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INSTITUTO DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GEOLOGIA
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ORIENTADOR
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Fevereiro de 2008
THIAGO ASSEF GOMES
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Fevereiro de 2008
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THIAGO ASSEF GOMES
_____________________________________________
Prof. Dr. Sérgio de Castro Valente
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_____________________________________________
MsC. Eliane Petersohn
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
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Dr. Nedson Humberto Fernandes
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Fevereiro 2008
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao Planeta Terra, que por 4,6 bilhões de anos preparou esse
fantástico e complexo sistema, permitindo através da Geologia desvendar os seus mistérios.
Geologia que não apenas fascina, mas que traduzir a mais bela das artes... Na mais sublime
das Ciências.
Agradeço aos meus pais, Lúcia e José, e ao meu irmão Diego, por todo amor e
Ob
carinho que me dedicam, por todo apoio, paciência e compreensão. Amo vocês e muito
obrigado por tudo.
Agradeço aos três malandros que estudaram comigo, Leonardo, Davidson e Ronni,
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que não me ajudaram em nada para a conclusão deste trabalho, mas que além das muitas
risadas, sempre foram e serão grandes amigos e companheiros.
Agradeço a minha ilustre turma (2003) “A gente falha, mas ao deixa rejeito”, por todos
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Agradeço a Tiara e ao André por serem minha segunda família nestes anos de
faculdade e por compartilharem, não só a mesma casa, mas também as alegrias e as
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tristezas vividas.
aprendi ao longo do meu estágio, incentivando-me constantemente. Sempre serei grato por
todo o apoio que me dedicaram e por acreditarem na qualidade do meu trabalho.
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RESUMO
v
ABSTRACT
The Amazonas intracratonic basin lies over a surface of approximately 606,233 km²
and it is distributed through Amapá, Amazonas, Pará and Roraima states in the north of
Brazil. At the deepest basin portion, the sediment thickness reaches over 7,000 m.
The oil exploration in that basin had a big growth with Petrobras foundation in 1953.
With the first oil discovery in the basin, many exploration activities have begun and kept
working until nowadays. Considering those activities, the geochemical analysis is an
Ob
important key over the distribution of organic matter understanding and its maturation status
– originally indicating – an advantage in hydrocarbons obtention.
The studies and evaluation of sediment basin oil potential have been supported by a
ra
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
SUMÁRIO
1 Introdução .......................................................................................................... 1
1.1 Objetivo .............................................................................................. 1
1.2 Metodologia ........................................................................................ 1
2 Localização ......................................................................................................... 2
3 Geologia Geral da Bacia do Amazonas .............................................................. 3
3.1 Evolução Tectônica-Estrutural ............................................................ 3
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viii
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
de resultados.
1.2 METODOLOGIA
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análises correspondem aos dados de Pirólise Rock-Eval e Carbono Orgânico Total, no qual
o seu tratamento teve como princípio à organização e estruturação de tabelas e gráficos,
referentes à profundidade do poço; Carbono Orgânico Total; S1; S2; Potencial de Geração;
ra
espessura da Formação Barreirinha (topo e base) registrada nos poços. Para organização
desse banco de dados, utilizou-se o Microsoft Excel.
Após o tratamento inicial dos dados, pôde-se então, exportá-los para o Golden
ns
Software Surfer7, com o objetivo da modelagem dos mapas de concentração para cada uma
das variáveis geoquímicas, exceto a profundidade das amostragens que fora substituída
ul
pelo mapa de espessura da Formação Barreirinha. O método utilizado para interpolação
geoestatística dos dados foi a krigagem (Kriging), que tem sido utilizado em diferentes
campos de atuação principalmente nas geociências. No SURFER a krigagem pode ser um
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1
2 LOCALIZAÇÃO
A Bacia do Amazonas situa-se na região norte do Brasil, ocupando parte dos estados
do Amazonas, Pará e Amapá compreendendo uma área de 606.233 km2 (Figura 1). É uma
bacia intracratônica, posicionada entre os escudos das Guianas, ao norte, e Brasileiro, ao
sul. É limitada a oeste pelo Arco de Purus, que a separa da Bacia do Solimões e a leste pelo
Arco de Gurupá, que a separa da Bacia do Marajó.
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3 GEOLOGIA GERAL DA BACIA DO AMAZONAS
idéias mais modernas que consideram falhamentos direcionais e esforços, não apenas
gravitacionais, mas também compressivos (CAMPOS e TEIXEIRA, 1988) e uma ou mais
fases de rifteamento, além de fases termais associadas (COUTINHO e GONZAGA, 1996).
ra
O arcabouço estrutural da bacia é formado por uma calha central mais profunda, cujo
eixo tem direções aproximadas E-W e NE-SW, formando, em planta, um padrão escalonado.
A calha está ladeada, a norte e a sul, por duas grandes áreas de plataforma, separadas da
calha central por duas linhas de charneira. Estudos mais recentes identificaram faixas
alinhadas na direção NE-SW, constituídas por falhas transcorrentes e dobras, configuradas
3
num padrão en échelon. A origem de tais feições é atribuída à atuação de esforços
convergentes E-W sobre superfícies de descontinuidade pré-existentes, de direção NE-SW.
O mapeamento sísmico efetuado na região do Rio Tapajós permitiu a identificação de
feições de almofadas, domos e pequenos diápiros afetando as formações Nova Olinda,
Andirá e Alter do Chão (Wanderley Filho et al., 1988). Nova Olinda apresenta, nesta área,
mais de 400m de espessura de halita. Nesta unidade ocorreu a intrusão de mais de 600m de
diques e soleiras de diabásio, provável causadora da tectônica salífera, por efeito da
sobrecarga.
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3.2 ESTRATIGRAFIA
(Figura 3):
I - Seqüência de idade abrangendo desde o Neoordoviciano ao Eodevoniano,
correspondente ao Grupo Trombetas, composta pelas formações Autás-Mirim, Nhamundá,
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Pitinga e Manacapuru.
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A deposição da seqüência basal se inicia por um pacote arenoso de caráter regressivo,
representado por arenitos e folhelhos neríticos da Fm. Autás-Mirim e por arenitos neríticos e
depósitos glaciais da Fm. Nhamundá, o qual é recoberto por um intervalo transgressivo de
folhelhos e diamictitos da Fm. Pitinga, culminado no topo por um pacote composto por
arenitos e folhelhos neríticos e litorâneos da Fm. Manacapuru.
Separada pela discordância Eodevoniana relacionada à Orogenia Caledoniana
assenta-se uma outra seqüência, com um padrão regressivo-transgressivo-regressivo,
representado pelos Grupos Urupadi e Curuá. O Grupo Urupadi se inicia pela deposição de
Ob
encerra com a deposição de arenitos e folhelhos fluviais da Fm. Oriximiná e arenitos flúvio-
deltaicos da Fm. Faro.
Após um novo período erosivo no Carbonífero-Mississipiano, devido à Orogenia
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wadis e folhelhos lacustres interdunas da Fm. Monte Alegre, que é o principal objetivo da
bacia. A seguir, numa relação transgressiva, se depositaram os calcários de inframaré e
evaporitos marinhos das formações Itaituba e Nova Olinda, que são os capeadores dos
ns
de baixa energia, que depositaram pelitos da Fm. Solimões. A partir do Mioceno, época em
que o tectonismo andino foi mais ativo, a drenagem se inverteu, passando a correr para o
Oceano Atlântico.
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4 SISTEMA PETROLÍFERO
principais, sendo muito bem caracterizados em perfis de poços por sua alta radioatividade.
Os geradores da Fm. Pitinga têm teores de matéria orgânica (COT) em geral menores
que 2% e potencial gerador em torno de 4mg HC/g de rocha. Algumas amostras da seção
basal da formação apresentam teores de até 4% e potencial gerador de até 14mg HC/g de
ra
menores que 200mg HC/g de COT e os índices de oxigênio em torno de 300mg CO2/g de
COT, indicando a predominância de matéria orgânica do tipo III. A sua espessura pode
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8
4.2 ROCHAS RESERVATÓRIOS
causado por intrusões de diabásio só foi importante em áreas em que os diques e soleiras
se achavam próximos da rocha geradora. Assim, na parte leste da bacia os folhelhos se
encontram supermaturos devido à grande quantidade de soleiras e diques que penetram na
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seção devoniana.
A fase principal de expulsão do óleo deve ter-se dado com o nível de maturação de
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hidrocarbonetos ocorra principalmente ao longo de planos de falha, que colocariam em
contato o gerador devoniano da Fm. Barreirinha com o principal reservatório, o arenito
carbonífero da Fm. Monte Alegre ou ainda para arenitos da Fm. Nova Olinda. Pode ocorrer
também migração direta deste gerador para reservatórios devonianos adjacentes, ou do
gerador da Fm. Pitinga para reservatórios contíguos silurianos, em ambos os casos por
contato direto ou migração lateral por meios permoporosos.
4.4 SELOS
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4.5 TRAPAS
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10
5 HISTÓRICO EXPLORATÓRIO
logo no início desta fase, nos poços 1-NO-1-AM, 1-NO-3-AM e 1-NO-4-AM (Fm. Nova
Olinda), perfurados a partir de 1953. A descoberta revelou-se sub-comercial em virtude da
pequena extensão do reservatório.
pa
Indicações de gás foram obtidas nos poços 2-CPST-1-PA (Rio Cupari), 2-BUST-1-PA
(Buiuçu), 1-CM-1-PA (Cuminá), 1-FA-1-AM (Faro), 1-FO-1-PA (Fordlândia), 2-LFST-1-AM
(Lago do Faro), 1-RX-4-AM (Rio Abacaxis) e 1-SO-1-AM (Sampaio). Indicações de óleo
ra
ocorreram nos poços 1-AM-1, 3, 6A, e 11-AM (Autás Mirim) e 1-MS-3-AM (Maués) e
indicações de óleo/gás no poço 1-AD-1A-AM (Andirá).
Deve-se ressaltar que a maioria dos poços, inclusive os pioneiros, foi perfurada,
Co
perfurados pela Pecten e pela Elf - Aquitaine sob regime de contrato de risco, além de 05
poços de extensão. As descobertas significativas de hidrocarbonetos nesta fase ocorreram
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nos poços 1-LT-1-AM (Lago Tucunaré) e 1-ICA-1-AM (Igarapé Cuia), em 1985, produtores
de gás e óleo, respectivamente. Boas indicações de gás ocorreram nos poços 1-BR-1A-PA
(Belterra), 1-FC-1-PA (Fazenda Cachoeira), 1-FZ-1-AM (Fazendinha), e 1-TR-1-PA (Tauari).
O poço 1-RCM-1-AM (Riacho Castanho Mirim), perfurado pela Pecten, recuperou gás em
teste de formação, porém sem registro de vazão. Boas indicações de óleo foram reportadas
nos poços 1-IJU-1-AM (Igarapé Jacuraru) e 1-PA-1-AM (Paraná do Autás-Mirim).
11
III - Uma terceira fase iniciou-se em 1996, que deve ganhar um novo impulso graças à
recente descoberta de gás, ocorrida em 1999, no poço 1-RUT-1-AM (Rio Uatumã), situado
no bloco BA-3 da Petrobrás. Esta descoberta, juntamente com as boas indicações de óleo,
observadas no poço 1-LIT-1-AM (Lago Itaúba) perfurado em 1996, abre novas e atraentes
perspectivas de se descobrir uma nova província produtora, em uma bacia de nova fronteira
de vastas dimensões.
Toda a Bacia do Amazonas foi recoberta com levantamentos gravimétricos e
magnetométricos terrestres de mais de 15 anos a nível regional e de baixa densidade (< 5
Ob
Até maio de 2006 foram perfurados 212 poços na Bacia do Amazonas, dos quais, 176
são exploratórios e 36 são de desenvolvimento ou especiais. Dos poços exploratórios, 107
são pioneiros, 61 são estratigráficos e 08 são de extensão.
pa
12
6 FUNDAMENTOS DE GEOQUÍMICA ORGÂNICA
rocha sedimentar. Por sua vez, esta é o resultado final da interação de fatores como a
quantidade de biomassa (autóctone e/ou alóctone) disponível para acumulação, a taxa de
sedimentação no sítio deposicional, e o grau de preservação da biomassa durante a
pa
(25°C/min e até 600°C respectivamente) são maiores do que as que controlam o processo
de geração na natureza (da ordem de alguns °C/Ma), a fim de compensar o pouco tempo da
análise (da ordem de 30min) (ESPITALIÉ et al., 1985). Durante o processo de aquecimento,
tem-se a liberação dos hidrocarbonetos livres porventura existente na atmosfera e o gás
carbônico gerados pelo craqueamento térmico do querogênio, sucessivamente (matéria
orgânica insolúvel presente nas rochas sedimentares). Estes gases são registrados por uma
13
unidade analógico-digital sob a forma de um pirograma, no qual podem ser observados os
três picos (denominados S1, S2 e S3) usados nos estudos geoquímicos.
O pico S1 corresponde à quantidade (mgHC/g de Rocha) de hidrocarbonetos livres
(betume), que não tenha sofrido migração e que podem ser extraídos normalmente por
solventes orgânicos, (ESPITALIÉ et al., 1985). O pico S2 corresponde à quantidade de
hidrocarbonetos (mgHC/g de Rocha) que a rocha analisada teria condição de produzir caso
o processo de maturação tivesse continuado. Finalmente, o pico S3 representa a quantidade
de dióxido de carbono (CO2) liberado pelo craqueamento térmico do querogênio e que está
Ob
potencial de geração da rocha (S1+S2), cuja unidade é dada em mgHC/g de Rocha, (Smith,
1990). É fundamental citar que alguns autores não utlizam a relação de S1+S2 como
pontencial de geração, considerando apenas os valores de S2 como tal, porém, neste
pa
14
A temperatura (em °C) na qual ocorre o máximo de geração de hidrocarbonetos pelo
craqueamento do querogênio é denominada de Tmax e corresponde ao grau de evolução
térmica da matéria orgânica, sendo utilizado como parâmetro de maturação. De modo geral,
as rochas termicamente imaturas apresentam valores de Tmax < 435 - 440°C e de IP < 0,1
enquanto aqueles que alcançaram o pico de geração apresentam valores de Tmax variando
entre 445 - 450°C e de IP da ordem de 0,4.
Uma vez que os picos S2 e S3 refletem, respectivamente, a quantidade de hidrogênio
e oxigênio presentes na matéria orgânica, ESPITALIÉ et al., (1985) propôs os índices de
Ob
hidrogênio (IH, obtido a partir da razão S2/COT e expresso em mgHC/g COT) e de oxigênio
(IO, calculado pela razão S3/COT e expresso em mgCO2/g COT). Estes índices, que são
correlacionáveis respectivamente às razões H/C e O/C, obtidas através de análises
ra
elementares, são o resultado da interação entre a natureza da matéria orgânica e seu grau
de preservação. De um modo geral, a matéria orgânica de origem terrestre é pobre em
hidrogênio e rica em oxigênio, enquanto a matéria orgânica de origem algálica é rica em
pa
15
7 MODELAGEM GEOQUÍMICA
7.1 INTRODUÇÃO
poços 1FO 0001 PA, 1PAM 0001 AM e 2JUST 0001 AM foram selecionados por registrarem
valores elevados na maior parte das análises. A tabela completa com os valores dos poços
pode ser vistas no ANEXO1, assim como os gráficos referentes ao COT(%), Tmax(°C), IH e
ra
estão acompanhados por (*), e seus dado culturais podem ser acessados pelo site:
www.bdep.gov.br > BDEP WebMaps > Versão em Português. Ou pelo link direto:
www.maps.bdep.gov.br/website/maps/viewer.htm
ra
Nas descrições a seguir é importante observar que na região noroeste da bacia não
há nenhum poço perfurado, tornando-se assim difícil de se obter qualquer tipo de informação
desta área. Porém, as isolinhas dos mapas de concentrações gerados nesse trabalho,
Co
atingem essa região. Isso ocorre graças ao método de interpolação dos dados provocado
pela krigagem, justamente pelo fato de não haver poços no qual o método pudesse extrair
informações. Portanto, os valores encontrados nessa porção da bacia, são valores criados
ns
estatisticamente de acordo com a malha de poços. Com isso, pode-se dizer que os valores
registrados nas proximidades dos poços são mais confiáveis do que os valores encontrados
nessa região mais afastada e sem poços.
ul
Os valores descritos como reais, correspondem aos índices obtidos através das
análises geoquímicas realizadas nas amostras coletadas nos poços, ou seja, indicam o valor
ta
16
Mapa de Localização
dos Poços
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 6
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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Mapa de localização da
Bacia do Amazonas Legenda:
Poços
1FO 0001 PA
1PAM 0001 AM
2JUST 0001 AM
Outros
7.2 MAPA DE ESPESSURA DA FORMAÇÃO BARREIRINHA
se possa entender e/ou justificar o alto valor de COT. Se a espessura for considerada
pequena para a quantidade de COT encontrado, então, pode-se dizer que ocorreu algum
processo anômalo de deposição de material orgânico. Caso a espessura naquele ponto seja
ra
considerada acima da média, os altos valores de COT podem ser justificados por haver uma
maior área de acumulação de material orgânico.
No mapa de espessura da Formação Barreirinha (Figura 7), pode-se visualizar três
pa
nordeste, formando um trend deposicional. Esse trend está de total acordo com a deposição
dos sedimentos da bacia do amazonas que seguem a calha central, corroborado na
literatura. O poço 1AR 0001A AM* registra os valores reais de espessura desta região.
Co
barreirinha, variando de 160 a 340m. O poço 1GU 0002 PA* registra os valores reais de
espessura dessa região.
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Mapa de Espessura (metros)
Figura 7
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
0,4 a 5,2%, lembrando que, de modo geral, as rochas sedimentares que apresentarem
valores de COT igual ou superior a 1%, são consideradas como rochas potencialmente
geradoras de petróleo (PETERS e CASSA, 1994). No mapa, são observadas três
ra
valor real desta concentração, assim como o poço 1RX0001 AM* por exemplo.
Localizada na porção centro-norte do mapa, a concentração B possui valores de
isolinhas que variam de 3,6 a 5,2%, cujos valores reais desta concentração estão
ra
registrados nos poços 2JUST 0001 AM (COT = 5,36%), 2NAST 0001 PA* e 2UMST 0001
AM*. A concentração C, localizada na porção nordeste do mapa, possui valores de isolinhas
que variam de 2,6 a 3,4%, nos quais os poços 2LIST 0001R AP* e 2IBST 0001A AP* são
Co
20
Mapa de Concentração
- Carbono Orgânico Total (%COT) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 8
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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valores variam entre 1,0 a 1,8 mgHC/g de Rocha. O poço 1PAM 0001 AM, situado nessa
região, registra um índice de S1 equivalente a 1,88 mgHC/g de Rocha.
A concentração B, localizada no setor centro-norte, apresenta menor variação de
pa
concentração C ocupa uma área menor, porém com maior variação dos valores de S1.
ul
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22
Mapa de Concentração
- S1 (mgHC/g de Rocha) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 9
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
Rocha para S2, entretanto, outros poços associados a essa concentração, apresentam
valores discrepantes, resultando em uma média inferior a concentração A. Essa diferença é
registrada, por exemplo, nos poços 1AM 0015 AM* e 1AM 0007 AM*.
ra
Co
ns
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24
Mapa de Concentração
- S2 (mgHC/g de Rocha) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 10
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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1FO 0001 PA
1 7 13
1PAM 0001 AM 2 8 14
2JUST 0001 AM 3 9 15
4 10 16
Outros
5 11 17
Principais
Concentrações 6 12 18
7.6 MAPA DE CONCENTRAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO (PG)
fazendo com que os valores de S2 e de S1+S2 estejam muito próximos. Sendo assim, os
mapas de S1+S2 e S2, são relativamente semelhantes.
O mapa de concentração para o Potencial de Geração (Figura 11), apresenta valores
pa
26
Mapa de Concentração
- Potencial de Geração (mgHC/g de Rocha) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 11
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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1FO 0001 PA 1 8 14
2 9 15
1PAM 0001 AM
3 10 16
2JUST 0001 AM
4 11 17
Outros 5 12 18
Principais 6 13 19
Concentrações 7
7.7 MAPA DE CONCENTRAÇÃO DO ÍNDICE DE PRODUÇÃO (IP)
valores entre 0,1 e 2,3. Na porção oeste do mapa, as isolinhas variam de 0,1 até 0,5, porém,
na porção leste, são observadas duas concentrações, chamadas de A e B.
A concentração A, localizada na porção centro-leste, tem valores de isolinhas que vão
ra
de 0,8 a 1,8, cujo poço 2CPST 0001 PA*, registra o valor real do índice de produção nesta
concentração. Localizada na porção mais a leste da bacia, está a concentração B, que
apresenta valores de isolinhas variando de 1,0 a 2,3, indicando assim, que esta
pa
28
Mapa de Concentração
- Índice de Produção (IP) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 12
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
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A
on
!
!
6°0'0"S 6°0'0"S
su
km
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
explica-se graças à pequena variação dos valores reais de S3 registrados pelos poços, que
vão de 0,2 até 1,0 mgCO2/g de Rocha. Por conseqüência, um menor número de isolinhas
são definidas. Nas demais partes da bacia são identificadas três concentrações (A, B e C)
ra
essa concentração.
Localizada na porção centro-sul da bacia, a concentração C, apresenta o maior valor
de isolinhas de S3 do mapa, com índices que vão de 1,6 até 3,2 mgCO2/g de Rocha. Nesta
Co
concentração, o maior valor de S3 é registrado pelo poço 1FO 0001 PA (S3 = 3,68 mgCO2/g
de Rocha).
ns
ul
ta
30
Mapa de Concentração
- S3 (mgCO2/g de Rocha) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 13
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
µ
Ob
2°0'0"N 2°0'0"N
ra
pa
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B !
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2°0'0"S 2°0'0"S
A
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6°0'0"S 6°0'0"S
su
km
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
2JUST 0001 AM
0,6 1,8 3,0
0,8 2,0 3,2
Outros
1,0 2,2
Principais
1,2 2,4
Concentrações
7.9 MAPA DE CONCENTRAÇÃO DA TEMPERATURA MÁXIMA (TMAX)
da Formação Barreirinha, o Tmax varia entre 400 e 445°C. Esses valores são justificados
pelo efeito térmico causado por intrusões de diabásio, no qual os diques e soleiras
localizavam-se próximos da rocha geradora ou mesmo dentro dela. Assim, podemos
ra
diabásio. O poço 1AR 0001A AM* registra os valores desta zona fria.
A concentração B, localizada no limite leste da bacia, apresenta o maior pico terminal,
com valores que variam de 405 a 445°C. Os folhelhos encontrados nessa região estão
Co
32
Mapa de Concentração
- Temperatura Máxima (°C) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 14
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
µ
Ob
2°0'0"N 2°0'0"N
ra
B
pa
A !
!
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! ! !
!
2°0'0"S 2°0'0"S
ra
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! ! Zona Fria ! !
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C
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on
!
!
6°0'0"S 6°0'0"S
su
km
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
restrito devido aos valores reais registrados nos poços, estarem a baixo de 20 mgHC/g COT.
Além disso, são identificadas quatro concentrações de IH (A, B, C e D).
A concentração A, localizada na porção nordeste do mapa, apresenta valores de
ra
isolinhas que vão de 80 a 180 mgHC/g COT, no qual o poço 1IA 0001 PA*, registra o maior
valor desta concentração.
A concentração B, localizada na porção centro-norte da bacia, apresenta isolinhas de
pa
valores entre 160 e 320 mgHC/g COT, sendo esta a região com a maior concentração de IH.
O poço 2JUST 0001 AM registra 337,75 mgHC/g COT, sendo este o maior valor real do
índice de hidrogênio.
ra
real de IH. Localizada na porção sudoeste, a concentração D tem isolinhas que variam de
100 a 200 mgHC/g COT, tendo o seus valores registrados pelo poço 1RU 0002 AM*.
ns
ul
ta
34
Mapa de Concentração
- Índice de Hidrogênio (mgHC/g de COT) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 15
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
µ
Ob
2°0'0"N 2°0'0"N
ra
pa
!
A !
B !
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!
2°0'0"S 2°0'0"S
ra
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C
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D
on
!
!
6°0'0"S 6°0'0"S
su
km
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
Os valores do Índice de Oxigênio (IO) são calculados pela razão S3/COT e expresso
em mgCO2/g COT, isso se deve ao fato dos valores de S3 refletirem a quantidade de
oxigênio presente na matéria orgânica, (ESPITALIÉ et al.,1985). É interessante destacar que
quanto maior o valor do IO, mais favorável é para existência de gás natural.
Os valores das isolinhas no mapa de IO (Figura 16) variam de 10 a 230 mgCO2/g
COT. A porção oeste da bacia, mesmo com maior número de poços, apresenta uma
Ob
isolinhas entre 70 a 160 mgCO2/g COT e está representada, por exemplo, pelo poço 1CM
0001 PA*. Na concentração B, localizada na porção central do mapa, são observados dois
picos de isolinhas com valores máximos de 130 e 140 mgCO2/g COT e valor mínimo de 90
ra
mgCO2/g COT, registrados pelos poços 1AR 0001A AM* e 1JUT 0001 PA*. A concentração
C, localizada na poção centro-sul do mapa, apresenta valores de 90 a 230 mgCO2/g COT. O
valor real de IO desta concentração é de 243,90 mgCO2/g COT, registrado pelo poço 1FO
Co
0001 AM.
ns
ul
ta
36
Mapa de Concentração
- Índice de Oxigênio (mgCO2/g de COT) -
Formação Barreirinha - Bacia do Amazonas
Figura 16
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
µ
Ob
2°0'0"N 2°0'0"N
ra
pa
!
A !
! !
! !
! ! !
!
2°0'0"S 2°0'0"S
ra
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! B
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C
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C
on
!
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6°0'0"S 6°0'0"S
su
km
64°0'0"W 60°0'0"W 56°0'0"W 52°0'0"W
lta
médio de 2,66% COT para toda a formação podendo atingir valores superiores a 5% em
algumas regiões, mostrando que as rochas sedimentares são potencialmente geradoras.
Utilizando os valores de IH (mgHC/g COT), pode-se avaliar o potencial gerador da
Co
matéria orgânica presente em cada amostra de rocha. Pode-se dizer que o IH < 200mgHC/g
COT tem potencial para geração de gás, valores de IH variando entre 200 – 300mgHC/g
COT, tem potencial para gás e condensado e valores de IH > 300mgHC/g COT aparesentam
ns
da bacia é para gás. O que confirma a veracidade dessa modelagem é o fato de até hoje só
terem sido descobertos campos de gás na Bacia do Amazonas, como os campos de Japiim
ta
e Azulão.
As rochas termicamente imaturas apresentam valores Tmax < 435 - 440°C e de Índice
de Produção (IP) < 0,1 enquanto aqueles que alcançaram o pico de geração apresentam
valores de Tmax variando entre 445 - 450°C e de IP da ordem de 0,4. Os resultados da
modelagem apontam uma média da ordem 0,2 de IP, em algumas regiões esse valor pode
ser superior a 0,4, justificado por alguma forte alteração da matéria orgânica. O valor médio
de Tmax encontrado nessa modelagem é de 430°C. Entretanto, as anomalias termais
38
associadas às intrusões de diabásio são responsáveis pelos valores superiores a 1 IP e
também por valores superiores a 430°C de Tmax.
Os valores de S1 e S2 (mgHC/g de Rocha) são fundamentais para se entender
quanto de óleo a bacia gerou e quanto ele poderia gerar caso o processo de maturação
tivesse continuado. Porém, os valores de S1 encontrados na Formação Barreirinha, são
considerados muito baixo. O que significa que a bacia é termicamente imatura, exceto nas
zonas de intrusões de diabásio. Os valores de S2 < 5,0mgHC/g de Rocha, podem ser
considerados como baixo e moderado potencial de geração, e valores entre 5-10mgHC/g de
Ob
Rocha, tem um bom potencial de geração e valores acima de 10mgHC/g de Rocha são
considerados com um excelente potencial de geração. Neste trabalho registra-se o valor
médio de 5mgHC/g de Rocha para S2. Indicando um bom potencial de geração caso o
ra
1PAM 0001 AM e 2JUST 0001 AM, indicando assim uma favorabilidade geoquímica para
geração de hidrocarbonetos nessas áreas.
Co
ns
ul
ta
39
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
F. - Oil and Gas Potential of the Amazon Paleozoic Basins. Halbouty M. T. ed. Future
Petroleum Provinces of the World: AAPG Memoir 40 1986 p. 207-241.
40
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - Bacia do Amazonas, Relatório de Integração,
Contrato ANP/UFBA,1998, Relatório Restrito.
41
Ob
ANEXO 1
ra
pa
dos Poços
ra
Co
ns
ul
ta
42
1FO 0001 PA
198,00 0,53
216,00 1,00 6,17 1,84 8,01 0,77 0,61 497 184,00 61,00
357,00 0,75 3,94 0,97 4,91 0,80 0,62 483 129,33 82,67
708,00 0,63
822,00 0,68
846,00 0,40
Ob
978,00 0,49
1008,00 0,83 1,10 0,60 1,70 0,65 0,39 466 72,29 46,99
1023,00 0,72 1,34 0,62 1,96 0,68 0,43 474 86,11 59,72
1110,00 0,53
1119,00 1,00 3,75 1,34 5,09 0,74 0,82 419 134,00 82,00
ra
1128,00 0,93 2,53 0,81 3,34 0,76 0,60 468 87,10 64,52
1140,00 0,83 1,84 0,77 2,61 0,70 0,63 452 92,77 75,90
1146,00 1,03 2,58 0,69 3,27 0,79 0,57 465 66,99 55,34
1178,00 0,24
1278,00 1,78 2,30 0,62 2,92 0,79 4,00 383 34,83 224,72
1308,00 1,20 0,89 0,34 1,23 0,72 3,74 409 28,33 311,67
pa
1323,00 1,57 3,50 0,80 4,30 0,81 3,53 380 50,96 224,84
1341,00 1,60 3,44 1,12 4,56 0,75 3,43 367 70,00 214,38
1356,00 1,21 4,68 2,41 7,09 0,66 3,87 421 199,17 319,83
1362,80 0,36
ra
1362,80 0,41
1362,80 0,43
1368,00 1,03 3,11 1,85 4,96 0,63 3,20 406 179,61 310,68
1383,00 0,97 3,59 1,77 5,36 0,67 2,85 428 182,47 293,81
1392,00 0,88 3,57 1,91 5,48 0,65 2,99 437 217,05 339,77
1428,00 1,61 7,19 2,73 9,92 0,72 4,08 415 169,57 253,42
Co
1531,20 0,06
1531,20 0,19
ns
ul
ta
1PAM 0001 AM
288,00 0,09
300,00 0,18
318,00 0,26
333,00 0,16
357,00 0,30
384,00 0,02
Ob
420,00 0,06
612,00 0,05
630,00 0,07
645,00 0,27
663,00 0,50
ra
669,00 0,34
708,00 0,21
720,00 0,18
744,00 0,39
747,00 0,54
792,00 0,62
pa
819,00 0,29
840,00 0,22
882,00 0,32
921,00 0,29
ra
1002,00 0,18
1032,00 0,32
1071,00 0,11
1083,00 0,24
1095,00 0,33
1110,00 0,33
Co
1144,00 0,19
1149,00 0,25
1154,00 0,15
1227,00 0,65
1245,00 0,73
ns
1251,00 1,24 0,27 0,65 0,92 0,29 0,53 429 52,42 42,74
1260,00 2,02 0,82 1,61 2,43 0,34 0,47 429 79,70 23,27
1263,00 2,03 0,64 1,19 1,83 0,35 0,57 429 58,62 28,08
1275,00 5,10 2,56 12,86 15,42 0,17 0,46 430 252,16 9,02
ul
1281,00 4,92 2,64 13,92 16,56 0,16 0,47 430 282,93 9,55
1287,00 5,27 2,31 12,43 14,74 0,16 0,40 430 235,86 7,59
1290,00 6,26 2,81 15,86 18,67 0,15 437 253,35
1293,00 6,22 2,63 16,39 19,02 0,14 0,64 428 263,50 10,29
ta
1296,00 5,54 2,26 11,00 13,26 0,17 0,71 428 198,56 12,82
1332,00 0,94 0,17 0,66 0,83 0,20 0,30 432 70,21 31,91
1341,00 0,85
1356,00 0,58
2JUST0001 AM
127,00 0,23
151,00 0,50 0,88 0,33 429 176,00 66,00
196,00 0,64 0,30 0,22 546 46,88 34,38
250,00 0,13
376,50 0,33
Ob
376,80 0,34 0,14 0,18 0,32 0,44 0,04 52,94 11,76
451,90 0,31
505,00 0,46 0,11 0,36 0,47 0,23 0,16 428 78,26 34,78
508,00 0,35 0,54 0,54 0,00 0,17 536 154,29 48,57
514,00 0,34
517,00 0,28 0,10 0,51 0,61 0,16 0,15 423 182,14 53,57
ra
628,00 0,21 0,03 0,08 0,11 0,27 0,11 421 38,10 52,38
632,00 0,08
634,50 0,09
635,70 1,39 0,15 2,94 3,09 0,05 0,06 430 211,51 4,32
636,00 2,80 0,12 7,97 8,09 0,01 0,97 433 284,64 34,64
Co
637,30 0,06
637,30 0,09
645,00 0,19 0,11 0,19 0,30 0,37 0,09 100,00 47,37
651,00 0,83 0,07 2,93 3,00 0,02 1,15 435 353,01 138,55
663,00 0,72 0,08 0,52 0,60 0,13 0,07 428 72,22 9,72
ns
666,00 0,69 0,10 3,00 3,10 0,03 1,09 437 434,78 157,97
673,00 0,85 0,66 1,17 1,83 0,36 0,12 433 137,65 14,12
675,00 0,91 2,04 0,61 438 224,18 67,03
751,00 1,08 0,55 1,05 1,60 0,34 0,14 435 97,22 12,96
752,00 0,77 0,45 3,47 3,92 0,11 0,17 438 450,65 22,08
ul
829,00 3,53 0,08 9,33 9,41 0,01 0,79 423 264,31 22,38
829,00 4,64 0,81 11,79 12,60 0,06 422 254,09
832,00 5,14 1,54 16,74 18,28 0,08 0,94 423 325,68 18,29
838,00 5,88 0,97 13,90 14,87 0,07 0,32 419 236,39 5,44
ta
841,00 5,79 0,58 15,77 16,35 0,04 0,56 420 272,37 9,67
859,00 7,04 1,97 38,26 40,23 0,05 0,70 419 543,47 9,94
862,00 6,80 1,87 34,19 36,06 0,05 0,57 419 502,79 8,38
868,00 4,09 0,60 12,39 12,99 0,05 0,96 424 302,93 23,47
901,00 1,18 0,13 1,19 1,32 0,10 0,26 424 100,85 22,03
916,00 0,73 0,12 0,82 0,94 0,13 0,30 427 112,33 41,10
943,00 0,84 0,18 0,96 1,14 0,16 0,30 427 114,29 35,71
1019,00 0,67 0,18 0,48 481 26,87 71,64
1091,00 1,04 1,96 0,25 440 188,46 24,04
1169,00 0,32
1192,00 1,85 0,05 4,71 4,76 0,01 0,32 423 254,59 17,30
2JUST0001 AM
1237,00 1,26
1252,00 0,93 0,13 0,98 1,11 0,12 0,54 423 105,38 58,06
ra
pa
ra
Co
ns
ul
ta