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MD-SPM002700-106.107-612-H01/201.R0
Emissão: Folha:
2 18/12/2020 1 de 28
Emitente: Resp. Técnico / Projetista:
CONCESSESSIONÁRIA DE
RODOVIAS DO OESTE DE Engº Humberto H. Matsushita / Canhedo Beppu
SÃO PAULO S.A.
Resp. Técnico / Concessionária:
Cód. Interno: VO-SP270/00-0106.00-MAR-A1-DR/MD.E-201.R0a
Documentos de Referência:
Documentos Resultantes:
Observação:
1. OBJETIVO ................................................................................................................... 3
4. METODOLOGIA ........................................................................................................ 19
5. VAZÕES DE PROJETO............................................................................................. 28
2
1. OBJETIVO
3
2. COLETA DE DADOS DISPONÍVEIS
4
3. ESTUDOS CLIMATOLÓGICOS E GEOLÓGICOS
5
Ainda de modo a caracterizar mensalmente as características das chuvas da região
do estudo, utilizaram-se dados pluviométricos obtidos junto ao “Banco de Dados
Pluviométricos do Estado de São Paulo – DAEE / FCTH”, relativos aos seguintes postos
pluviométricos:
Posto Piedade:
Município: Piedade;
Altitude: 840,00 m;
Latitude: 23°44’;
Longitude: 47°25’.
Altitude: 560,00 m;
Latitude: 23°29’;
Longitude: 47°41’.
Posto Pirapitingui:
Município: Itú;
Altitude: 640,00 m;
Latitude: 23°20’;
Longitude: 47°20’.
6
Posto Usina Batista:
Altitude: 710,00 m;
Latitude: 23°50’;
Longitude: 47°39’.
Posto Mailaski:
Altitude: 920,00 m;
Latitude: 23°33’;
Longitude: 47°05’.
Posto Carafa:
Município: Alumínio;
Altitude: 900,00 m;
Latitude: 23°35’;
Longitude: 47°19’.
7
PRECIPITAÇÃO MÉDIA MENSAL E
NÚMERO MÉDIO DE DIAS COM CHUVA
POSTO: PIEDADE - PIEDADE- SP
PERÍODO: 1954 A 2004
250,00 16,00
14,00
PRECIPITAÇÃO (mm)
200,00
150,00 10,00
8,00
100,00 6,00
4,00
50,00
2,00
0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0,00
PRECIPITAÇÃO 212,71 168,34 146,01 72,21 80,37 61,88 50,90 45,84 99,91 134,02 138,42 206,31
DIAS COM CHUVA 13,53 12,16 10,22 6,37 6,65 6,51 5,98 5,37 7,57 8,88 8,55 11,80
MESES
250,00 18,00
16,00
PRECIPITAÇÃO (mm)
200,00 14,00
DIAS COM CHUVA
12,00
150,00
10,00
8,00
100,00
6,00
50,00 4,00
2,00
0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0,00
PRECIPITAÇÃO 206,09 166,08 129,52 61,44 70,75 60,23 48,00 47,65 77,21 115,05 110,10 169,01
DIAS COM CHUVA 15,49 13,94 12,34 9,68 10,00 9,02 8,15 7,87 10,17 11,91 12,51 14,77
MESES
8
PRECIPITAÇÃO MÉDIA MENSAL E
NÚMERO MÉDIO DE DIAS COM CHUVA
POSTO: PIRAPITINGUI - ITÚ - SP
PERÍODO: 1936 A 2000
250,00 16,00
14,00
PRECIPTAÇÃO (mm)
200,00
150,00 10,00
8,00
100,00 6,00
4,00
50,00
2,00
0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0,00
PRECIPITAÇÃO 230,98 175,99 144,70 67,76 63,30 60,82 50,90 42,93 80,60 126,70 121,04 187,80
DIAS COM CHUVA 14,67 12,52 10,41 5,54 5,93 5,89 4,46 4,30 7,00 9,39 9,46 12,35
MESES
250,00 20,00
18,00
PRECIPTAÇÃO (mm)
MESES
9
PRECIPITAÇÃO MÉDIA MENSAL E
NÚMERO MÉDIO DE DIAS COM CHUVA
POSTO: MAILINSKI - SÃO ROQUE - SP
PERÍODO: 1966 A 1996
300,00 16,00
14,00
250,00
PRECIPTAÇÃO (mm)
MESES
300,00 18,00
16,00
250,00
PRECIPTAÇÃO (mm)
14,00
DIAS COM CHUVA
200,00 12,00
10,00
150,00
8,00
100,00 6,00
4,00
50,00
2,00
0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0,00
PRECIPITAÇÃO 265,60 212,63 160,00 85,49 91,53 67,60 47,68 48,51 87,63 125,58 126,35 219,21
DIAS COM CHUVA 16,13 14,63 11,70 8,63 10,40 9,37 7,37 7,23 9,53 9,67 9,80 14,03
MESES
10
Como se pode observar pela análise destes histogramas, o trimestre mais chuvoso
corresponde aos meses de dezembro / janeiro / fevereiro, e o mais seco, aos meses de
junho / julho / agosto.
Por outro lado, visando efetuar a classificação climatológica da área, foi utilizada a
metodologia adotada por Wladimir Köppen, que leva em consideração a quantidade de
precipitações, a temperatura média e a umidade relativa.
11
12
3.2. Geologia Regional
13
Durante a formação da Bacia Sedimentar do Paraná, foram identificadas quatro
sequências de eventos de subsidências, que correspondem às supersequências Rio Ivaí,
Paraná e Gondwana I e Gondwana II. (Milani, 1997). A supersequência Gondwana I
(Carbonífera-Eotriássica) é a correspondente a diversas formações que constituem os
Grupos Itararé, Guatá e Passa Dois. De acordo com Minali (1997), esta supersequência
tem como constituinte de sua porção basal, litotipos de sistemas transgressivos, que entre
outros, correspondem ao Grupo Itararé, alvo do estudo.
S
o
r
o
c
a
b
a
14
O Grupo Itararé é uma unidade litoestratigráfica da Bacia do Paraná, com período de
deposição do Neocarbonifero ao Eopermiano, compreendendo os mais diversos litotipos
como arenitos, diamictitos, conglomerados, ritmitos, dentre outras fácies derivadas de
sistemas deposicionais Glaciais. Estes são responsáveis por variações distintas de
litofácies, sendo difícil a correlação lateral entre camadas guia. A identificação de uma
camada guia é de grande importância para correlação estratigráfica, assim como para a
análise de sequencias. Devido a isso, estudos palinológicos são desenvolvidos com
persistência neste Grupo, visando à correlação por idade.
Por muitos anos estudos são realizados afim de instituir subdivisões para o Grupo
Itararé, porém nenhuma delas ainda foi formalmente implantada e a unidade continua
indivisa. Ao contrário das ocorrências sulistas, as distribuições de fácies no estado de São
Paulo ocorrem de forma recorrente e variada nos mais de 1000 metros de sedimentos
depositados. A primeira proposta de subdivisão foi proposta por Barbosa & Almeida (1949),
constituída pelas formações Itu, Capivari, Gramadinho, Tietê e Itapetininga, sendo a última
equivalente à atual Formação Tatuí. Petri (1964), sugeriu para todo o complexo glacial o
nome de Subgrupo Itararé e, para as rochas pós-glaciais, a denominação de Formação
Tatuí.
15
O solo sorocabano é caracterizado como podzólico vermelho-amarelo, com textura
argilosa cascalhenta, muito argilosa; latossolo vermelho-escuro de textura argilosa;
latossolo vermelho-amarelo com textura média argilosa. Ocorrem também litossolos, que
são pouco desenvolvidos geralmente com depressões.
16
3.4. Equação de Chuvas Intensas
Para 10 ≤ t ≤ 1.440
Onde:
17
No quadro a seguir estão apresentados os valores obtidos a partir das equações
analisadas para chuvas intensas, com durações entre 5 e 1.440 minutos, e períodos de
retorno de 10, 20, 25, 50 e 100 anos.
18
4. METODOLOGIA
a) Método Racional
Q = Vazão (m3/s);
19
VALORES DOS COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (RUNOFF)
20
Tempo de Concentração
Onde:
Intensidade Pluviométrica
21
Parâmetros do Hidrograma Unitário
q(m³/s)
t
tp tr t (h)
tb
Sendo:
2,08 A t
qp tp 0,6 t c
tp 2
22
Precipitação efetiva
23
VALORES DO NÚMERO DE DEFLÚVIO (N)
24
Observações: Grupo A: Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%;
não há rocha nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a
profundidade de 1,5 m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo 1%.
Grupo B: Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior
teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este
limite pode subir a 20% graças a maior porosidade. Os dois teores de húmus
podem subir, respectivamente, a 1,2 e 1,5%. Não pode haver pedras e nem
camadas argilosas até 1,5 m, mas é quase sempre presente camada mais
densificada que a camada superficial.
Grupo C: Solos barrentos com teror total de argila de 20 a 30%, mas sem
camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de
1,2 m. No caso de terras roxas, estes dois limites máximos podem ser de
40% e 1,5 m. Nota-se a cerca de 60 cm de profundidade camada mais
densificada que no grupo B mas ainda longe das condições de
impermeabilidade.
Grupo D: Solos argilosos (30 – 40% de argila total) e ainda com camada
densificada a uns 50 cm de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas
com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados.
Grupo E: Solos barrentos como C, mas com camada argilosa impermeável
ou com pedras. Ou sem tal camada, mas o teor total de argila supera 40%.
No caso de terras roxas este teor pode subir a 60% (no caso D, 45%).
SR = sulcos retos; C = cultivo em contorno, paralelamente às curvas de nível;
T = terraceamento. No caso de estradas de terra, SR é quando as águas
pluviais são alojadas ao pé de barrancos, a C quando não atravessam a
estrada. A estimativa dos dados são na condição em que os solos
normalmente se encontram na estação úmida do ano.
1000
S 10
N
Pe
P'0,2 S2
P'0,8 S
25
Onde:
P' P 1 0,10 log A
25
Onde:
qp t i
qi
tp
E, para ti > tp, emprega-se a equação:
tb ti
qi qp
tr
Onde ti = duração da precipitação.
26
Hidrograma de Projeto
Determinação da série de vazões máximas anuais (ideal que as séries históricas sejam
superiores a 25 anos);
27
5. VAZÕES DE PROJETO
28