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CURSO DE
TEORIA MUSICAL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
TEORIA MUSICAL
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
2 O QUE É MÚSICA?
2.1 MÚSICAS DO MUNDO
2.2 A MÚSICA NO BRASIL
3 SOM, RUÍDO E SILÊNCIO
3.1 DO SOM
3.2 ONDAS SONORAS
3.3 SÉRIE HARMÔNICA
4 CARACTERÍSTICAS DO SOM
4.1 ALTURA
4.2 RITMO
4.3 INTENSIDADE
4.4 TIMBRE
5 PARTES DA MÚSICA
5.1 MELODIA
5.2 HARMONIA
5.3 CONTRAPONTO
5.4 RITMO
MÓDULO II
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6.5 INTERVALOS
7 DAS DURAÇÕES AO RITMO
7.1 PULSO
7.2 FIGURAS E PAUSAS
7.3 AGRUPAMENTO DE NOTAS
7.4 PONTO DE AUMENTO E LIGADURA DE TEMPO
7.5 PONTO DE DIMINUIÇÃO
7.6 COMPASSO
7.7 ABREVIATURAS E SINAIS
7.8 ACENTO MÉTRICO, SÍNCOPE E CONTRATEMPO
7.9 QUIÁLTERAS
MÓDULO III
8 ESCALAS
8.1 GRAUS DA ESCALA
8.2 ESCALAS MAIORES
8.3 ESCALAS MENORES
8.3.1 Escala menor harmônica
8.3.2 Escala menor melódica
8.3.3 Relação entre as escalas maiores e menores
8.4 CICLO DAS QUINTAS
9 ESCALAS MODAIS
9.1 MODO JÔNIO
9.2 MODO DÓRICO
9.3 MODO FRÍGIO
9.4 MODO LÍDIO
9.5 MODO MIXOLÍDIO
9.6 MODO EÓLIO
9.7 MODO LÓCRIO
10 ESCALAS EXÓTICAS
11 MÚSICA SERIAL
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MÓDULO IV
12 TRANSPOSIÇÃO E MODULAÇÃO
13 HARMONIA
13.1 ACORDES
13.2 FORMAÇÃO DE ACORDES
14 TIMBRE
14.1 CLASSES DE INSTRUMENTOS
14.2 CLASSIFICAÇÃO VOCAL
15 TERMOS ESPECIAIS
15.1 EXPRESSÃO
15.2 DINÂMICA OU INTENSIDADE
15.3 AGÓGICA
15.4 ARTICULAÇÃO
15.5 OUTROS TERMOS MUSICAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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2 O QUE É MÚSICA?
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A linguagem é o sistema por meio do qual o indivíduo comunica suas ideias
e sentimentos, seja pela fala, da escrita ou de outros signos convencionais.
Nesse sentido, podemos redefinir a música como um tipo de linguagem
também, já que ela nos serve para expressar nossas ideias e emoções.
Essa analogia da música com a linguagem pode ser bastante útil para
compreendê-la melhor.
Assim como uma língua possui um texto, um idioma, a música por sua vez,
também possui um texto: a partitura.
FIGURA 2 - PARTITURA
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A música é algo constante na vida da humanidade, pode-se comprovar isto,
em todos os registros da trajetória da história.
O enfoque multicultural da música é uma das premissas que propõe
preparar cada indivíduo para compreender a si mesmo e ao outro, por meio de um
melhor conhecimento do mundo. Nesse sentido, abarcar os conhecimentos das
diferentes formas de pensar do ser humano nos conduz a novas possibilidades
sonoras.
Um olhar mais profundo para as diferentes músicas do mundo, que pode ser
popular, clássica (erudita), folclórica, religiosa, profana, comercial, oriental e
ocidental; e que se expandiu de forma vertiginosa quando as mídias tornaram
acessível à escuta de músicas de lugares distantes, estimulando a curiosidade por
outras formas musicais de outros continentes que não a Europa.
a) África
Músicas Africanas
Vídeos
Vídeo
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c) Japão (koto)
Vídeo
d) Hungria
Vídeo
e) Índia
Vídeo
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f) Bulgária (mulheres búlgaras)
Vídeo
FIGURA 3 - ÍNDIOS
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aqui fundiram os elementos musicais trazidos pelos colonizadores portugueses, os
cantos dos negros escravos da África e a música dos indígenas que já habitavam o
Brasil. As influências musicais de outras ricas culturas foram se somando e se
multiplicado no decorrer da história, formando aquilo que reconhecemos hoje como
“Música Brasileira”, que tem uma característica própria e autêntica, mas também é
fruto de grande variedade de influências e fusões de estilos musicais preexistentes.
- Como era a música no Brasil na época em que os portugueses chegaram
aqui pela primeira vez?
- Como era a música dos índios e africanos?
- Quais e como eram os instrumentos que eles tocavam?
- Os portugueses trouxeram seus instrumentos junto com eles nas
caravelas?
- Como terá sido a reação dos negros e índios à música dos colonizadores?
- Como se deu as interações e influências musicais recíprocas?
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FIGURA 4 - VIOLINO (FAMÍLIA DAS CORDAS)
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FIGURA 6 - CRAVO
FIGURA 7 - VIOLA
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Instrumentos indígenas:
FIGURA 8 - FLAUTAS
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FIGURA 10 - Berimbau
FIGURA 11 - ATABAQUES
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banidas e nenhum lugar no culto pode ser aberto para ela. Para a evangelização dos
silvícolas vieram os jesuítas. A Companhia de Jesus foi fundada em 1539 por Inácio
de Loyola, o primeiro grupo de religiosos chegou à Bahia em 1549.
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3 SOM, RUÍDO E SILÊNCIO
3.1 DO SOM
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Certamente não! Então qual a diferença ou semelhança entre o som
provocado pelo ato de roçar uma mão na outra e o som de uma corda solta de um
violão?
Se você procurar em qualquer livro de introdução a Física, você irá encontrar
a definição de que o som é um tipo de onda. As ondas sonoras podem ser
produzidas por meio de várias formas, dentre elas por meio do atrito entre diferentes
superfícies ou por vibrações de um corpo que tenha certa elasticidade, como por
exemplo, a vibração de uma corda de um instrumento.
Então, o atrito das mãos e a corda solta vibrando de um violão produzem
uma onda, nós reconhecemos isso como sons. A diferença entre eles está na
classificação dos tipos de sons; existem os sons de frequência definida que
chamamos de “sons musicais” e sons de frequência indefinida que chamamos de
“ruídos” ou “barulhos”.
Os instrumentos produzem sons de frequência definida, que também são
chamadas de “notas” ou “alturas”, por exemplo, o lá (também chamado de diapasão)
tem a frequência definida em 440 Hertz (Hz).
O compositor norte‐americano chamado John Cage (1912 ‐ 1992) procurou
de maneira científica realizar a experiência de um “silêncio profundo”, para isso
entrou um tipo de câmera que isola completamente qualquer tipo de som externo: a
câmara Anecoica.
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O resultado dessa experiência foi que mesmo nessas condições foi possível
ouvir dois tipos de sons: um agudo, produzido por seu sistema nervoso central, e
outro grave, gerado pelo sistema circulatório sanguíneo do compositor, ou seja, o
silêncio absoluto não existe!
FIGURA 14 - ONDA
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• As ondas infrassônicas têm frequências abaixo de 20 Hz. As ondas dos
tremores de terra são um exemplo de ondas infrassônicas.
• As ondas ultrassônicas têm frequências acima de 20 kHz. Os morcegos
conseguem ouvir frequências até 120 kHz, ouvem as ondas ultrassônicas que nós
não conseguimos ouvir.
FIGURA 15 – ONDA 2
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harmônica também define o grau de consonância entre uma nota fundamental e
seus harmônicos. Quão mais próxima à nota fundamental for o harmônico mais
consonante será, assim a oitava torna-se a consonância mais perfeita, seguida das
5a e 4a justas. Já as consonâncias variáveis originam-se a partir do 4o harmônico:
mi; e as dissonâncias surgem a partir do 6o harmônico. Portanto, quão maior for a
distância de uma nota de sua nota fundamental maior será seu grau de dissonância.
Uma classificação para os intervalos de acordo com o grau de consonância segue:
Consonâncias perfeitas: 4ª, 5ª, 8[ justas.
Consonâncias imperfeitas: 3ª, 6ª maiores e menores.
Dissonâncias suaves: 2ª maior e 7ª menor.
Dissonâncias fortes: 2ª menor; 7ª maior.
Dissonâncias neutras: 4ªs aumentadas e 5ªs diminutas.
Dissonâncias condicionais: intervalos aumentados e diminutos que podem, por meio
de enarmonia, serem reescritos como consonâncias. Ex. 2ª aumentada é igual a
uma 3ª menor; 3ª aumentada é igual a uma 4ª justa. Veremos isso mais
detalhadamente ao longo do curso.
A ilustração abaixo mostra as relações entre o tamanho de uma corda e a nota que
ela produz. Essa relação foi elaborada primeiramente pelo matemático grego
Pitágoras (570 a. C – 496 a. C)
FIGURA 16
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A quantidade de harmônicos de um som fundamental é infinita. Quanto mais
afastados do som fundamental, menos audíveis e consonantes os harmônicos vão
ficando com relação à nota principal. Os intervalos entre os harmônicos também se
tornam menores. A série harmônica nos permite observar os intervalos consonantes
e dissonantes com relação a uma nota específica. Na pauta abaixo, estão
assinalados os doze primeiros harmônicos da nota dó 1. Observe, por exemplo, que
o segundo harmônico é um dó 2 (1/2 da corda), um intervalo consonante com a nota
fundamental. O décimo primeiro harmônico, por sua vez, é um fá# 4 (1/11), uma
nota bastante dissonante com relação à fundamental.
4 CARACTERÍSTICAS DO SOM
4.1 ALTURA
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Observe as cordas de um violão, de um violino ou de qualquer instrumento
de cordas. Veja e repare que quanto mais fina a corda mais aguda será o som que
ela irá reproduzir, assim como quanto mais grossa for a corda, mais grave será a
nota por ela produzida. Essa relação também existe com relação ao tamanho do
instrumento. Um flautim irá reproduzir um som bem mais agudo do que uma tuba.
Uma observação importante: não confunda altura com intensidade, uma nota aguda
ou grave pode ser produzida de maneira forte ou fraca (piano). A força para emissão
de uma nota não tem relação direta com a frequência utilizada.
4.2 RITMO
4.3 INTENSIDADE
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FIGURA 18 – SONS FORTE E FRACO
4.4 TIMBRE
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FIGURA 19 - TIMBRES
5 PARTES DA MÚSICA
5.1 MELODIA
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FIGURA 20 – GRAU CONJUNTO
Repare que a posição de cada nota é sucedida por outra nota, sem “saltos”,
é sempre uma nota em cima da linha e outra no espaço entre outras linhas e assim
sucessivamente tanto para baixo (mais grave) quanto para cima (mais agudo).
Compare com a próxima figura:
FIGURA 21 - SALTOS
Essa melodia já tem vários saltos: notas com intervalos maiores entre uma e outra.
5.2 HARMONIA
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FIGURA 22- HARMONIA
5.3 CONTRAPONTO
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FIGURA 23 - CONTRAPONTO
5.4 RITMO
FIM DO MÓDULO I
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