Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
105/12 de 1 de Junho; o Decreto nº 21/82 de 22 de Abril. A
implementação de todos esses instrumentos é reforçada pela
implementação da Política Estratégica Nacional sobre a Protecção da
Pessoa com Deficiência.
2
todos os casos em que ocorreu o uso de tal instrumento jurídico
internacional.
Por outro lado, as leis nacionais aplicadas aos casos concretos têm
inseridas no seu conteúdo as disposições dos pactos e convenções
internacionais, são, na verdade e em muitos casos, uma transcrição
ou tradução quase fiel das normas destes instrumentos
internacionais, o que não só mostra uma conformação das leis
nacionais com estes instrumentos, como leva a que o juíz os veja
representados na norma nacional.
3
do candidato. Sobre os métodos de operação da Provedoria de
Justiça pode dirigir-se a opinião pública, fazer investigações por
solicitação ou por iniciativa própria.
4
Sucede que considerando a necessária capacidade jurídica dos
cidadãos para exercer determinados direitos, a legislação em causa
(Lei Eleitoral) tem em consideração que em Angola nem sempre os
dementes são internados e existem poucos casos de interdição ou
inabilitação por via judicial.
5
66º do Código Civil angolano), a restrição daquela disposição recai
sobre a capacidade jurídica ou de exercício de direitos.
Tão pouco choca aquela norma da Lei Eleitoral com o artigo 25º do
Pacto referente a participação na vida pública, mormente a questão
do direito ao voto e as eleições, pois este artigo estabelece:
“Todo o cidadão tem o direito e a possibilidade, sem nenhuma das
discriminações referidas no artigo 2º e sem restrições excessivas:
b)de votar e ser eleito...”
6
magistrados do sexo feminino, que representa 31% sobre um total de
303 magistrados que trabalham no Ministério Público.
ANEXOS:
7
Com o objectivo de implementar o disposto na Lei 25/11 de 14 de
Julho, contra a violência Doméstica está em curso um Plano
Nacional de Combate a Violência Doméstica que pretende garantir o
seguinte:
a) Melhorar a condição de vida das famílias e das mulheres através de
políticas e programas que privilegiem o Combate à Violência
Doméstica e a moralização da família e da sociedade.
b) Prevenir a ocorrência de actos de violência doméstica;
c) Proteger as vítimas de violência doméstica;
d) Divulgar a Lei contra a violência doméstica;
e) Adoptar e Implementar acções multissectoriais para garantir um
atendimento integral, humanizado e de qualidade às vítimas em
situação de violência;
f) Aumentar a mobilização social e a consciência pública;
g) Combater a violência sexual contra as mulheres e meninas;
h) Contribuir para a harmonia, estabilidade e coesão das famílias;
i) Fazer cumprir a lei para reduzir o índice de violência doméstica;
j) Garantir o cumprimento dos instrumentos e acordos internacionais.
8
6. Sobre a observação (12) 12Relativamente as medidas adoptados
pelo Estado angolano para a não proliferação de armas, somos a
esclarecer que além do disposto no artigo 363° do Código Penal, em
Angola existe uma lei especifica que regula o uso e porte de armas,
nomeadamente a Lei nº 19/92, de 31 de Junho, Lei sobre Uso e Porte
de Arma de Fogo. No que concerne a sensibilização para entrega
voluntária de armas e desarmamento da população civil, foi criada
uma Comissão Inter-ministerial que integra também autoridades
tradicionais, até ao presente ano foram já recolhidas mais de 80.000
armas ligeiras no âmbito do processo de desarmamento e entrega
voluntária de armas.
Por outro lado, o Estado angolano tem vindo a realizar de forma
continua acções de desminagem em todo território nacional, através
do Instituto Nacional de Desminagem, Polícia de Guarda Fronteira,
Forças Armadas e Organizações Não Governamentais, concentradas
principalmente nas estradas, caminhos de ferro, abertura de novas
vias para colocação de cabos de fibra óptica, zonas residenciais, para
desenvolvimento agrícola e construção de novos focos habitacionais.
10
8. Recomendação (14) Quanto a impunidade de infractores, reiteramos
que não é prática do Estado angolano quer estes infractores estejam
afectos as Forças de Segurança Nacional em geral, quer sejam
simples cidadãos, razão pela qual, afirmamos que se das
investigações resultasse provado a implicação de algum agente das
forças de segurança ou não os órgãos de justiça angolanos agiriam
em conformidade para punir. Mantemos, assim, a nossa abertura e
disponibilidade para em colaboração com o Comité prevenir,
investigar e condenar os responsáveis e compensar as vítimas, caso
se venha a provar a existência de tais violações e a consequente
impunidade dos seus autores.
11
uma visita de trabalho às zonas das supostas violações, onde nada foi
apurado.
12
recursos minerais nacionais sem a prévia autorização das autoridades
competentes.
13
bilateral, em especial com a RDC, Estado vizinho, de onde provêm a
maioria dos imigrantes nas condições de ilegalidade.
14
e da Interpol. A assistência das vitimas, assim como as medidas de
protecção e compensação como consequência do processo judicial,
também são um facto
16
Desde a sua detenção a apresentação do cidadão ao Magistrado deve
ser feita no mesmo dia ou no mais curto espaço de tempo, mais
tardar até 5 dias. Artigo 9º e 14º da Lei de Prisão.
17
formação e capacitação dos agentes, técnicos e responsáveis dos
estabelecimentos prisionais.
No que diz respeito a dificuldade de separação dos reclusos jovens
em relação aos reclusos adultos, referenciada na observação,
gostaríamos de esclarecer que conforme as normais internacionais,
nomeadamente as Regras Mínimas da ONU para Tratamento de
Presos, a Lei nº 8/08, de 29 de Agosto, Lei Penitenciária, no seu
artigo 22° estabelece e impõe de igual modo, entre outros critérios, a
necessidade de separação ente reclusos jovens e adultos, pelo que
tem havido um esforço do Estado angolano em respeitar este
preceito, a excepção do Estabelecimento Prisional de Luanda,
afectado pela superlotação, não tem havido grandes dificuldades no
seu cumprimento
18
(jornalista ou não) fica sujeito a responder a um processo-crime por
difamação, injúrias ou calúnia, além de processos disciplinar e civil.
19
municipais e Comunais para sensibilizar os pais a registarem os seus
filhos.
Considerações Finais
21
Sessão, na apresentação e defesa do seu 1º Relatório sobre a
implementação do Pacto dos Direitos Políticos e Civis.
22