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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

HELEN CRISTINA SANTOS DE SENA


LUCAS RALPH SANTOS CUSTÓDIO
RAPHAELA DE OLIVEIRA RIBEIRO

RELAÇÕES SOCIAIS NA ATUALIDADE:


“O cenário brasileiro de migrações pós século XXI”.

Macaé
2019
HELEN CRISTIN SANTOS DE SENA
LUCAS RALPH SANTOS CUSTÓDIO
RAFAELA DE OLIVEIRA RIBEIRO

RELAÇÕES SOCIAIS NA ATUALIDADE:


“O cenário brasileiro de migrações pós século XXI”.

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar,


como requisito parcial para obtenção de média bimestral
nas disciplinas de. Antropologia e Sociologia Crítica,
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II, Ciência Política, Seminário
Interdisciplinar IV, Ed - Lógica Matemática.

Orientadores. Elias Barreiros, Maria Gisele de Alencar,


Paulo Sérgio Aragão, Mariana de O. Lopes, Vanessa
Vilela Berbe.

Macaé
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
1.1 Antropologia......................................................................................................4
2.1 Seminário Interdisciplinar IV.............................................................................5
3.1 Sociologia Crítica..............................................................................................6
4.1 Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II........7
5.1 Ciência Política.................................................................................................8
CONCLUSÃO.........................................................................................................9
REFERENCIAS
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1 INTRODUÇÃO

A consolidação consiste em analisar as características do Estado Capitalista,


considerando as formas de organização que o mesmo foi assumindo no cenário
histórico, assim como sua relação com as políticas sociais. Realizamos algumas
considerações sobre as formas que o Estado Capitalista foi assumindo a partir do
século XV.
As desigualdades socioeconômicas historicamente têm marcado as
expressões socias. Por séculos, formou-se no Brasil um abismo entre as camadas
menos favorecidas e os estratos ricos da população. Vários indicadores confirmam a
tendência de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de
pobreza. Por consequência o Brasil está exposto ao desafio histórico de enfrentar
uma herança de injustiça social que exclui parte significativa de sua população do
acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania.
A atividade proposta tem como objetivo utilizar o referencial teórico e
metodológico fornecido pela Sociologia para a compreensão das contradições
presentes na sociedade capitalista. Entender qual o significado da desigualdade
social, compreender seu processo de formação e sua relação com a dimensão
subjetiva, e refletir a respeito dos conceitos de Estado de Bem-Estar Social, Social
Democracia e Justiça Distributiva, a fim de perceber a importância a aplicabilidade
no cotidiano.
E por fim as considerações finais. Pressupõe-se que, as desigualdades
sociais exerce uma influência nociva na necessidade do sistema capitalista, onde a
manutenção da pobreza se faz totalmente necessária em um sistema que sobrevive
através de crises e monopólio de poder, o indivíduo busca meio de adentrar na
ciranda social.
Produzindo forte impacto nas sociedades, tanto na dimensão individual
quanto na coletiva, causando diversas formas de consumo capitalista.
Como diz Adam Smith: A ambição universal do homem é colher o que nunca
plantou.
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1.1 – Antropologia

A antropologia traz em seu estudo uma analise sobre a situação problema


que temos observado no decorrer da atual crise migratória mundial.
O mundo observou em 2015, o inicio do êxodo de milhares de imigrantes
do Oriente Médio e da África à Europa pelo Mediterrâneo. Os imigrantes têm
enfrentado dificuldade em países da Comunidade Europeia, principalmente
nos que passam crises econômicas, como Portugal, Espanha e Grécia. A
questão econômica é, de fato, o que está por trás dessas barreiras, além da
falta de não a compreender que a economia é, sumariamente, uma construção
cultural e social, como tal, se diferencia de sociedade para sociedade, entretanto as
demandas econômico-culturais estão sobre postas umas sobre as outras. Os fatos
que acontecem no Oriente Médio e nas regiões mais próximas possuem raízes
profundas, afinal, a hegemonia política europeia e norte-americana – no século XX –
sempre considerou povos e territórios além das franjas do Mediterrâneo de forma
assimétrica, sob as botas de exércitos reais ou não. Portanto a crise existente hoje
foi “criação” da Guerra Fria, que, por vezes, se torna quente. Por sua vez, Portugal,
Espanha e Grécia fazem parte de uma União Europeia que não os “favorece”, pois
as contribuições são diferenciadas e as imposições assimétricas se fazem sentir,
dentro do artificialismo político criado pelos europeus.
Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre os países com maior
índice de imigrantes em rota da Europa.  Os imigrantes fazem uma jornada
com grandes dificuldades. A mídia tem a tendência de apontar a situação de
guerra nessas regiões para justificar a saída. É essa, de fato, a causa dessa
corrente migratória.
Na Europa, os imigrantes enfrentam dificuldades de adaptação. Além
dos problemas econômicos, há os choques de cultura e até riscos físicos.
Sempre há alguma conexão de embate cultural das correntes migratórias.
Não se é diferente a imigração dirigida aos países da América do Sul.
O Brasil tem criado situações para receber imigrantes, oriundos dos
países vizinhos onde a situação local os força a ir para outra realidade são os
imigrantes que fazem do Brasil ponto de chegada.
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Os imigrantes no Brasil possuem direito de liberdade para fazer seus


cultos religiosos e sua cultura própria, Teoricamente, sim, mas se pensarmos no
quanto destituímos o estado laico em que as agências dos movimentos sociais
permitiram desenvolver, contudo, é preciso lembrar o progresso de religiões de
caráter evangélico, cujas exercícios não são minimamente respeitosas. A cegueira e
o desrespeito são querelados dia a dia, assombrando os praticantes de outras
religiões, principalmente, os de matriz afro-brasileira.

Como a legislação trata a questão dos imigrantes no Brasil?

De forma draconiana, salvo no caso de refugiados, mesmo estes não têm


proteção integral. Penso que, no Brasil, pelos relatos de africanos e latino-
americanos – estudantes da UFPA, oriundos de convênios – os problemas que
enfrentam não são diferentes dos que – como migrantes – passamos em países
europeus e, no caso dos africanos, a discriminação afasta a possibilidade de
agregação. Inclusive, dentro da UFPA, pouco se faz para combater o racismo
institucional, que esmaga e apaga tudo que de correto podemos fazer.
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CONCLUSÃO

Como ainda vivemos dentro do advento do capitalismo, não temos como


justificar uma sociedade fora da meritocracia onde indivíduos mais preparados tende
a ser mais beneficiados que outros. E outros direitos ficam a mercê da máquina do
estado que aproveita tão fraqueza social para manipular e controlar a população
menos atendida.
Porém, com o conhecimento explorado até aqui pode se ver uma grande
demanda de organização social, conhecendo a necessidade do indivíduo pode
orientar a sociedade a buscar meios para uma distribuição de renda mais justa e
firme. Mas cabe ao cidadão estabelecer suas metas para conseguir avançar contra
esse sistema que nutre a desigualdade social cada vez mais.
O conteúdo aqui explorado foi de grande enriquecimento acadêmico, sendo
esse conhecimento feito de forma analítica pode se ver o quanto temos muito que
discutir e analisar esse assunto que surge desde a Grécia antiga e ainda é muito
atual.
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REFERÊNCIAS

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