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CEFET-MG - Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas de Medição

Avaliação da Incerteza de Medição - I

Vitor Ângelo Torres


vangelo.cefet@gmail.com

Objetivos Introdução Conjuntos Aleatórios Discretos Conjuntos Aleatórios Contı́nuos Amostrando o Espaço Contı́nuo

Sumário

1 Objetivos

2 Introdução

3 Conjuntos Aleatórios Discretos

4 Conjuntos Aleatórios Contı́nuos

5 Amostrando o Espaço Contı́nuo


Objetivos Introdução Conjuntos Aleatórios Discretos Conjuntos Aleatórios Contı́nuos Amostrando o Espaço Contı́nuo

Objetivos
Essa aula apresentará o seguinte conteúdo

Conceitos de Estatı́stica que serão necessários para trabalhar com as


avaliações de incertezas
Simulações e exemplos práticos dos conceitos aprendidos

Objetivos Introdução Conjuntos Aleatórios Discretos Conjuntos Aleatórios Contı́nuos Amostrando o Espaço Contı́nuo

Caracterizando Conjunto de Valores


Média e Desvio Padrão

Como tentar “resumir” um conjunto em dois números?


Média (valor central, esperado):
n
1X 1
x̄ = xi = (x1 + · · · + xn )
n n
i=1

Caracterı́stica: afetado por valores extremos com n pequeno.


Desvio Padrão (dispersão dos valores):
v
u N
u 1 X
s= t (xi − x)2
N −1
i=1

Caracterı́stica: se x for substituı́do por um número real r , s tem valor


mı́nimo quando r = x.
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Experimento Aleatório
É um experimento no qual a saı́da (o resultado) varia de maneira
imprevisı́vel quando o experimento é repetido sob as mesmas condições.
A especificação de um experimento aleatório deve incluir os
procedimentos seguidos e uma definição inequı́voca do que vai ser
medido ou observado.

Exemplo 1: Selecionar uma bola de uma urna contendo bolas numeradas


de 1 a 50. Observar o número da bola.

Exemplo 2: Lançar uma moeda três vezes e contar o número de


ocorrências de “cara”.

Exemplo 3: Lançar um dado duas vezes e somar os dois valores indicados


na face superior.

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Espaço Amostral
É o conjunto de todos os resultados possı́veis de um certo fenômeno
aleatório.

Resultados possı́veis para:

Exemplo 1: o número da bola: Ω = {1, 2, . . . 50}.

Exemplo 2: o número de ocorrências de “cara”: Ω = {0, 1, 2, 3}.

Exemplo 3: soma dos dois valores dos dados:


Ω = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}.

Em todos os exemplos acima o espaço amostral é discreto pois os


resultados só assumem os valores enumeráveis dos conjuntos.
Objetivos Introdução Conjuntos Aleatórios Discretos Conjuntos Aleatórios Contı́nuos Amostrando o Espaço Contı́nuo

Probabilidade
Um número que pode ser associado às partes do espaço amostral,
representando a chance que o mesmo ocorra, sendo que:
Pode ter valores de 0 a 1 (intervalo fechado)
A probabilidade do espaço amostral completo = 1
A probabilidade da soma de n partes do espaço amostral é igual à
soma da probabilidade das n partes

É possı́vel, nos casos em que premissas são assumidas sobre um


experimento, determinar as probabilidades somente com esse
conhecimento. Por exemplo, dado não viciado:
1 1 5
Pr (dado = 1) = , Pr (dado > 3) = , Pr (dado 6= 3) =
6 2 6

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Probabilidade
Distribuição de Probabilidades × Probabilidade Cumulativa

No caso de um dado, a distribuição uniforme de probabilidades é:


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Probabilidade
Distribuição de Probabilidades × Probabilidade Cumulativa

Para o caso de um dado, abaixo vemos a probabilidade cumulativa, ou


seja: Pr (X ≤ A).

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Probabilidade
Distribuição de Probabilidades × Probabilidade Cumulativa

Para o caso da soma de dois dados, abaixo vemos a distribuição


triangular de probabilidades.
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Probabilidade
Distribuição de Probabilidades × Probabilidade Cumulativa

Para o caso da soma de dois dados, abaixo vemos a probabilidade


cumulativa, ou seja: Pr (X ≤ A).

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Espaço Amostral Contı́nuo


Quando a variável aleatória é contı́nua seu conjunto de valores é qualquer
faixa de números reais, portanto não enumerável.

Exemplos: tempo de download de um arquivo em condições que tornem


a velocidade imprevisı́vel, peso de uma fruta tirada ao acaso de um cesto,
volume de chuva precipitado sobre uma área, tempo de deslocamento no
trânsito para um mesmo trajeto.

Mesmo considerando que continuidade muitas vez é apenas uma


abstração matemática, ela torna possı́vel um tratamento analı́tico mais
simples.
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Probabilidade - Variável Contı́nua


Para as variáveis aleatórias contı́nuas a probabilidade passa a fazer
sentido somente para faixas de valores. A probabilidade de um número
deixa de ter sentido, pois o conjunto amostral não é enumerável.

Passamos a trabalhar com espaço amostral dividido em faixas. Exemplo:


qual a probabilidade do volume de chuvas ficar abaixo do esperado em
uma determinada área?

Para as variáveis aleatórias discretas é mais intuitivo pensar na


distribuição de probabilidades e em seguida na distribuição cumulativa.
Para as contı́nuas, o caminho inverso é mais natural.

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Probabilidade - Variável Contı́nua


Função de Distribuição Cumulativa (CDF)

A CDF para uma variável aleatória x indica a probabilidade do


experimento resultar em um valor ≤ x:

FX (x) = Pr [{X ≤ x}]

A probabilidade de que uma saı́da caia em um intervalo do espaço


amostral S é igual ao comprimento relativo do intervalo:

Pr [{a ≤ X ≤ b}] = FX (b) − FX (a), sendo b > a


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Probabilidade - Variável Contı́nua


Função Densidade de Probabilidade (PDF)

A PDF, quando existir, é Z x


definida como a derivada d
fX (x) = FX (x) ⇔ FX (x) = fX (u) du
da CDF: dx −∞

No exemplo ao lado, a
probabilidade da variável
aleatória X assumir valores no
intervalo [−1, 1] é a área sob a
PDF de −1 até 1.
0.841 − 0.159 = 0.682
Pr [{a ≤ X ≤ b}] ≈ 68.2%

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Probabilidade - Variável Contı́nua


Função Densidade de Probabilidade (PDF)

As somatórias para média e desvio padrão em conjuntos discretos se


tornam integrais no espaço contı́nuo, definidas a partir da PDF (fx (x)):

Z sZ
∞ ∞
µ= x fx (x) dx ⇒ σ = (x − µ)2 fx (x) dx
−∞ −∞

O desvio padrão também pode ser calculado com µ fora da integral:


sZ

σ= x 2 fx (x) dx − µ2
−∞
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PDFs de interesse na avaliação de incertezas


Uniforme (ou Retangular)

Uma distribuição aleatória é dita uniforme ou retangular se a sua PDF é


constante ao longo de todo o intervalo onde ela é definida:

1
 b−a para a ≤ x ≤ b,
fX (x) =

0 para x < a ou x > b


0 para x < a



x−a
FX (x) = b−a
para a ≤ x ≤ b





1 para x > b

Todos os sub-intervalos de mesmo comprimento entre a e b são equiprováveis. Essa


PDF é utilizada, por exemplo, na avaliação da incerteza proveniente da resolução de
instrumentos digitais.

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PDFs de interesse na avaliação de incertezas


Triangular (Simétrica)

Uma distribuição aleatória triangular é definida por duas semi-retas no intervalo


onde ela é não-nula, tendo probabilidade 0 caso contrário:
 4(x−a)
a+b

 (b−a)2
para a ≤ x ≤ ,


2

4(b−x) a+b
fX (x) = para < x ≤ b,
 (b−a)2

2



0 para x < a ou x > b



 0 para x < a





 2 Função simples para modelar
 2(x−a)
(b−a)2
para a ≤ x ≤ a+b
2
, incertezas que diminuem a
FX (x) = probabilidade com a distância do valor

 2(b−x)2 a+b

 1− (b−a)2
para < x ≤ b, central, sendo nula fora da faixa

 2

 especificada.

1 para x > b
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PDFs de interesse na avaliação de incertezas


Normal (Gaussiana)

A distribuição é a mais importante no estudo das incertezas de medição é


a normal, determinada pela função Gaussiana:
1 (x−µ)2
fX (x | µ, σ) = √ e − 2σ2
σ 2π
Onde µ é a média e σ é o desvio padrão. A distribuição é chamada de
“normal padrão” quando µ = 0 e σ = 1.

A CDF da distribuição gaussiana não pode ser expressa em termos de


somas, subtrações, multiplicações e exponenciações. Dessa forma, ela
deve ser computada numericamente ou aproximada.
Z x
1 −
(t−µ)2
FX (x) = √ e 2σ2 dt
σ 2π −∞

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PDFs de interesse na avaliação de incertezas


Normal (Gaussiana)
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Tendência Central e Dispersão

Média e desvio padrão continuam sendo ótimas N


X Z ∞
formas de caracterizar uma distribuição, que pode ⇒
ser entendida como se representasse um número i=1 −∞

infinito de amostras.

Com as funções (PDF) vistas anteriormente no lugar dos conjuntos de


amostras, integrais substituem as somatórias e os valores de µ ou σ,
passam a ser conhecidos analiticamente.

Distribuição Média Desvio Padrão

b+a b−a
Uniforme √
2 2 3

b+a b−a
Triangular Simétrica √
2 2 6

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População × Amostra
Quando a população é muito grande, podemos tentar “estimar o todo”
(µ) a partir de uma amostra (x̄):
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População × Amostra

É intuitivo que quando o tamanho da amostra tende x̄ ⇒ µ ; s ⇒ σ


para o tamanho da população:

Nem sempre é viável tomar amostras muito grandes. Além disso, em


distribuições contı́nuas, qualquer quantidade de amostras tem tamanho “zero”
se comparada ao espaço infinito de possibilidades.

Pode ser provado matematicamente que, se o desvio


padrão da população total (σ) é conhecido, pode-se σ
σmed. = √
estimar a chance de que a média da amostra (x̄) represente N
bem a média da população (µ).

Onde σmed. é o desvio padrão do conjunto das médias das amostras de


tamanho N, da população com desvio padrão σ.

A distribuição das médias tende à função gaussiana (quando n ⇒ ∞),


assim ≈ 68.27% das médias das amostras de tamanho N estarão à
distância máxima de σmed. da média real (µ), ≈ 95.45% à 2σmed. e
≈ 99.73% à 3σmed. .

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Intervalos de Confiança (95%, N = 10)

Cada barra representa uma medição com N leituras independentes.


Os extremos da barra representam a média da medição ± 2×σ

N
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Intervalos de Confiança (95%, N = 100)

Cada barra representa uma medição com N leituras independentes.


Os extremos da barra representam a média da medição ± 2×σ

N

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Intervalos de Confiança (95%, N = 1000)

Cada barra representa uma medição com N leituras independentes.


Os extremos da barra representam a média da medição ± 2×σ

N
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Testes1 do Desvio Padrão da Média

N = 10 N = 1000
σmed. (calculado) = 0.31612698 σmed. (calculado) = 0.031646915
√ √
σ/ N = 0.316227766 σ/ N = 0.0316227766
Médias em [µ ± 1σmed. ] = 68.30% Médias em [µ ± 1σmed. ] = 68.21%
√ √
2σ/ N = 0.632455532 2σ/ N = 0.0632455532
Médias em [µ ± 2σmed. ] = 95.51% Médias em [µ ± 2σmed. ] = 95.49%

1 100000 conjuntos de N amostras

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Desvio-Padrão Experimental da Média

Se o desvio padrão da população não é conhecido, σmed.


pode ser estimado utilizando o desvio padrão da amostra s(X )
σmed. ≈ √ = s(x̄)
no lugar de σ, portanto: N

Exemplo: Uma tensão é medida 10 vezes (sequência abaixo). Calcule a média


e o desvio-padrão das medidas e o desvio padrão da média.
X = [7.849, 7.503, 7.433, 7.549, 7.526, 7.396, 7.543, 7.509, 7.504, 7.383]V

Respostas: x̄ = 7.5195 V, s(X ) = 123.3 mV e s(x̄) = 39 mV

Assumindo uma dispersão aleatória dessa medição em torno de um valor


esperado, haveria uma probabilidade de 68.3% do valor central estar contido na
faixa [7.5195 V ± 39 mV] e 99.7% de estar contido na faixa
[7.5195 V ± 117 mV] (3 × s(x̄) = 117 mV).

Nota: há uma correção estatı́stica para dados obtidos de amostras muito pequenas,
mas não cobriremos esse detalhe no curso.
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Propriedades da Média e do Desvio Padrão


Propriedades da Média (valor esperado):
E [cX ] = cE (X ); E [c + X ] = c + E (X ); E [X + Y ] = E [X ] + E [Y ]
E [a0 + a1 X1 + · · · + an Xn ] = a0 + a1 E [X1 ] + . . . an E [Xn ]

Propriedades do Desvio Padrão:


σ(c) = 0; σ(c + X ) = σ(X ); σ(cX ) = |c|σ(X )
p
σ(a0 + a1 X1 + · · · + an Xn ) = a12 σ 2 (X1 ) + · · · + an2 σ 2 (Xn )
Esta última fórmula está simplificada pois nesse momento consideraremos somente
variáveis aleatórias independentes2 .

2A ocorrência de uma não altera a distribuição de probabilidade da outra.

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Propriedades da Média e do Desvio Padrão


No exemplo anterior (s(X ) = 123.3 mV), decidiu-se considerar a inclusão
de uma outra fonte de incerteza (estatisticamente independente) com
desvio padrão s(Y ) = 50 mV, contribuindo aditivamente para o valor
final com o dobro de sua amplitude. Determine o novo desvio padrão:

p
s(X + 2Y ) = s 2 (X ) + 22 s 2 (Y )

p
s(X + 2Y ) = 123.32 + 4 × 502 ≈ 159 mV
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Funções Úteis: MATLAB/Octave


Distribuição Uniforme

x = linspace(-3, 3, 200);
updf = unifpdf(x, -1, 1);
ucdf = unifcdf(x, -1, 1);
figure(1)
plot(x, updf, x, ucdf)
udist = unifrnd(-1, 1, [1, 10000]) * sqrt(3.0);
mean(udist)
std(udist)
figure(2)
hist(udist)

Objetivos Introdução Conjuntos Aleatórios Discretos Conjuntos Aleatórios Contı́nuos Amostrando o Espaço Contı́nuo

Funções Úteis: MATLAB/Octave


Distribuição Normal

x = linspace(-3, 3, 200);
npdf = normpdf(x, 0, 1);
ncdf = normcdf(x, 0, 1);
figure(3)
plot(x, npdf, x, ncdf)
ndist = normrnd(0, 1, [1, 10000]);
mean(ndist)
std(ndist)
figure(4)
hist(ndist)

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