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Que nação conseguiria sobreviver sem energia? Como seria possível manter nosso
desenvolvimento sem disponibilidade energética? Particularmente, o Brasil encontra-se em
um desafio ainda maior. Temos que alcançar taxas significativas de crescimento para
obtermos nosso pleno desenvolvimento. Entretanto, sabemos que para possibilitar tal
desenvolvimento necessitamos de investimentos energéticos para os quais não dispomos
de recursos. Dentre as opções oferecidas, sem dúvida aquela de menor custo é conservar
o que nós já temos. A conservação de energia tem de ser uma prioridade nacional,
principalmente por estas razões: preservação do meio ambiente e desenvolvimento a
baixo custo.
O que devemos esperar para o futuro do Brasil é uma utilização em larga escala
destes equipamentos, para preservarmos nossas hidrelétricas e permitirmos que sua
energia propulsione os motores de nosso desenvolvimento, trabalhando na produção de
bens e serviços vitais para o desenviolamento do país.
Nos últimos anos temos visto, até mesmo através da imprensa, as relevantes
preocupações quanto ao abastecimento de energia elétrica, particularmente nos horários
de pico. Os blecautes deixaram de ser apenas uma ameaça para se tomar parte de nossa
realidade. Os chuveiros elétricos têm grande participação na demanda exigida ao sistema
nestes horários de pico e sua substituição por aquecedores solares têm a grande
vantagem de não apenas conservar energia, mas também de conservá la na hora certa,
isto é, nos momentos de sobrecarga do sistema.
A distribuição do consumo de energia elétrica por setores no Brasil mostra uma
participação significativa do setor residencial, acima de 24 % do total consumido no país.
Ainda assim, O Brasil possui um baixo consumo elétrico residencial por habitante.
Este baixo consumo, que já vem se elevando, crescerá rapidamente a partir da melhoria
da condição social e econômica no país, como verificou-se recentemente com a
estabilização econômica Nos primeiros anos do plano real, o setor de maior crescimento
de consumo de energia elétrica foi justamente o setor residencial Por exemplo de maio de
1995 até maio de 1996 o setor residencial cresceu 12,9% em consumo enquanto o setor
comercial 10,8% e o industrial teve queda de 1,9% no mesmo período.
Além dos aspectos relacionados ao próprio usuário, mais importante talvez seja a
questão da utilização dos chuveiros do ponto de vista das concessionárias. A curva a
seguir representa a curva de demanda típica de uma concessionária brasileira, já
desagregada pelos diversos segmentos de mercado. Note-se que o pico de demanda do
setor residencial é transmitido para toda a curva do sistema.
1.3 O MERCADO BRASILEIRO DE AQUECIMENTO
SOLAR.
1.3.1 Crescimento e Desenvolvimento do Mercado
Brasileiro.
Desde o final dos anos 80, entretanto, o setor vem convivendo com algumas
mudanças significativas. As variáveis ambientais e o início da recuperação das tarifas de
energia elétrica, aliados ao decréscimo de custos dos equipamentos e instalações os
preços dos equipamentos reduziram-se de mais de US$ SOO,OO por m2 nos anos 70 para
cerca de US$ 200,OO propiciaram um crescimento mais forte do setor, além de melhorias
técnicas e maior organização. Em levantamento realizado pela ABR AVA, apontou-se para
um número superior a 2,000,000 de m2 de coletores já instalados no Brasil. O mercado
tem crescido a taxas significativas nos últimos anos, embalado pela estabilização
econômica, aumento de tarifas energéticas e em menor escala pelas questões ambientais.
Uma dessas ações foi uma pesquisa de opinião pública sobre o aquecimento solar.
Alguns dos dados mais relevantes dessa pesquisa dizem respeito, Inicialmente ao baixo
nível de conhecimento da população sobre o produto, Apesar disto, revela-se um elevado
nível de satisfação por parte dos usuários, fato confirmado inclusive por outra pesquisa
realizada pela CEMIG. Outro fato relevante, diz respeito à visão geral de que o
aquecimento solar é um equipamento caro, o que tem levado a um afastamento de
compradores em potencial.
Opinião de Usuários sobre Serviços Prestados
Um ponto constatado em parte pela própria pesquisa foi de que até recentemente
as vendas dos equipamentos estava maís ligada a uma questão de status do que
propriamente de economia de energia. Este fato teve como consequência negativa a
possibilidade de atuação de empresas despreparadas, pois não havia por parte dos
clientes uma verificação efetiva sobre o perfeito funcionamento dos equipamentos e
sistemas instalados.
Destes, aquele que tem a menor participação é o mercado de banho em indústrias, devido
a dois fatores: desinformação do mercado e baixa tarifa energética industrial.
• A maioria das vendas é feita diretamente pelo fabricante ou pelo seu representante, havendo
pouca penetração de revendedores independentes.
• Existem pouca ou nenhuma segmentação de mercado, estando nas mãos dos fabricantes as
etapas de projeto, comercialização, fabricação e montagem dos sistemas.
• O comprador tem caraterísticas distintas por setor. Apesar disto, em recentes pesquisas
realizadas no Mercosul, identificou-se que o consumidor brasileiro. É aquele que mais escolhe seus
produtos avaliando predominantemente o preço. Esta característica é ainda mais forte na venda de
equipamentos para a construção civil, já que existe uma dissociação entre compradores
(construtoras) e usuários (moradores). No caso do setor hoteleiro, esta característica é atenuada
pelo interesse óbvio do empreendedor no resultado. Esta preferência por preços baixos em
detrimento da qualidade dificulta a entrada no mercado de equipamentos sofisticados e facilita a
ação de empresas despreparadas, pois dificilmente há verificação por parte do consumidor do
resultado obtido.
• As. Características arquitetônicas das casas no Brasil dificultam a implantação dos sistemas,
elevando os custos de pré-venda. Como existe Pouca participação de projetistas, as equipes de
venda tem de estar preparadas tecnicamente para oferecer soluções de engenharia nas
vendas dos sistemas, dificultando as vendas denominadas “em balcão”. Os telhados no
Brasil tem tipicamente 17 a 20 graus de inclinação e, portanto, uma pequena altura de
cumeeira, o que dificulta a colocação de caixa d’água, reservatório térmico e coletores,
respeitando-se as alturas necessárias para um bom funcionamento do termossifão. Além
disto, por falta de informação, mesmo sabendo da opção de um diante em utilizar o
aquecimento solar, os arquitetos não estão preparados para projetar as residências com
facilidades para implantação dos sistemas.
Alguns fatos do cenário brasileiro atual e suas perspectivas futuras podem ser úteis
para que se possa projetar as perspectivas do mercado brasileiro de aquecimento solar.
Estes fatos indicam apenas tendências que, em um país pouco acostumado com o
planejamento de longo prazo, fruto da troca constante de políticas econômicas, tomam-se
de difícil previsibilidade.
complementar do sistema solar e outros pontos. Acredita-se que o Programa Solar Cemig
seja um dos maiores programas de incentivo ao uso de aquecedores solares no mundo,
estima-se que deverão se instalados dentro do programa 8.000 metros quadrados de
coletores solares.
• Nem todos os setores de mercado brasileiro foram atingidos através de uma atuação
direta por parte das empresas do mercado. Somente recentemente iniciou-se a divulgação
de produtos em veículos de grande circulação, como revistas voltadas para o mercado da
construção civil. Uma ação mais organizada e conjunta poderá elevar rapidamente as
vendas, pois boa parte do. Território nacional jamais recebeu um trabalho comercial e de
divulgação de maior amplitude.
• Existem hoje a perspectiva de atuação nos mercados dos outros países do Mercosul,
que pouco desenvolveram suas aplicações em aquecimento solar e constituem-se em um
mercado inexplorado. Os mesmos desafios impostos em relação à energia e meio
ambiente aplicam-se aos demais países do bloco. Conjuntamente os países representam
uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB somado superior a US$ 800
bilhões.
Os Sistemas De
Aquecimento Solar 1.
2.1 FUNCIONAMENTO
1) A Radiação Solar atravessa o vidro e atinge as aletas, As aletas são cobertas com
uma tinta especial escura para absorver o máximo desta radiação. Uma vez
absorvido, o calor é conduzido pelas aletas até os tubos (serpentina), por onde
circula a água. Neste momento, a água é aquecida e, por termossifão ou através de
uma motobomba, é retirada do interior do coletar e conduzida para o reservatório.
Existem diversos materiais, dos quais alguns são mais utilizados na confecção dos
coletores e possuem melhor relação custo-benefício. Os materiais mais empregados e
cada nem e suas funções serão discutidas a seguir:
Cobertura Tem a função de conduzir o calor até os tubos e, nesta tarefa, quanto
mais espessas e com maior condutividade térmica (Veja tabela 1) mais
eficientes estas serão, As aletas necessitam estar bem presas é com um bom contato
com os tubos (Fig. 7) para executar bem o seu trabalho e é vital observar este ponto, pois
em nada servirão aletas de ótimo material e espessura se elas não estiverem com um bom
contato com os tubos, o que impedirá uma boa condução do calor. Os materiais mais
empregados são o alumínio e o cobre. O aço possui menor resistência à
Aletas (Fig. 6)
Isolamento Térmico – É adicionado para evitar que o calor absorvido seja perdido
pelo fundo e pelas laterais do coletor. Para tanto deverá ser um material com alto poder
de isolação e ainda resistente às altas temperaturas às quais estará exposto dentro do
coletor. Os materiais mais utilizados neste item são a lã De vidro e a Lã de rocha.
Cada coletor tem uma capacidade específica de converter a radiação solar em água
quente e esta capacidade é determinada por um teste normalizado pela ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) na sua norma NB-10184, que determina a eficiência
térmica instantânea de coletores solares planos. O principal resultado do teste é a curva
de eficiência do coletar, que serve de instrumento para o dimensionamento de Sistemas e
comparação de eficiência entre diversos coletores. O gráfico abaixo mostra, a título de
ilustração, curvas de três coletores quaisquer (fictícios).
Supondo-se. Como exemplo, que estejamos trabalhando com uma radiação solar
(I) igual a 700 W/m2 e que a temperatura da água na entrada do coletor (Tfi) é igual a 35
ºC e que a temperatura ambiente (Também) seja igual a 26 °C, então a eficiência térmica
do coletor A será de 64%, do coletor B de 60% e do coletor de C de 72%. É importante
entender que não existe um ponto da curva que possa definir a eficiência de um coletor
quando trabalhando em um sistema, pois ao longo do ano ele estará exposto às mais
diversas situações. VVariando o seu ponto de operação e eficiência. Entretanto, algumas
conclusões podem ser tiradas de imediato de curvas comparativas entre diversos
coletores. Se compararmos o coletar C, com os coletores A e a, podemos concluir que em
qualquer situação a sua eficiência é superior aos demais. Já entre os coletores A e B,
podemos ver que a partir de um determinado ponto o coletar B passa a ter maior
eficiência que o coletar A e, assim, a escolha entre um e outro dependerá do ponto de
operação do sistema De uma forma geral os coletores fabricados no Brasil tem uma boa
eficiência. Compatível com o nosso clima de temperaturas mais elevadas e maiores índices
de radiação solar.
• Pressão de Operação.
Tipo de aplicação para o qual o modelo for testado, a saber, banho ou piscina•
Classificação através da dassificação por faixas de eficiência média (A é a maior faixa de
eficiência).
• Produção média de energia daquele medeio. Deve-se lembrar que esse dado
éGerado através da utilização de dados climáticos padronizados. Assim, o valor não possui
utilidade em termos de valor absoluto e sim apenas comparativo.
Nunca devemos nos esquecer que, se por acaso o fabricante não possuir a
etiqueta, isto significa que ele não conhece exatamente o equipamento que produz, pois
não há nenhum fabricante no Brasil que faça os testes em suas instalações. Ao adquirir ou
instalar um coletor solar, o consumidor deverá solicitar do seu fornecedor um coletor que
esteja etiquetado. Além disso, deve-se verificar se a etiqueta apresentada realmente
pertence ao mister que está sendo oferecido, pois na etiqueta há o modelo do coletor
testado (O INMETRO possui uma listagem dos modelos e suas características). O teste é a
sua garantia que este equipamento foi testado e seu fornecedor conhece sua capacidade
e suas limitações.
A maior diferença entre os modelos acima está na forma de instatá-los. Cada um deste
modelos possui aplicações específicas que detalharemos mais tarde de qualquer maneira,
no emprego de coletores fechados, deve-se tomar bastante cuidado com a inclinação no
coletar, pois, como este possui uma grande dimensão horizontal, bolhas poderão ficar
presas no seu interior, obstruindo o correto fluxo de água.
Reservatório Térmico
(R1) ou Boiler 3
3.1 FUNCIONAMENTO
3.2 COMPONENTES
Esquema de respiro
Ou suspiro
Fig. 4
Fig. 4
Apesar dos coletores solares possuírem uma etiqueta que informa uma série de
caracteristicas tecnicas, no caso dos reservatórios térmicos a escolha tem que se basear
no levantamento de alguns dados básicos. No ano de 1999 foi implementados os testes
padronizados dos reservatórios térmicos, quando estes recberam um selo de aprovação
por parte do INMETRO, PROCEL e ABRAVA, em testes a serem realizados pela PUC-
MINAS. Enquanto esses testes não são realizados a escolha e seleção dos reservatórios
térmicos deve se basear em alguns pontos básicos:
Observação:
Água Ácida;
Água Básica.
De Sistemas 4.
Um aspecto fundamental no bom funcionamento satisfação do usuário com o uso do
equipamento é seu correto dimensionamento. Primeiramente, é necessário dimensionar o
volume de consumo de água quente para a aplicação solicitada. Este volume esta
associado aos seguintes aspectos:
• Números de Usuários
•Freqüência de Utilização
• O nível de conforto tem uma influência muito grande no consumo total de água
Quente de uma família. Só para esclarecermos um pouco mais, um chuveiro elétrico
tem uma vazão típica 3 a 6 litros/minutos, Uma ducha pode chegar acima de 30
litros/minuto. Assim um minuto de banho em uma ducha desse tipo corresponde a
cerca de banho 6 minutos de banho em um chuveiro elétrico. A vazão recomendada
para se atingir um bom nível de conforto sem desperdício de água quente situa-se
entre 7 à 10 litros/minutos. O tempo de banho também está relacionado ao nível de
conforto e está associado diretamente ao consumo de água quente. Assim como a
quantidade média de banhos diários. Utilizamos na maioria das vezes uma média entre
8 à 10 minutos de banho. A tabela abaixo auxiliará como referência para o
dimensionamento de consumo de água quente.
• No caso de duchas higiênicas, que substituem os bidês. Não deve-se utilizar água
quente por sistemas centrais de aquecimento e a razão disto será detalhada no
capítulo sobre hidráulica de água quente.
Assim sendo , escolheremos um reservatório padrão de mercado que seja de volume igual
ao volume de consumo diário estimado de água quente. Este padrão de mercado deverá
ser checado com o fonecedor local de equipamentos. No nosso caso poderemos escolher
um reservatório de 800 litros .
Para algumas cidades apresentamos no Anexo I a relação volume a ser aquecido I área de
éoIetores. Vale ressaltar que a relação obtida no Anexo I foi desenvolvida para uma
eficiência de coletar média, alcançada para coletores com vidro liso, não sendo válida,
portanto, para coletores com outros tipos de coberturas e/ou eficiência muito inferior ao
valor adotado. Essa área de coletores poderá variar ainda de acordo com as condições da
instalação, podendo ser ampliada para compensar algum ponto negativo da instalação,
como inclinação ou orientação dos coletores desfavorável (Anexo 11). O número de
coletores deverá ser então selecionado de acordo com o volume do reservatório e o
padrão de mercado dos coletores.
Agora então nós poderemos passar para a instalação propriamente dita, a partir do
momento que nós já sabemos o equipamento que queremos instalar.
Uma vez dimensionado, também é importante ter em mente que, apesar da energia solar
ser Lma fonte inesgotável e gratuita, o sistema implantado possui uma capacidade
limitada de produção diária de água quente. Portanto, não se pode abusar para não
consumir energia em excesso do sistema auxiliar.
Instalação de Sistemas
De Aquecimento Solar 5.
A Terra descreve uma trajetória conhecida ao redor do Sol, além de girar em tomo de seu
próprio eixo (Fig. 1).
Estas variaçoes de posição fazem com que, em cada minuto do dia. Em cada dia ano, os
raios do sol atinjam a superfície de um determinado local com características próprias de
intensidade e ângulos de incidência. Graças a esses fatos, são de relevante importância os
ângulos de inclinação em relação ao plano horizontal e a orientação em relação ao Norte.
Verdadeiro ou Geográfico dos coletores. Mostrado na figura 2.
Fig. 2 – Ângulo de Orientação
Na figura 3. pode-se ver os ângulos de incidência ao meio dia para diversas épocas do ano
para a cidade de Belo Horizonte. No Anexo III. Você poderá observar esses ângulos para
algumas outras cidades.
Como podemos observar existe uma forte variação da radiação incidente em um coletar
solar de acordo com a inclinação à qual este é submetido. Normalmente, como temos um
oonsumo maior de água quente no inverno, estabelecemos como a melhor indinação
aquela que é igual à LATITUDE DO LOCAL MAIS DEZ GRAUS, tendo oomo exemplo para
algumas cidades a tabela abaixo.
Os ângulos sugeridos acima representam uma forma ideal de instalação, entretanto, nos
deparamos com diversas situações nas quais é extremamente difícil e oneroso, e algumas
vezes anti-estético, a colocação dos coletores desta forma. Assim, como conhecemos a
variação da energia disponível que a disposição de outras formas nos trarão, podemos
compensá-las com o aumento da área de coletores ou assumir uma pequena queda de
rendimento em determinadas épocas do ano ao ano. Em algums casos, entretanto, estas
dificuldades, sob a análise témica e econômica, inviabilizarão a instalação.
colocaremos os coletores mais abaixo e com isso poderemos fazer uma torre que receberá
apenas a caixa d’água. Esta segunda opção será adotada por nós em nosso exemplo, pois
causa menor interferência com o projeto arquitetônico da edificação. Precisamos verificar
ainda se nenhuma das opções ultrapassa o limite de distância horizontal entre os coletores
e o reservatório. Como isso não ocorreu, poderemos prosseguir com a nossa
instalação.
Como ficam expostos a cargas elevadas de vento, apesar de seu peso próprio reduzido, os
coletores devem ser fixados de forma a poder suportar tais cargas, princípalmente quando
instalados em inclinação superior ao telhado ou em lajes planas. Estas cargas de ventos
serão maiores quanto maior for a altura da instalação e quando em local muito aberto.
Cada fabricante adota um método de fixação e, ao instalar os coletores, consulte o manual
do fabricante para verificar a forma de fixação adotada e como proceder esta fixação.
Para garantir um fluxo sempre. Ascendente, a bateria de coletores deve ser inclinada em
direção à saída, com inclinação mínima de 5% como mostra a figura abaixo.
TÉRMICO 5.4
Os aspectos envolvidos na instalação do reservatório térmico são mais simples que dos
coletores solares. Basicamente, o que deve ser observado na instalação dos reservatórios
é se o local que irá recebê-lo suporta o seu peso e o peso da água que estará contida em
seu interior. Posteriormente, providencia-se os suportes para apoio deste reservatório
colocando-o no local correto antes de fazer o fechamento completo do telhado ou do local
previsto para sua instalação. O acesso ao reservatório deverá ser facilitado, devendo-se
prever alçapões ou portas de visita para eventuais manutenções. Os detalhes de
instalação como peso, número de pés, forma de apoio e instalação elétrica do sistema
auxiliar deverão ser solicitados ao fabricante do equipamento. Deverá ser previsto um
espaço para retirada da resistência elétrica de dentro do reservatório, em caso de
manutenções futuras.
Alguns cuidados básicos devem ser tomados neste trecho, a começar pela própria caixa.
Se possível instale uma caixa independente e exclusiva para o sistema de aquecimento.
Caso não seja possível uma caixa exdusiva, deverá ser feita uma saída exclusiva para o
reservatório e desta tubulação de interligação não deverá ser conectado nenhuma outra
saída, sendo essa, portanto, exclusiva para o sistema de aquecimento solar. Caso a caixa
esteja próxima ao reservatório é melhor fazer todo o trecho em material que suporte água
quente. Caso a caixa esteja muito longe, deverá ser feito em material próprio para água
quente um trecho de pelo menos 4 m a partir do reservatório térmico. Neste trecho
deverá ser colocado ainda um registro de gaveta para manutenção e um sifão, com
dimensões mínimas de 30 cm, para evitar retomo de água quente para a caixa d’água. O
Volume da caixa d’água, se essa for exdusiva, deverá ser no mínimo igual ao volume do
reservatório térmico. O diâmetro da tubulação será igual ou superior ao diâmetro da
tubulação de consumo de água quente. Na figura abaixo podemos ver um detalhe da
instalação para o nosso exemplo, com o trecho discutido acima.
Fig. 11 – Interligação Caixa D’água – Reservatório térmico
Este trecho deverá receber os mesmos cuidados que aquele de alimentação dos coletores
em relação ao isolamento térmico, material e diâmetro da tubulação. Também deve-se
evitar um grande número de conexões com mudança de direção. Logo na saída do último
coletar deve-se colocar um tê com rosca central que receberá um bujão ou um registro
gaveta. Este detalhe permitirá a remoção do “ar” das placas.
Fig. 15 – Trecho COLETOR – RESERVATÓRIO (com detalhe de “tirar o ar”).
Por último, mas de extrema importância, deve ser instalado o respiro ou suspiro de acordo
com o tipo do reservatório. O respiro nunca deverá ser de diâmetro inferior a 22 mm e
poderá ser inclinado em direção à caixa d’água, sem entretanto, nunca estar com sua
extremidade mergulhada na água desta.
Consulte o seu fornecedor para conhecer as soluções que ele dispõe, caso sua região seja
passível de ocorrência de geadas.
Hidraúlico
Hidraúlico 56% Arquitetônico 33% Arquitetônico
Aq. Solar
A seguir listaremos os passos básicos necessários para implantar uma boa distribuição
de água quente para uma residência:
Nesta localização,deve ser dada preferência aos pontos mais nobres e ou de maior
consumo da residência, como os banheiros das suítes e banhos sociais. Observando a
planta do barrilete identificamos três locais onde haverá consumo de água quente: banho
social, suíte e cozinha.o local escolhido para colocação do RT respeita as características
para o bom funcionamento do termosifão, alem de manter uma pequena distância da
suíte e do banho social.
Com base nas características da obra e na disponibilidade comercial dos materiais, devem
ser escolhidos os materiais para a distribuição de água quente. Abaixo seguem as
principais características dos materiais mais usados em distribuição de água quente em
instalações residenciais:
Materiais Hidraúlicos Coeficiênte de Dilatação Condutividade Térmica –
Tubos Térmica (mm/m°C X 10‐ K
⁵ (Kcal/mh°C)
Cobre 1,65 325
CPVC 6,12 0,12
Polietileno 15,00 0,17
Os tubos de Aço e Aço Galvanizados estão em desuso, visto a reduzida vida útil, se
comparados com tubos em materiais plásticos ou cobre, embora a utilização de conexões
de galvanizado seja muito usada peja grande variedade de peças e facilidade de
aquisição.
Da mesma forma, quando estes estiverem expostos a intempéries devem ser protegidos e
a forma mais usual para isso é através da proteção com uma fina chapa de alumínio
corrugado (espessura 0,15 mm). O alumínio protegerácontra a radiação e choques
mecânicos. A proteção de tubulações expostas ao sol através de tubos de esgoto de PVC
não é recomendada, pois estes se degradam sob a ação do sol. Para o isopor e a lã-de
vidro ainda é necessário protegê-Jos da umidade, visto sua alta higroscopia.
Tabela 3 - Condutividade Térnica dos Isolantes mais Usados para Tubulação de AQ.
A seguir são mostrados os detalhes de como proceder o isolamento para locais expostos ou nAo à
radiação.
Figura 3 - Como Proteger a Tubulação de AF que alimenta o RT De acordo com a norma de água
quente da ABNT, éve dad a a aliment ação de
água
fria em
pontos
com
mistur
adores
atravé
s de
S09REPOSIÇIO 0.4 !:li””’’’
TVBO or P<)LIET’LEHO
lU80 DE CoaRE
TUBO DE C06RE
Figura 2 – Isolamento Tárm co com e sem acabamento e.xtamo
8.5 EXECUÇÃO
QUENTE E FRIA
S RAMAIS E SUB-RAMAlS DE ÁGUA
É recomenoa a cnação de um ramal exclusivo que ligue a caixa d’água fria
ao RT, para reduzir problemas com golpes de arfete e sucção de água quente
pela alimentação do reservatório térmico. Os detalhes da instalação deverão
ser real~dos de acordo com o Indicado no capítulo anterior, indusive com a
aiação de um sifão para evitar o fluxo de calor do RT para a tubulação de PVC
e para a caixa dágua.
61
62
tubulação que também
alimente as válvulas de descarga. A razão para isto é a
segurança dos
usuários, pois caso haja um usuário na ducha e outro acionar a
válvula de
descarga haverá redução de vazão de água fria na ducha e risco
de
queimadura ~ usuário, principalmente quando se tratar de
crianças e idosos.
A cria~çãO ~ um barrilete (ramal) exclusivo para o abastecimento
das válvulas
de de rga é primordial para eliminar a variação de pressão nos
demais
pontos: A caixa acoplada ao vaso sanitário tem sido usada com
sucesso, ela
c09toma os problemas citados acima, economiza água além de
utilizar
diametros menores na sua alimentação
LEGENOA: -- -Água Quente -Água Fria (para mistura) -Água Fria (para válvula de descarga) HM
-Hidro Massagem LV -Lavabo CH -Chuveiro PIA -Pia da Cozinha
outro Detalhe que deve ser evitado é a criação de sifões na tubulação de água quente, pois em
tais pontos são propícios ao acumulo de ar, que poderá impedir a passagem da água. As figuras a
seguir ilustram o problema. Atentese para os trechos horizontais, principalmente o barrilete
superior horizontal.
(CH) suíte
Tabela 7
Resolvida a expressão, localiza-se na tabela abaixo qual diâmetro satisfaz a
vazão solicitada e acrescente uma nova coluna a -nossa tabela 7, com os
~ diâmetros recomendados. .n .)
~ r~~o. /J~~
~~ Diâmetros Velocidades Máxim~j) Vazões Máximas
~ (mm) (mls)--- (lIs)
15 160 0,20
r-~22~ __ +- _____~1,~9~5 ___-+ __________0~,~55~~ ___________~
28 2,25 1,15
~_~~~r- __ 3~5 __ -+ ______-=2~,ro~ ____~ _____________2=,~OO~ ________~
42 2,75 3,10
~~~54 ____________~ _______3_,1_5 ______~ _______________6,_40 ____~== __
~
~Ia B • Vazão Máxima e Velocidade Máxima
TRECHO SOI~TORIO DE PESOS RESUL T. DA
EXPRES. (1)
(lIs)
DIAM.
RECOM.
0,7 + 1+O,'&.+O,5)+iO,5+O,5) = (mm)
3,7
A-B 0,58 28
B-C O 7~~ 1+O,5~,,5 + 0,5+0,5) = 3 7 0,58 28
0,30 IIs *+ O,1211s *+ O,1211s
*
C-O 0,54 22
D-E 0,12 IIs *+ 0,12 IIs * 0,24 22
1
5
E-F 0,12I1s* 0,12
Tabela 9 - Diâmetros Recomendado
Para finalizar cheque se os diâmetros encontrados para cada trecho não são
inferiores aos diâmetros indicados na tabela a seguir:
A tabela seguinte ilustra os comprimentos lineares de cada trecho de nosso exemplo. Cabe
ressaltar que os comprimentos e número de peças foram estimados para o exemplo. Na
prática usa-se o escalimetro para calcular os referidos comprimentos extraídos das plantas
e cortes desenhados em escala.
Tabela 11- Comprimento reto
= = 1,20+1,00+0,90 = 3,1
Passo 3 • Somar o número de conexões em cada trecho com diâmetros
diferentes (use a tab. de comprimento equivalente no anexo VI, como guia);
rV'~ ~ {J~ S\~N hó D\\ '? 'b 4.
Tabela 12 - lden"\lftcação das Pe a. Localizadas
A-BI B-C/ C-D/ D-EI E·F I
PEÇA I TRECHO-DlAM.
28 28 22 22 15
Cotovelo 90° 8 2 2 1 3
Entrada de Borda 1 1
Saída de Canalização 1
Tê cassacem dir. 1 1
1 1
1 1
1 1
Saída de Canalizacão 1
PEÇA I TRECHO-
A-B 128 B-C/28 C-D/22 D-E/22 E-F 115
DlÂM.
Cotovelo goo ,,8x1,5=12 2x1,5=3 2x1,2=2,4 1x1,2=1,2 3x1,1=3,3
Entrada de Borda 1x1,2=1,2
1x1,2=1,2
Saída Canal" 1x1,3 1 3
Tê pas dir. 1XO,8=O,8
1x3,1=3,1 1x2,3=2,3
Tê Iat. 1xO,8=0,8 1xO 3=03
1xO,3=03 1xO,1=O 1
Registro Gaveta 1xO,2=0,2
Sarda de
1XO,8=O,8
Canalização
COMP.
13,5 8,9 3,4 2,0 6,5
EQUIVALENTE (m)
PERDA
. VAZAO
DIAM. j COMP.UNEAR DE
TRECHO MÁXIMA.
(mm) (mim) (m) CARGA
(Us)
(mca)
A-B 2811- 0,58 0,05 3,40 0,17
B-C 058 0,05 1,90 0,10
C-D 22 0,37 0,07 8,20 0.57
O-E 22 0,24 0.04 1,70 0,07
E-F 15 012 0,06 3,10 0,19
PERDA DE
CARGA TOTAL 1,10
28
o valor encontrado, 1,10 mca, representa a perda de carga nos tubos do trecho
estudado
Passo 7 – Calculo da Pressão no Ponto F: Reduza da pressão estática (passo 1), o sornatório da
perdas de pressão nos tubos (passo 6) e as perdas de pressão localizadas (passo 5); Pressão no
ponto F = Pressão estática (2,80 mca) - [ Perdas de Carga Tubos (1,10 mca) + Perda de Carga
localuadas (1,84 mca)] Pressão no ponto F = -0.14 mca Como a pressão mínima permitida em
norma, para o chuveiro é de 0,50 mca, devemos atuar no trecho ou trechos onde a perda de
carga estiver maior. Analisando as tabelas 6.20 e 6.21 podemos propor o aumento do diâmetro
dos trechos A-B e B-C, de 28 mm para 35 mm. Desta forma as tabelas seriam preenchidas
como abaixo: Tabela 16 – Identificação das Perdas Localizada.
O·E E-F
Tê m lat. Registro Gaveta
PEÇA I
TRECHOA-B/35 B-C/35 C-D/22 D-E/22 E-F 115
DIÂM.
Cotovelo goo Bx2,0=16,0 2x2,O=4,O 2><1,2=2,4 1x1,2=1,2 3x1,1=3,3
Entrada de Borda 1x1,4=14 1x1,4=1,4
Saída de Canalização 1x1,B=1,B
Tê passagem dir. 1xO,B=0,B 1xO,B=O,8
Tê mlat. 1x4,6=4,6 1x2,3=2,3
RegiStro Gaveta 1xO,4=0,4 1xO,4--Q,4 1XO,2=O,2 1xO,1=O,
Saída de Canalização 1xO,8=O,B
COMP. 17,8 12,2 3,4 2,0 6,5
EQUIVALENTE (m)
TRECHO DIAM. VAZAO j (mim) COMPRIMENTO PERDA
(mm) (115) EQUIVALENTE (m) DE
CARGA
(mea)
A-B 3511%» 0,58 0,02 17.B 0,36
B-C 35 0,58 0,02 B,9 0,24
C-O 22 0,37 0,07 3,4 0,24
D-E 22 0,24 0,04 2,0 0,08
E-F 15 0,12 006 6,5 0,39
PERDA DE CARGA
TOTAL = 1,31
TRECHO DIAM. VAZAO j COMPRIMENT
O
PERDA
(mm) MÁXIMA. (mim) (m) DE
(1/s) CARGA
fmca)
A-B 2811- 0,58 0,02 3,40 0,07
B-C 28 0,58 0,02 190 0,04
C-O 22 0,37 0,07 B,20 0,57
D-E 22 0,24 0,04 1,70 0,07
E-F 15 012 000 3,10 0,19
PERDA DE
CARGA TOTAL = 0,9
Recalculando o passo 7:
Pressão no ponto F = Pressão estática (2,80 mca) - [ Perdas de Carga
Tubos
(0,94 mca) + Perda de Carga localizadas (1,31 mca) ]
Pressão no ponto F = 0,55 mca > 0,50 mca OK
Como a pressão nos pontos de utilização normalmente ultrapassa os
valores
mínimos, a vazão nestes pontos, no caso de exceder em muito as
vazões
recomendadas, devem ser corrigidas por intermédio de um
estrangulamento.
Para reduzir a vazão nas duchas, recorre-se freqüentemente a
implantação de
buchas de nyton ou cobre com um pequeno orifício, que é calibrado de
acordo
com a vazão desejada. Hoje já se encontram disponíveis
comercialmente
peças de utilização com valor máximo de vazão pré-determinado ou
ponto para
regulagem da vazão, na parte externa da peça.
Com oauxUio de um cronômetro e um recipiente com volume graduado
(balde
ou copo de liqüidificador), checa-se a vazão no ponto.
- A regulagem de vazão sempre deve ser feita em edificações com vários
'pavimentos, pois para cada pavimento teremos uma pressão estática
diferente.
I Desta forma os pontos dos pavimentos inferiores tendem a ter vazões
, exageradas.
o procedimento de regulagem de vazão, apesar de simples, implica no
fechamento entre os valores utilizados para o dimensionamento do
sistema de
aquecimento solar e o consumo de água quente da residência, pois
caso haja
urna grande discordância entre esses valores, o sistema auxiliar de
aquecimento do sistema será acionado por mais tempo e em casos
extremos,
I \ faltar água aquecida.
Ipara que um sistema de aquecimento central tenha um bom
funcionamento é
i:ie fundamental importância a forma de distribuição da água aqueci da
7
3
aos
~ pontos para consum
e orientar o arquiteto com o intuito de garantir um sistema que seja o mais econômico,
tanto em termos de implantação quanto de operação.
Para podermos saber o quanto de calor precisamos adicionar à piscina para manter sua
temperatura é preciso saber o quanto esta piscina ganha e perde naturalmente durante
um dia.
Flg. 1 – Perda. DDe Calor em Piscina sem Capa (Raf. Junho – Belo
Horizonte)
Como vimos, a maior perda de calor de uma piscina é a evaporação. A forma mais
eficiente de reduzir essas perdas é através da colocação de capas sobre a piscina.
Existem basicamente três tipos de capas. Os primeiros tipos são as placas de
isolamento, incomuns no Brasil. Esse tipo de cobertura é mais oneroso, possui uma
operação mais complexa e não permite ganhos de energia pelo sol,
pois são opacas. Os segundos tipos são os filmes plásticos. Estes são de baixo custo,
mas são mais difíceis de manipular e acumulam a água da chuva sobre a sua superfíde,
podendo até romper com o peso da água. O tipo de capa mais indicada é o d’lamado
plástico bolha. Para esse fim são desenvolvidos plásticos especialmente resistentes à
ação do cloro e do sol. EE, portanto, não são tipos de plástico bolha comum. As
vantagens do plástico bolha são o custo relativamente baixo e as boas características
térmicas, evitando a evaporação, reduzindo a evaporação e, sendo translúcidos,
permitindo ganhos diretos pelo sol. Deve-se tomar o cuidado de não utilizar capas que
são confeccionadas como tecidos, pois
eJas são permeáveis ao vapor de água. Várias lonas são conslruidas desta forma.
PPrincipalmente aquelas utilizadas em caminhões.
266
Além da redução da perda de calor através da colocação das capas, podemos reduzir as
perdas com a colocação de barreiras de vento, como arbustos ao redor da piscina.
Pelo motivo exposto acima, é preciso tomar muito cuidado quando a piscina é coberta.
Piscinas cobertas. MMas abertas em suas laterais, preservam praticamente
os mesmos níveis de perda de piscinas abertas. Entretanto, elas perdem um
grande fator positivo que era o sol que incidia diretamente na superfície. Piscinas
cobertas e fechadas tem suas perdas reduzidas, pois a velocidade do vento fica
menor, aumenta a temperatura ambiente e a humidade relativa. Tanto em um
caso, quanto no outro, ainda é interessante que se coloque a capa quando não se
estiver utilizando a piscina.
A energia solar que incide diretamente na piscina não é suficiente para manter a
piscina aqueci da. Assim, é necessário instalar um sistema que complete essa energia.
O sistema de aquecimento solar para piscinas é um sistema bastante simples como
mostra o esquema abaixo.
Outro ponto importante é o tempo que a piscina leva para ser aquecida, uma vez
instalado o sistema. Tipicamente notamos que somente após uma semana é que a
piscina atinge a sua temperatura de estabilização.
OO dimensionamento de sistemas de piscina depende de vários fatores, alguns deles já
mencionados aqui e outros que iremos mencionar, como o tipo de coletor.
Considerando-se uma situação típica de piscina aberta, mas coberta com capa à noite,
a área de coletores necessária para mantê-Ia aquecida estará entre 0,8 e 1,2 vez
(considerando-se Belo Horizonte) a área da piscina. As relações são
sempre estabelecidas em função da área e não do volume da piscina, pois as
perdas que queremos repor são fortemente proporcionais .à área da piscina.
Existem disponíveis no Brasil dois tipos de coletores solares que podem ser utilizados
para piscina. Os primeiros são os chamados coletores planos fechados
Manutenção 9.
É preciso tomar cuidado com as conclusões acima, pois em regiões onde há grande
incidência de ventos pode ser mais interessante trabalhar com o coletar fechado ou uma
mistura dos dois em uma mesma instalação.
Outra vantagem do uso dos coletores abertos é que, como estes não atingem altas
temperaturas, pode-se trabalhar com tubulaçOes de PVC. Já no caso dos coletores
fechados é necessário trabalhar com tubos que suportem a água quente, pois mesmo que
o sistema trabalhe normalmente em temperaturas baixas, no caso de um problema no
fornecimento de energia a temperatura poderá
subir bastante dentro dos coletores e quando a energia retomar e a bomba for
acionada haverá danos à tubulação se esta não for preparada para água quente.
Anexo I.
Anexo
. ÂNGULOS DE INCIDÊNCIA
-'-',- /
~ /j ,I
”’._ / r jl~
RIO DE JANEIRO I RJ
LATITUDE 22·S
210EZEUBR0
21 UARÇO ”>=-’- -
'-----o /7!
Li
~ W
\llsul
PORTO ALEGRE / RS
LATITUDE 30·5
ANGULOS DE INCIDÊNCIA
seno a. = ale coseno a. = blc
tanoeote a. = aJb
ANGULO SENO COSSENO TANGENTE
1 0,0 1,00 0,02
2 0,0 1,00 0,03
3 0,0 1,00 0.05
4 0,0 1,00 0,07
5 0,0 1,00 0,09
6 0,1 0,99 0,11
7 0,1 0,99 0,12
8 0,1 0,99 0,14
9 0,1 0,99 0,16
10 0,1 0,98 0,18
11 0,1 0,98 0,19
12 0,2 0.98 0,21
13 0,2 0,97 0,23
14 0,24 0,97 0,25
15 0,2 0,97 0,27
16 ,. 0,2 0,96 0,29
17 0,2 0,96 0,31
18 0,3 0,95 0,32
8 ",57 8
9 5.14 9
10 5,71 10
11 6,28 11
12 6,804 12
13 7,41 13
14 7,97 1 ••
15 8,53 15
16 9,09 16
17 9,65 17
18 10,20 18
19 10,76 19
"
20 11.31 20 36.<40
21 11.86 21 38,39
22 12,41 22 <40.<4
23 12.~ 23 <42 •
24 13,50 24 .•.••
25 14.04 25 48.63
26 14.57 26 48.n
27 15.11 27 50.95
28 15.64 28 53.17
29 16.17 29 55,43
30 16.70 30 57,74
31 17,22 31 60,09
32 17.74 32 62,49
33 18.26 33 64,90
r>. 34 18,78 34 67,45
35 19,29 35 70,02
36 19,80 36 I72,65--1
37 20.30 37 75,36
38 20,81 38 78,13
39 21,31 39 80,98
40 21,80 40 83,91
41 22.29 41 86.93
42 22,78 42 90,04
43 23,27 43 93,25
44 23,75 44 96,57
45 24.23 45 100,00
46 24,70
47 25,17
48 25,64
49 26,10
50 26,57
51 27,02
52 27,47
53 27,92
54 28,37
55 28.81
56 29,25
57 29,68
58 30.1
59 30,54
60 30,96
61 31,38
62 31.80
63 32,2
64 32.62
65 33.02
66 33.42
67 33,8
68 34,2
69 34.6
70 34.9
71 35,3
72 35,75
73 36.13
74 36,50
75 38,87
76 37,23
rt 37,00
78 37,95
79 38,31
80 38.00
81 39.01
82 39,35
83 39.69
7~ 84 <40.03
85 40.36
-::.---- 86 <40.70
87 .1,02
88 41,35
89 .1,67
90 41.99
91 .2,30
Q2 .2.61
93 42,92
94 043,23
95 043,53
96 043,83
97 44,13
98 44.-42
99 44,71
100 .5.00