-! 1<'5 3 112 314 71
Traipú .. 340 1. 066 1 621 171 383 854 ; 2.382
União 250 ~421 731 91 1 1671 1.248
Vi~osa .. I 1901 1 . 1481 41 1!1 1GI 3 1.213
BoYinos . . . . . . 39.178
Equinos . . . . . . . . . . . . 3.279
Asininos e muares . . . . 752
Ovinos .. . . . . ... .... . . 18.192
Caprinos . . . . . . . . . . . . . 21.945
J;\:OUSTRIA PASTORIL
Importa~ão
Ex}lOrtftção
Peles de cabra e carneiro . . . . .. 943:912$000
Couros de boi . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449:640$000
Gado em pé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 : 133SOOO
Produtos diversos . . . . . . . . . . . . . .. 50:000$000
Carne de sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5:930... 000
Banha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507$000
Sola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504$000
1.545:726$000
Fl~A~ÇAS ESTADUAIS
] !)()() . •• • 2.0:l:J :X:W$ ~. ;-,:~'l :1 ;}.~ 2.024 ::UO$ :!. G:?4 :112$ ~UJ (\$
1001. ... 2 .l Hí :4!):1$ :? .-111 :(i!l:~~ 2. I í O :!l!l:l$ 2.a"í8 :5i>-5$ ~i: ] :}"-$
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J~:!:? ..• . ú.338:í03$ ;um :6S3$ 4. 56.1 :liU7$ ;s.~G9::í 0$ 1!18:103$
168 -
An~
RE CE IT~ OE. PE '.\. DlFEHEXÇA ·
"
.
~
Orçada Arrecadada :F txnlltl l'Ut;':t ~ a Ido D l'ficit
]0~1 .... !i.-t~ ::H O$ í .621 :~0$ -{.71f{:Ofli$ i . J (l{) :-!VO$ (í2l :3~0$
J !l:!-l . . .. !i.J!l2:1G!l$ 9. 24 2 ;{i(}.)' :; • ;i!)~ : WH$ !1 .34':~7- 10;; :H.~
1 !}~:i •.•• 6.:!:?<3 :1 ;-,s 10.1 1::102$ rí. 7:!0:2t lS 1 (J. ::i:!(i ::">-!ti$ :H:l :044$
1 !1:!(1•... !l. (I! X ::{:1 l$ n. 24<> ::?!H$ !) • ()()0 : ();;!) 10.003 : 14!').$ ~4li : ~l$
l !l:!í .... 11). 6:í!l ::\.)(;$ 10. ' 12 :(;.'\()$ J I) .l>:l!l ::\:"',('$ l l. O I R:H.~ :!OG :O(i(I$
1!1:.!>) •••• !1. Hll :.iOO:S 1:L OH ::m :~~ !I. -Hl I :-tl :-t~ 1:! . (".;{:; :;);"'~{$ ;"'~l(l :!)60$
ln:.!l .... 1 I .I) I:! ;()(,OS ll ..t:;:; ;;j;'",!)$ 1O. !l!l:l ::W:.!$ 1.:";. j':lfl :;)!1:!$ n ;-; :!lHi $
71.070 : '3(i$ !ll.710:0Uí$ (j.~. "\,'j'{ ;.-~i{ I$ !12. O(iti :20(i$ :! . 7li!l ::!.-)'!~ ::. 121; ::"'.:í3$
Renda do Estado :
Arrecadada ... • 7. 851: 000$185
1l~~JlCsa tlo Est::tt!o:
Paga . . . . r .~OS : G~J$0'1!)
Renda do Estado:
Renda ordinaria .. 7 .899:000$000 7.427:432S028--- 471:567$972
R enda patrimonial .. 261:000$000 287 :131$635 +
26:131$535
R enda industrial . . . 260 : 000$000 319:206$330 +
59:206$330
Renda e:\.1:raordinaria 223:000$000 55G: 041$8~4 +. 333:041$834
8 . 643:000$000 8.589 :811$727 --- 53:188$273
Menos 25 % do im-
imposto de expor-
tação destinados á
.amortização da di-
vida externa . 710:000$000 738:811$542 + 28:811$5~Z
Rencla espct~al:
25 ~ do imposto de
exportação . . . . 710:000$000 738 :811$542 1- 28 :811$542
Renda rom aplicação
especial . . . . . . 1. 425: 000$000 1. 484: 705~80G 1- 59: 7 06$~05
juro de 5 , I .
Parte ingle~n: diYida inicial de
·-
('
~80.0011 .
Receita
Orça mon tar!a
Renda do Estado:
Ordinaria . . . . . . 7.427:432$028
Patrimonial .... . 287:l=l1$535
Industrial ...... . 319:206$330
Extraordin!lria .. 556:041$834
• 8.589:811$727
)fenos: 25 r.~ do im
posto de exporta.
<::ão (Dec. n. 407,
de 12 de março de
1907 . . . 738:811$542 7. 31:000~185
Renda Especial:
25 'é do imposto de
exportação. 738: 811$542
Com aplicação es-
pecial . . . 1.484:706$805 2.228:518$347 10.074:518$532
Exh·a- or~ameutaria
Opera~ões de credito:
C. Alagoana Fiação
e 'l'ecidos. c de
emprestimo . 50:000$000
' Depositas Especiais:
A. Comercial de Ma-
ceió c jsobre-taxa. 166:430$599
Banco Central de
Credito Agrícola
de Alagoas cjso-
bre-taxa . . . . 337:475$800
Caixa Escolar . . 16:160$539
Caixa de Depositas
c 1suprimentos . 1:009$128
Montepio dos Servi-
dores do Estado . 425:094$567
Quotas Lotericas .. 14:544$647 l
Taxa de 7$000 por
saco de assucar . 28:882$000 989:597$280 1.039:597$280
Receita total . • •
11.114:115$812
\
-173-
Saldos de 1930:
.....
•,
Caixa Geral . . . . 629:072$524
Recebedor i cts. cj
EÃat. . . . . . . . 10:958$009 640:030$533
Menof: : Exercicio
de 1931, ciLiqui-
dação .. . . . . . 317:4495738 322:580$795
11.436:696$607
Orc:amenturia .:.
Operações de Credito:
Dcpo~itos Especini
A. Comercial de
1\Iaceió, clsobre-
taxa . . . . . . . 117:800$395
Banco Central de
Credito Agrico1a
de Alagoas, clso-
bre-taxa . . . . . 317:1535300
Caixa Escolar . . . 2:500$479
Montepio dos Servi- •
dores do Estado. 385:974$123
Quotas Lotericas .. 14:644$647
Taxa de 7$000 por
saco de assucar . 28:882$000 866:854$944
Go,·eruo Federal
Imporlancia credi-
..
-174-
tada á Renda Ex-
traordinaria. • . 123:872$950 1.146:740$414
Total da despesa .. 9.017:736$743
Saldos para 1932:
Caixa Geral . . 2.021:143$963
Recebedorias. cj
Exatores ... 366:428$896
Agentes Responsa-
Yeis . . . . . . . . 31:387$005 2.418:959$864
11.436:696$607
B.·Hk\XÇ'O DE ATI\"0 E P.\SSIVO DO ESTADO E'M 1931
Rcn~ do l~~tndo
,.e1s .
Djvcrscs rcsponsa-
.
. . . . . . . 234:281$874
DiYida AtiYa . . . 738:177$548 972:459$422
Snldo~ lUlra 19:12
Caixa CTeral (em
moeda corrente . 2.021:143$963
Reccbcdorias, cj
Exatores . . . . . 366:428$896
Agentes Responsa-
veis . . . . . . .
.. 31:387$005 2.418:959$864
13.163 :616$42S
Contas de CompenSn!;ãO
Adeantamentos . . 574:960$233 '
Rr.>messas para o
serviço dos em-
prestimos . . 1.395:292$000
. Recebedorias, c!
Estampilhas . 26:925$500
Recebedorias, cl
selos consumo
1·etangu lares . . . 51:577$520
- 175-
Recebcdorias, cl
selos consumo
cintas . . . . . . 58:774$320
R ecobedorias, cl \
selos caridade .. 6: 08·1$200 143:361$540
CaL'ut de Depositos
- )foeda. . . ... 208:85!>$:125
Suprimentos com o
Caixa de Depersi-
tos . . . . .. . . 83:401$863 292 : 261$088
•
Caixa ele Deposilos
-Valores . . . . 122:455$420 414:7113$508
Caixa de Cauções--
Moeda . . . . . . 375$000
Suprimentos com o
Caixa de Cauções 172:571$723 172:9-!6$723
Caixa de Cauções--
Valores . . . . . 133:149~139 306:095~8~2
27.264:800$671
Pa~sho
Divida Fundada
Apo1ices de 1886,
juros 5 % . . . . 82 :400$000
Apolices de 1906,
juros 5% . . . . 228:!>00$000
Apolices de 1921,
juros 5 % . . . 169:000$000 420:300SOOO
Dhidn. Flutuante 1
Interna:
Exercícios findos:
Vencimentos não
xeclamados e con-
tas de serviços e
fornecimentos:
a té 1930 . 1.027:485$954
i de 1931 . . .' . 1.168:446$082 2.195:932$036
'\
-l7G-
Restituições diver-
sas:
contas alé 1930 36:774$594
contas de 19:ll a:373$495 40:148$089
Apolices sorteadas:
até 1930 . . . :~4:600$000
em 1931 . . . . 23:000SOOO 59:600SOOO
Juros de Apolices a
Pagar:
até 1~30 . . . 68:047$068
em 1931 .. : . 24-:015$000 92:062$068
Banc·o do Brasil:
saldo em Hl30 1!)!>:78 7~351
juros em 1 ~):; 1 tS:863Sn4n 218:6515296
Dr. .T o~(i Cm t('~ ~i-
gaud:
(Conta depen-
dente de rcvi-
~fi·)) . . . . . . 1. 397:111$727
Dr. Lt· iz da IloC'ha
IIolancla CaYal-
canti:
(Conta dPpPn-
dente de r e,·i-
!'5o) . . . 748:039$570
c. /1.12?'":1'13
dP Fi'l-
dc Tt'dclr;.;:
c Emprestimo 50:000$000
Banco Central de
Credito Agrícola
Alagoas:
c Empresümo 631:987$000
Depositos Espec·i<1is:
c 1Nova . 2.079:436$385
c Velha . . . . 2.643:920$627 4.723:347$012 10.156:878$798
•
10.637:178$798
Pntl"imonio do ERtodo
(Depen::iente do
montante da di-
vida externa . . 2.526:437$630
13.163:616$428
Contas de ('ompensa~iio
Média
Anos F eclcr:::.i s Estaduai~ :\Junicipais Total por
habit.
1929 2 .849:8i6SOOO
1930 2.736:579$000
1931 2.í09:091$000
•
verificando-se as diferenças de 113: 26!)$000, para menos. entre 1930 e
1929 e de 27:487$000, tambem para menos, entre 1930 e 1931 .
Excluido o municipio da ca tlital ,tivevram rcf'ei tas excedentes de
cem contos--Penedo, União. Viçosa e Santa Luzia do Norte. Os que acu-
saram menor arreca.dação foram Junqueiro, Belo 1\lonte e São Braz.
(]ue arrecadaram menos de 12:000$000 .
•
J.lurh·t . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . ·
l'n lmPiru cl<'--.t l ndio!" !li i :!l:! l.$!)s~ n:1 !l!l$-&00 r,.~ :20:l~:!H.f)
·W:OG(~700 ri2:000$fl0() 42 :H;)!l$:;r.u
'Pilo f\1' Assuc.ar
l'f'ncdo . . . . . . . . . . . . . . · 170 :OH$G.10 l Gü :Gfi:í$-iSl) 1:; > :7&1~%7
17 ::iCi2$ 1!)B :!, :273$.'l6.1 :t~ :;i()(;$(}4~
J>in~q;lhussú . . . . . . . . . . ..
6.1:!l3:i, -I.J!) G:J :OOO$G-IO 67:820$1 1
Pilar . . . . . . . . . . . . . ..
rir:wh:~~ . . . . . . . . . . . . . ..
Porto Cal\"' . . . . . . . . . . ..
Porto <h' Pl"tlrn~ . . . . . . ...
l'ortn H l•:tl do Colpglo . . . . . . . . . .
... 1S :til2Si!'I:W
!\!) :;)27$-1-UI
1:; :~ lrt$:í1:1
l.t ::Wí ~llO
1;) ;. ~~110
23 : !), $!!11)
H:GlS$761
11 : 17('~0'26
l :2.'li$-:HCI
4!l :r.:~t~lm
20 :7;)1$.161
l5 :507$70:!
r~~ :001~700 52:27!l~SOO !'íl :6-1:-,S.iOO
~uchrtm~ulo . . . . ..
:JG :8:H:$U3-1 47:1~:!$200 ;:;; :1:1. ~j.j:í
~nnt.nuu 110 lpan·cmâ ...
R::í7~~'l-~ 7:147$100 i:i7:;$iGO
São Unl7. . . . • • • . . • . . •
01 ::í~lSiíO 76 ::i!>7$1!) 70:íUS$$!)\)
~ão .J~C. du f.'lge .... . .
100 :-17~;)1)0 :SY.I1$GIO lOi :7-10~ 270
~anta J.uzin <lo :\ortP .. .
13 :!)~0.0 54 :!l!lG$+10 4G :4:;i$51ã
~io l ..uiz do Quitunde . . . . . . . . . .
100 :27H ~ GS2 91 :62:':S720 84:440$7!)!1
~ão )ti~lH'l dos Cnmpo:i . . • . . • . . ·
:?1 : R!l!l O('.O 27:070$620 29 :2\)2 ~~í
""l'l'fl 11111 •• • • • • • • . • • • . • •
n:; :!):íl~:?-111 82 :917~~íl) 113 :100$02'2
( ' nlào . . . .. ·· ·· 1:!3 :S:l0$.'~86 lo :500$900
Vil;o:::l ....... ... 13:.! ::!H$100
• 2.S1V :Sí6$2~2 2.i36:Gí9S9;:;;:;
-180-
Quadro da n cceftn nrrecudada e dn De J>Csa po~n durante o exercido de
1031 }>CIO <; munici})io do Estado <le Alagoas
)l nni<·iJliO • Rf'f'('itu 1 )('~1lPSU ~;til lu
n rn-c:Hin da rr:tli:-.ulla
•
•
INSTRUC.i\_0 PUBLICA
.J
•
•
--
•
ENSI~O PRL\lARIO
-184-
As administrat_:>ões provinciais não se descuidavam do ensino po-
pular e a prova é que, em 1854. Alagoas dispendia mais com a instrução
puiJJka do que ~'linas Gerais c Rio de Janeiro, mantendo maior numero
de escolas pril1larias que essas duas grandes Províncias.
A r eforma decretada em 8 de julho de 1876 tornára o ensino pri-
mario obrigatorio. Era apenas mais uma louYavel exteriorização do
bom desejo oficial. condenado á inexequiiJilidadê, porque a Província
não podia manter escolas em numer o suficiente para a imposição da
obrigatoriedade.
:\íais ou menos assim, chegou o ensino primario ao advento da
Republica. ~\ ultima lei or\amentaria da Província consignava á instru-
ção ~38: 703$960. E ra a quarta parte da receita global. Não se mostra-
vam a'\·áros os poderes publicos. De prodigalidade até podiam ser acu-
sados. pesados e medidos os resultados reais desse serviço publico.
A ação oficial. como dantes e como depois, se limitava á creação
da escola e á nomeação do professor. O mais ficava a cargo do pobre
mestre: a localização da escola, o predio escolar. o mobiliario, o mate-
rial do ensino... •
Vejamos as estatísticas imperfeitas e contraditarias desse perío-
do de 51 anos de ensino primario. As cifras que elas mencionam, são
pe-lo proprio governo consideradas, umas exageradas pelos professores,
outras deficientes, quanto ao numero de escolar es_. Notam-se entre as
jnformações das autoridades do ensino, diYergeucict'! de numeres, prova
da insegurança das fontes informati,·as e elos processos estatisticos se-
guidos. 1\Ias, quer de uma, quer ele outra forma, são cifras oficiais.
1835 15 715
1840 38 1.096
18-!5 38 1.953
1 50 -!5 ~..190
1855 60 4 .095
1860 62 4.572
1865 114 4.437
1870 177 6.026
1875 213 6.609
1880 188 8.057
1886 226 8.177
1889 209 6.928
8. 157 6 _~ ;)
- . 'O~ lS
-186-
• ' 'I
•
E'-laclmtis
I
:\lcmi nipa.i~ fl'ctlcrais
I
I Parlic·ularc.>s I- I
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:li nnirinios
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Siío J.uh: do Q llill! IH h.• .. . ...
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pelos municípios . . . . . . . . . . . . . . . 47
por par ticulares . . . . . . . . . . . . . . . . 257 •
Verifica-se que o contingente part icular na difusão do en sino pri-
ma.rio é consideravel, corTcspondcndo a 78 ~~ das escolas mantidas pelo
gO\·erno estadual .
AYaJi.ada a população escolar em 124.890 indivíduos, ou 10 7c da.
população total do Estado. havia 5 escolas para 1.000 cria nças.
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cujo total dá uma média ele 40 a lunos para cada escola e de 202 por gru-
po de 1.000 cria nc:as em ida de esao1ar, o <tu e já é um coefi ciente bastante
animador .
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- No uun1ero- das escolas mantidas pelo Estado figuram 13 grupos
• c~olarcs. dos quais 6 estão loralizados na capital e receberam 2.09!'
a h!~ O~, e 7 llO J.~~~rio.r que tiveram uma matricula de 2.039 .
r• • Go~ f/. m~n.\iteug~(\ da~ suas 327 escolas, nas quais estiveram ma-
t.riculados~l4.89.3 , ~ j:~1~aw. treq~tentes 10.002 alunos, dispcndeu o governo
n 1nlPOl'l:l,llCia Qe_ 96_Q:,42~~ G(h ou 2:952$360 por escola e 64$219 por
aluno matriculado.
-191-
Liceu Alagoano:
Liceu de Penedo:
ENSINO NORMAL
ENSU\0 PROFISSIO:'\AL
-194 -
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Sacerdotal . . . . . . . . . . . . . . 54
Agricola . . . . . . . . . . . . . . . 50 ,
E scultura . . . . . . . . . . . . . . 1
E XSI~O S"CPERIOR
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17,0
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12.0 ,(
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J !}31 1:!4. 90 •>- I 14 . b93 -!5 11,9
. ,... Receita e tl f.'~Jlt'~:l c~tathlfti!', em relt!<:}o ai~ tlr }>C ·n~ com o en sin o
'
Ano Receita arrecadada Despesa paga Despesa com Porcentagem
o e nsi no em r elação á
1~7-i t. HI ' - 1
receita
lfl27 10. SH>: 177~000 11. OlS: 7-Hi~IJOO 1 . 546: 4·l0$00fJ 1·~ ,O
(
VL-\ÇAO FERREA
De
:\Iaceió á Barra 1le Santo Antonio . . . . . . . . . .
D <'
Barra de Santo Antonio a Siio Luiz do Quitundc
49
4 ..
kms.
DE>:\fa<'c>i6 á Jtamaracá . . . . . . . . . . .. 43 .,
,.
De :\Iacció a Pilar . . . . . . . . . . .. 33
D~ Pila1· a São :\1iguel dos Campos .. . 37
Dê Pilar a Ata laia . . . . . . . . . . . . . . . 20 .."
De Palmeira elos In dios á Santa Cruz . . . . . . . . 30 211!
Total . . . . ] . 7]8
VIAÇAO AEREA
..
-204-
•
A .\.érO}lO. tal~ faz serviço de l'\atal ao Chile, em com unicação com
Dakar, fazendo escalas regulares em Maceió, aos sabados, linba do nor-
te, e aos domingos, linha do sul.
A Condor tem linhas norte e sul. de Natal a Porto Alegre. esca-
lando em l\1gceió e Penedo, ás quartas-feiras, nas viagens do norte, e ás
sextas-feiras, nas do sul .
A Pnn:1ir, que explora o serviço dn A1·gentina a America do Xorte,
tem escalas em l\Taceió aos domingos, nas viagens do sul, e ás sextas-
feiras, nas do norte.
YlAÇÃO :\L\IUTL\1.\
O clf'scnvo1vimcnto sempre ('rcsccnl e do comercio tio Estado tem
determinado a expansão do sen-i<'o de comunicacão marítima, entre os
portog do paiz e o~ principais p01:tos cstranr;ciros .
Es~c scn·ic:o. no Estado, está a car~o das seguintes cmprezas:
; : Ntl Uuyc! nc•lg-a. (·om n~encia na capit.al;
T. to~·c! H•·a.,.ii('Í ·n. CClt!l a?;enC'ia na c·apital e em Penedo;
Llo}·<! ~n!'innal. C'Cl11 a~cnC'ia. na capital:
f'hmJumhin ~uc·ionnl cl~ ~an~~a,:ãu ('osteirn, idem;
('tlm~umhia ('omf'rcin e 'XnH'!!a<:üo. idem;
('nmJt:mlt:a d<.• Xal('f!ll~Ün llaintw. com agencia na capital e em
Penedo:
J,unl}wrf & Hnnlt, C'Om ag~nria na capital;
Rnra; . fail !'tf'um l'ndH't Ldf. idem;
('hlH'g-('ur:-. H•;nnh:, idem;
Hnr.t h-IJint'. idem:
Hm·t·i~oJI I,ilw. idem .
l'm Hl:n rC'~ ic:lt 'lram-f.P 1.:-í:l~ entr;•d:~~ tlf' emharr"<:'·:·;~s bi'?.si1ei-
1'a!-=. no porto da capital, !;:Fndo 4GO a Yapor c> l.H9 á ,,t,la, de pe1t:r-::1 t "1-
hotn gcPl. ,.om <\2R.36-! tcncl:-tclas: 3'i in~!"::;~c;. a vapor. com 102.523 to-
neladas; 1:~ alemã~. a vapor, <'Om 20.3fJ5 toneladas; 10 a.mcricn.nas. a
vnpor, (Olll 3í.f)Q~ toneladas: 6 sueca.s. a ''apor. c·om G.7~0 toneladas : :)
l>elgas, a \'apor, c·om 13.292 to11eladas; 1 norueguesa, a vapor, com 2.11:!
toneladas. SPja un' total de 1.670 cmbarrac:ões e de 1.010.041 tonC'Jadac:.
O movi!llc>nf o cJC' i.la~~a~eiros foi de fi.~03 entradas. 4.712 sai dos e
24.2li9 em transito.
O mo,·imenlo do comercio enu·e o J)Orto da capital e os dPmais.
do paiz c do c~trangciro, foi ele 14-1.853 toneladas, no valor de ... .... .
131.520: 000$000.
Para a sua Yiac:-ão marítima possue o Estado. a!ém do porto rl:t
c.~i)ital, Olh.ros pOi'l0h c ancoradouros.
Os outros portos do Estado não fayo r cce.ill á ua,·egação dP longo
curso; gâo eles os segui ntes:
B:1rrn Orn ntl c. na enseada dos riachos dos Pli.o-=, )farn~o!!·í c fl;aJ -
g-:Hlo, constitu ido })OI' tres interrupções proximas em seus arrecifes - a.
barrela do Canindé ao norte, a narra Gra nde, ao centro, c a barrcta do
. \lag-atJn, ao sul, das quais a segunda é a princip"al e mede 170 metros
de largura, tendo um.:t profundidade suficiente para navios de grande
calado. Ao tempo colonial, era o principal porto de Alagoas;
Porto de PNlrn~, formado pela interrupção dos arr~cifes frontei-
ros ao rio .:llangunbn, menor que o precedente devido a exislencia de duas
lages isolg,das entre os pic-5'es de norte e sul;
Dnrra ue Cum:rrnooihe, constitui do por uma interrupção nos a rre-
C'ifcs de coral que o guarnecem, com cerca de 45 metros de largura, al-
guma profundidade e correspondendo á atual foz do respet.ivo rio. Ao sul
-205-
desta e na primith-a direcão do mesmo rio fica a Barra dos )forros 1lc
(' mun•gih.-, com perto dé 350 metros de largura sobre 1 O de profundi-
dade e magn ifico abrigo interno;
}'rnneê~. correspondente ao extremo sul da r estinga de l\Iassa-
gueira e constituído por uma interrup~,ão de 25 metros de largura nos
respetivos arrecifes. Este porto, hoje abandonado, serYiu :'t lagoa do sul,
no pcriodo colonial;
Siio Jfi~ucl , formado por trcs barretas - a do su l, a do meio c a
do norte, sendo a do meio a mais frequenta da. A do norte, que é a me-
lhor, torna-se de difícil acesso , pela existencia de uma pedra denomina-
d a ('nclaimhtio, que se atra'\"'cssa em sua entrada.;
Pitnhn, na foz elo rio Po:dm. ra so e de pequena amplitude;
Batel. em frente ao rio (' nrorip<'. numa ens~a.da reentrante e guar-
necida ror divcr!-:as 1ages isoladas. Porto regular· para embarcações de
pequeno calado;
Peha. fronteira á direc:ão normal do r!acho JiurH uhn. dc~ab!·igado
e a~ualmente seco pelas areias arrastadas do litoral e o c·oroal do srro
Francisco;
Pcnr<lo. com acesso pela barra do São Fra.nci~<'O. que ~ ampla.
mas pou<'o funda e de areias moved iças. Atualmente intra nsponível.
Estas informa~ões são devidas ao M.udoso ala~oano Dr. \1m·,..ir.t
e Sih·a . c extraiàas de sua intere!-!saute monografia - 1-'isio!!·rnfin ele
A ht c-oa~.
Além destes portos. servem á nav<'gac_:ão in tcr-t.l'lllicipal as ~P
~uint<'s ba.rretas:
Quintn~, na ensenda do mesmo nome e fron tPira á dire\ão normal
do r io 1,:rtt::!lltltilha. bom abrigo, eom 2-J.O metro~ d e largura e G de pro-
fundidade;
'l'ntunmunltn, na atual foz do mesmo rio e fronteira á precedente;
Santo .\nt on io (~rareie•, frontcim á direc_:ã.o normal do rio elo mes-
mo nome. hoje qua~i obstuid3. pelos recifes de coral;
~atm<·oí, em frente ao rio dest e nome. intcrrupc:ão de quasi 240
melros de largura nos arrec·ifes;
Suntt• .\ntoniu Jfirim, penetH~"'nte ao mesmo rio:
.Jinuiai, na dire~ão da lagoa do mes mo nome. hoje dificilmente
praticavel.
1'\AYEGAÇ'.:\0 FLL;YI.\L
VIAÇÃO LACUSTRE
COh.RE IO
\'al(>l'- Xatiun:li~
•
-209-
•
TELEGRAFOS
O serviço tetegrafico é feito no Estado pelo Telegrafo Kadomd.
(!Uja réde tem o desem-olvimento de 1.9 1.068 quilometros e serve a 27
municípios, mantendo 30 estações. das quais 3 são telefonicas (Arapi-
Taca, Limoeiro e Pontal da Barra) e 1 balcão de taxas (Jaraguá); pe!a
Gl"(lat )Yt'. tern. que serve os muniripios c·ortados pela sua rêde f •rro-
viaria. e pela w.- tern 'J'(>lt'~l·nph . que explora o serviço u~Iegrélfic-o ex-
terno, via submarina.
Os unic·rn; muni<'ipios que não possuem c·omunicaç·Õ"~s telegrafi<-as
são Jnnqueiro e Leopoldina.
O Telegrafo r\ac·ional faz a liga\.àO teleg1·afic-a de Agua Bran<'a,
<.-om estações na Sl~de do munkipio c no povoado Pedra: .Alagoas. Ana-
dia. Arapiraca. Belo :\fonte, Camara~ihe . Coruripc. Porto Real do Colf'-
gío, Igreja Nova, Limoeiro. :\lara~ogí i\lacció, onde est~i a s~<le do Dis-
trito e estações em Jaraguá e Pontal da Barra: :\lata Grande. Piranh<.~s.
Pilar, Fiassahussll, Pão de Asstwnr, Porto de Pedras, Porto C'aln>. PaI-
meira dos lndios. Penedo. Quebraugulo. São Luiz do Quilunde. São ~H
gne1 dos Campos. Santana do lpancma, São Braz e Traipú .
O mo,·imento do Telegrafo ~ac·ional no~ dois ultimos anos f(\i
~ segttinle :
1!l:~n I ~l:{ I
:-\1.11. ·h· .:-.; 1110 . ·h· 1•11 - .:-\t:ut ti l• ~ 1 1111. '"' JY.l-
tl f',O J):l.-lill' l:t \'1":1 " tlt•-<JI:II'hti'- 1.1 \'l'll '
Total .. .. . . • •
41.995 417 .623 32.666 257.979
Telegrnmas recebido~;:
Expedidos por:
Despac·hos Palavras
• Telegrafo i\a<'ional 93. 15 1.580.147
Western T elegraph 3~ . 6(;6 257.979
Great \Yestern ... 5.666 84.181
• •
Divisão Atlininistrativa
Dl\"IS.:\.0 AD:\IIXISTRATIVA DO EST.\DO
U1STUI'IOS l'OLICI.\IS
:\lLSH.'IPlOS 1---------
1 Hcnonü ll!l!:Üt' s Categoria:.
1 .\ gua Br:mca
0 ll'l'ritoriu ljlll' ÍÍII'III:l l'-,11.' IU\liiÍd·
I ~\;;ua .U r:t uc-.t l'ldadc
p io foi dt\:>Ull'mln·aclo 1lo atuul luuntci- l'cll r:.t l'O\ OtHlO
IIÍO de .1f:tl.l t:I'U il. (t• l' l' l'l;l\lu IIIUIIÍci·!
11iu J ~t•la I Ã'Í n. ti!'\ I. tlt· :! I lll· :tloril ilc 1
J, 7:). Pl'!a 1-t•i u. NJ:í. tlt• :! tl1• jnulw de I •
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:\li;nwl do'-~ t':tllt]lo.". •\ Ld 11. SG, d e :!:í
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nic·ipw ii l'idn.cl~. 1
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-216-
I UISTRITOS l'OLIClAIS
1\IU:\1.-('IPIOS
1----------------------------
Ot'nom inntõcs ( :tttegorias
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cente fL jurisdição .de AlnJ:o:ts. Foi ele-- J.cvncla
T"ndo l\ vila pclo A.l>n.rít ele G de dezc.Jn-. Fnról
hro de 1 15, 1:enclo o(itiulnwntc ím·<>s-1
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I lHSl'tU'fOS l'OLl<:I.-\lS
~~U~"ltCIPIOS 1 - - - - - - - - - - -- - -
1 Drnonünu~õe:o; (.'atcgodas
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ll•n:>inl no municil»i<'· :uu. ...Jt;ogf ioi ele- J
ntllt• ~ dthUll' JICIU Ll'i u. 1~ de JU L ue
ma iu tlt• 1 :)~ . I
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20 Penedo I
P Nl('dO (•lJj:l r unct a ciío ela ta dos pri- f Pelll'llO f'ldnclc
mf'irc'~ dfnc; cln c'flpit:nt ln dt> Pt'rnnm-1
hut·o. roi ('lf'\' llclo í\ \' iln em 12 clt' n hrlll
flr· l<'O:{(l, c·om o tito lo ct<> Vila de São I
Fmurisro ffo Pl'nl.'do. F.m 1R!2. <'m Ylr- 1
furlr> fht TA•i n. :l, d ... '18 ()(' :thrll roi <'lf'-1
,-mto ;, C'illn flc. I
219
21 Pia ·sabussú
l>cSJnt-mh)'llRH'l\(1) dr) territ.oriu clt• 1'1:1:-t..:l hu~tí I \'i lu
Pc•uiJ!lc,, a J)(),·oac;ilo de Pht.•;:-a hu·~''"· \ I
CJIH' !Iam d<.' IGíO, foi t'lev:tda ú V"ila
pl'ltt lA•i n. ~i(;, <h.• :n <I<• m:ti~> cl<· J -..2., 1 \
I
22 Pir.tnhas ,' i
I I
('rt>nHu J)(' ltt I ki n. !l!lG. de :l de ju- l'i m nhns \ "iln
lho dl' 1, Hí c'<lm u•t·rlturios dt'~ill<:l)r])()--1 Entre llont ('S \ l't>,·o:Hlo
melo:-; de l'zio dc· .\SSIII'll r <' .\g11~1 Brau-! I
I
(11. I I
1 I.
Priuwir:lm<'lll<' ~lmpl t•'> alrlt·i:l dt• J)(••- 1 L' i illl' I ('itl:ttll'
c::UICirt"• c·rt•c·t'u c• Jln~~t·ro u o )111\' 0:trl 1 ( ' h à tln l'i lu r I 1'0\' II:HIO
1 ('hà 1!1) T:t IIJ.,'il
(t ma r:.:c•m tia la ~un ~rn n~un ha, dll'!m n-
du n ~·r 11111 J:r.tnch• c•mporlc1 c~mwrda : J I "
tlc• Aht:.:o111s. \'11:1 tll'l:\ 1.<'1 11. !l:!l. tl<' t " l
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ch• 1s:ii. foi <'il·,·udo (t C'l<l:tcl<'
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Hi <h• mn rc;o. I
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2·1 Porlo Calvo !
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.\~ t'l'lllillh-t•twino: hi'llorl<:m~ Po1rtn C'nh·o
1lo tull· 'I <'hl :uh•
nit'iplu IC\"!IIn ""a" ui'Í~!'Il~ au:- pricul'i .Jnurlizl l'U\':tllllO
rn~ :1\'lliH;n~ ,,,. nu:ti'J(' ('t)t'lho Jll'lll Íll· • .JU l'U[J>C
t..ric•t· tia c·apihlnia. Foi c·r<•:ulo Yih <•m j
,.I
1:! ut• nhrit cl<' 16an <' t•ll'\'ll!ln :·, dtl:ull·
pnr 1 ~'1·. 11. 10. llc• lO dl.' :1lwil ch• 1~!)1). 1
1
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25 Porto cll' Pr drds
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0 flO\'O:HlO l!lll' \'I•Í\1 :1 <;(OJ'YÍI' 11<' !<Í>- Purt 11 de• Pc•ll ra"' I t'ld:ule
dl' do mllnit'iplll ela tu clu tlotniuiu lwl:cu- ' l'nt llllnlllllhll I
dt:o: Por .\I m rií ele· :. ele rl!•z('cnhw clt• l
h ,;. rol l'h1 \':1U(I :l vil:t. l'iupl'lmi<lo o I
munlí•lpio <'111 J$1 rui r!'"lt\llr:uto <'llll
tSG . r<'ln l.c•i 11. ;;o;;, etc' :!11 ck> no\'<'m- ,
II
hrC'I. Tl'''<' f6ru~ d<> C'hlndc• pl'ln I~i u. •
ooa. (}(• !) de jlmllo de 1!)21. iI I I
26 Porto Re!ll do ('olrgio • .,
Fnn<lnc,'!lo d o~ pndr<'" j<>sunns nos • Col<>gio r, ma
m<'lnclol'l do ~cuJo xvn I. Ell'vodo li I
vlltr em virtmle dft TÃ'i n. i:l1. d<' 7 ele
~unho 1!<' 1. 7G. uprimido o municinlo
I I
t>m ISS!) e ant'xnrlo o territl"t'lo no ele 1 I
~i(o Bra7.. foi r (>Stnurndo no r<>glnwn I I
t<'tmhliNl no. ' · ,
I 1
2i Quebrnngulo
. V"lln ~Jn TA'i n·. 624. d<' 16 de 1
C'lrco{ldo
I
' Qnl'hrnngulo
II Cldado
mnrro de 1 72. ~uprlmldo o municlplo I r...ouren<:o II PO\'O!ldO
"
por Til'<'. o. 4 de 2 d e fevercoiro de 18.t')() 1 C's ldt?i rõt?S
roi rco~tnur:ulo pelo 1)('('. n. 47. ele 27
ele scotcomhro 11~ mcol'm!o nno. com o no-· •I f
·I DISTRITOS I'OLICLo\JS
)1 t;~ lClPIOS 1- - - - - - --Cntegorias
De.nornioa!Oi~t•..
1
----
I
re:11 u u•·o u
u denoml n:tç:ilo truiliclonnJ
~u t>hraugulo Jm ra a cicl ude c o uumi-
ciplo.
28 Sanlamt do l )lanema I
I
I
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Auli)!'u lll'rai:ll tlc indio" com o noou.• i :->ll ntana ' ithtde
cJ(• Sautunu du Ribeiro do l tlanema. ft·l l
(•1{'\':ICIO lÍ Yil:t J)l)l' rorc:n tiO Lei 11. 6.'\J.''
'l'rludtt'i rn ~ I l'oYoado
ll a I'R" 111m I "
dl· :!·1 til· allril tl c l~T!í, unu cm fJlll' fui !'l'rtã oziohc:- I
c •·t•:tdo o mtmll'ipio. A L<•l 11. !1:{, d e- :a !
dt• maiu ele> l!l:!l d l'll 1í ~··d e cl1l muni- i
01 hn~ tl' A~n a
}'lorl'~
<la:: J
I ..
l'ipin c1s t\lros flt• ddadl.'. em Yi ·tn tlo
~<1'11 tlt-:<t•u , .,., vlmento.
30 São Braz I
.\nfi~::u pcn-o:Hlo JWrt<'ll<'l'ntc n P ono ' ~iiu Hr·uz Yila
R c•:tl tlO Col~io. foi l'lt'nulu ií ,·i la e>m: o lllll d. :\.r,.'llil I'oYoaclo
~ ~~!>. por fo rc:a ela L<>i n . l.O:i!l, 11c 2S I :\I lll'<Hill r() n
tiP junho.
.-\nt i;:n poYO.:l~:"to p ert enl'<.'lltc lto mn- 1 ~il<'l Ju~-~~ ela l.n~c i ('Jdatlt>
nlt·ipicl tll' l'niiío. '-'011\ o nnm<' clí' L:J.gc !
do {':mboto foi l'l<'\'Hc1:r :1 'l'il:t pel n ~i I
C'nnn);l r:~
f":truarm:lnho
I I'O\'OildO
221-
DISTR1T9. POLICIAIS
Mt:NlClPIOS
Categori:li
3<1 Trn.ipú
Cmu 11 dL•uoutitW(,'l10 de Porto da F\l· ;
I Tnlitlú
I
I Cidade
lha t·em t'ÇQ\l floret-c t· fL m n t·~•·m d•>j
11
Silo J:t' ruuclsco. 14 le;,'lt:l8 ndma de l'c· .
Melo lloril;ontt'
l,ugon tla canon
lI J'0\'03dCt
35
l'~m l$!12. c:m l"irtude dn L<' i n. H. dt>}
1G d<' maio . ohtt•Ye ns n•galla8 11<' d·
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UniãQ I
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Varl os os nom l:'~ dnclo.~ no p On)tHlc> t•uiiio f'iuudc
qÜc. unos d e J)Oi8 f oi t•lc,·:ldo Ct ciduclc I Darra fln C:m huto
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l'OYOUdO
tlc Uul~u. l't·i uwirnutclll<' :\lacnf'OS, dc· l )f Ulllln tí·!\l i rim
pois Santa :\1aria Jlndal~na. on ahn•- 1 )funhruhn ,
vhtd:tmrnll· S:mfa Maria. p<rtte.-íor I -='
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tli('Ut(' rmpt'rntriz. Xna fnnt111(;ào <la t:r I I
''''~ fin~ rln -:pc·nltl X \'111. 1'1'1:! L~·i th•l
13 tlc 011 1 uhro th• 1, ~, foi •·renda \ ' tl!l r
c•om o nom<' til:' \ ' ila ~o,·a da lmiJ('r:l·;
triz . . \ L <'i n. 1.107, cll' 20 de a~o~to d<' I
1S'>!l 1•lPnm a Yila i• dcln d<' ~ o n ec•. I
n . ·Ui. clC' 2:1 111' nm·l'mhm t.lt• 1 ~!l<l. dl'lt- I
lhr n tlt•llomin:u;iín ntnnl. I
36 Vi~J:a
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C'om n llcnominnc:ãn dc \'ila N(l~a ela i Yi r:o~n f'ic1nde
Asstmblén. o ('on!':t' liiO r. f"r n l dn Prn· i Pimlc1h:1 Gr11 n<l «.> I l'0\'1111110
,.
,·ln't in. C'm 1:l rl<' outuhro •Ir 1. :n.
nt.'T:t· i Bom &l~:sr;:o I ,.
c•ion o floroo-nte poYo::ulo que se tor- 1 An~l I
mar:l. }('D(larlamcntc. n m:lr;:<'m do I J .u~r elo Cnltll'ir:k I "
rhr<'ho cio ~(elo, rom ns rc>!!:t l!ns mnni-l
<'iplli l'l. () D~. n. -1G, de 2.í llr ~t>h•mbro •
(1<' 1R'l0 dE'n·lhe o nome dc:> \'Hn \ ' itosa I
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e a T..ei n . 14 cle JR cH~ mnio d<' 1892 l'l€'- (
von·a :1 ro f f';!Orln d" C'ldadf'. I I
Di v i são J1]_dicia1·ia
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lt•rrltorio cln uut is;:n c-oma 1'1-:1 rl<• .\ l:u.:o:ts, 1
1"11lfCirDll' th•llht•radío do Cunsc•lhc' Ol.'rall I
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J.t'i n. :!:{::. dt· 3 d e nta rc;o. .\ r<'(f i"J !lt;t nc , n arra liH Canhoto
J!l:U nncxou-lhc o ll'rritorio tla l'Xtintn.l
li !\lundaú-11 ~ri m
comnrc:t de ~ão .lo. (• da Ln~. São .J o~é da L.'l;\!
Sutwrn<'it' .•
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1.671 kms. l
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A. c·omn r<'n foi CI"Pntla p elo DE'(' r(' I o n ., C"'npt'l n.
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tn p!•hl DN'reto n . :14fl. de 5 de d ezembro Cajueiro
dP 1!10:; <' restaurada pelo !)('('rl'to o. J ',f Pindoba Grnndc
:~Qr,, elt· 1 O cl(' s:•tl'm hro ele 1 !lOG. A rl'· f
fornu\ cl<> 1!l~ l nn<'xon-lh<' o tenitorlo dn 1 r
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~Uill'rfkic . . . . . . . • . 1.ií2G l.."lll~.
Pupnl:ll;ão . . . . . . . . . 107.101 : II
Dt·u~iJndc . . . . . . . . . 70.0;) 1
A riqueza petrolifera do Estado
Os estudos e observaçõas dos }Hofessores Orville Dcrby, J. C.
Branner e Charles Hartl sobre a geologia do ter r itorio alagoano, desen-
volvidos, em 1919, pela comissão do Serviço Geologico e :\lineralogico
do Brasil chefiada pelo Dr. Eusebio Paulo de Ol in?üa, que se encon-
tram resmnidos na interessante monografia deste ilustre gcologo, ãe-
nominada Hocltas l,~trolifems 110 Brn"'il, inserla no Boletim n. 1 do re-
fer ido SPrvi~o. defin em trC'~ fei~ões wpograficas distintas, das quais já
nos ocupamos no capitulo .bvcdos Fil- i<'u~ deste trabalho.
Sendo, porém, este livro wna noticia ampla e circunstanciada so-
bre o Est:tdo de Alagoas. quanlo ás suas realizações e ás !~uas poss ibili-
dades. resolvcmog c·onsagrar um capitulo espcc·ial á sua riq ueza petrolí-
fera, que está sendo alUalmentc explorada com rue;;<.odo e tOdls as pro-
babilidad cr-; de exilo pela CO:\IPAI\lllr\ PETROLEO NAC'IO~-.iAL, ; .\.
Xaquela not.a.vcl monografia o Dr. Euscbio de Olh·cira dá•o CJUa-
dro sinotico das formaç.õles gcologicas do solo alagoanu. at(· agora re-
conhec idas. conforme os estudos dàqucles lres eminente· profl.:'l'>~or..,s e
os que o geologo bra~ilciro realizou, in lO<'() quando chefitl\'a n <.·omis-
süu HH'Ulllbi<ia de estudar c IO(:alizar as roc:has petrolíferas do JJrasil.
Esse quadro classiiic:a as formações geologicas de Al:!goas na
ordem dçscenc1ente das series. islo é, das mais um·as para a~ m~is ve-
lhas, c é o que se segue:
I
Era f"i t.t.'ma. I :\:tlnrt 7a d:ts Hodt'1S
'
O sistema eocenico. no Estado. acusando roch:ts de arenitos, fo-
lhelhos bituminosos. calcarco e conglorncrato. manifesta-se na re~ião
litoranea e apresenta camadas representativas ex.posU!s df'sronlinua-
damente em toda a ex tensa costa alagoana, especialmente da foz do
riacho Garc;.a T orta, a 14 lrms. da capital, á emboradura do rio !\laragogí.
a 30 kms. da ba rra do ribeirão Persinunga, que limita o Estado de Ala-
goas com o de PPrnambuco. Em outros lugares tem s ido Yc rificacla :t
existencia de aflo~·amentos obscuros dessa serie, notadamente no sitio
-232-
Leo}>olis e suas circunvisinhanças, ao sul de Maceió, nas margens rio
canal que liga as duas grandes lagoas, a do Xorte e a 1\Jn.n guahn.
Branner é de opinião que todos esses afloramentos pertencem a
camadas da ida.de eocenica e que a "sedimentação foi iniciada pela des-
nudação das rochas cristalinas que forneceram os materiais da massa.
e os blocos de conglomerato que afloram em Riacho Doce, l\lorros de
Camaragibe e ~1aragogí ·· .
Os folhelhos, segundo o Dr. El1sebio de Oliveira, que os exam i-
nou detidamente e estudou toda a região. alternam com calcareo c con- ·
tem com frequencia nodulos de pirites de ferro. Nesses folhelhos "exis-
te uma substancia preta com aspecto de madeira carbonizada, ardendo
com chama fuliginosa, disposta em massas concordantes com os estra-
tos, indicando que sua formação é contemporanea da sedimentação dos
folhelbos ... Submetida á analise química essa substancia, deu a seguinte
composição:
100,00
•
Enxofre .. . 2.52 ~é
100,00
dia de um poço para trescntn~ p<'rfuraçõcs, w1s í:onas em que o pr>tro! "O
não ('Stá gcolo~icamenle determinado; nas zonas. p01 ém, preYhm1erle
e~t uuadas. c·omo é a do Hiacho Do ~e . a média tun sido de um poço vivo
para c· i nc·o poços secos.
l"Jrimamnnte o engenheiro alagoaPO Edson ele Carvalho. com
estudos especiais sobre o ?ssun 1o c obs ~rvaçõcs praticas nos r~ izcs pc-
trolifE-i'OR, e<>pe<'ialmente nos Estado~ unidos e no Mexico, tomou a seu·
carr,o a <'Xplornc:ão elo l'f'lrolco em .\l~ ~o:J~ . f'oi para i'4~0, por iniciafi-
Ya sua. or;:-nizada a C'O~IP \:\'ITL\ PETROLEO NACIONAL. S A, com
sédc no Rio de Janeiro. lle' ida mente autorizada pelo Governo Brasilei-
ro f' com r~,·ores <lo Estado de Alagorc;. ·contidos na lei n . 1.195, de iO
de junho de 1930. Patrioticamente, o sr. Interventor Tasso de Oliveirs. •
Tinoro, P<,trocinou essa benemerila iniciativa, concedendo-lhe omros
favores para maior facilidade da exploração.
Amparada tambem pelo publico. que está dis putando as su·l.s..
acões. a C'O:'IIPANIIIA PETROLEO NACIONAL, S/A, montou em Rh-·
cho Doce duas perfuratrizes de sondagem, uma de percussão com capaci-
dade para 1.650 metros de alcance, e outra, rotativa, capaz de atingir a
800 metros de profundidade.
Essas duas sondas estio trabalhando diariamente, dispondo a
Companhia de pessoal tecnieo pro\ e to para esse genero ele exploração~.
O que já está feito representa um esforço fonuidavel e cada vez..
• mais se arraiga no espirito I>ttblico a convicção de -que em breve o pc-
troleo em Alagoas será uma esplendida realidade. Para isso a COl\IPA-
NHIA PETROLEO NACIONAL tem posto em ação todas as suas ener-
gias e está aparelhada de material e r ecursos financeiros suficientes pa-
ra levar a sua patriotica tentativa á vitoria.
•
• •
TERRITORIO E P OPULAÇÃO
9 .277 5,15
23.701 ~ 1 .631
i
~~ PRINCIPAIS FATORES ECOXOl\IICOS E FI:-\Al~CEIROS
'
-239-
Cultura do Algodão:
Al~otlào Plll ::1m~ .... r. , J;IO lnn. 1~.520;M~~
C'<! ~~ o r}p algodã ) . . . . lti .G:!O 1 . Gi;l· !r=7:5
Sub- )lrOdl'tos d ivci·soo;:. . :;:>O : OOlt$
C'ultura da c~mo ~
Assucar . . . . . . . .. . . 92.:il9 30.SOS:8~í~
.Alcool e :tguardentc . . 3.027 . 768 lit. ~.9f\8:!>20~
A lcool-motor. . . . . . . . 2.0G0.037 J .'170:00CS
Cana não industrio lizada 100.00) ton. 1. ·1oo: ooc~
Cultura da DHll,<lioca: .,
Farinha . . . . . . . . . .. 4G.6J8 10.16~:000$
Polvilho . . . . . . .... . 2.722 816: 5tl0$
Raizes não industriali-
zadas . . . . . . . . . . 61.842 1.229:640$
Feijão . . . . . . . . . . . . 11 . 370 . 5.571:300$
Arroz . . . . . . . . . ... . 10.020 4.519:020:$
tt
Quantidade Valor
Bo\"ina . . . . . . . .. 8 8 . 371 48 . 127: HHSOO\l
Er1uina . . . . . . .. 84 .!)98 12.378:955$000
A~i nina (' mua r .. . 14.105 ~. 8 76: 2 00$000
0Yina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 . 210 2 . 208 : 433$000
Caprina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219.081 4.521:458$000
Suina ..... . 86. 869 5.844:352 000
'"I' o t a l 957 . 634 75. 965:556$000
1\IOVIl\IENTO CO ~TERCIAL
Comercio de cnbotngem
NacionaiR ~ac i onalizadas Total
Ex.porlação:
lmporlação:
Toneladas Va lor
Exportação:
Importação:
)lo-rimento marltimo
1920, O('upa,·aru uma arca ele 1.896 hectares, estando atualmente muito
aumentada.
l udustrin- A fabric·a de fia<:ão da Companhia Agro Fabril, esta-
lJelec·ida no povoado Pedra, vossue uru palrimonio no valor de .... . .
8.113: :!87"000 representado em maquinismos, predios, vila operaria e
ou! ras 1>eufeitorias. Foi produtora de linha de algodão em carritel, estan-
<lo hoje limitada á fabricação d(' varios tipos de fios c r edes de dormir.
Sua pr0du~ão, em 1!)31, foi d<' l!i0.Ci75 quilo~ no valor dl:' 1.::!52: 892$000.
Além de outras pequenas industrias, contam-se a do beneficiamento de
c·ouros e da fabrka~ão de sola. IIouve no município uma produção de
8.000 quilos de sola, 1.000 quilos de rouros cortidos, 10.000 de toucinho,
G.OOO de queijo. Sua produ~ão industrial pode ser calculada em . .... .
2.!)00: 000$000.
l,<•(·unria - O município é c.:riador por excelcncia. Sua população
pe,·uaria, em l!l31, era a scguinll', <>egundo avaliac;ão loral:
Bo,·ino . . . . . . . . . . . . 15.000
l~quino ..... .... . . . .. . . . . 8.000
Asinino . . . . .... . . . .. .... . 5.000
Caprino . . . . ... . ... . ... . . . . . . . . . . . . 30.000
0\·ino .. . . . . . . . ..... . . .. . . . . . . . . . . . . 15.000
Suíno . . . . . . . . . . . ... . . . . .. . . . . . . . . . . . 2.000
O valor <los rebanho::- ('ra avaliado em -LOOO: 000$000. Tomadas
e111 C'Onsideração as isenc:ões fi~ca i s para o lanç~amcnto elo imposto sobre
a proch1<;ão do gado. ('Til 1 !)31. os reba nhos elo mun icípio forneceram ao
> 1.1pv~t o ~.:!00 c·ria:.-. bo\ iuo 1.2~7. equino 218. asi-
<l f.:~ im cli ~crimiJ.adag :
nino (' muar 7:2. oYino 317, caprino l.:~I;G. A pecuaria produziu 10.000
quil os de eouros c peles. Silo em numLJ·o de 500 os criadores no muni-
cípio .
.\1 L-uif:lm F.m l!l2 fl cx b tiam no município 8 estabelecimentos
de npif" J, n i'<t c·c m ~3 r·olmeias , qw• ti\·f'ram uma produç:ão ele 82 quilos
de tll(') e 11 de c·cra. Jl:sscs num eros. <l t \'Cm estar atualmente muito au-
mentados.
J\yi<·ultum - O recenseamento fed eral de 1920 contou no ruuni-
C'ipio 17.501 aves clomes tirai'. sendo J 5.6Sl galinha~, 1.740 pcrús c RO
patos .
J'cnoatlt•" J•rin<'ipni" - .\~u11 Uraurn, séde do muniripio e da co-
marr::t, cidade cles tle HH9. E' uma das mais pitoresc-as cidades sertanejas,
<·om 350 preclios. muitos elos quais de elegante constru\ão moderna, e
uma população de 5.000 almas, aproximadamente. E' iluminada á luz
e letrica. l,()dru. á margem da estrada de ferro Paulo Afonso, o maior cen-
tro indust rial do sertão, com cerca de -1.000 habitantes. Vnrzca do Pico,
situado em terras fertilissimas, ~in imhti, lambem á margem da Paulo
.Aionso, Pariconha e outros.
}' in an~as - Em 1D31 o município produziu as r endas seguintes:.
Federais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15:313$000
Estaduais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31:671$000
Municipais . . . . . . . . . . . . . . . . : . . . . . . . 49:118$000
O ruunicipio encerrou o ultimo exercício com saldo.
ALAGOAS
Bo,~ino .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16.1 ~2
Equino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . 5.58!'1
Asinino e muar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-19
0Yino . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .... . 5.nGs
Caprino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . 8.051
Suino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.476
-252-
•
,
-253-
,
Popula~ão- 31.366 habitantes, sendo 16.097 homens e 16.279 mu-
lheres, ou 54,25 por quilometro quadrado.
Clima - Quente e bumido; alguns casos de impaludismo nas
partes baixas do município.
Po. ição ostronomfca - 9° 14' 48" de latitude e 35° 29' 58" de lon-
gitude W. Grw.
.llinerais - Afirma-se existir uma jazida de carvão nos Morros
de Camaragibe, que foi objeto de estudos do dr. Fernandes Barros, ba
mais de 60 anos. Afirma-se igualmente a existencia de outros minerais.
Os folhelhos betuminosos afloram no seu litoral, denunciando o petroleo.
Energia hidraulic.a- A 30 kms. da cidade do Passo, o rio C:lma-
ragibe forma uma linda cachoeira, com força potencial de 7.425 H. P.
Vlnção - O município comunica-se com a capital, da qual está.
distante 62 quilometros, por estrada de roda-gem, havendo tambem co-
municação marítima e fluvial. Os seus portos principais são de Barra de
Camaragibe, com cerca de 45 metros de largura e regular profundidade,
con·espondendo a atual foz do rio que lhe dá o nome. Ao sul deste fica a
primith·a barra do mesmo rio, nos ::\Iorros de Camaragibe, excelente
abrigo interno, com perto de 350 metros de largura sobre 10 de profun-
didade. Por esses portos mantem o município regular navegação até a ca-
pital e Recife, por meio de pequenos veleiros. Por estrada de rodagem
eslã ligado aos municípios circunvizinhos. Tem seniço tclegrafico e pos-
tal.
In~tru~iio - .\ população escolar é avali:lda em 3.130 almas.
Existem no município 1 grupo escolar, denominado ":\tcssias ue G us-
mão ., , e 10 escolas isoladas mantidas pelo Estado. A municipalidade
mantem uma. Em 1931 estin'ram matriculados 1:33 alunos. ou 13 r·ú
da população em idade escolar.
CoH:c•rcin - O movimento comercial, no ultimo ano, acusou um
giro de 2.753:000$000. Sua exportação direta foi ue G3: 072~ 000 e a E=ua
importação montou apenas em 3: 228~000. O C'omerC'io é feito com a ca-
pital, para onde é exportada a sua produção e onde a população se abas-
tece.
.Atrriculturn - O imposto territorial, em 1931, alcançou 169 pro-
priedados rurais, cem uma area de 53.000 hectares e un'l \'alor aproxima-
do de 5.106:000 000. O município é essencialmente assucareiro, pos-
suindo excelentes terras para a cultura da cana, contando para es~a in-
dustria 3 usinas com um capital iJl\•ertido na exploração de 5. 100: UOO$.
c Gl engenhos banguês em pleno funcionamento. ~o litoral cuhiv<'.-sc
intensivamente o coqueiro, existindo atualmente 23.723 pós frutificanrlo
e cerca de 8.000 novos. Seus coqueirais produsiram, na ultima safra,
1.142.920 côcos. Sua produção agrícola foi assim calculada, em l9;n:
3.100 toneladas de farinha de mandioca, 150 de polvilho, 150 <lP rapa-
dura, 5.604 de assucar, 45.000 litros de aguardente. 10.000 de a!c:ool,
20.000 de alcool-motor, 30 de fumo, 10 de mamona, 140 de milho, 100 de
feijão, 11 de arroz, 310 de batatas, além de outras produções. O valor de
sua pprodução excede de 3.000: 000$000.
Indu ·trin - Existem no município, além dos estabelecimentos
assucareiros, 250 pequenas fabricas de !arinha de mandioca, 10 alambi-
ques, 2 fabricas de vinagre, 2 de artefatos de couro, e outros de menor
importancia. Sua produção industrial pode ser calculada em 500: 000$000.
l,ccunria - Calculas autorizados dão a seguinte população pe-
cuaria no munici pio: bovinos, 6.000; equinos, 1.800; asininos e mua-
r es, 300; caprinos, 500; ovinos, 2.000; suinos, 1.500, sendo o ,·alor des-
ses rebanhos estimado em 1.500:000$000. A produção de couros foi de
- :?5-l-
CAPEL_\
CORURIPE
.
Município creado em lSGG, atualmente anexado, judiciariamente,
á comarca de São :\liguei dos C'3mpos.
Huperiicie- 1.038 kms.:t .
.\ltitutle - 10 metros na ~éde do município.
Posi~ão a tronomica - 10" OS' 00" de latitude e 36• 12' 21" de
longitude W. Grw.
('lima - Quente e humiào. A estação metcorologica da. séde do
município, em 1931, registrou HS médias seguintes: temperatura média
das maximas, 29,4; méma. das mínimas, 20.5; maior maxima, 33,0; me-
nor mínima 1:3,9; hum idade relativa, 82,9; direção predominante tlo
vento SE; nebulosidade, 5,1; chuvas: numero de dias 195; maior chuva
em 24 horas, 39,í m i m.
IIidt·og·ra!iu- O territorio é. banhado pelos rios Coruripe e Fran-
•
...
-256 -··
IGllEJA XOYA
J"CXQ\;EIRO
LEOPOLDIXA
•
-260-
LIMOEIRO
MACEió
fabrit;a com 227 te:..res c GGO opcrarios, possuindo uma vila com 20i prc-
iHos perfeitamente higienizados. A produção dessa fabrica em 1931 foi
a SPguinte: 58.940 metros de tecidos crús, 2.335.830 de tecidos tintos,
217.410 de tecidos brancos, 378.030 toalhas para rosto e banho, no va-
Joi de 3.405: 08~000. Ft'rniío Y<•JJ10, situado á margem da lagoa elo :-.Jor-
te, scn·ido pela Grcat "·esler por eslracla de rodagem, ó um grande
centro industrial e um dos mais pitorescos suburbios da capital. I\cstc
povoado esta localizada a fabrica de tecidos da ('<11111 anhiu rutilo )[t'r-
CJmtil, a primeira que se fundou no Estado, com um capital de ..... .
3.000:000$000 c um patrimonio superior a 13.000: 000~000. Trabalha essa
fabrica com 1.205 operarios, 845 teares, 17.580 [u'5os, utilizando forÇ3.
rnolrlz de 1.10 li. P. Po~sue uma vila operaria com 553 casas. Sua l)rodu-
~::b em Hl:H foi a ~cguinlc: 320.300 melros de tecidos crús, G.0~7.082 de
te idos alvejados, 1.653.762 de tecidos tintos, no valor de 7.734:979$000.
• f!ão afamnclos os seus morins e bramantes. O povoado possue escolas
JIL.'lntidas pela fabrica e pelo Estado, cinema, uma lincla igreja consa-
: rarla a São .José, bela pruç:u. etc. ('rt!7. t1<' .Alma~, a 12 qnilometros da.
<•'rln.de, com comunica~2o por esll·ada de rodagem. notavel pela sua sa-
h~h!·iclade. O imponente cd!ficio elo Orfanato São Domingos foi aí cons-
truido, precisamente pcias excelentes condições sanitarias desMe pitores-
co povoado. J>io(•n. onde e~t'l loealizada a fabricâ de tecidos 'X(lrh• .\.ln-
p;om•, uma das mais importantes do Estado, á margem do rio Santo An-
tonio :\!irim. A companhia propriet~1ria desse con~ideravel nuclco indus-
trial tem um capital ele ~.200: 000$000 c o valor dns s1ws propricdadC's
ern. em 1931, de G.Hl:D75~000. ~o ultimo ano a fabrica trabalhou com
2-o l()ares e 383 opera-rios, produsindo 350.000 metros de tcc·idc,::; C'l'ÚS e
2.400.000 de tecidos brancos, no valor de 2.0,01:3 ~7~000 . .\ sua vila opcra-
l'ia é de 173 predios. Hiarho DoN•, sen·ido por estrada de rodagem, ex-
ct'lenle praia de banhos, onde se estão fazendo as explorações do pc-
troleo.
l•'innn<_:ns - J~m J !>:n o município da c·apital concorreu para as
despesas publicas com os totais seguintes :
:\TARAGOGí
~1.\TA CTIAXDE
-267~
~ICRICí
•
•
.. . ~68-
assucar. _\ l"Ua ultima safra foi assim cnlculada: 2-:17 toneladas de café,.
9.GOO de cana, 72.000 litros de aguardente, 9 toneladas de algodão em-
rama, 27 de caro~o de algodão, 117 de fumo em corda, GO ele mamon~
1.:3!>:1 de milho. 879 de feijão, 12G de anoz, 275 de batatas, 3..!00 de fari-
nha de mandioca, 25 de polYilho, num valor de 5.200:000$000 aprcr..c.ima-
damente. E' elos m:Iis importantes n~uni 'pios agricolas do Estado, pos-
suindo excelentes terras para :ts mais vari::tdas culturas.
Industrin - Alóm das suas fabricas de assucar, funcionam no
nmnicipio 19 estabelecimentos produtores de bebidas 2 de calçados, a-
ele artefatos de couro. 4 de Yinagre. ·l de moveis, 2 de ladrilhos, 1 de con-
servas, 1 de a1·tefatos de tecidos, 1 de queijo.
J>f'cnariu - Em Hl:~l a p la<:ão pecuaria do municipio, se~un-
do informações da Prefeitura :\ uni<:ipal, era a seguinte. aproximada-
mente: 8.;;oo vac·as e novilhas. 3.200 touros c novilhos, -1.100 bois, 4.00()
bezerros, no total de 19.800 boYino~. O maior rebanho existente é o da. •
propriedade "Dois Braços", ele José :\Iai:l Gomes. Equiuos: cgua.s 190,
cavnlos 3.500, potros 00. potramas 110, no totnl de 4.600. O maior re-
bttnho est:í na propriedade "Ale~ria ··.de Pedro Cansanção. Asin os 950,
ovinos 6.500, caprinos 3.050, suíno~ 5.200. O vttlor elos rebanhos é de
4.000:0003000. Exic;t em no município GS cri~Hlorcs. Durante o ano fo-
ram abatiuos: bo,·iuos 650, ovinos 350, c.aprínos 00, suínos 250. A pro-
cluriio di! IC'ite frec:co foi de 20.0 O litros ]Jara o consumo local. Regis-
trou o município uma produção de 1.~05 peles <lc cabra e 1.300 de car-
neiro.
U<•!igião- Frc>guezia soh a invocar:ão de K R das Grac::a!;, com 3
templo::: 2 C'~pel~s filiris c :~ associações })ias. O movimento rêli aios~
em 1!131 foi o seguinte: 1.273 batisadoc; e 1:íl casamentos.
_h :ci'Ih.!rn- Os recenseadores federais de 1!>~0 conlarf)m no mu-
nic:ipio :>::.231 aves domesticas.
P•n·<'lhlos Jl.rin<·ipais - :\!m icí, séd~ elo muniripio, cidade, situa-
da i m:11gcm c~querdn. do rio )!nnd3.ú, sen·ida pela Grea.t \V€stcrn e
boas e~trada.s de rod:.> gcm. Cmlta cerca de S.OOO habitante·:;, 1.010 pre-
dios, dos qu~is 2 nssobradados e possue servi~os ele força c luí: eletricas.
E' rma da~ lornli<lacl<'R mais florecentcs do Estado. BranquinlHl.. á mar-
gem da linha ferrea. com uma impm tante usina de assucar. Xicho, Cur-
r alinho, Samo Aleixo, Itamaracá, Bom Jardim, nucleos agri~olas de
primeira ordem.
}'inn n~as - As rendas arrecadadas no município em 1931 foram
as seguintes:
Feuerais ... . . . . . . . . . .• . . . . . . . . . .... 57:58~$000
Est1.duais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -n : 9~5Sooo
)Jun!cipais ... 56:324$000
-270-
P.\0 DE .ASSCCAR
PE:'\EDO
PIASSABUSSú
1\:lunicipio creado em 1670.
Superrtcie- 528 kms.2.
Clima- Regular, havendo algum impaludismo.
Hidrografia- São Francisco e 1\Iarltuba.
Populn~iio - 9.266 habitantes, sendo 4.284 homens e 4.982 mu-
lheres, ou 17,66 habitantes por km.2.
Situn~ão judielnrin - Termo da comarca de Coruripe.
Religião- Freguezia sob o patronato de São Francisco de Borja.
com 1 irmandade, 2 associações pias e 5 capelas filiais. O movimento re-
ligioso no ultimo ano foi o seguinte: 272 batisados e 42 ca!'amentos.
In .· tru~iio - A população em idade escolar está calculada em 930
creanças, existindo 10 escolas primarias, nas quais estiveram matricu-
ladas no ultimo ano letivo 321, ou 35 7o da população escolar.
Comercio - O giro comercial, no ultimo ano, montou a 700: 000$,
tendo sido co1etados para o pagamento do imposto de industria e profis-
são 60 contribuintes. A importação foi de 17: 886$000 e a exportação ele
187: 412$000. O maior comercio é feito com a praça de Penedo.
Agricultura - Estão arroladas no município 412 propriedades
TUrais, no valor aproximado de 1.378:000$000. O município é grande
produtor de côcos, contando 66.684 coqueiros frutificando e mais de
20.000 novos. No ultimo ano a produção de côcos foi de 2.266.000 frutos
no valor de 266:000$000. A e~timaiiva das demais produções agricolas
foi a seguinte: 115 toneladas de assucar, 10 de rapadura, 69 de farinha
de mandioca, 3 de poh~ilho, 8 de café, 15 de milho, 10 de feijão, 659 de
arroz, 6 de mamona, 12 de cebolas, 1 de alhos, etc., no Yalor de ..... .
800: 000$000.
Indo trin -Carecem de importancia as existentes no município.
Pecuarin - Existem no município: 5: 800 bovinos, 500 equinos..
400 asininos e muares, 1.500 caprinos, 3.000 oYinos, 1.200 suinos, no va-
lor de 700:000$000, aproximadamente. A produção de couros foi de 7.600
quilos.
Povoados principal~ - Piassabussú, vila desde 1860, á m31rgem
esquerda do rio São Francisco, com cerca de 600 casas e uma população
aproximada de 4.000 almas; Pont al da Barra, Potengí, Antas e outros.
Finnn~ns - No ultimo ano a Prefeitura l\Iunicipal arrecadou
33: 666$000, o Estado 51: 396$000 e a União 8 : 076$000.
PILAR
PIRA.'iHAS
PORTO DE PEDRAS
A séde do município tem a categoria de cidade. Termo judiciario
da comarca de São Luiz do Quitunde.
Supcrficie - 261 kms.:!.
Pos.i~üo nstronomica- 9• 11' 04" de latitude e 35° 23' 21" de lon-
gitude W. Grw.
Clirpn - Regular, haYendo impaludismo em alguns pontos.
Hidrogrniia - :\Ianguaba e Tatuamunha.
PoToat1os prJncipais - Patacho, Tatuamunba, Porto da Rua e-
São Miguel dos :\Iilagres.
)feios tle comunicn<:iio - Comunica-se com a capital por estrada
de rodagem, num percur~o de 90 kms., havendo tambem comunica~ãD
marítima. Tem serviço lelcgrafico e postal.
Po}mhu;üo - 23.151, ou 88,62 habitantes por lrm. 2 •
In ~1l'U<;üo - A população escolar orça por 2.400 creanças. N"o ul-
timo ano letivo matricularam-se nas 9 escolas prima·rias existentes 334.
ou 12 j; da população escolar.
Comercio -O movimento comercial declarado por 81 contribuin-
tes do imposto de industria e profissão foi de 1.537:000$000, em 1931.
A import!lção de outros E~tados atingiu a ·12: 402$000 c a exportação a
343:274$000 .
.A'~ricnltul'n - Estão al'roladas no município 635 propriedades
rurais no valor de 2.326: 980~000. O município é o maior produtor de
côcos no Estado, contando 144.368 coqueiros frutificando e 25.600 co-
queirqs novos. A produção do ultimo ano foi de 5.774.720 côcos no valor
rle 577: 000. 000. O município tambem produz assucar, sendo avaliada a
sua produção em 2.127 toneladas, no valor de 600: 000$000. Produz tam-
hem feijão, milho, café, frutas, etc., para o consumo da população e co-
mercio com os municípios visinhos.
IndostrJns - A não ser uma fabrica de oleo de côco, bem apare-
lhada, as demais industrias carecem de importancia.
Pecunrfa - Em 1920, existiam: 2.507 bovinos, 391 equinos, 35
asininos e muares, 1.183 ovinos, 248 caprinos e 395 suinos, no valor de
843: 000$000.
Cirlnde - A séde do município fica á orla do Atlantico e conta 55S
predios e cerca de 8.000 habitantes.
Finnn~as- No ultimo ano a arrecadação das rendas foi a seguin..
te: município 20:751$000 e o Estado 110: 098$000.
-277-
SA:\TANA DO IPA..'\EL\IA
-
-279-
SÃO BRAZ
TRAIPú
A séde do município tem a categoria de cidade e é tambem séde
da coma rca do mesmo n ome, á qual pertencem os municípios de Porto
R eal do Colegio e São Braz. Tem a comar ca 5 distritos judiciarios, uma
superiicie de 2.416 km s.2 e uma população de 59.596 almas.
Superflcie elo município - 1.386 kms. 2 •
('lima- Geralmente saudasel.
I>oyontlos principnis - Belo Horisonte, Capivara, Caraibas, La-
gôa da Canôa, Priaca, Santa Cruz, etc.
)[cios de comunirn~iio - Comunica-se com a cidade de Penede>
pelo rio São Francisco. Dista da capita l 246 kms. e tem estrada de roda-
gem em direção da capital, seus povoados e municípios limítrofes. T e m
serviço telegrafico e postal.
Populn<:iio - 25.789, ou 18,67 habitantes por km. 2 •
ln !-itru~ão- A popula~ão escolar orça por 2.580 cr eanç:.as. Existem
no município 9 escolas primarias. No ultimo ano letivo a matricula foi
de 310. ou l2 '; da população escolar.
('omerdo - Em 1931 foram arrolados 112 contr ibuinees do im-
posto de industria. e profissão, que declaram um giro comercial de . ... . .
1. 966 : OOOSOPO. O seu comercio de imporlação é feito por Penedo. A ex-
portação direta do município foi de 59: 387$000. :VIantem atiYO comercio
com os municípios 1imitro'fes .
.A~rkultura - O imposto territorial arrolou, em 1931, 641) pro-
priedades rurais, no Ya1or aproximado de 1.052 : 250SOOO. Produz prin-
cipalmente arroz e algodão, produsinclo tambem farinha de mandioca,
milho, fe ijão, etc. Sua produção agrícola pode ser avaliada em .... . .
l.OOC: 000$000 .
lndustriu~ - As mais importantes são a do beneficiamento do
arroz c do algodão e a de couros e peles.
Pel'uaría - Resenceamento de 1920: bovinos 15.132, no valor de
1.901: 211SOOO; equi nos 1.378, uo Yalor de 241:895$000 ; asininos e mua-
r es 221, no valor de 45: O 4$000; OT"inos 3..!35, no valor de 44 . 655$000;
caprinos 7.149, no valor de 152:980$000; suínos 1.050, no valor de .. ..
70:350SOOO.
Cidade - Situada á margem esquerda do rio São Francisco, conta
329 prNlios terreos e 5 assobradados. E' iluminada a luz eletrica.
]" innn~n s - ~o ultimo ano a Prefe itura :\Iunicipal arrecadou
29: 29:?SOOO, o Estado 40 :036$000 e a t;uião 12:238$000.
U:\IÃO
A séde do município tem a categoria de cidade e é tambem séde
na comarca do mesmo nome, á f!Ual pertence o município de São José
da Lage. A comarca tem 6 distritos judiciarios, uma superfície de 1.671
kms.2 e uma população de 133.821 habitantes.
-285-
VIÇOSA
A séde do município tem a categoria de cidade e é tambem séde
da comarca do mesmo nome, a qual pertence o município de Capela . A
comarca tem 4 distritos judiciarios, uma superficie de 1.526 kms. 2 e uma
população de 107.101 almas.
Superficie elo muniel},io - 948 kms. 2 •
.-286-
POPt L.\CJ.\0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 45
t•m .\lu~o:t~ . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ilt'<:l'll..Sl':llllC'llf.Os H
Popul:tt,i.o dc' nHUiit·ipiu d;l t':llli 1:11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .• rm
n(~~nlfin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. li()
AGRICI' LTt ' fiA . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. (:,';
Rituaç;1o n,ln'i<•ola . • . . . . . . • . • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . • .. ('..3
Cnna de OS.'itl<'õlr • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . . • • • • • • • •• (jj
.\ J:{CM)ilO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , , • • • • , , • • , • S1
Fc•ijilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. R-!
~llll~l . . . . • . . . . . . . . . . . -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• Sj
:\ln'rncma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. f\8
C'a!(• . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • f;!)
(.'i.cos . . . . . • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... • ...• . .......•..•.. !)ti
~In.nd loca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !U
na t:l t:ls dcw·c·.s . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . .. !)3
Outra,:; t·ulturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. !M
Fruticultura .. . .. . .. . . .. . .. .. . . .. .. . .. . !H
A r<'a ngri<'()l:t . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . .. n;;
Credito tt;..rric-ol.n .. . . .. . .. .. . .. . .. . .. . .. . !)!)
Quadro produt;iw 'clt• Jll:tnlts alim •nlki~lr.:; . . . . . . . . . . . .
cln 100
Quadro )lrotluc;iiu <In c:nltur:t clt• Jll.tul:t' Hrhusth·a~ C.' :trltor<'Cc.ntc.•s ....
du ]()1
Qun.clro procltu;ilo <la cultu!'a lll' plomt·L~ ilulustrlal.s
da 10:!
Quadro produc;ilo d (\ dcri,·:l!lJ>s tln c·ana tl • :t~nc·;tr
da 10:~
Qnadro prvdtu;i'i.o dt' dc'.l'lntdl'' da 111:111 lioca
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An·:t cultl\'ad~l no..' 1.'-inhc.•lt'<'itn<'ntc~, r uruls .... . . ] (};j
Qutulro du JH'OI.Inc;~1o <li! nlrlas c·ult tn·as . . . . . . . . . ](l{i
Qn:ulro clu tnlturu <le nhc:Um:.- no I·~...tud1• . . . . . . . . . .•. llll
Qrw.cl rcvda c.·ri:1~ilo de a \ 'CS doull'~11t:ns . . . . . . . . • lOS
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.\l'HJ iiriH':t • . • •. . ••• •·• . •• ·· • •· · ••. ••• • 2:i()
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H t•lu )(c\nlc . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. 2:i:!
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Limc •lro . . . . . • . . . • . • . • . . . . . . . • • . • . • . . • . . . • . • . •. 2611
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~rurkf . . . . . . . . . . . . . . . . .. ~c;;
l';thnl'irn elo<: lmlios . • . • • . . • . . . . . . . • . . • . . . . . !.!HS
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~n nt:um do 1p:tllC'Jn:t • • • • •• :,!j!)
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262,
" 44,
:;, .. 19$730 em 'l'C?. de 18$6:l0.
l'f'J:istrou em ve7. de regisfrnram·st.