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Devido à facilidade com que podem ser controladas, sistemas de máquinas CC têm
sido usados com frequência em aplicações que exigem uma ampla faixa de
velocidades ou de controle preciso da saída do motor.
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Máquinas de Corrente Contínua
https://www.youtube.com/watch?v=CWulQ1ZSE3c&ab_channel=JaredOwen
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Máquinas de Corrente Contínua
• Introdução
O estator tem polos salientes e é excitado por uma ou mais bobinas de campo. A
distribuição do fluxo criado pelos enrolamentos de campo no entreferro é simétrica em
relação à linha central dos polos de campo. Esse eixo é denominado eixo de campo ou eixo
direto.
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Fonte: Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley, Umans S.
Máquinas de Corrente Contínua
• Introdução
Em uma máquina CC, embora o objetivo final seja a geração de tensão CC, tensões CA são
produzidas nas bobinas do enrolamento de armadura à medida que essas bobinas giram
através da distribuição de fluxo CC do enrolamento de campo estacionário.
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• Introdução
Embora a distribuição espacial do fluxo de entreferro Fonte: Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley, Umans S.
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• Introdução
O valor médio, ou CC, dessa tensão pode ser encontrado Fonte: Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley, Umans S.
utilizando a equação:
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• Introdução
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• Introdução
Como são necessários dois lados de uma bobina para compor uma espira e 1/m destas
estão conectadas em série, o número de espiras em série é 𝑁𝑎 = 𝐶𝑎/2𝑚.
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• Introdução
Então, como discutido, a tensão CA, gerada em cada bobina da armadura rotativa, é
convertida em CC nos terminais externos da armadura, por meio de um comutador
rotativo e de escovas estacionárias, às quais os condutores da armadura estão conectados.
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• Introdução
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Fonte: Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley, Umans S.
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• Introdução
Embora o conjugado magnético e a tensão de velocidade que aparecem nas escovas sejam
um tanto dependentes da forma de onda espacial da distribuição de fluxo, continuaremos
supondo por conveniência que a onda de densidade de fluxo no entreferro seja senoidal.
A expressão genérica para o conjugado eletromecânico T pode ser obtida em termos dos
campos magnéticos do estator e do rotor. (dedução no tópico 4.7.2 do livro Maquinas Eletricas de Fitzgeral e Kingsley - Umans 7ed):
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• Introdução
Em analogia com a equação anterior, o conjugado eletromagnético 𝑇𝑚𝑒𝑐 pode ser expresso
em termos da interação entre o fluxo de eixo direto por polo 𝜙𝑑 no entreferro e a
componente fundamental espacial 𝐹𝑎1 da onda de FMM de armadura.
A equação do torque pode ser escrita em termos da FMM líquida, substituindo Fs por Fd
do eixo direto (estator) e da FMM fundamental líquida Fr substituída por 𝐹𝑎1 do
enrolamento da armadura (rotor).
Assim,
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• Introdução
O fluxo de eixo direto pode ser escrito em função do fluxo de eixo direto como:
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• Introdução
O valor de pico da onda de dente de serra da FMM da armadura pode ser escrito em
termos no número total de condutores nas ranhuras da armadura como:
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E sua fundamental espacial é dada por 𝐹𝑎1 =
π2
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• Introdução
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• Introdução
A tensão gerada e retificada de armadura já foi apresentada para uma armadura elementar
de uma bobina, bem como a sua forma de onda.
A comutação ocorre no momento em que os lados das bobinas estão na zona neutra.
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• Introdução
A tensão gerada observada entre as escovas é a soma das tensões retificadas de todas as
bobinas em série entre as escovas, e é mostrada pela linha ondulada 𝑒𝑎 na figura.
Com uma dúzia ou tanto de lâminas de comutador por polo, a ondulação torna-se muito
pequena, e a tensão média gerada que é observada nas escovas é igual à soma dos valores
médios das tensões retificadas de bobina. A tensão retificada ea entre as escovas, também
conhecida como tensão de velocidade, é:
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• Introdução
A tensão retificada de um enrolamento distribuído tem o mesmo valor médio que uma
bobina concentrada. A diferença é que a ondulação é bastante reduzida.
O fluxo de entreferro de eixo direto d é produzido pelas FMMs combinadas das espiras
σ 𝑁𝑓 𝑖𝑓 dos enrolamentos de campo.
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• Introdução
Como a FEM de armadura é proporcional ao fluxo vezes a velocidade, em geral é mais
conveniente expressar a curva de magnetização em termos da FEM de armadura 𝐸𝑎0 , para
uma velocidade constante ω𝑚0 , como está mostrado na figura.
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• Introdução
Dentro de uma faixa bem ampla de excitação, a relutância do aço elétrico da máquina é
desprezível em comparação com a do entreferro.
Nessa região, o fluxo é linearmente proporcional à FMM total dos enrolamentos de campo,
e a constante de proporcionalidade é a permeância de eixo direto Pd; assim,
A linha reta tracejada das curvas de magnetização da maquina cc, que passa pela origem e
coincide com a porção reta das curvas de magnetização, é denominada linha de entreferro.
As máquinas CC se destacam
positivamente pela grande variedade de
características de operação que pode ser
obtida quando se escolhe o método de
excitação dos enrolamentos de campo.
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• Introdução
Considerando primeiramente os geradores CC, temos:
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• Introdução
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• Introdução
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• Introdução
Todos os métodos de excitação usados nos geradores também podem ser usados nos
motores.
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• Introdução
Em um motor, a relação entre a FEM Ea gerada na armadura
e a tensão de terminal de armadura Va é
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• Introdução
Os conjugados de partida e máximo são limitados pela corrente de armadura que pode ser
comutada de modo eficiente.
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• Introdução
Como o fluxo aumenta com a carga, a velocidade deve cair para se manter
o equilíbrio entre a tensão aplicada e a força contraeletromotriz. O
aumento na corrente de armadura, causado pelo aumento de conjugado, é
menor do que no motor em derivação devido ao aumento de fluxo.
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• Introdução
No motor composto, o campo em série pode ser ligado de forma aditiva (ou cumulativa), de modo
que sua FMM soma-se à do campo em derivação, ou de forma subtrativa (ou diferencial).
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• Introdução
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Elétrico
onde:
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Elétrico
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Elétrico
E a corrente terminal é:
onde o sinal positivo é usado no caso de um motor e o sinal negativo, no caso de um gerador. Além
disso, Ra e Rs são as resistências da armadura e do campo em série, respectivamente.
A resistência Ra é tida como a resistência da armadura mais as das escovas, a não ser que seja
especificado de outro modo. Algumas vezes, toma-se Ra apenas como a resistência do enrolamento
de armadura e a queda de tensão no contato da escova é considerada supondo que tenha dois volts.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Elétrico
Nas máquinas compostas, pode ocorrer uma variação chamada ligação em derivação longa
(fig. esquerda), em que o campo em derivação está conectado diretamente aos terminais
de linha e o campo em série está localizado entre eles e a armadura.
A outra variação é a ligação em derivação curta (fig. Direita), em que o campo em derivação
é diretamente à armadura, estando o campo em série localizado entre ele e os terminais de
linha.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Elétrico
Na prática, há tão pouca distinção entre essas duas ligações que em geral ignora-se a
diferença entre elas. A não ser que seja especificado de outro modo, as máquinas
compostas serão tratadas como se as conexões fossem do tipo ligação em derivação longa.
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• Exemplo
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Uma máquina CC de excitação independente, 25 kW e 125 V opera com velocidade constante de 3000
rpm e uma corrente de campo constante tal que a tensão de armadura em circuito aberto seja de 125 V. A
resistência de armadura é 0,02 ohms.
Calcule a corrente de armadura, a potência de terminal e a potência e o conjugado eletromagnéticos
quando a tensão de terminal é (a) 128 V e (b) 124 V.
a) Vt = 128 V
A corrente de armadura é:
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Uma máquina CC de excitação independente, 25 kW e 125 V opera com velocidade constante de 3000
rpm e uma corrente de campo constante tal que a tensão de armadura em circuito aberto seja de 125 V. A
resistência de armadura é 0,02 ohms.
Calcule a corrente de armadura, a potência de terminal e a potência e o conjugado eletromagnéticos
quando a tensão de terminal é (a) 128 V e (b) 124 V.
a) Vt = 128 V
A corrente de armadura é:
A potência de eletromagnética é:
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Uma máquina CC de excitação independente, 25 kW e 125 V opera com velocidade constante de 3000
rpm e uma corrente de campo constante tal que a tensão de armadura em circuito aberto seja de 125 V. A
resistência de armadura é 0,02 ohms.
Calcule a corrente de armadura, a potência de terminal e a potência e o conjugado eletromagnéticos
quando a tensão de terminal é (a) 128 V e (b) 124 V.
a) Vt = 128 V
A corrente de armadura é:
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Uma máquina CC de excitação independente, 25 kW e 125 V opera com velocidade constante de 3000
rpm e uma corrente de campo constante tal que a tensão de armadura em circuito aberto seja de 125 V. A
resistência de armadura é 0,02 ohms.
Calcule a corrente de armadura, a potência de terminal e a potência e o conjugado eletromagnéticos
quando a tensão de terminal é (a) 128 V e (b) 124 V.
Neste caso, Ea é maior do que Vt e, consequentemente, a corrente de armadura está
b) Vt = 124 V fluindo para fora da máquina. Assim, a máquina está operando como gerador.
A corrente de armadura é:
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• Efeito da FMM da Armadura
A FMM da armadura causa efeitos bem definidos sobre a distribuição espacial do fluxo de
entreferro e sobre a magnitude do fluxo líquido por polo.
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• Efeito da FMM da Armadura
Como visto, a onda da FMM da armadura pode ser aproximada por uma onda de dente de
serra, correspondendo à onda produzida por um enrolamento de armadura finamente
distribuído.
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• Efeito da FMM da Armadura
Assim, nas sapatas polares, o seu caminho cruza com o caminho de fluxo do campo
principal, e esse tipo de reação da armadura é denominado reação de armadura de
magnetização cruzada.
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• Efeito da FMM da Armadura
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• Efeito da FMM da Armadura
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
O fluxo líquido por polo é resultante da combinação das FMMs dos enrolamentos de
campo e de armadura.
Em uma máquina CC real, a corrente de armadura produz fluxo no eixo direto, produzido
diretamente por um enrolamento de campo em série, ou indiretamente por meio dos
efeitos de saturação.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
Para o motor ou o gerador composto usual, que tem Nf espiras de campo em derivação por
polo e Ns espiras de campo em série por polo, tem-se
Em uma ligação que produz uma corrente de campo em série positiva (Is > 0) (ligação
aditiva), sua FMM soma-se à do campo em derivação. Para uma ligação que produz uma
corrente de campo em série negativa (Is < 0), ) (ligação subtrativa), sua FMM é subtraída de
fato da corrente do campo em derivação.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
E então,
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
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• Exemplo
Um gerador composto de 100 kW, 250 V e 400 A, com uma
ligação em derivação longa, tem a resistência de armadura
(incluindo as escovas) de 0,025 ohms, a resistência de campo
em série de 0,005 ohms e a curva de magnetização da figura.
Há um campo em derivação com 1000 espiras por polo e um
campo em série de três espiras por polo. O campo em série é
ligado de tal modo que uma corrente positiva de armadura
produz uma FMM no eixo direto que se soma à do campo em
derivação (Is = Ia).
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Um gerador composto de 100 kW, 250 V e 400 A, com uma ligação em derivação longa, tem a resistência de armadura (incluindo
as escovas) de 0,025 ohms, a resistência de campo em série de 0,005 ohms e a curva de magnetização da figura. Há um campo
em derivação com 1000 espiras por polo e um campo em série de três espiras por polo. O campo em série é ligado de tal modo
que uma corrente positiva de armadura produz uma FMM no eixo direto que se soma à do campo em derivação (Is = Ia).
Calcule a tensão de terminal, para a corrente nominal de terminal, quando a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a
velocidade é 1150 rpm. Despreze os efeitos da reação de armadura.
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Um gerador composto de 100 kW, 250 V e 400 A, com uma ligação em derivação longa, tem a resistência de armadura (incluindo
as escovas) de 0,025 ohms, a resistência de campo em série de 0,005 ohms e a curva de magnetização da figura. Há um campo
em derivação com 1000 espiras por polo e um campo em série de três espiras por polo. O campo em série é ligado de tal modo
que uma corrente positiva de armadura produz uma FMM no eixo direto que se soma à do campo em derivação (Is = Ia).
Calcule a tensão de terminal, para a corrente nominal de terminal, quando a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a
velocidade é 1150 rpm. Despreze os efeitos da reação de armadura.
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Um gerador composto de 100 kW, 250 V e 400 A, com uma ligação em derivação longa, tem a resistência de armadura (incluindo
as escovas) de 0,025 ohms, a resistência de campo em série de 0,005 ohms e a curva de magnetização da figura. Há um campo
em derivação com 1000 espiras por polo e um campo em série de três espiras por polo. O campo em série é ligado de tal modo
que uma corrente positiva de armadura produz uma FMM no eixo direto que se soma à do campo em derivação (Is = Ia).
Calcule a tensão de terminal, para a corrente nominal de terminal, quando a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a
velocidade é 1150 rpm. Despreze os efeitos da reação de armadura.
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Um gerador composto de 100 kW, 250 V e 400 A, com uma ligação em derivação longa, tem a resistência de armadura (incluindo
as escovas) de 0,025 ohms, a resistência de campo em série de 0,005 ohms e a curva de magnetização da figura. Há um campo
em derivação com 1000 espiras por polo e um campo em série de três espiras por polo. O campo em série é ligado de tal modo
que uma corrente positiva de armadura produz uma FMM no eixo direto que se soma à do campo em derivação (Is = Ia).
Calcule a tensão de terminal, para a corrente nominal de terminal, quando a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a
velocidade é 1150 rpm. Despreze os efeitos da reação de armadura.
E então:
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
A inclusão analítica desse efeito não é imediata devido às não linearidades envolvidas.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
As curvas são plotadas não apenas para a característica a vazio (Ia = 0) mas também para
uma família de valores de Ia. Então, na análise do desempenho da máquina, a inclusão da
reação de armadura torna-se simplesmente uma questão de usar a curva de magnetização
que corresponde à corrente de armadura envolvida.
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• Fundamentos Analíticos: Aspectos do Circuito Magnético
Esse termo adicional pode então ser incluído na equação da FMM, e com o resultado de
que a FMM líquida sobre o eixo direto pode ser assumida como:
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• Exemplo
Considere um gerador CC composto com ligação em derivação longa uma corrente de terminal de
375 A e uma velocidade de 1190 rpm. Calcule a tensão de terminal para a corrente nominal de
terminal quando a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a velocidade é 1150 rpm, incluindo os
efeitos da reação de armadura.
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Considere o gerador CC do exemplo anterior, composto com ligação em derivação longa uma corrente de terminal
de 400 A e uma velocidade de 1150 rpm. Calcule a tensão de terminal para a corrente nominal de terminal quando
a corrente do campo em derivação é 4,7 A e a velocidade é 1150 rpm, incluindo os efeitos da reação de armadura.
E então:
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• Máquina CC de imã permanente
O espaço necessário para os ímãs permanentes pode ser inferior ao exigido pelos
enrolamentos de campo e, assim, as máquinas de ímã permanente podem ser menores e,
em alguns casos, de custo inferior ao de seus similares com excitação externa.
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• Máquina CC de imã permanente
Por outro lado, as máquinas CC de ímã permanente estão sujeitas às limitações impostas
pelos próprios ímãs permanentes.
Entre elas, está incluído o risco de desmagnetização devido a correntes excessivas nos
enrolamentos do motor ou a um sobreaquecimento do ímã.
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• Máquina CC de imã permanente
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• Máquina CC de imã permanente
Tal estrutura está ilustrada na figura, onde as setas indicam o sentido da magnetização.
O rotor da figura tem comutador, escovas e ranhuras para os enrolamentos, como em
todas as máquinas CC. Observe também que, nesses motores, a carcaça externa serve a um
duplo propósito: é feita de material magnético, servindo assim de caminho de retorno para
o fluxo magnético e de suporte para os ímãs.
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Máquinas de Corrente Contínua
• Máquina CC de imã permanente
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Máquinas de Corrente Contínua
• Máquina CC de imã permanente
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• Exemplo
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Sabe-se que um motor CC de ímã permanente tem uma resistência de armadura de 1,03 ohms. Quando está operando a vazio,
com uma fonte CC de 50 V, observa-se que a velocidade de funcionamento é de 2100 rpm e a corrente é de 1,25 A. Encontre:
a) a constante de conjugado Km;
b) as perdas rotacionais a vazio do motor;
c) a potência de saída do motor quando está operando a 1700 rpm a partir de uma fonte de 48 V.
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Sabe-se que um motor CC de ímã permanente tem uma resistência de armadura de 1,03 ohms. Quando está operando a vazio,
com uma fonte CC de 50 V, observa-se que a velocidade de funcionamento é de 2100 rpm e a corrente é de 1,25 A. Encontre:
a) a constante de conjugado Km;
b) as perdas rotacionais a vazio do motor;
c) a potência de saída do motor quando está operando a 1700 rpm a partir de uma fonte de 48 V.
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Sabe-se que um motor CC de ímã permanente tem uma resistência de armadura de 1,03 ohms. Quando está operando a vazio,
com uma fonte CC de 50 V, observa-se que a velocidade de funcionamento é de 2100 rpm e a corrente é de 1,25 A. Encontre:
a) a constante de conjugado Km;
b) as perdas rotacionais a vazio do motor;
c) a potência de saída do motor quando está operando a 1700 rpm a partir de uma fonte de 48 V.
b) A vazio, toda a potência fornecida para a tensão gerada Ea Assumindo as perdas rotacionais como constantes, temos:
é usada para alimentar as perdas rotacionais. Portanto,
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