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Programa Pais e Mães que Oram

“Filhos comprometidos: Timóteo”


Pastora Claudia Nascimento

“Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma
judia crente, mas de pai grego;” Atos 16,1

Ah... família....no texto de Atos, Lucas deixa bem claro aqui uma união disfuncional, onde
marido e mulher possuíam valores e princípios diferentes: uma judia crente e um grego.. Dá
pra viver assim? Bem, talvez não tenha sido nada fácil a união, o relacionamento entre
pessoas tão diferentes.... Mas eles tinham um filho. Portanto, Timóteo era filho de uma mãe
judia crente...mas de um pai grego. Que valores lhes seriam passado? Em quê Timóteo,
o filho, iria se comprometer?
O tema da nossa devocional é: Filhos comprometidos. Mas, precisamos parar para refletir
como pais e responsáveis:
1) comprometidos em quê? Comprometidos com quem? Comprometidos pra quê?
Como pais e responsáveis precisamos ter clareza disso... Se Timóteo, como filho de
grego que era, se comprometesse com as escolas filosóficas de sua época, fosse
comprometido com a cultura grega, com seus deuses e ensinamentos (o que era algo
muito culto e importante na época) estava tudo bem? Ele seria alguém muito
respeitado, culto, devido o grau de seu comprometimento com a cultura grega. Mas
não foi esse tipo de comprometimento que vemos em Timóteo.
2) em relação ao tema: comprometimento, nos parece, que antes que queiramos isso ( o
comprometimento, é claro) para alguém, é necessário que isso ( o comprometimento
de novo...) exista em nós primeiramente. Porque nisso, percebemos o quanto a mãe,
Eunice, juntamente com a avó, Lóide, eram comprometidas claramente naquilo que
criam: “pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que,
primeiramente, habitou em sua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que
também, em ti.” II Tim. 1,5

É.... às vezes, o problema está em nós.....quando não temos clareza em relação ao que se
comprometer (ás vezes estamos mais comprometidos com valores transitórios do que com
os valores eternos... às vezes nos comprometemos mais com a educação secular do que
com a educação cristã; às vezes nos comprometemos mais nos gastos com guloseimas,
fast foods do que com a obra missionária).
É...não podemos exigir comprometimento dos nossos filhos em relação a Deus e ao seu
reino, quando isso não existe em nós.
Quando, como pais, temos clareza do que realmente importa, e nos comprometemos com
o fundamental e eterno, passamos de maneira simples, no dia-a-dia, através de nosso
exemplo, do discipulado, da disciplina, do ensino, da capacitação, orientação e do
acompanhamento as verdades eternas aos nossos filhos.
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem
o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio
para a salvação pela fé em Cristo Jesus.” II Tim. 3,14-15

Uma pequena (mas grande, eterna e fundamental) experiência pessoal

Aprendi o comprometimento com o dízimo não na classe de catecúmenos (embora ali também
esse ensino me fosse passado); entendi a bênção em ser dizimista, não através dos apelos,
ensinos dos púlpitos (embora ali também me fossem passados).... Mas aprendi a bênção e o
valor do compromisso com o dízimo com uma mulher, muito simples, que após uma dia intenso
de trabalho nas ruas vendendo pães, sonhos, quitutes, chegava em casa, e na varanda da
casa, se sentava, e começava a contar seu dinheiro: muitos amassados, moedas grandes e
pequenas... e após, separava, com tanta alegria, o dízimo do Senhor..mesmo sabendo, que
talvez naquele dia, não seria ainda possível comprar uma mistura melhor para o jantar, ou um
sapato para um dos filhos. Aprendi isso com minha MÂE. UMA MULHER COMPROMETIDA
COM O SENHOR!

Dinâmica do momento: Prepara tiras de papel. Os pais e mães colocarão os nomes de seus
filhos, orando individualmente, e depois, colarão passando uma pela outra em forma de
corrente.

Dinâmica de casa: Os pais e mães deverão convidar os filhos para um momento de oração
(pode ser feito durante um breve momento, até da refeição). Cada um põe um nome na tira de
um amigo/amiga e farão corrente do mesmo jeito. Deixe a corrente em lugar visível e lembre-os
de orar por eles sempre que a vir.

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