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Summa hypothecaria

Quinta Editorial 03/05/2008

REGISTRO DE IMÓVEIS
(Esboço de Anteprojeto de Lei)

Afrânio de Carvalho

O anteprojeto de Lei foi apresentado por Afrânio de Carvalho ao Ministério da Justiça


em fevereiro de 1969. O texto aqui reproduzido foi revisto pelo autor e publicado no
Livro Registro de Imóveis. Forense: Rio de Janeiro, 3ª ed. 1982, p. 562.

Editor: Sérgio Jacomino 1


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Quinta Editorial 03/05/2008

REGISTRO DE IMÓVEIS
(Esboço de Anteprojeto de Lei)

Reorganiza o registro de imóveis e institui o cadastro.

Capítulo I

DOS DIREITOS SOBRE IMÓVEIS

Art. 1.º - A propriedade imóvel adquire-se, transmite-se e onera-se, como se transmite e se


onera o direito real nela incidente, pela inscrição no registro do título que as partes criem para
obter a modificação jurídica visada.

§ 1.º - O preceito aplica-se à aquisição judicial da propriedade por arrematação e adjudicação.

§ 2.º - O preceito estende-se a qualquer modificação do conteúdo de um direito real


imobiliário.

Art. 2º - Quando a propriedade imóvel se adquirir por outro modo, será também inscrito, para
permitir a disponibilidade do direito, o título declaratório de sua aquisição assim que esta for
singularizada.

Art. 3.º - A extinção da propriedade ou de outro direito real sobre imóvel dá-se pelo
cancelamento da inscrição à vista de autorização escrita dirigida pelo beneficiário dela à outra
parte ou ao cartório de registro, ou de sentença cancelatória definitiva.

Art. 4.º - Se o direito real imobiliário estiver gravado com o direito de um terceiro, será
necessária a anuência deste para a extinção do direito gravado.

Art. 5.º - A morte ou a incapacidade sobrevinda ao alienante ou ao adquirente de um direito


após o ato ao qual se vinculou não impede a inscrição do título no Registro de Imóveis.
Parágrafo único. A incapacitação por causa financeira também não impede a inscrição, desde
que o título se ache prenotado.

Art. 6.º - A prioridade entre os direitos reais imobiliários se regula pela ordem de sua inscrição.

Art. 7.º - A prioridade não exclusiva pode ser modificada posteriormente mediante acordo
entre os titulares interessados e inscrição no registro.

§ 1.º - Se o direito que se pospõe está gravado com o direito de um terceiro, é necessária a
anuência deste.

§ 2.º - O grau assinado ao direito que se antepõe não se perde pelo fato de ser suprimido por
negócio jurídico o direito que pospõe.

§ 3.º - Os graus dos direitos que se acham de permeio entre os que trocam de posto não são
atingidos pela troca.

Art. 8.º - A prioridade acompanha a hipoteca em sua prorrogação ou renovação, a menos que
prejudique direitos que terceiro pudesse exercer no vencimento do primeiro prazo.
Parágrafo único. A renovação da inscrição da hipoteca dispensa novo título.

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Art. 9.º - As pretensões à constituição, extinção, modificação de conteúdo ou de grau de


prioridade de direitos reais poderão acautelar-se mediante inscrições preventivas, desde que o
titular do direito por elas visado o autorize ou o juiz o determine.

§ 1.º - Quando as pretensões contraditarem direitos inscritos, atacando o registro ou o título


justificativo, o seu ajuizamento importa em autorização para a inscrição preventiva.

§ 2.º - As penhoras, arrestos e seqüestros de imóvel acautelar-se-ão mediante a mesma


formalidade.

Art. 10. Quando o dono de um móvel adquire o contíguo pode unir um ao outro sob a mesma
inscrição, salvo se isso expuser a erro, ou conservá-los distintos sob inscrições diversas.

Parágrafo único. O dono de um imóvel pode também desmembrá-lo em dois ou mais imóveis
sob inscrições diferentes desde que cada um destes seja suscetível de exploração econômica
na zona rural ou de construção na zona urbana.

Art. 11. A inscrição gera a presunção da existência e o cancelamento da inexistência do direito.

Art. 12. A presunção constante do artigo anterior é destrutível por prova contrária, exceto em
detrimento de quem, desconhecendo a inexatidão do registro, ao qual não se opusera
oportuna contradita, adquirir o direito a título oneroso.

Art. 13. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o prejudicado reclamar que se
retifique.

§ 1.º - A retificação concernente a direito depende de anuência da pessoa inscrita ou de


mandado do juiz em cumprimento de sentença.

§ 2.º - A retificação concernente a fato enunciado no registro depende de requerimento


comprobatório do interessado e, quando versar sobre a medida da linha de divisa do imóvel,
de vistoria administrativa com audiência, se necessário, dos confrontantes.

§ 3.º - Se, para a retificação do registro, for necessária a exibição de cédula hipotecária a ela
vinculada, o requerente pode exigir do possuidor da cédula a apresentação desta ao cartório
do registro.

Art. 14. A despesa com a retificação do registro incumbe ao requerente, salvo se o contrário
resultar da relação jurídica existente entre ele e a outra parte.

Art. 15. A inscrição como proprietário de um imóvel por vinte anos, aliada a concomitante
posse deste, sem nenhuma contradita intercorrente ao seu direito, faz o titular dela adquirir a
propriedade acaso não obtida originalmente do disponente.

Capítulo II

DA INSCRIÇÃO NO REGISTRO

Art. 16. A inscrição será antecedida pela prenotação do título no protocolo para exame da sua
legalidade, o qual alcançará as nulidades e as anulabilidades visíveis da sua face.

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Parágrafo único. Quando o registrador tiver sobre a legalidade dúvida que não puder ser
sanada por exigência ao interessado, declará-la-á por escrito para ser resolvida pelo Juiz.

Art. 17. A pré-inscrição do título do alienante é indispensável à inscrição do título do


adquirente do direito.

Art. 18. A inscrição far-se-á em um livro fundiário único, em que cada folha tocará a um
imóvel, cujo título aquisitivo, integrado pela descrição, ocupará nela o primeiro lugar,
seguindo-se todos os atos posteriores que lhe digam respeito.

§ 1.º - A inscrição aquisitiva, havida como matrícula do imóvel, será trasladada de livro
anterior, se for de natureza diversa o primeiro título que se apresentar na vigência desta Lei.

§ 2.º - A inscrição abrangerá tanto as condições como as cláusulas de que terceiros devam
tomar conhecimento.

§ 3.º - A inscrição recairá sempre sobre imóvel de área contínua, ao qual não se anexará outro
que não seja confinante, salvo se se tratar de ilha fronteira de área inferior à da unidade de
exploração econômica rural.

§ 4.º - Sob ordem cronológica e numeração consecutiva relativamente a cada imóvel, a


inscrição será independente do cadastro instituído nesta Lei, mas com ele se articulará onde
quer que se instale.

Art. 19. A inscrição será feita no cartório da situação do imóvel, que atrairá todos os títulos
imobiliários da respectiva zona.

Art. 20. Qualquer interessado pode promover a inscrição e, quando houver mais de um, aquele
que o fizer terá direito regressivo contra os demais para o reembolso da respectiva parte na
despesa.

Art. 21. A inscrição será promovida mediante a apresentação do título e o requerimento, oral
ou escrito, do interessado, não podendo ser efetuada sem instância deste ou da autoridade.

§ 1.º - Todavia, será praticada de ofício a formalidade decorrente de outra requerida ou


tendente a assegurar direito conjunto no mesmo título, bem como a destinada a eliminar
registros caducos pelo decurso do tempo.

§ 2.º - O registrador pode excepcionalmente notificar a parte para trazer ao registro os títulos
e documentos necessários à inscrição ou averbação quando a omissão dela, prejudicando a
exatidão do registro, for suscetível de produzir insegurança no tráfico jurídico.

Capítulo III

DO CADASTRO

Art. 22. É instituído o cadastro para determinar o espaço geográfico que ocupa cada imóvel
submetido à inscrição.

§ 1.º - O cadastro formar-se-á progressivamente à medida que forem encaminhadas aos


Cartórios do Registro de Imóveis as folhas da cobertura aerofotográfica do País
correspondentes às suas circunscrições territoriais.

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§ 2.º - Assim que nesses Cartórios se instalar a seção de cadastro, a inscrição passará a
depender também do exame prévio da fidelidade da planta do imóvel.

Art. 23. Se o perímetro do imóvel, em qualquer de suas linhas, divergir dos de outro limítrofe
ou deixar de permeio vazio apreciável, bem como se delimitar uma área insuscetível de
exploração econômica na zona rural ou de construção na zona urbana, deixará de ser feita a
inscrição até que se regularizem o título e a planta.

Parágrafo único. Para regularização do título e da planta poderá o Juiz, a requerimento da


parte, ordenar uma vistoria nos trabalhos de medição de um e outro imóvel, ou no local, a fim
de se retificar o perímetro erradamente figurado, bem como mandar eventualmente intimar
terceiros para intervirem, se interesses deles forem atingidos.

Art. 24. Para facilitar o levantamento da planta, o Cartório do Registro de Imóveis facultará aos
interessados o exame e a tiragem de cópias de fotografias aéreas dos respectivos imóveis e de
plantas porventura existentes na mapoteca.

Parágrafo único. Se não houver prejuízo para a regularidade do serviço interno, a critério do
registrador, a própria seção de cadastro poderá encarregar-se das medições e
complementações em campo e do levantamento da planta topográfica.

Art. 25. A planta do imóvel, feita por topógrafo habilitado e subscrita por ele e pelas partes,
instruirá o título que for apresentado para inscrição.

§ 1.º - Se a planta tiver instruído o título anterior, sem que haja sobrevindo mudança nos
limites, bastará juntar ao novo uma cópia dela em que figurem as transformações ocorridas
posteriormente no imóvel ou nos seus modos de aproveitamento.

§ 2.º - Antes de instalado o cadastro, pode o Juiz, em face das circunstâncias, dispensar a
planta, exceto a de divisão, partilha ou demarcação do imóvel, que, em cópia autêntica,
juntamente com o memorial, acompanhará sempre o título e com ele ficará arquivada no
cartório.

Art. 26. A renovação do cadastro operar-se-á automaticamente à medida que forem


apresentadas, com os títulos, as respectivas plantas, novas ou antigas, uma vez que estas,
predispostas para dar a fisionomia atual dos imóveis, projetarão naquele as transformações
ocorridas.

Parágrafo único. Os modos de aproveitamento obedecerão à classificação internacional dos


usos da terra, adaptada ou desdobrada para atender às variações regionais do país.

Capítulo IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 27. A inscrição aplicar-se-á aos atos ora distribuídos entre a transcrição e a inscrição,
acrescidos das vendas ou promessas irretratáveis de venda de lotes ou apartamentos,
inscritíveis ao pé da inscrição matriz do terreno loteado ou incorporado, bem como dos títulos
de concessão de minas, inscritíveis em folhas autônomas.

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Parágrafo único. A averbação abrangerá os atos ora sujeitos a ela, acrescidos das renúncias da
propriedade ou do domínio útil, dos memoriais de loteamento e de incorporações e das
autorizações de pesquisa mineral, estas averbáveis à margem da inscrição do terreno onde se
acha encravada a área delimitada no título.

Art. 28. Deixarão de ser registrados no Registro de Imóveis:

a) as emissões de debêntures, salvo se forem garantidas por hipoteca, caso em que esta será
levada à inscrição na folha do imóvel e aí averbada também à margem da inscrição aquisitiva;

b) as convenções antenupciais, salvo se atingirem imóveis inscritos dos nubentes, caso em que
serão averbadas à margem das respectivas inscrições.
Parágrafo único. As emissões de debêntures, a critério do Banco Central, poderão ser
transcritas no Registro de Títulos e Documentos.

Art. 29. O registro de imóveis não extrairá nenhum título de crédito dos direitos reais inscritos,
limitando-se a averbar, à margem da inscrição deles, os que, previstos em Lei, foram emitidos
pelas partes, depois de conferi-los.

Art. 30. Os livros de protocolo e de inscrição obedecerão aos modelos anexos, serão
encadernados e terão trezentas folhas cada um.

Art. 31. O cadastro começará pelos imóveis rurais, mas se estenderá oportunamente aos
imóveis urbanos pela forma que for acordada com as Prefeituras Municipais.

Parágrafo único. Onde houver cadastro imobiliário urbano, organizado pela Prefeitura
Municipal, poderá ele ser aproveitado, mediante acordo, pelo Registro de Imóveis, para a
exigência da planta, desde que permita a amarração dos imóveis em folha da carta
aerofotográfica, ou cartográfica, portadora do traçado de meridianos e paralelos e da
longitude e latitude correspondente à cidade.

Art. 32. Para planejar, coordenar e fiscalizar a execução do cadastro, é o Ministério da Justiça
autorizado a criar um órgão central de fotogrametria, ou celebrar acordo com outro
congênere, da administração direta ou indireta ou de empresa privada.

§ 1.º - O Ministério da Justiça fornecerá aos Cartórios do Registro de Imóveis, por intermédio
desse órgão, o material adequado ao cadastro, à medida que o for obtendo.

§ 2.º - Ao mesmo tempo, serão concedidas bolsas de estudo a servidores desses Cartórios para
que, em escolas técnicas, órgãos oficiais ou empresas particulares, se especializem em
topografia ou fotoanálise.

§ 3.º - Após o recebimento do material, poderá o registrador instalar o cadastro, sob a


supervisão do Juiz, contratando, a suas expensas, o pessoal indispensável ao seu
funcionamento e cobrando pelos serviços internos e de campo os emolumentos e preços
fixados provisoriamente pelo Juiz até que a Lei de Organização Judiciária disponha acerca
deles.

Art. 33. Fica extinto o Registro Torrens.

Art. 34. O Poder Executivo expedirá, dentro de noventa dias, o Regulamento desta Lei.
Parágrafo único. O regulamento conterá, entre outras, as seguintes matérias:

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a) distinção entre a inscrição principal e a marginal e enumeração dos atos obrigatoriamente


sujeitos a uma e a outra ( inscrição, averbação);

b) apresentação plural dos títulos, para a devolução e arquivamento, roteiro do exame da sua
legalidade, principais exigências para a sua regularização e trâmites da dúvida;

c) relação dos títulos irregistráveis que ordinariamente buscam o registro e enunciação dos
casos de atividade espontânea do registrador;

d) preparo prévio do extrato do título para o fim de inscrição e assinalamento posterior do


número desta no título para devolução ao interessado;

e) requisito de união de imóveis sob a mesma matrícula; forma de transferência da matrícula


do imóvel em caso de desmembramento do Cartório;

f) autenticação dos livros, principais e auxiliares, sua escrituração e continuação, e


assinalamento das inscrições canceladas;

g) escalas e formatos da planta para o seu apensamento aos títulos, seu enquadramento no
cadastro, material adequado a este e responsabilidade por sua reposição;

h) classificação internacional dos usos da terra;

i) conexão entre a inscrição e o cadastro e articulação entre o serviço cartorial e o cadastral do


Registro de Imóveis, ambos subordinados ao registrador;

j) coordenação do Registro de Imóveis com as Prefeituras para que a mudança dos nomes dos
logradouros públicos e da numeração dos prédios só se efetue por ocasião da divisão
administrativa e judiciária do Estado.

Art. 35. Para cumprimento desta Lei, com antecedência relativa à sua entrada em vigor, os
registradores encomendarão os livros novos, de modo que, na véspera daquela data, sejam
encerrados os atuais mediante termos lavrados na última folha preenchida de cada um deles e
subscritos pelo Juiz.

Art. 36. Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 1975, excetuados os artigos 34 e 35, cuja
vigência começa na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Parágrafo único. Revogam-se também os incisos VII e VIII do artigo 20 e os artigos 35 e 50 do


Decreto-lei nº 413, de 1969, bem como o título V da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

* Apresentado ao Ministério da Justiça em fevereiro de 1969 (Revisto).

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MODELOS DE LIVROS

REGISTRO DE IMÓVEIS
REGISTRO GERAL
............
Matrícula nº Circunscrição e Distrito ............................ Designação Cadastral ........................
................. Denominação, rua ou nº .......................... Posição Geográfica ...........................

Registro anterior Inscrição Área ha a m² Proprietário


Administrativa

........................... ....................... .................. ...................


........................... ....................... .................. ..................
........................... ...................... .................. ...................

Nº E EPÍGRAFE

MODELO DE LIVRO DA LEI ATUAL

Editor: Sérgio Jacomino 8


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REGISTRO DE IMÓVEIS

Livro de Protocolo

Situação
Data Número Nome do Forma do
de apresentante do imóvel Averbações
19.... ordem título U = urbano
R = rural

0,03m 0,05m 0,10m 0,05m 0,05m 0,12

MODELO DE LIVRO
DO PROJETO DE
REORGANIZAÇÃO

Largura total..... 0,40m


Altura .............. 0,55

Editor: Sérgio Jacomino 9


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REGISTRO DE IMÓVEIS
Livro de Inscrição

..........
Nº 1 Circunscrição e Distrito ......................................................... Folha do cadastro ...........................................................................
Denominação, rua ou nº ...................................................... Posição geográfica ..........................................................................

Inscrição Área ....... ha a m² ............... ha a m² Proprietário e inscrição fiscal


anterior ............... ............... ....................... ................ ..................
............... ............... ....................... ................ ..................
Inscrição Averbação
Nº e Nome das
Transferências
Data 19... epígrafe, Descrição do imóvel, dos ônus e dos títulos partes (estado Condições Cancela-
e
alienações civil, profissão mentos
modificações
e ônus e domicílio)

0,03 m 0,07 m 0,30 m 0,07 m 0,07 m 0,14 m 0,12 m

Largura total ........................................ 0,80 m


Altura ................................................... 0,55 m

NOTA ― A largura abrange o verso de uma


folha e o anverso da seguinte.

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