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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS


INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS

Alessandra Araujo
Alípio Fernando
Augusto Fornazier
Lenner Santos

PROJETO EXECUTIVO DE CLIMATIZAÇÃO, VENTILAÇÃO E


REFRIGERAÇÃO DE UM SUPERMERCADO.

RONDONÓPOLIS - MT
Agosto de 2019
Alessandra Araujo
Alípio Fernando
Augusto Fornazier
Lenner Santos

PROJETO EXECUTIVO DE CLIMATIZAÇÃO, VENTILAÇÃO E


REFRIGERAÇÃO DE UM SUPERMERCADO

Trabalho apresentado como


requisito avaliativo da disciplina de
Refrigeração, Ventilação e Ar
Condicionado no curso de
Engenharia Mecânica, Campus
Universitário de Rondonópolis.

Docente: Tiago Goto

RONDONÓPOLIS - MT
Agosto de 2019
Lista de ilustrações

Figura 1 – Condições climáticas para São Luís - MA. . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Carta Psicométrica para São Luís - MA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 3 – Filtro inercial metálico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Lista de tabelas

Tabela 1 – Propriedades do ar externo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9


Tabela 2 – Dados de conforto para cômodos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Tabela 3 – Carga térmica total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Tabela 4 – Propriedade do ar no evaporador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Tabela 5 – Dados para seleção de evaporador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Tabela 6 – Dados do Self-Contained selecionado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Tabela 7 – Quantidade de difusor por cômodo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Tabela 8 – Dados do fogão selecionado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Tabela 9 – Resultados Câmara Fria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Sumário

Lista de tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Especificações do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5 Memorial de Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
5.1 Condições do Ambiente Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
5.2 Condições de Conforto do Ambiente Interno . . . . . . . . . . . . . . 9
5.3 Climatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.3.1 Carga térmica de condução . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.3.2 Carga térmica de insolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.3.3 Carga térmica devido às pessoas . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.3.4 Cálculo de carga térmica devido à iluminação . . . . . . . . 12
5.3.5 Carga devido aos equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.3.6 Carga devido à infiltração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.3.7 Carga térmica devido à ventilação . . . . . . . . . . . . . . 14
5.3.8 Carga Térmica Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.4 Seleção do Self-Contained . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.5 Seleção dos Difusores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.6 Seleção de Grelha de Retorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.7 Ventilação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.8 VLE para cozinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.9 Câmara Fria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.10 PMOC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1 Introdução
O conforto térmico contribui com o desempenho dos funcionários e traz maior
produtividade no ambiente de trabalho, além de deixar as pessoas mais felizes. Para o
desenvolvimento de um projeto executivo que supra as necessidades de um supermercado,
é essencial controlar a umidade e a temperatura em ambientes que podem acumular água
estragando produtos conservados em armazéns e estoques de supermercados.
A climatização reduz as perdas de supermercados e hortifrutis em até 70%, com
o aumento da sobrevida de verduras, legumes e frutas, conservando suas aparências e
qualidades nutritivas. Além disso, os produtos perecíveis podem ficar expostos por um
tempo três vezes maior, sem perda de peso, cor ou alteração no odor. Nos dias de hoje, a
climatização de estabelecimentos, tornando o ambiente agradável, aumenta a satisfação do
cliente que pode permanecer mais tempo e, possivelmente, aumentar seu consumo no local
devido a sensação de bem estar.
Um projeto de climatização de ambientes eficiente, vinculado com um sistema de
refrigeração e ventilação adequado, traz economia de energia e redução de custos com a
melhoria do funcionamento dos aparelhos.
Por este motivo conforto térmico e qualidade do ar, nos ambientes internos, são dois
atributos que vem adquirindo maior relevância ao longo do tempo num cenário mundial,
tendo em vista que, especialmente nos grandes centros, as pessoas passam mais de 90%
do seu tempo neste tipo de ambiente. É comprovado que estes atributos afetam a saúde
e o desempenho humano, por este motivo estes precisam seguir parâmetros das normas
correspondentes, tanto no projeto quanto na fase de operação da edificação, afim de que a
mesma receba e mantenha sua certificação de utilização (Marè, 2010).
As melhores ferramentas responsáveis por proporcionar condições de conforto
térmico e renovação de ar por meio de sistemas filtrantes são os sistemas de ventilação
mecânica. E os sistemas de condicionamento de ar mais utilizados são aqueles em que
o ar é distribuído pelo teto, através de dutos acoplados com difusores, uniformemente
distribuídos e retorno através de grelhas. Este tipo de sistema é dimensionado para uma
carga térmica 5 equivalente, encontrada a partir da soma de diversas parcelas contribuintes
para o aumento da transferência calor no ambiente. Desta forma é possível proporcionar
ao ambiente uma temperatura constante em todo o volume de ar, através da mistura do ar
de insulamento com o ar interior (Marè, 2010). Os sistemas de captação de ar fazem parte
do processo de ventilação e são utilizados com o objetivo de retirar do ambiente os vapores
e gases decorrentes dos processos realizados no ambiente (Marè, 2010).
Motivado pela necessidade do aprendizado dos dimensionamentos dos sistemas
anteriormente apresentados, necessários aos ambientes internos de construção civil, o
presente trabalho visa atender os parâmetros e normas que irão proporcionar qualidade
de ar e conforto térmico a um ambiente constituído de supermercado com praça de
alimentação, banheiro, escritório, área de preparo de carne, depósito área coberta de
manobra de caminhão e câmaras frias. Localizado em São Luis - MA.

2 Objetivo
Proporcionar a um ambiente interno de um supermercado, localizado na capital
do estado de Maranhão, o correto dimensionamento dos equipamentos necessários para
possibilitar uma boa qualidade ar e conforto térmico para os indivíduos que se encontrarem

4
neste meio. Além do dimensionamento do sistema de ventilação das áreas de uso e seleção
de equipamentos para a refrigeração das câmaras frias.

2.1 Objetivos específicos

• Realizar todos os requisitos exigidos pela disciplina para o dimensionamento do


projeto executivo de um supermercado;

• Desenvolver habilidades técnicas de dimensionamento dos sistemas de ventilação,


captação de ar e de condicionamento de ar;

• Aprimorar o trabalho em equipe e contato com as exigências do mercado de trabalho;

• Utilizar-se de conhecimentos adquiridos na disciplina de Refrigeração, Ventilação e


Ar condicionado para resolução de problemas durante a realização do projeto;

3 Especificações do projeto
Este projeto executivo de climatização, ventilação e refrigeração de um supermer-
cado com praça de alimentação, banheiro, escritório, área de preparo de carne, depósito
área coberta de manobra de caminhão e câmaras frias. Possuindo zonas térmicas dife-
rentes atende aos requisitos de conforto térmicos disponível na norma NBR 16401. Os
equipamentos usados para climatização dos ambientes são ar condicionado do tipo central
selfcontained, que apresenta:

• insuflação de ar por dutos;

• retorno do ar, para casa de máquinas, através de grelhas;

• caixa VAV;

• difusores;

• isolamento térmico.

O sistema de ventilação diluidora conta com a presença de exaustores no ambiente interno


e nos banheiros e com os captores nas quatro bancadas de soldagem, na cabine de pintura,
nos dois tanques com gases tóxicos, nas duas localidades dos esmeris de até nove polegadas
e na cozinha. Para a cozinha o captor é do tipo coifa e do tipo fenda para os tanques.
Este sistema ainda conta com tubulação para transporte das partículas sólidas e gases e
com coletores, que são sistemas de tratamento de ar. Foi especificado para os cálculos de
perda de carga que os materiais utilizados nas paredes externas e internas são os mesmos e
apresentam as paredes de alvenaria de 15 cm com camada de tijolo e reboque de cimento.

4 Metodologia
Para a escolha dos exaustores localizados nos banheiros e no ambiente interno:

• O índice de renovação de ar foi escolhido para o ambiente em análise;

• O volume dos ambientes foi calculado;

5
• A vazão de ar necessário foi determinada;

• Os exaustores foram selecionados com base na vazão do ambiente. Quanto ao di-


mensionamento do captor, segundo Mesquita, Guimarães, Nefussi (1977) quatro
etapas foram necessários serem realizadas para que o mesmo estivesse completamente
dimensionado:

• Sua forma e dimensão;

• Sua posição relativa a fonte de poluentes;

• Vazão de ar a ser exaurida para captura completa dos poluentes;

• Energia necessária para movimentar os gases exauridos para dentro dele. O sistema
de condicionamento de ar foi dimensionado a partir do cálculo de carga térmica de
cada ambiente climatizado, com a finalidade de se selecionar posteriormente o self
contained apropriado para o meio analisado. Para a determinação dos valores de
carga térmica foram levado em consideração o calor introduzido no recinto por:

– Ventilação.
– Condução;
– Insolação;
– Infiltração;
– Iluminação;
– Pessoas;

• Equipamentos; Para determinação de carga térmica, provenientes do calor sensível e


latente, introduzido por cada fator mencionado foram utilizadas as tabelas encontradas
nas normas NBR 16401 como as de condições de conforto térmico, de dados climáticos
de regiões, de taxas típicas de calor liberado por pessoas, de vazão eficaz mínima
de ar exterior para ventilação e outras, assim como as tabelas encontradas na NBR
15220, como a de eficiência térmica de edificação e outras necessários para se conhecer
o valor de coeficiente global de transferência de calor e algumas tabelas encontradas
no livro Refrigeração e ar condicionado do autor Stocker (1982).

5 Memorial de Cálculo
5.1 Condições do Ambiente Externo
Como requisito do projeto, o mercado está situado na cidade de São Luis, no
Maranhão. De acordo com a norma NBR 16401-1, é possível encontrar as temperaturas de
bulbo seco, temperatura de bulbo úmido coincidente e pressão atmosférica, de acordo com
a Figura 1.

6
Figura 1: Condições climáticas para São Luís - MA.

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1997)

Utilizaram-se os dados retirados citados para definir a umidade relativa do ambiente


externo com a carta psicométrica da cidade (Figura 2).

Figura 2: Carta Psicométrica para São Luís - MA.

Fonte:

Assim, foi possível definir propriedades do ar presente no ambiente externo, como


a pressão de saturação, o calor específico à pressão constante e a entalpia do vapor no
ambiente externo, de acordo com as tabelas termodinâmicas (ÇENGEL; GHAJAR, 2012).
Calculou-se a pressão de vaporização do ambiente externo, através da Equação 1.

7
Equação 1 – Cálculo de Pressão de Vapor

Onde:

Pv - Pressão de vaporização [kPa];

Psat - Pressão de saturação [kPa];

Φ - Umidade absoluta [

Com a pressão de vaporização, umidade relativa e pressão de saturação, pôde-se


calcular a umidade relativa do ambiente externo, conforme Equação 2.

Equação 2 – Cálculo de Umidade Absoluta

Onde:

ω - Umidade absoluta [kg/kg de ar seco];

Pv - Pressão de vaporização [kPa];

Patm - Pressão atmosférica [kPa].

Para utilização em cálculos futuros, encontrou-se a densidade do ar para as condições


do ambiente externo, através da Equação 3.

Equação 3 – Cálculo de Densidade

Onde:

ρar - Densidade do ar [kg/m3 ];

Patm - Pressão atmosférica [kPa];

T BS - Temperatura de bulbo seco [K].

8
Visto que o processo de condicionamento de ar é composto por uma parcela de
ar seco e outra de vapor de água, é necessário calcular a entalpia dessa mistura, como
é denotado na Equação 4. Os resultados de todas as equações que definem os dados do
ambiente externo são apresentados na Tabela 1.

Equação 4 – Cálculo da Entalpia da Mistura do Ar Externo

Onde:

hmist,ex - Entalpia do ar externo [kJ/kg];

Cp - Calor específico [kJ/kg.◦ K];

T BS - Temperatura de bulbo seco [◦ C].

ρar - Densidade do ar [kg/m3 ];

ω - Umidade absoluta [kg/kg de ar seco].

Tabela 1: Propriedades do ar externo.


Dados do Ambiente Externo
Propriedade Valor

Temperatura de bulbo seco [ C] 33,8
Temperatura de bulbo úmido coincidente [◦ C] 26,3
Pressão atmosférica [kPa] 100,69
Pressão de saturação do ambiente externo [kPa] 5,2973
Umidade relativa do ambiente externo 55%
Pressão de vaporização do ambiente externo [kPa] 2,913515
Umidade absoluta do ambiente externo 0,018534
Calor específico [kJ/kg.K] 1,005
3
Densidade do ar [kg/m ] 1,142975
Entalpia do vapor no ambiente externo [kJ/kg] 2562,44
Entalpia para o ambiente externo [kJ/kg] 81,4617

5.2 Condições de Conforto do Ambiente Interno


Segundo ASHRAE (2018), o conforto térmico é caracterizado como a condição que
expressa satisfação com o ambiente térmico. Dessa forma, pela norma NBR 6401, foi definido
a temperatura de bulbo seco e umidade relativa para cada cômodo do supermercado. As
condições de conforto para escritórios, supermercados e lanchonetes/restaurantes possuem
valores em comum. De forma a facilitar cálculos, optou-se por adotar temperatura e
umidade de conforto igual para todo o mercado, como é possível ver no Anexo A. Dispondo

9
da temperatura de bulbo seco e umidade relativa, análogo ao ar externo, pelas tabelas
termodinâmicas (ÇENGEL; GHAJAR, 2012), encontra-se a pressão de saturação, entalpia
do vapor e entalpia de evaporação de cada cômodo. Utilizam-se as equações 1, 2 e 4, para
encontrar os valores de pressão de vapor, umidade absoluta e entalpia da mistura para
o ar do ambiente interno, respectivamente. Os resultados para os dados citados de cada
cômodo estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 2: Dados de conforto para cômodos.


Dados do ambiente interno
Área TBS UR Psat[kPa] Pv[kPa] w hv[kJ/kg] hmist[kJ/kg] hlv[kJ/kg]

Escritório 4 pessoas 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698


Sala de reunião 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698
Escritório 12 pessoas 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698
Escritório 18 cadeiras 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698
Supermercado 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698
Padaria 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698
Cozinha industrial 24 50% 3,00368 1,50184 0,00942 2544,68 48,08554967 2348,698

5.3 Climatização
A carga térmica total é influenciada pelo valor da carga térmica de condução,
insolação, devido às pessoas, iluminação, aos equipamentos, devido à infiltração e devido à
ventilação. Para desenvolvimento do projeto, todos os cômodos seguiram a mesma sequência
de cálculo para obter a carga térmica total.

5.3.1 Carga térmica de condução


O cálculo da carga térmica devido à condução (Qcondução ) é dado através da
multiplicação entre o coeficiente global de transferência de calor (U), que é o fluxo de calor
por hora através de um metro quadrado de superfície, a área (A) em metros quadrados
e entre a diferença de temperatura (∆T ), que pode ser em graus Celsius ou em Kelvin.
Obtendo assim a Equação 5. Os dados utilizados para o cálculo de todos os cômodos estão
denotados no Anexo B.

Equação 5 – Cálculo da carga térmica por condução

Onde:

Qc ondução - Carga térmica devido à condução [W];


A - Área de transferência de calor [m2 ];
U - Coeficiente global de transferência de calor [W/m2 .K];
∆T - Diferença de temperatura entre as superfícies de transferência de calor [◦ C].

10
5.3.2 Carga térmica de insolação
Neste cálculo, a carga térmica devido a Insolação (Qi nsolação) é dada através da
radiação solar nas superfícies que estão expostas ao sol. O ∆t encontrado na equação é
o acréscimo ao diferencial de temperatura que se faz necessário ao realizar este cálculo.
Dessa forma a carga térmica por insolação é calculada pela Equação 6. Os dados utilizados
para o cálculo de todos os cômodos estão denotados no Anexo C.

Equação 6 – Cálculo da carga térmica por insolação

Onde:

Qi nsolação - Carga térmica devido à insolação [W];

A - Área de transferência de calor [m2 ];

U - Coeficiente global de transferência de calor [W/m2 .K];

∆T - Diferença de temperatura entre as superfícies de transferência de calor [◦ C];

∆t - Acréscimo ao diferencial de temperatura [◦ C].

5.3.3 Carga térmica devido às pessoas


Nesta carga, o cálculo é feito considerando a parcela de carga sensível e de carga
latente, de acordo com as Equações 7 e 8, respectivamente. Os dados utilizados para o
cálculo de todos os cômodos estão denotados no Anexo D.

Equação 7 – Cálculo da carga térmica sensível devido às pessoas

Onde:

Qp essoas , sensível - Carga térmica sensível devido ao número de pessoas [W];

n◦ depessoas - Quantidade de pessoas presentes no local [pessoas];

Qs ensível, pessoas - Quantidade de calor sensível transferido por pessoa [W/pessoas].

11
Equação 8 – Cálculo da carga térmica latente devido às pessoas

Onde:

Qpessoas, latente - Carga térmica latente devido ao número de pessoas [W];

n◦ depessoas - Quantidade de pessoas presentes no local [pessoas];

Qlatente, pessoas - Quantidade de calor latente transferido por pessoa [W/pessoas].

5.3.4 Cálculo de carga térmica devido à iluminação


A NBR 16401 estipula a carga térmica devido à iluminação (Qi luminação) consi-
derando a potência por metro quadrado. Encontramos o valor multiplicando esta potência
pela área, como na Equação 9. Os dados utilizados para o cálculo de todos os cômodos
estão denotados no Anexo E.

Equação 9 – Cálculo da carga térmica devido à iluminação

Onde:

Qi luminação - Carga térmica devido à iluminação [W];

A - Área do local [m2 ];

P otência/2m - Potência de iluminação por área construída [W/m2 ].

5.3.5 Carga devido aos equipamentos


Para os equipamentos a carga térmica pode ser expressa em calor sensível e latente
ou apenas sensível, através da equação 10. Em todo caso, os valores dependem de cada
tipo de equipamento e podem ser encontrados na NBR 16401. Os dados utilizados para o
cálculo de todos os cômodos estão denotados no Anexo F.

Equação 10 – Cálculo da carga térmica devido aos equipamentos

Onde:

Qequipamentos - Carga térmica devido aos equipamentos [W];

12
n◦ deequipamentos - Quantidade de equipamento;

Cdissipado - Calor dissipado pelo equipamento para o ambiente [W].

5.3.6 Carga devido à infiltração


A carga térmica devido à infiltração refere-se ao ar no ambiente, através de frestas
nas janelas, portas ou qualquer outra abertura. Para este cálculo foi utilizado o método das
frestas, que expressa o calor sensível e calor latente e depende da vazão volumétrica de ar
de acordo com o tipo de abertura, expressa pela equação 11. Sabendo que não há janelas
nesse projeto, as cargas térmicas sensíveis e latentes estão apresentadas pelas equações
12 e 13, respectivamente. Os dados utilizados para o cálculo de todos os cômodos estão
denotados no Anexo G.

Equação 11 – Cálculo de vazão volumétrica de ar

Onde:

V̇inf - Vazão volumétrica de ar [m3 /s];


V
n◦ pessoas do local – Relação de volume por número de pessoas (tabelado) [m3 /h];

n◦ portas – Quantidade de portas do local.

Equação 12 – Cálculo de carga térmica sensível devido à infiltração

Onde:

Qinf iltração,sensível - Carga térmica sensível devido à infiltração [W];

V̇ - Vazão volumétrica de ar de acordo com o tipo de porta [m3 ].

∆T - Diferença de temperatura externa e interna [◦ C].

Equação 13 – Cálculo de carga térmica latente devido à infiltração

Onde:

13
Qinf iltração,latente - Carga térmica latente devido à infiltração [W];

Cp - Calor específico do ar a pressão constante [kJ/kg.◦ C]



ρ – Vazão mássica do ar [kg/s];

∆T - Diferença de temperatura externa e interna [◦ C].

5.3.7 Carga térmica devido à ventilação


Parte do ar interno do espaço refrigerado é perdida para frestas, aberturas, exaus-
tores, etc. Por isso, este ar deve ser restituído. A carga térmica neste caso é denominada
carga térmica devido à ventilação e faz-se necessário calcular a vazão eficaz, pela Equação
14. Obtendo a vazão eficaz, a carga térmica devido à ventilação sensível e latente, pode ser
calculada pela equação 15 e 16, respectivamente. Os dados utilizados para o cálculo de
todos os cômodos estão denotados no Anexo H.

Equação 14 – Cálculo de vazão eficaz

Onde:

Pz - Número máximo de pessoas na zona de ventilação;

Fp - É a vazão por pessoa [L/s];

Az - É a área útil ocupada pelas pessoas [m2 ];

Fa - É a vazão por área útil ocupada.

Equação 15 – Cálculo de vazão eficaz

Onde:

Qventilação,sensível - Carga térmica sensível devido à ventilação [W];

ρ - Densidade do ar [kg/m3 ];

V̇ef i - Vazão eficaz [L/s];

Cp - Calor específico do ar a pressão constante [kJ/kg.◦ C];

∆T - Diferença de temperatura externa e interna [◦ C].

14
Equação 16 – Cálculo de carga térmica latente devido à ventilação

Onde:

Qventilação,latente - Carga térmica latente devido à ventilação [W];

ρ - Densidade do ar [kg/m3 ];

V̇ef i - Vazão volumétrica de ar [m3 /s];

ω - Umidade absoluta do ar externo [kg/kg de ar seco];

ωin - Umidade absoluta do ar interno [kg/kg de ar seco];

hf g - Entalpia de evaporação [kJ/kg].

5.3.8 Carga Térmica Total


A carga térmica total é a soma de todas as parcelas de carga térmica e pode ser
vista na Tabela 3.

Tabela 3: Carga térmica total.

Cômodo Carga térmica total [W]

Escritório 4 pessoas 705087,95


Cozinha Industrial 42193,08
Supermercado 4883,47
Sala de Reunião 11196,16
Escritório 12 pessoas 4883,47
Escritório 18 pessoas 19677,16
Carga Térmica total [W] 814274,8162
Carga Térmica total [TR] 231,5349726

5.4 Seleção do Self-Contained


Para seleção do equipamento de refrigeração, é necessário conhecer as propriedades
do ar na entrada do evaporador. Esse ar é uma mistura entre o ar de retorno do ambiente
com o ar externo. Então, realizaram-se os cálculos para umidade e entalpia na entrada
no evaporador com as Equações 17 e 18 respectivamente. Obtendo o resultado das duas
equações, é possível ter a temperatura de bulbo úmido e a vazão volumétrica no evaporador.
Todos os dados estão dispostos na Tabela 4.

15
Equação 17 – Cálculo da umidade absoluta no evaporador

Equação 18 – Cálculo da entalpia no evaporador

Tabela 4: Propriedade do ar no evaporador.

Propriedade Valor

Umidade absoluta na entrada do evaporador [kg/kg de ar seco] 0,010130287



Entalpia na entrada do evaporador [kJ/kg /C] 50,6937

Temperatura de bulbo seco na entrada do evaporador [ C] 25,5

Temperatura de bulbo Úmido na entrada do evaporador [ C] 22
3
Vazão total de ar [m /h] 210079,003
Vazão mássica externa [kg/s] 5,4
Vazão mássica de retorno [kg/s] 63,5

Assim, pode dar início à seleção do self-contained. Por possuir unidade condensadora
incorporada, escolheram-se modelos do tipo BX. Em seguida, como o valor para a vazão
volumétrica máxima por unidade de evaporador para o tipo BX é de 12750 m3 /h, muito
menor que o valor da vazão volumétrica do projeto de V̇ = 210079 m3 /h, definiu-se o
número de self-contained necessário para o projeto. Sabendo o valor da carga térmica do
projeto em toneladas de refrigeração, dividiu esse valor pela capacidade de refrigeração do
self-contained da Carrier. E então, definiu-se o self-contained com capacidade de vazão
volumétrica logo acima á vazão volumétrica necessária encontrada por uma unidade de
evaporador. Assim, escolheu-se o self contained de modelo 40BX16, disposto no Anexo K.
Os resultados estão apresentados na Tabela 5. Conforme indicação do catálogo fez-se a
correção do calor sensível, conforme Equação 19, onde os dados do modelo escolhido estão
dispostos na Tabela 6.

16
Tabela 5: Dados para seleção de evaporador.

Propriedade Valor

Carga Térmica sensível total [W] 602412,77


Toneladas de refrigeração [TR] 231,535
TR encontrado para evaporador de self contained 12,5
Número de evaporadores necessários 18,5
Número de evaporadores necessários 20
Vazão de ar por unidade de evaporador [kg/s] 3,445
3
Vazão total de ar por unidade de evaporador [m /h] 10504,0

Equação 19 – Cálculo da correção da capacidade sensível

Onde:

CSC - Capacidade sensível corrigido [kcal/h];

CS - Capacidade total sensível (40BX16) [kcal/h];

BF – Bypass

T BS – Temperatura de bulbo seco [◦ C]

Tabela 6: Dados do Self-Contained selecionado.

Propriedade Valor

Capacidade total [kcal/h] CT 50039,00


Capacidade total sensível (40BX16) [kcal/h] CS 29231,00
Calor total rejeitado [kcal/h] CTR 61860

Temperatura saturada de condensação [ C] TSC 52,2
Capacidade sensível corrigido [kcal/h] CSC 26233,59
Carga térmica sensível necessária [kca/h] 25899,080

Para calcular a vazão de ar necessária, supôs-se que a temperatura do ar insuflado


fosse de 15,3◦ C. Pela Equação 20, foi possível verificar a temperatura citada. O resultado
foi de 15,90◦ C e, como representa uma diferença de menos de 4%, definiu-se o valor de
temperatura do ar insuflado considerado como coerente.

17
Equação 20 – Correção da temperatura de ar insuflado

5.5 Seleção dos Difusores


Para a seleção dos difusores, utilizou-se o software Easy Product Finder 2. Para
utilizá-lo, é necessário saber as dimensões de cada cômodo, incluindo altura, largura e
comprimento além, é claro, da vazão de ar insuflado. A Tabela 7 denota as dimensões, vazão
volumétrica e quantidade de difusor por cômodo. No Anexo L encontra-se os difusores
selecionados.

Tabela 7: Quantidade de difusor por cômodo.

Cômodo Largura m Comprimento m Altura m Vazão de ar insuflado [m3 /h] Qtd

Escritório 4 pessoas 4,563 5,9228 3 1367,05 2


Sala de reunião 4,1972 5,9228 3 2049,85 6
Escritório 12 pessoas 4,1972 11,56 3 2853,88 3
Escritório 18 pessoas 9,85 14,475 3 4810,79769 4
Panificadora 10,5912 6 3 6968,67487 6
Cozinha industrial 8,85 8,85 3 11579,73391 8
Supermercado 70 70,0075 8 180449,02 43

5.6 Seleção de Grelha de Retorno


Utilizou-se, novamente, o software Easy Product Finder 2 para a seleção de grelha
de retorno, através da vazão volumétrica do ar. As grelhas serão colocadas no ferro, com
retorno de ar para casa de máquinas pelo próprio forro. Com o software, obtêm-se o
modelo e as dimensões da grelha. Todas as grelhas de retorno selecionadas, por cômodo,
encontram-se dispostas no Anexo L.

5.7 Ventilação
Para dimensionar o sistema de ventilação, deve-se conhecer o número de troca
de ar por hora. De acordo com a ASHRAE (2018) o número de trocas de ar/hora para
depósitos é de 2 a 15, adotou-se 10. O mesmo se fez para a sala de máquinas, onde o valor
recomendado é de 8 a 12 e adotou-se 10. As referências utilizadas para levantamentos de
dados podem ser vistos no Anexo I. Para encontrar a vazão necessária, deve-se utilizar a
Equação x. Os exaustores selecionados estão dispostos no Anexo J.

18
Equação 21 – Cálculo de vazão necessária para ventilação

Onde:

˙ – Vazão volumétrica total [m3 /h];


Vtotal

V – Volume do recinto [m3 ];

n – Quantidade de troca de ar por hora.

5.8 VLE para cozinha


Necessita-se que o ar engordurado proveniente da cocção de alimentos no fogão da
cozinha seja aspirado, para isso, é necessário à utilização de uma coifa. Para calcular o
perímetro do fogão, utilizou-se a Equação 22.

Equação 22 – Cálculo do perímetro do fogão

Onde:

L – Comprimento do fogão [m];

W – Largura do fogão [m].

Adotou-se um filtro inercial metálico, ideal para captores de fogões. Este retém a
gordura impregnada no vapor produzido e evita que labaredas passem aos dutos propagando
as chamas. O mesmo é fabricado em aço inoxidável, sendo que a limpeza pode ser feita com
água morna e sabão. Uma representação do filtro do fabricante TroCalor, está apresentada
na figura a seguir, de acordo com o seu catálogo de 2011.

19
Figura 3: Filtro inercial metálico.

Fonte: TroCalor, 2011

As dimensões do filtro são: 400x500x50 mm, adotou-se uma perda de carga locali-
zada de 58,8 Pa para este filtro, de acordo com as recomendações do fabricante. A Tabela
8 apresenta os dados e o dimensionamento, juntamente com os calculos de perda de carga.

Tabela 8: Dados do fogão selecionado.


VLE Fogão
Propriedade Valor

Largura do fogão [m] 2


Comprimento do fogão[m] 1,3
Perímetro do fogão [m] 6,6
Distância de captura [m] 0,25
Velocidade de captura [m/s] 0,5
3
Vazão do captor[m /s] 1,16
Diâmetro do duto [m] 2,712
Diâmetro adotado [m] 0,4
Área de seção da tubulação [m] 5,775
Velocidade real no duto [m/s] 0,074
Perda de carga no duto (Pa) 0,009
Perda de carga devido a curva (Pa) 0,001
Perda de carga devido ao filtro (Pa) 58,8
Perda de carga total (Pa) 58,810

A vazão para coifas é expressa pela Equação 23. No Anexo M encontra-se os dados
para os cálculos citados. O dimensionamento foi feito de acordo com a recomendação do
livro do Hélio Creder de 2004. Adotou-se 45◦ , 1 m de distância da fonte poluidora e 0,25
metros para o prolongamento. A velocidade de captura recomendada por (Costa, 2005),
adotando-se 0,5 m/s.

20
Equação 23 – Cálculo da vazão da coifa

Onde:

P – Perímetro [m];

D - Distância do fogão à coifa [m];

Vc - Velocidade captura [m/s].

Para a seleção do ventilador foi utilizado o Software Vortex 1.3 da OTAM Ventila-
dores. Os dados de entrada no programa são a vazão do ventilador e a perda de carga total
do sistema, considerou-se a temperatura ambiente de 33,8◦ C e uma pressão atmosférica
de 755 mmHg, característicos da localidade do supermercado. Portanto, selecionou-se o
ventilador AFR AC 560 CLASSE I da OTAM Ventiladores, para funcionar juntamente
com um motor de 4 polos de 1750 rpm. O ventilador selecionado está disposto no Anexo N.

5.9 Câmara Fria


Como requisito de projeto, dimensionaram-se sete câmaras frias para manteiga,
queijo camembert, morango, filé mignon, frango, salmão e alface. Também foi requisitado o
projeto de duas câmaras frias do tipo walk in cooler e uma sala de preparo de carnes. Para
os cálculos das câmaras walk in cooler, foi utilizada as propriedades da cerveja e creme de
leite refrigerado. A carga térmica total para câmaras frias é composta por carga térmica
devido à condução (Equação 5), insolação solar em caso de câmara externa (Equação 6),
infiltração de ar (Equação 11 e 12), iluminação (Equação 9) e devido ao produto (Equação
24). Todos os valores utilizados estão no Anexo O e os resultados de carga térmica na
Tabela 9.

Equação 24 – Carga térmica devido ao produto

Onde:

Qalimento = 0,10 * Movimentação diária de carga [ ton kJ


h ] ∗ Cp ali [ kg .K] ∗ (Te − Tarma )

Qalimento = 0,10 * Movimentação diária de carga [ ton kJ


h ] ∗ Cp emb [ kg .K] ∗ (Te − Tarma )

21
Tabela 9: Resultados Câmara Fria.

Alimentos Carga térmica total [W]

Frutas 47168,02
Carnes Bovinas 15355,27
Carne de Frango 11740,99
Pescado 49692,73
Sala de Preparo de Carne 22386,76
Walk in cooler 1: bebidas 158280,61
Walk in cooler 1: laticínios 82095,36
Verdura 40164,31
Panificadora 28260,99
Laticínios 1 4883,47
Laticínios 2 10719,73

5.10 PMOC
A importância do PMOC resume-se em três grandes contribuições, sendo a mais
importante a de ser a base para a saúde e bem-estar dos ocupantes de ambientes artifi-
cialmente climatizados, pois garante o conforto por meio do funcionamento do sistema
de climatização sem panes e a saúde através da ausência de impurezas de natureza física,
química ou biológica. Além disse, agrega mais tempo a vida útil da máquina, proporciona
o aumento da eficiência do sistema de ar condicionados e consequente redução do gasto
com a energia elétrica. A elaboração do plano de manutenção e controle foi regido de
acordo com a norma NBR 13971:1997 e pela portaria 3.523/GM de 28 de agosto de 1998,
obtendo assim o modelo e a descrição das atividades a serem realizadas de acordo com
os equipamentos contidos no projeto, e também, afim de complementar o material, foram
consultados os catálogos dos fabricantes para se obter os parâmetros de manutenções
preditivas e corretivas. O PMOC construído para o projeto está demonstrado abaixo.

Referências

ASHRAE. Handbook of Refrigeration. Atlanta: [s.n.], 2018. Citado 2 vezes nas páginas 9
e 18.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13971: Sistemas de


refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Manutenção programada. Rio de
Janeiro, 1997. Citado na página 7.

ÇENGEL, Y. A.; GHAJAR, A. J. TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA: UMA


ABORDAGEM PRÁTICA. [S.l.], 2012. Citado 2 vezes nas páginas 7 e 10.

22
PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC

1 – IDENTIFICAÇÃO DO AMBIENTE OU CONJUNTO DE AMBIENTES:


NOME
(EDIFÍCIO/ENTIDADE)
ENDEREÇO:

Nº: COMPLEMENTO:

BAIRRO: CIDADE: UF:

FAX: TELEFONE:

2 – IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO, LOCATÁRIO OU PREPOSTO:


NOME/RAZÃO
CNPJ:
SOCIAL:
ENDEREÇO:

Nº: COMPLEMENTO:

BAIRRO: CIDADE:

FAX: TELEFONE:

3 - IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO:


NOME/RAZÃO
CNPJ:
SOCIAL:
ENDEREÇO
COMPLETO:
Nº: COMPLEMENTO:

BAIRRO: CIDADE: UF:

FAX: TELEFONE:
REGISTRO NO CONSELHO DE
ART:
CLASSE
4 - RELAÇÃO DOS AMBIENTES CLIMATIZADOS
IDENTIFICAÇÃO DO
ÁREA CARGA
IDENTIFICAÇÃO DO AMBIENTE OU
CLIMATIZADA TÉRMICA
AMBIENTE CONJUNTO DE
TOTAL (m²) (W)
AMBIENTES
FIXOS FLUTUANTES
4 4 ESCRITÓRIO 27,025 5032,97
14 14 SALA DE REUNIÃO 24,86 8933,45
12 12 ESCRITÓRIO 48.68 11582,15
18 18 ESCRITÓRIO 142,579 20559,26
4 4 PANIFICADORA 63,5472 28765,93
COZINHA
8 8 78,32 42409,03
INDUSTRIAL
524 524 SUPERMERCADO 4363,56 735459,95
NOTA: ANEXO I - contém o projeto de instalação do sistema de climatização.

PERÍODOS:

LETRA SIGNIFICADO
S SEMANALMENTE
Q QUINZENALMENTE
M MENSALMENTE
B BIMESTRALMENTE
T TRIMESTRALMENTE
SE SEMESTRALMENTE
A ANUALMENTE
5) SISTEMA DE AR-CONDICIONADO SUPERMERCADO

ITEM TAG LOCAL MODELO


1 SUP-SC-001 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
2 SUP-SC-002 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
3 SUP-SC-003 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
4 SUP-SC-004 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
5 SUP-SC-005 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
6 SUP-SC-006 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
7 SUP-SC-007 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
8 SUP-SC-008 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
9 SUP-SC-009 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
10 SUP-SC-010 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
11 SUP-SC-011 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
12 SUP-SC-012 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
13 SUP-SC-013 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
14 SUP-SC-014 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
15 SUP-SC-015 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
16 SUP-SC-016 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
17 SUP-SC-017 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
18 SUP-SC-018 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
19 SUP-SC-019 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
20 SUP-SC-020 SALA DE MÁQ CARRIER SELF CONTAINED 40 BX 16
21 COZ-VE-001 COZINHA OTAM VENTILADOR AFR AC 560 CLASSE I
22 BAN-EX-001 BANHEIRO SUL VENTISILVA EXAUSTOR E30T6
23 BAN-EX-002 BANHEIRO NORTE VENTISILVA EXAUSTOR E30T6
BANHEIRO
24 BAN-EX-003 VENTISILVA EXAUSTOR SLT – 1A
ESCRITÓRIO
25 DEP-EX-001 DEPÓSITO OFICINA VENTISILVA EXAUSTOR E40M4
26 DEP-EX-002 DEPÓSITO LIMPEZA VENTISILVA EXAUSTOR E40M4
27 DEP-EX-003 DEPÓSITO GERAL VENTISILVA EXAUSTOR E40M4
28 MAQ-EX-001 SALA DE MÁQ 01 VENTISILVA EXAUSTOR E30M6
29 MAQ-EX-002 SALA DE MAQ 02 VENTISILVA EXAUSTOR E30M6

Segundo a norma internacional de tagueamento, a Norma ISA 5.1 (International


Society for mesadurement and Control) foi estabelecido as nomenclaturas.
XXX-YY-ZZZ (Área – Tipo de equipamento – Número sequencial)
6 – PLANO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE

Os procedimentos a seguir devem ser aplicados para os equipamentos


de refrigeração e climatização.

Observações:

• Caso necessário, a periodicidade poderá ser reduzida, tais como as de


limpeza dos filtros, evaporadores etc., de modo a manter o equipamento
em perfeito estado de conservação e funcionamento.
• Serviços não constantes neste PMOC, mas previstos no manual do

DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO


P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
A) GABINETES
Ruídos e vibrações
M
anormais
Existência e eliminação de
T
focos de corrosão
Fixação das tampas frontais
M
e laterais (vedação)
Isolamento térmico interno
(trocar se danificado ou com M
bolor)
Limpeza interna, inclusive
T
ventiladores
Limpeza externa M
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
B) COMPRESSORES
Vazamentos de óleo e
M
refrigerante
Ruído e/ou temperatura
M
anormal
Medir e registrar a pressão
de sucção junto ao T
compressor
Amortecedores de vibração
M
Verificação do nível de óleo
(substituição do óleo
M
quando for necessário)

Medir e registrar pressão de


descarga junto ao T
compressor
Medir e registrar a
temperatura de descarga T
junto ao compressor
Medir e registrar a
temperatura da linha de T
líquido após o condensador
Medir e registrar a
temperatura da linha de
T
líquido antes do dispositivo
de expansão
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
C) CIRCUITOS REFRIGERANTES
Vazamentos M
Atuação da válvula de
T
expansão
Fixação e isolamento de
bulbo da válvula de M
expansão
Atuação da válvula
M
solenoide, se houver
Estanqueidade e estado de
M
conservação dos registros
Vibrações e vazamentos
M
capilares
Filtro secador, quando à
M
sua obstrução
Verificar danos e corrosões
M
no aletado e moldura
Isolamento das tubulações M
Acumulador de sucção, se
M
houver
Visor de líquido quanto ao
regime de fluxo de
M
refrigerante e indicação de
umidade
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
D) FILTROS DE AR
Limpar todos os elementos
filtrantes ou substituir em M
casos de avarias
Limpar o filtro eletrostático
(lavável em água corrente c/
M
detergente neutro, secagem
ao ar)
Limpar filtro de carvão
ativado (com um jato de ar M
ou um aspirador de pó)
Substituir o filtro de carvão
T
ativado
Verificar e eliminar danos e
corrosão do suporte e
M
existência de frestas
substituindo se necessário
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
E) VENTILADORES
Ruído anormal M
Condições dos rolamentos,
eixos e mancais
SE
Balanceamento dos
ventiladores
M
Tensão e desgaste das
correias
M
Alinhamento, fixação e
desgaste das polias
T
Funcionamento e estado de
conservação do motor
T
Acoplamento do eixo T
Limpeza interna e externa
de ventilador do
evaporador, inclusive o
A
rotor e a voluta
Verificar o aquecimento
anormal dos mancais
M
Verificar o estado dos
amortecedores de M
vibrações
Verificar a operações dos
controles de vazão
M
Verificar o estado e a
instalação dos dispositivos M
de proteção
Limpar o sistema de
drenagem
S
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
F) EVAPORADOR
Verificar a operação de
drenagem do condensado
da bandeja corrigindo M
possíveis vazamentos e
obstruções
Lavar e remover biofilme
T
com produto biodegradável
Limpeza da serpentina T
Desincrustação da
S
serpentina
Conferir circuito elétrico do
controle (certificar-se de
que não esteja exposto a S
luz do sol ou calor, assim
como o receptor do sinal)
Verificar botoeiras, knobs
M
etc. e repor, se necessário
Conferir corrente elétrica
S
dos motores
Verificar e corrigir danos e
corrosão na carcaça, T
chassis e suporte
Verificar nivelamento do
suporte e corrigir se T
necessário
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
G) CONDENSADORES
Limpeza da serpentina T
Desincrustação da
S
serpentina
Verificar a existência de
danos e corrosão no T
aletado e moldura
Verificar a vedação dos
painéis de fechamento,
fixação e danos, corrigindo M
ou substituindo, se
necessário
Verificar e eliminar ruídos
M
anormais e/ou vibrações
Verificar atuação do
M
termostato e chave seletora
Verificar e corrigir danos e
corrosão na carcaça, T
chassis e suporte
Verificar nivelamento do
suporte e corrigir se T
necessário
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
H) REDE DE DUTOS
Limpeza externa dos dutos
aparentes
T
Limpeza das grelhas e
difusores
T
Verificação do isolamento e
estanqueidade da rede nas T
casas de máquinas
Verificação do isolamento e
estanqueidade do A
entreforro
Verificação da
estanqueidade e estado de
conservação das lonas da
M
conexão flexível
Verificação dos splitters A
Verificação das venezianas
de sobre pressão SE
Verificação visual dos dutos
internamento e limpeza, se
necessário.
A

Limpeza dos dutos no caso


de recomendação do laudo SE
da análise microbiológica.
Verificação de presença de
água/umidade no interior e
exterior dos dutos e T
acessórios e correção da
causa
Danos e corrosão A
Vedação das portas de
inspeção
SE
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
GRELHAS E DIFUSORES
Verificar a existência de
T
sujeira, danos e corrosão
Limpar os elementos T
Eliminar focos de corrosão T
Ajustar para
restabelecimento das SE
condições de referência
Verificar funcionamento
M
mecânico
Lubrificar mancais de
SE
acionamento
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
I) MEDIÇÕES
Tensão, comparar com a
nominal
M
Corrente, comparar com a
nominal
M
Vazões de ar A
Temperatura de retorno do
ar
M
Temperatura de
insuflamento
M
Isolamento entre fases e
para a carcaça do
compressor e motor
S
ventilador
DESCRIÇÃO DOS DATA DA EXECUTADO APROVADO
P
SERVIÇOS EXECUÇÃO POR POR
J) CIRCUITO ELÉTRICO
Verificar a instalação e suas
condições locais
M
Verificar e eliminar a
existência de sujeira, danos M
e corrosão
Medir e registrar a tensão e
corrente elétrica dos
equipamentos ligados ao
T
quadro
Verificar o funcionamento
dos alarmes visuais e T
sonoros
Verificar a operação nas
funções manual, automática S
e remota
Verificar disjuntores (se
estão na capacidade
adequada), tomadas, plugs
M
e rabichos
Verificar todos os contatos
(terminais) elétricos, quanto T
ao aperto e fixação
Verificar dispositivo
Diferencial Residual (DR),
caso não haja providenciar, M
para evitar choque ou
incêndio.
Verificar se fios e peças
elétricas estão protegidos M
de ratos ou outros animais
pequenos. Risco de curto
circuito e incêndio.
Verificar se os cabos
elétricos estão de acordo
com as especificações e
normas (designação 60245
A
IEC 57) e se estão em bom
estado.
Verificar se o aterramento
está no sistema TT
conforme norma NBR5410
e NBR5419 ou de acordo
S
com as regulamentações
locais.
Verificar os fusíveis e
substituir quando
necessário atentando as
M
especificações.
Verificar possíveis “Jumper”
ou “Bypass” nos M
dispositivos de proteção
Notas:
1) As práticas de manutenção acima devem ser aplicadas em conjunto com as
recomendações de manutenção mecânica da NBR 13.971 - Sistemas de Refrigeração,
Condicionamento de Ar e Ventilação - Manutenção Programada da ABNT, assim como
aos edifícios da Administração Pública Federal o disposto no capítulo Práticas de
Manutenção, Anexo 3, itens 2.6.3 e 2.6.4 da Portaria n.º 2296/97, de 23 de julho de 1997,
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção dos Edifícios Públicos Federais, do
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE. O somatório das
práticas de manutenção para garantia do ar e manutenção programada visando o bom
funcionamento e desempenho térmico dos sistemas, permitirá o correto controle dos
ajustes das variáveis de manutenção e controle dos poluentes dos ambientes. 2) Todos
os produtos utilizados na limpeza dos componentes dos sistemas de climatização,
devem ser biodegradáveis e estarem devidamente registrados no Ministério da Saúde
para esse fim. 3) Toda verificação deve ser seguida dos procedimentos necessários para
o funcionamento correto do sistema de climatização.
7 – RECOMENDAÇÕES EM SITUAÇÕES DE FALHA DO EQUIPAMENTO E
OUTRA DE EMERGÊNCIA:
OCORRÊNCIA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÕES
1. Unidade não parte - Verificar suprimento de força.
- Falta de alimentação
- Verificar fusíveis, chaves seccionadoras
elétrica.
e disjuntores. - Verificar contatos elétricos
- Voltagem inadequada ou
fora dos limites - Verificar e corrigir o problema.
permissíveis.
- Verificar curto circuito no comando,
- Fusíveis de comando
ligação errada ou componente defeituoso.
queimados.
Corrigir e substituir fusíveis.
- Dispositivos de proteção - Verificar pressostatos, chaves de fluxo,
abertos. relés e contatos auxiliares.
- Contatora, motor ou
- Testar e substituir.
compressor
2. Ventilador não opera - Contatora ou relé de - Testar e substituir.
sobrecarga defeituosos.
- Motor defeituoso. - - Testar e substituir. - Substituir.
Correia rompida. - - Revisar e apertar
Conexões elétricas com
mau contato
3. Compressor “ronca” - Baixa voltagem. - Verificar e corrigir o problema.
mas não parte - Motor do compressor - Substituir o compressor.
defeituoso. - Verificar e corrigir o problema.
- Falta de fase. - Verificar e substituir o compressor.
- Compressor “trancado”.
4. Compressor parte, mas - Compressor ou - Testar e substituir.
não mantém seu contatoras defeituosos
funcionamento contínuo - Falta de refrigerante - Verificar e corrigir vazamentos.
Adicionar refrigerante se necessário.
- Carga térmica - Verificar condições de projeto.
insuficiente.
- Sobrecarga ou - Verificar atuação dos dispositivos de
sobreaquecimento no proteção. Substituir se necessário.
motor do compressor. - Verificar voltagem ou falta de fase.
Corrigir problema.
- Verificar regulagem da válvula de
expansão.
- Verificar temperatura (ou pressão) na
sucção e na condensação.
5. Unidade com ruído - Compressor com ruído. - Verificar regulagem da válvula de
expansão.
- Verificar ruído interno. Substituir se
necessário.
- Vibração nas tubulações - Verificar e corrigir.
de refrigerante ou água de
condensação.
- Painéis ou peças - Verificar e fixar.
metálicas mal fi xadas.
OCORRÊNCIA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÕES
6. Unidade opera Carga térmica excessiva. Verificar condições do projeto.
continuamente
mas com baixo
rendimento
Falta de refrigerante. Verificar e corrigir vazamentos. Adicionar
refrigerante se necessário
Presença de incondensáveis no Verificar e corrigir.
sistema.
Sujeira ou incrustação nos Verificar e corrigir.
condensadores.
Compressor defeituoso. Verificar pressões e correntes do
compressor. Substituir se necessário.
Insuficiente alimentação de - Verificar obstrução no filtro secador, no
refrigerante no evaporador distribuidor ou nas linhas. Substituir ou
corrigir.
- Verificar obstrução na válvula de expansão.
Substituir se necessário.
- Verificar regulagem no superaquecimento
da válvula de expansão. Ajustar se
necessário.
- Verificar perda de carga excessiva nas
linhas de refrigerante devida à distância,
desnível ou diâmetro das tubulações. Corrigir
se necessário (somente unidades 40BZ)
- Verificar posição do bulbo e do tubo
equalizador da válvula de expansão. Corrigir
de acordo com especificação de fábrica.
Baixa vazão de ar no - Verificar sujeira nos filtros de ar. Limpar ou
evaporador. substituir.
- Verificar sujeira na serpentina. Limpar e
providenciar filtragem adequada.
- Verificar registros de regulagem da rede de
dutos.
- Verificar rotação do ventilador. Ajustar se
necessário.
- Verificar funcionamento do motor. Substituir
se necessário.
Óleo no evaporador. Verificar e drenar
Compressor opera com rotação - Verificar as pressões de sucção e
invertida descarga. - Caso se verifique a inversão,
inverter dois cabos de alimentação da
borneira de força da unidade.
7. Pressão de Condensador com incrustação Verificar e limpar.
descarga elevada ou sujeira
- Temperatura elevada de - Verificar curto circuito do ar de
entrada do ar ou água de condensação ou tomada de ar insuficiente.
condensação. Corrigir. - Verificar componentes da
instalação de arrefecimento de água.
Corrigir.
Excesso de refrigerante. Verificar e remover excesso, ajustando o
subresfriamento.
Presença de incondensáveis no Verificar e corrigir
sistema.
OCORRÊNCIA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÕES
8. Pressão de Tubulação de entrada e saída Verificar e colocar na posição correta.
descarga elevada de água montadas invertidas
(entrada deve estar na conexão
de baixo)
Pressostato de alta desarmado Verificar regulagem e atuação. Substituir se
sem causa aparente necessário
9. Pressão de Baixa temperatura do ar Instalar damper para controle de capacidade.
descarga exterior.
reduzida Excessiva vazão de ar ou água Verificar e ajustar
no condensador
Falta de refrigerante Verificar e corrigir vazamentos. Adicionar
refrigerante se necessário.
Compressor defeituoso. Verificar pressões de sucção e descarga.
Substituir se necessário.
Compressor opera com rotação Verificar as pressões de sucção e descarga.
invertida. Caso se verifique a inversão, inverter dois
cabos de alimentação da borneira de força
da unidade.
10. Pressão de Pressão de descarga reduzida Vide ocorrência 9.
sucção reduzida Carga térmica insuficiente. Verificar condições de projeto.
Falta de refrigerante. Verificar e corrigir vazamentos. Adicionar
refrigerante se necessário
Baixa vazão no ar do - Verificar sujeira nos filtros de ar. Limpar ou
evaporador. substituir.
- Verificar sujeira na serpentina. Limpar
providenciar filtragem adequada.
- Verificar registros de regulagem de rede de
dutos. - Verificar rotação do ventilador.
Ajustar se necessário.
- Verificar funcionamento do motor. Substituir
se necessário
- Verificar desgaste da correia. Substituir se
necessário
- Verificar obstrução no filtro secador, no
distribuidor ou nas linhas. Substituir ou
corrigir
Insuficiente alimentação de - Verificar obstrução na válvula de expansão.
refrigerante no evaporador. Substituir se necessário.
- Verificar regulagem do superaquecimento
da válvula de expansão. Ajustar se
necessário.
- Verificar perda de carga excessiva nas
linhas de refrigerante devida à distância,
desnível ou diâmetro das tubulações. Corrigir
se necessário (somente unidades 40BZ)
- Verificar posição do bulbo e do tubo
equalizador da válv. expansão. Corrigir de
acordo com especificação de fábrica.
Pressostato de baixa Verificar regulagem e atuação.
desarmado sem causa
aparente.
Carga térmica excessiva. Verificar condições de projeto
11. Pressão de Compressor defeituoso. Verificar as pressões de sucção e descarga.
sucção elevada. Substituir se necessário.
Compressor opera com rotação Verificar as pressões de sucção e descarga.
invertida. Caso se verifique a inversão, inverter dois
cabos de alimentação da borneira de força
da unidade.
12. Vazamento Conexões de água de Verificar e corrigir.
de água condensação defeituosas
Drenos de condensado Verificar e limpar bandejas e drenos.
obstruídos
Linhas de drenagem instaladas Verificar conexões e sifões. Corrigir se
incorretamente necessário.

8) ANEXOS
ANEXO I – Projeto do sistema de climatização
ANEXO II - Classificação de filtros de ar
8850

2212,50 2212,50 2212,50 2212,50

2000 2322,50 2243,86


2625

Coifa

8850
Difusor
2625

4425

2212,50 2212,50 2212,50 2212,50

NOME: Planta baixa Cozinha

ESCALA: 1:50 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 2

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


Exaustor de teto

8208,33
24625
8208,33

3283,33 3283,33
9850

NOME: Planta baixa Depósito Geral

ESCALA: 1:120 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 6

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


2000

Escritório 12 pessoas

Exaustor de teto

2000

2890

11560
2431,40
3390

2890
2890

1200
Depósito de materiais
de limpeza

6961,40

1480,70

5922,80
1974,27

1480,70
1480,70
1974,27

Escritório 4 pessoas Sala de reunião

Exaustor de teto
5492
2746

Depósito e oficina da
equipe de manutenção

4530

9060

NOME: Planta baixa Depósitos, Escritórios e Sala de Reunião

ESCALA: 1:120 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 5

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


2210,05

3283,33
Difusor

3283,33
9850

4825 4825 4825

14475

NOME: Planta baixa Escritório 18 Pessoas

ESCALA: 1:100 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 4

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


1675 1675

6237,40

12474,80
Exaustor de teto
6237,40

6700

NOME: Planta baixa Salas de Máquinas

ESCALA: 1:100 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 8

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


1500

2387,50
3700

4775
Exaustor de teto

4925
3850

2462,50
1500

10000

NOME: Planta baixa Sanitários

ESCALA: 1:100 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 7

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


8000
10000
6000

3000 10000 10000 10000 10000


3000
6000

49554,80
70000
24871,32

1763,84
6150

40075
70075

NOME: Planta baixa Supermercado

ESCALA: 1:500 CÓDIGO: -


MATERIAL: - UNIDADE: mm
MASSA: - FOLHA: 9

CADISTA: Lenner Santos Rodrigues A4


ANEXO II

Classificação de filtros de ar para utilização em ambientes climatizados,


conforme recomendação normativa 004-1995 da SBCC

Classe de filtro Eficiência (%)


Grossos G0 30-59
G1 60-74
G2 75-84
G3 85 e acima
Finos F1 40-69
F2 70-89
F3 90 e acima
Absolutos A1 85-94,9
A2 95-99,96
A3 99,97 e acima

Notas:
1) métodos de ensaio:
2) Classe G: Teste gravimétrico, conforme ASHRAE 52.1 – 1992(arrestance)
3) Classe F: Teste colorimétrico, conforme ASHRAE 52.1 – 1992 (dust spot)
4) Classe A: teste fotométrico “DOP TEST”, conforme U.S. Militar Standart
282
2) Para classificação das áreas de contaminação controlada, referir-se a NBR
13700, de junho de 1996, da ABNT, baseada na US Federal Standart 209E de
1992.
3) SBCC – Sociedade Brasileira de Controle da Contaminação

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