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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS-UEMG

DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO

ESTUDO DIRIGIDO

Discente: Priscila Aparecida Moraes


Turma: 4º Período/Noturno

1. Conceito de Ética?
Ética é uma palavra de origem grega “éthos” que significa caráter e que
foi traduzida para o latim como “mos”,ou seja, costume, daí a utilização atual
da ética como a “ciência da moral” ou “filosofia da moral” é entendida como
conjunto de princípios morais que regem os direitos e deveres de cada um de
nós e que são estabelecidos e aceitos numa época por determinada
comunidade humana. A ética se ocupa com o ser humano e pretende a sua
perfeição por meio do estudo dos conflitos entre o bem e o mal, que se refletem
sobre o agir humano e suas finalidades.

2. Conceito de Deontologia?
Deriva do grego deontos (dever) e logos (tratado), isto é, a ciência dos
deveres, no âmbito de cada profissão, consequentemente deontologia jurídica
é a ciência que cuida dos deveres e dos direitos dos operadores do direito,
bem como de seus fundamentos éticos e legais. Assim, Deontologia Jurídica é
essa ciência aplicada àqueles que exercem alguma profissão jurídica, em
especial os advogados, magistrados e promotores de justiça. Portanto constituí
a fonte da moralidade profissional.

3. Como pode ser compreendida a Bioética?


Pode ser compreendida como “o estudo sistemático de caráter
multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da saúde,
na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios
morais”.8:129 O comportamento ético em atividades de saúde não se limita ao
indivíduo, devendo ter também, um enfoque de responsabilidade social e
ampliação dos direitos da cidadania, uma vez que sem cidadania não há
saúde.

4. Quais são os 4 princípios Bioéticos?


Princípio da beneficência, princípio da não-maleficência, autonomia,
princípio da justiça.
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5. Explique cada um dos princípios Bioéticos?


O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros,
de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses. Reconhece o valor
moral do outro, levando-se em conta que maximizando o bem do outro,
possivelmente pode-se reduzir o mal. Neste princípio, o profissional se
compromete em avaliar os riscos e os benefícios potenciais (individuais e
coletivos) e a buscar o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos e
riscos. O princípio de não-maleficência implica no dever de se abster de fazer
qualquer mal para os clientes, de não causar danos ou colocá-los em risco. O
profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis. Autonomia,
o terceiro princípio, diz respeito à autodeterminação ou autogoverno, ao poder
de decidir sobre si mesmo. Preconiza que a liberdade de cada ser humano
deve ser resguardada. O princípio da justiça relaciona-se à distribuição
coerente e adequada de deveres e benefícios sociais.

6. Escreva sobre a alteridade como critério fundamental e


englobante da Bioética.
Ao afirmamos que a alteridade é critério fundamental da bioética
queremos dizer que a pessoa e fundamento de toda reflexão e toda bioética.
Não a pessoa fechada simplesmente em si mesma, mais a pessoa enquanto
abertura, relação face-a-face com a outra ou com os outros (multidão
necessitada). É assim que se dá a alteridade e por isso ela permite não só a
fundamentação, mas também a estruturação e a articulação dos conteúdos da
bioética, tendo-a como base, eixo e convergência.

7. Pesquisar quais são os conflitos e dilemas éticos vivenciados por


enfermeiros (as) na sua prática profissional. Assistência/Ensino/Pesquisa.
Desumanização no cuidado ao paciente, a violação de seus direitos, a
falta de acesso aos serviços de saúde e as condições e relações de trabalho
da enfermagem, a relação autoritária que permeia a prática educativa,
divulgação impropriada em mídias sociais, exercício ilegal da profissão de
enfermeiro, abuso de poder, assédio moral.

8. Visite o site do COFEN/COREN/MG/ABEN, Sindicatos dos


Enfermeiros/ Enfermagem, e descreva a finalidade/estrutura destas
entidades de classe.
COREN
FINALIDADE PRINCIPAL É A REGULAMENTAÇÃO DA ENFERMAGEM
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“Trabalhamos incansavelmente para garantir o bom conceito da profissão e dos


que a exercem”
Os conselhos têm como obrigação deliberar a inscrição e cancelamento de
profissionais no órgão, fiscalizar o exercício da profissão, observar as diretrizes
gerais do Conselho, assim como disciplinar o exercício da enfermagem, impõe
penalidades, publicam relatórios anuais das atividades realizadas, expedem
carteira profissional para o exercício da enfermagem, propõe melhorias à
categoria profissional e prestam contas ao Conselho Federal de Enfermagem
(Cofen), em conformidade com as leis Nº 5.905/73 e Nº 7.498/86.
Sua estrutura consiste em os conselheiros que representam o Coren-MG
enquanto dirigentes do Conselho Regional de Enfermagem, constituindo o
Plenário. Atualmente são 30 conselheiros sendo que 60% são
Enfermeiros/Enfermeiras e 40% são auxiliares e técnicos de enfermagem.
Assessoram o Coren-MG na elaboração e emissão de respostas e pareceres
técnicos acerca da legislação profissional e normas técnicas são:
Área 1 - Atenção Primaria, Área 2 - Centro de Material e Esterelização, Área 3
– Educação, Área 4 - Enfermagem do trabalho, Área 5 – Estética, Área 6 –
Estomatoterapia, Área 7 – Neonatologia, Área 8 – Obstetrícia, Área 9 - Políticas
Públicas, Área 10 - Saúde Menta, Área 11 - Sistematologia da Assistência de
Enfermagem, Área 12 - Terapia Intensiva, Área 13 – Urgência e Emergência,
Área 12 - Gerencial e Assitencial, Área 13 - Segurança do Paciente.
COFEN
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus respectivos
Conselhos Regionais (CORENs) foram criados em 12 de julho de 1973, por
meio da Lei 5.905. Juntos, formam o Sistema COFEN/Conselhos Regionais.
Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra, o COFEN é
responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros,
técnicos e auxiliares de enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços
prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
Sua finalidade e missão é exercer a função de disciplinar, normatizar e
fiscalizar o exercício da Enfermagem, bem como a de coordenar as ações dos
Conselhos Regionais de Enfermagem na busca da ética, qualidade na
assistência e compromisso com o usuário e a sociedade.
É necessário salientar também sua visão e seus valores:
Visão: Ser a organização profissional, estratégica e de referência para o
desenvolvimento da profissão e de políticas de saúde por meio do apoio
técnico, científico e de gestão na área de Enfermagem.
Valores:
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1. Economicidade, 2. Efetividade, 3. Eficácia, 4. Eficiência, 5. Impessoalidade,


6. Legalidade, 7. Moralidade, 8. Publicidade.
Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) segue a Metodologia de Gestão
Estratégica Orientada para Resultados (GEOR). Esta metodologia foi adotada
em diversos países, tais como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Chile,
México, Hungria entre outros, inclusive o Brasil.
A Metodologia GEOR foi introduzida no Brasil pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (MPOG) no final da década de 90. Desde então diversos
governos estaduais e agências governamentais e não-governamentais
nacionais tem-na adotado.
O princípio que norteia a Metodologia GEOR é o de alavancar, em curto prazo,
a capacidade de produzir e medir benefícios relevantes para a sociedade, no
nosso caso, para a Enfermagem brasileira. A Metodologia GEOR traduz o
compromisso dos Conselheiros Federais de explicitar e cristalizar os seus
compromissos com a Enfermagem para o alcance de resultados, transparência
e prestação de contas em benefício da classe que representam.
ABEN
A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), sociedade civil, sem fins
lucrativos, que congrega os enfermeiros, fundada a 12 de agosto de 1926, sob
a denominação de "Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas
Brasileiras", é uma entidade de direito privado, de caráter cultural e assistencial
e se rege pelas disposições deste Estatuto e do Regulamento Geral. A ABEn
compõe-se de número ilimitado de associados admitidos nos Distritos, sem
discriminação de nacionalidade, etnia, cor, credo, sexo, classe social ou
política, desde que devida e legalmente habilitados tem vigência de tempo
indeterminado e sede e foro na Capital Federal, tem como finalidades:
congregar os enfermeiros e incentivar o espírito de união e cordialidade entre
os membros da classe; promover o desenvolvimento profissional dos
associados e do pessoal de outras categorias compreendidas nos serviços de
enfermagem; promover o inter-relacionamento com associações congêneres,
nacionais, estrangeiras e internacionais, visando o aprimoramento e a
divulgação da enfermagem brasileira; divulgar trabalhos e estudos de interesse
da enfermagem, e manter um órgão oficial de publicação periódica; colaborar
com as autoridades governamentais, principalmente de educação e saúde, na
solução dos problemas afetos à enfermagem; colaborar com órgãos oficiais de
enfermagem na defesa dos interesses da profissão; instituir e manter obra
filantrópica destinada à assistência dos associados idosos, desvalidos ou
necessitados de amparo; zelar pelos direitos e interesses dos associados;
colaborar com as escolas de enfermagem no desenvolvimento do espírito
associativo entre os estudantes, promovendo sua participação nas atividades
sócio-culturais programadas; colaborar para a melhoria da assistência à saúde
do povo brasileiro.
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A ABEn terá a seguinte organização:


a nível central: Assembléia de Delegados (AD), Diretoria, Secretaria Executiva,
Conselho Fiscal, Revista Brasileira de Enfermagem (RBEn), Centro de
Pesquisas de Enfermagem (CEPEN).
a nível estadual: Assembléia Estadual de Delegados (AED), Diretoria Estadual,
Secretaria Executiva Estadual, Conselho Fiscal Estadual.
a nível distrital: Assembléia Geral (AG), Diretoria Distrital,Conselho Fiscal
Distrital.

9. Imprima a resolução do COFEN nº564/2017


RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017

O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe


são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da
Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 de fevereiro de 2012,
e
CONSIDERANDO que nos termos do inciso III do artigo 8º da Lei 5.905, de 12
de julho de 1973, compete ao Cofen elaborar o Código de Deontologia de
Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais;
CONSIDERANDO que o Código de Deontologia de Enfermagem deve
submeter-se aos dispositivos constitucionais vigentes;
CONSIDERANDO a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada
pela Assembleia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção
de Genebra (1949), cujos postulados estão contidos no Código de Ética do
Conselho Internacional de Enfermeiras (1953, revisado em 2012);
CONSIDERANDO a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos
(2005);
CONSIDERANDO o Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho
Federal de Enfermagem (1976), o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem (1993, reformulado em 2000 e 2007), as normas nacionais de
pesquisa (Resolução do Conselho Nacional de Saúde – CNS nº 196/1996),
revisadas pela Resolução nº 466/2012, e as normas internacionais sobre
pesquisa envolvendo seres humanos;
CONSIDERANDO a proposta de Reformulação do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, consolidada na 1ª Conferência Nacional de Ética
na Enfermagem – 1ª CONEENF, ocorrida no período de 07 a 09 de junho de
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2017, em Brasília – DF, realizada pelo Conselho Federal de Enfermagem e


Coordenada pela Comissão Nacional de Reformulação do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, instituída pela Portaria Cofen nº 1.351/2016;
CONSIDERANDO a Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da
Penha) que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra
a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal e a Lei nº
10.778, de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória,
no território nacional, nos casos de violência contra a mulher que for atendida
em serviços de saúde públicos e privados;
CONSIDERANDO a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente;
CONSIDERANDO a Lei nº. 10.741, de 01 de outubro de 2003, que dispõe
sobre o Estatuto do Idoso;
CONSIDERANDO a Lei nº. 10.216, de 06 de abril de 2001, que dispõe sobre a
proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e
redireciona o modelo assistencial em saúde mental;
CONSIDERANDO a Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes;
CONSIDERANDO as sugestões apresentadas na Assembleia Extraordinária de
Presidentes dos Conselhos Regionais de Enfermagem, ocorrida na sede do
Cofen, em Brasília, Distrito Federal, no dia 18 de julho de 2017, e
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Conselho Federal de
Enfermagem em sua 491ª Reunião Ordinária,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem,
conforme o anexo desta Resolução, para observância e respeito dos
profissionais de Enfermagem, que poderá ser consultado através do sítio de
internet do Cofen (www.cofen.gov.br).
Art. 2º Este Código aplica-se aos Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem,
Auxiliares de Enfermagem, Obstetrizes e Parteiras, bem como aos atendentes
de Enfermagem.
Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de
Enfermagem.
Art. 4º Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de
Enfermagem, por proposta de 2/3 dos Conselheiros Efetivos do Conselho
Federal ou mediante proposta de 2/3 dos Conselhos Regionais.
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Parágrafo Único. A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão


com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais, sob a coordenação
geral do Conselho Federal de Enfermagem, em formato de Conferência
Nacional, precedida de Conferências Regionais.
Art. 5º A presente Resolução entrará em vigor 120 (cento e vinte) dias a partir
da data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogando-se as
disposições em contrário, em especial a Resolução Cofen nº 311/2007, de 08
de fevereiro de 2007.

Brasília, 6 de novembro de 2017.


MANOEL CARLOS N. DA SILVA
COREN-RO Nº 63592
Presidente

MARIA R. F. B. SAMPAIO
COREN-PI Nº 19084
Primeira-Secretária

10. Faça uma síntese do Preâmbulo do código de ética dos


profissionais de Enfermagem destacando as suas principais
responsabilidades.
O exercício da profissão de Enfermagem deve ser feito com “justiça,
compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade e lealdade”. As relações devem ser baseadas
no direito, na solidariedade e no respeito às diversidades. Caso seja observada
alguma ação que fira os dispositivos ético-legais da profissão, ele deve
informar imediatamente ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos
competentes. Outro dever a ser destacado é o de disponibilizar ao paciente
todas as informações necessárias à boa continuidade de sua assistência,
esclarecendo seus direitos, riscos e benefícios em todas as etapas de sua
assistência. O exercício da função deve ser livre de discriminações de qualquer
natureza. O pudor, a intimidade e a privacidade da pessoa devem ser
respeitados tanto em vida, quanto em morte e pós morte. Também cabe ao
profissional respeitar as diretivas antecipadas tomadas pelo paciente de forma
livre e esclarecida sobre sua saúde. As responsabilidades aceitas pelo
profissional devem estar sempre em acordo com sua capacidade técnica,
científica e legal. Sua inscrição profissional precisa ser mantida no Conselho
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Regional de Enfermagem, bem como os dados cadastrais e as obrigações


financeiras devem estar regularizados.

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