Você está na página 1de 1

A partir das leituras sobre estudos literários, podemos dizer que o

Ensaio é um texto que está entre a linguagem poética e instrutiva, ou


seja esta aquém dos textos convencionais sendo possível discorrer
sobre qualquer assunto segundo a opinião do seu autor. Assim
podemos dizer que o Ensaio é um gênero discursivo argumentativo e
ainda expositivo sem fugir da estrutura textual.

No texto “O Livro”, Jorge Luis Borges vai discorrendo sobre seu ponto
de vista a respeito do livro de maneira clara e objetiva de maneira
persuasiva e exemplificando quando diz que o fato do livro “poder ser
uma obra divina” ou quando fala do seu interesse pelas diversas
valoração do livro.

O Autor trata

Os primeiros ensaios remontam ao século XVI, quando o filósofo


francês Michel Eyquem de Montaigne compôs sua obra “Ensaios”,
publicada em 1580. Montaigne assim intitulou sua publicação porque
pretendia que fosse algo leve, algo como um esboço de literatura,
meros pareceres informais. Nos anos seguintes, o estilo se
consolidaria como forte forma de expressão dos estudiosos de
Literatura e de Filosofia, reunindo adeptos em diversos países.

Tradicionalmente, o Ensaio enquanto gênero é dividido em dois


modelos diferentes: um familiar ou informal, que imprime um parecer
muito particular e pessoal sobre uma dada realidade, sem uma
premissa estabelecida previamente. E outro, discursivo ou formal, em
que o texto tem caráter conclusivo, se presta a refletir e elaborar um
texto mais denso e extenso, procura trilhar uma linha lógica.

O Ensaio se popularizou muito nos séculos XIX e XX por conta do seu


caráter de fácil assimilação e transmissão, especialmente o Ensaio do
tipo informal. É um tipo de texto que se propõe apresentar uma
discussão e refletir sobre um dado tema, sem o compromisso com o
rigor e com o método científico; um texto que pode ser a discussão a
cidadãos comuns e em locais informais, como os cafés por toda a
Europa do século XIX.

Você também pode gostar