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Nota: Este texto deve ser entendido como um apêndice, um complemento, das
bibliografias sugeridas em sala de aula para esta disciplina. Aqui só se encontram os
aspectos norteadores. O aluno deve fazer, com efeito, o uso intensivo de livros para um
maior aprofundamento, pois nada o substitui. Leia livros! A leitura – e o estudo - nos
livros aumenta a (i) nossa competência técnica, a (ii) nossa empregabilidade no mercado
de trabalho e a (iii) nossa competitividade individual na resolução de problemas
complexos – ou não - neste mundo globalizado.
ÍNDICE:
1. ASPECTOS GERAIS
2. NECESSIDADES HUMANAS
3. RECURSOS PRODUTIVOS
4. BENS E SERVIÇOS
5. AGENTES ECONÔMICOS
6. MERCADO
7. MÉTODOS DE ANÁLISE EM ECONOMIA
8. TEORIAS E MODELOS
9. ECONOMIA POSITIVA E NORMATIVA
10. BIBLIOGRAFIA
1. ASPECTOS GERAIS
O objetivo central deste texto é o de tratar das principais noções gerais da ciência
econômica mencionando, de forma simples, os conceitos básicos da economia como,
por exemplo, o que vem a ser (i) bens e serviço, o (ii) que são recursos produtivos e o
que os compõem. Trata, também, do que vem a ser os (iii) agentes econômicos e da (iv)
definição de mercado.
2 – NECESSIDADES HUMANAS
O que é uma necessidade humana? Entende-se, por esta, a sensação de que falta
alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la.
Entretanto, necessidades materiais não é tudo. Você poderia pedir, ainda, para o
gênio, amor, felicidade, prestígio, paz, alegria ou uma boa sogra ou sogro.
3 – RECURSOS PRODUTIVOS
Para a produção em grande escala desses bens econômicos oportuno seria que
existisse um conjunto infinitamente grande de recursos capaz de produzir tais bens.
ENTRETANTO, ESSA QUANTIDADE INFINITA DE RECURSOS NÃO EXISTE.
Nesse ponto, deparamos com o desafio da escassez.
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Veremos, agora, em que consistem tais recursos. O que são esses recursos?
Fatores de produção
Produção de bens
Tipos de fatores de produção (ou recursos produtivos): (i) trabalho, (ii) terra, (iii)
matérias-primas, (iv) energia, (v) equipamento, (vi) combustíveis.
(i) Terra: nome designado de recursos naturais, tais como florestas, recursos
minerais, recursos hídricos, etc. Compreende, ainda, solo, tanto para fins
agrícolas, quanto solo utilizado na construção de estradas, casas etc.
Deve ser destacado é que a quantidade de recursos naturais, ou Terra, é
limitado (tanto para países pobres quanto rico).
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A par do exposto acima, os recursos produtivos são limitados. Vejamos, agora, a
remuneração dos proprietários dos recursos produtivos.
Terra Aluguel
Trabalho Salário
Capital Juros
Capacidade empresarial Lucro
4 – BENS E SERVIÇOS
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Os bens materiais classificam-se em bens de consumo e bens de capital.
Deve ser dito que tantos os bens de consumo quanto os bens de capital são
classificados como bens finais, pois já passaram por todas as etapas de
transformação possíveis. São bens acabados.
Aqueles bens que ainda estão inacabados, que precisam ser transformado para
atingir a sua finalidade precípua, são os bens intermediários. Ex: o aço, o vidro e a
borracha usados na produção de carros.
5 – AGENTES ECONÔMICOS
• Empresas
• Famílias
• Governo (nas três esferas)
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ii) família: incluem todos os indivíduos e unidades familiares da economia
e que, no papel de consumidores, adquirem os mais diversos tipos de
bens e serviços, objetivando o atendimento de suas necessidades. Por
outro lado, são as famílias os proprietários dos recursos produtivos e são
elas que fornecem às empresas os diversos fatores de produção, tais
como: trabalho, terra, capital e capacidade empresarial. Recebem em
troca, como pagamento, salários, aluguéis, juros e lucros....e é com essa
renda que compram os bens e serviços produzidos pelas empresas. O que
sempre as famílias buscam é a maximização da satisfação de suas
necessidades.
6 – MERCADO
O lado dos vendedores é constituído pelas empresas, que vendem bens e serviços
aos consumidores e pelos proprietários de recursos (trabalho, terra, capital e capacidade
empresarial) que os vendem (ou arrendam) para as empresas em troca de remuneração
(salários, aluguéis, lucros...).
MERCADO
Compradores Vendedores
Consumidores Empresas
P P
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Q Q
7 – MÉTODOS DE ANÁLISE EM ECONOMIA
Nota: é importante notar que uma conclusão pode ser válida sem que seja
necessariamente verdadeira. Será que João irá acordar cedo amanhã? Mais certo é que o
sol irá se levantar no dia seguinte.
8 – TEORIAS E MODELOS
Por outro lado, uma teoria pode ser apresentada sob a forma de MODELO. O
que é um modelo?
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Modelo: representação simplificada da realidade ou das principais características
de uma teoria. Em termos simples, os modelos podem ser comparados aos MAPAS DE
UMA CIDADE.
Fenômenos econômicos
Teorias
Modelos
Os argumentos normativos, por sua vez, dizem respeito ao que deveria ser. Por
envolver juízo de valor sobre o que deve ser, tais argumentos não podem ser
confrontados com os fatos objetivos da realidade. São argumento, ainda, influenciados
por fatores filosóficos, sociais e culturais. Ex: a região amazônica necessitaria ser mais
assistida pelo poder público federal. Outro exemplo: A economia brasileira poderia
priorizar mais a agricultura familiar para evitar o êxodo rural. Ou, ainda: o combate ao
desemprego deveria ser uma prioridade em relação ao combate da inflação.
10. EXERCÍCIO DINÂMICO (as respostas podem ser escritas tanto à mão quanto no
computador. Devem ser preferencialmente extensas para melhor se verificar o
aspecto dissertativo do aluno).
C) Quais são os principais recursos produtivos e por que são encontrados de forma
ilimitada na natureza? E os recursos naturais? São finitos?
D) O que se entende por Agente Econômico e de que forma esses agentes podem se
relacionar com o mercado. O que é o mercado? O que deve ser entendido por
mercado amazônico?
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FUNDAMENTAL A LEITURA DA BIBLIOGRAFIA ABAIXO
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Antonio B. & LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem
estruturralista. Rio de Janeiro: Forense, 1967.
LACERDA, Antônio C (vários autores). Economia brasileira. São Paulo: Saraiva,
2000.
MACHON, Morcillo. Introdução à economia. São Paulo: Nacional, 1984.
MANKIW, N. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MONTORO Filho, André F. B. Manual de economia. 17Edição. São Paulo: Saraiva,
1991.
PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de economia. São Paulo: Pioneira, 1998.
PINTO, ANÍBAL & FREDES, CARLOS. Curso de economia: elementos de teoria
econômica. 4º ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 1977.
ROSSETTI, José P. Introdução à economia. 17ª ed. São Paulo: Atlas, 1988.
SANDRONI, Paulo. Novo dicionário de economia. 4 ed. São Paulo: Best Seller, 1994.
SILVA, César & LUIZ, Sinclair. Economia e mercados – introdução à economia. 16º
edição. São Paulo: Saraiva, 2000.
SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000.
WESSELS, Walter. Economia. São Paulo: Saraiva, 1999.
WONNACOTT, Paul. Economia. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.