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Videoaula
https://youtu.be/70Hdz0Yp4WU
Making of
https://youtu.be/7zKQp2ln2x8
Tambaú – SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Tambaú - SP
2020
BOIAGO, M. C. I. A.; BURIN, C. H. N.; CHEFER, C. T. S.; GOMES, C. M. C.;
OLIVEIRA, E. K.; ZAMPOLO, A. F. M; LEAL, S. C. G. G. A alfabetização cartográfica
com uso de Árvore Genealógica. 26f. Relatório Técnico-Científico (Licenciatura em
Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Facilitadora: Profa
Mariana Yuki Kamada. Polo Tambaú, 2020.
RESUMO
Nosso trabalho é uma videoaula para o 5º ano do ensino fundamental com o uso da
árvore genealógica para alfabetização cartográfica e noções de tempo e espaço,
provocando a curiosidade dos alunos em um trabalho de investigação pessoal. O
estudo da cartografia é muito complexo, e é uma queixa muito frequente dos
professores do ensino fundamental dos anos finais, que os alunos chegam a essa
fase sem os conhecimentos iniciais para sua alfabetização cartográfica. Com isso a
dinamização das aulas mostra-se essencial, para despertar maior interesse dos
alunos quando se trabalha com diferentes metodologias. Essa dinamização provoca
um desafio, que é o de envolver o aluno, transformando o ambiente da sala de aula
em um local de construção de valores e conhecimentos geográficos com a infusão de
assuntos do cotidiano do aluno.
ABSTRACT
Our work is a video lesson for the 5th year of elementary school with the use of the
genealogical tree for cartographic literacy and notions of time and space, provoking
the curiosity of the students in a personal investigation work. The study of cartography
is very complex, and it is a very frequent complaint of elementary school teachers in
the final years, that students reach this stage without the initial knowledge for their
cartographic literacy. With that, the dynamization of classes is essential, to arouse
greater interest of students when working with different methodologies. This dynamism
provokes a challenge, which is to involve the student, transforming the classroom
environment into a place for the construction of values and geographic knowledge with
the infusion of subjects of the student's daily life.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
1.1 Problema e objetivos ............................................................................................. 6
1.2 Justificativa ............................................................................................................ 7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 8
2.1 A Base Nacional Comum Curricular, no 5°Ano Ensino Fundamental ................... 8
2.2 O ensino de Geografia nos anos iniciais ............................................................. 10
2.3 Geografia – Prática docente nos anos iniciais..................................................... 12
2.4 Geografia – Tempo e Espaço.............................................................................. 14
2.5 Alfabetização Cartográfica .................................................................................. 15
2.6 O que é uma Árvore Genealógica ....................................................................... 17
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS........................................................... 20
4. PROTÓTIPO ......................................................................................................... 21
4.1 Avaliações e Resultados ..................................................................................... 24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................ .................................. 25
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
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1. INTRODUÇÃO
O problema que motivou esse trabalho acabou surgindo após entrevistas com
uma professora de geografia, pesquisas feitas e vídeos assistidos no AVA-Univesp,
onde percebemos a necessidade de despertar interesse dos alunos para facilitar a
alfabetização cartográfica.
7
Deste modo, os resultados da pesquisa nos revelam que a cartografia deve ser
uma linguagem que interaja cotidianamente com o sujeito, ajudando-o a desvendar o
objeto de investigação: o espaço geográfico e suas multidimensões.
Trazendo a cartografia para assunto cotidiano dos alunos, nosso objetivo é
provocar a curiosidade e despertar interesse, garantindo o desenvolvimento de
crianças e jovens geograficamente competentes com um processo de ensino e
aprendizagem inovador. Com a construção do conhecimento, promovendo a interação
na sala de aula, facilitando os processos de comunicação e desenvolvendo a
autonomia, para potenciar novas representações dos alunos sobre si próprios, sobre
os outros e sobre o mundo físico e social que os rodeia. Proporcionando aos alunos a
vivência de situações que os levam a interagir com a realidade, formular hipóteses,
recolher e tratar informação, analisar fatos, e sintetizar e comunicar as suas
conclusões.
Não podemos mais ver a escola como transmissora de conteúdo com alunos
perfilados sem estímulo e quietos. A escola é desafiada hoje pelos avanços
tecnológicos e precisa usar desses recursos e de outros que façam com que seus
alunos se interessem e principalmente, participem da aula.
1.2. Justificativa
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Aqui com a pesquisa feita em sua família, pretendemos fazer o aluno conhecer
o seu próprio mundo social e cultural, que por vezes ficam esquecidas por falta de
interesse ou estímulo, fazendo uma reflexão sobre o que seus antepassados viveram
e o que estão vivendo nesse momento.
Caso a família toda tenha vindo de uma mesma cidade, na pesquisa feita pelo
aluno, aqui está o ponto que pode surgir a curiosidade de, se a cidade sempre foi do
mesmo jeito, o que mudou?
Componente: GEOGRAFIA
Unidade Temática: Formas de representação e pensamento espacial.
Objetos de Conhecimento: Representação das cidades e do espaço urbano
Habilidades: Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando
mapas temáticos e representações gráficas.
Para que o aluno possa fazer essas conexões, vamos utilizar o recurso
cartográfico de representação das cidades com os mapas que apresentem onde
nascemos e também nossos antepassados. Nosso objetivo é que estabeleçam
ligações entre cidades com noções de distância entre elas e como podemos chegar
até elas.
Algumas crianças nunca saíram de sua cidade de nascimento, outras já
mudaram de residência até com fronteiras interestaduais, essa troca de experiências
que temos como objetivo.
interpretação de mapas do professor das séries iniciais? Será que este professor está
preparado para ensinar/aprender cartografia aos seus alunos?
Os alunos e professores precisam ser preparados para que possam construir
conhecimentos fundamentais sobre essa linguagem, como pessoas que representam
e codificam o espaço e como leitores que comunicam e expressam suas ideias.
Inserir a cartografia no cotidiano de sala de aula, não é uma tarefa fácil, pois
nos deparamos com a falta de recursos didáticos que atendam as expectativas dos
alunos e o processo de Leitura Cartográfica. Ler mapas corresponde a compreender
as representações, mediados pela observação de uma série de itens como Título,
Legenda, Escala. Ao trabalhar-se a leitura crítica do mapa, observa-se a dificuldade
em compreender tantos elementos que norteiam os mapas, principalmente ao
trabalhar-se com ampliação e redução de escalas, mas é por meio dessas dificuldades
que os alunos poderão construir seu norte de orientação, onde ele só compreenderá
a linguagem cartográfica quando construir seu próprio mapa, seja ele de localização
da escola, sala de aula, entre outros, como forma de começar a desenvolver sua
criticidade, ler o mapa é um elemento necessário para a formação básica, e as escolas
dispõem destes instrumentos que devem ser explorados pelos alunos e professores.
O uso dos mapas é um dos instrumentos mais importantes em nossas vidas, os mapas
vão conter informações ao ponto de vista de cada grupo social, sendo adequados aos
usuários, ao construir um mapa mesmo que em pequena escala o leitor está
desenvolvendo suas lateralidades de representação, o que é de importante relevância
para o professor de Geografia trabalhar em sala de aula.
A cartografia representa um recurso fundamental para o ensino e a pesquisa
em Geografia, pois, possibilita a leitura e representação dos diferentes recortes do
espaço e na escala que convém para o estudo.
Portanto, a alfabetização cartográfica consiste no processo de construção de
conhecimentos referentes ao entendimento do uso de mapas e plantas, ou seja,
compreende uma série de aprendizagens para que os alunos prossigam sua formação
nos elementos de representação gráfica (desenho, símbolos, fotografias, etc.), e
posteriormente trabalhem com a representação cartográfica (mapas, cartas, plantas),
por meio da codificação, decodificação e interpretação dos diversos símbolos
adotados por um sistema de convenções. No processo de alfabetização cartográfica
é necessário que a criança inicie a representação do próprio corpo e aos poucos
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explore espaços maiores como a sala de aula, o quarto, a casa, a rua, entre outros,
ampliando sua concepção de representação e envolvendo a continuidade espacial.
Do mesmo modo, é importante trabalhar com os níveis de leitura e análise que
vão do elementar ao complexo, ou seja, localização e análise, correlação e síntese,
através dos quais o aluno localiza e analisa um determinado fenômeno no mapa,
correlaciona-o com duas ou três ocorrências e faz uma determinada síntese de tudo
(SIMIELLI, 2004).
Criar circunstâncias desafiadoras para que ocorram avanços nos níveis de
leitura é objetivo da alfabetização cartográfica. Este processo envolve a compreensão
e construção de visão vertical e oblíqua; lateralidade e orientação; proporção e noções
de escala e legenda.
Nesse sentido, para iniciar o estudo e aplicabilidade da linguagem cartográfica
no ensino de Geografia é necessário que o professor detenha esse conhecimento e
que considere as etapas de desenvolvimento mental da criança e os níveis de
abrangência espacial. Segundo Simielli (2004), nas séries iniciais, realizando a
alfabetização cartográfica, o objetivo maior é orientar e preparar o aluno para que
possa interpretar o mapa e, consequentemente, produzir interpretações do mundo,
seja através da escrita como também, de imagens, desenhos, plantas, maquetes,
entre outros. Deste modo, como resultado teremos o aluno leitor crítico ou mapeador
consciente e não aquele aluno copiador e decalcador de mapas que memoriza as
informações neles representadas, sendo motivado por práticas pedagógicas
mecanicistas, as quais têm sido realizadas por muitos professores da Educação
Básica e que não acrescentam nada de significativo na formação do aluno.
Entretanto, está faltando uma maior preocupação no que se refere ao
aproveitamento da linguagem cartográfica com esse objetivo nas escolas; muitos
professores que atuam nas séries iniciais não foram alfabetizados
geocartograficamente e apresentam dificuldades de trabalhar com esse universo nas
aulas de Geografia.
títulos até então desconhecidos, sem dizer que futuramente, ela pode ser útil nos
tratamentos de diversas anomalias e doenças genéticas.
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Nosso projeto é uma videoaula, devido a nova realidade das escolas em razão
da pandemia de COVID-19, muitos professores estão usando a videoaula em escolas
públicas e privadas. Primeiro fizemos uma pesquisa com a professora de Geografia
da rede pública estadual há mais de 30 anos, Cássia Fortunato, que relatou a
dificuldade dos alunos na leitura de mapas. Com essa informação, decidimos que
faríamos uma aula voltada para alfabetização cartográfica que explorasse a
curiosidade dos alunos e trouxesse a cartografia para a realidade pessoal do aluno.
Localizado o problema e definida a abordagem da alfabetização cartográfica,
iniciamos a pesquisa da fundamentação teórica que foi distribuída entre as integrantes
do grupo, baseada na BNCC nas disciplinas de Geografia e História do quinto ano,
assim os dados foram discutidos e inseridos no trabalho.
Esse projeto foi um desafio, porque tivemos que falar de um assunto, antes
mesmo dos módulos de Geografia e História terem sido estudados no nosso curso.
Quando fizemos as primeiras reuniões, resolvemos que nossa videoaula não seria
pautada em apresentação de conteúdo, mas sim de estímulo, para preparar os alunos
para sua alfabetização cartográfica, que ao longo das pesquisas, percebemos sua
importância e em contrapartida as dificuldades e falta de interesse dos alunos.
Conforme as semanas foram passando, fomos acrescentando mais
conhecimento e utilizamos um dos programas sugeridos no módulo do Projeto
Integrador IV, o ShotCut, que é um aplicativo de edição de vídeo gratuito e fácil de
trabalhar.
Resolvemos que todas deveriam participar das gravações e assim foi feito, com
a utilização de celulares e tutoriais com dicas, fizemos nosso vídeo. Sabemos que
temos muito ainda para aprender, nos outros projetos nós gravamos aulas
presenciais, e como já tínhamos feito três projetos e dois estágios, já estávamos nos
sentindo mais a vontade com os alunos. Mas como as videoaulas são uma novidade
para muitos docentes experientes, que também estão se adaptando, acreditamos que
essa foi apenas a primeira de muitas melhores que iremos fazer. Talvez não tenhamos
feito a melhor videoaula do curso de Pedagogia da Univesp, mas estamos felizes por
termos feito o nosso melhor e aprendemos uma nova maneira de docência.
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4. PROTÓTIPO
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível Componente curricular
Ensino Fundamental Geografia, História
5.º Ano
Dados da Aula
O que o aluno pode aprender com esta aula:
- Cartografia;
- Noções de tempo e espaço;
- História;
Duração da Atividade
02 aulas
- Segundo Momento:
Falar para os alunos o título da aula “Essa é a nossa história, qual é a sua?”
- Terceiro Momento:
Apresentação de cada professora
.
FIGURA 2 – Foto das professoras/alunas
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- Quarto Momento:
Apresentação da árvore genealógica em apresentação animada com a
narração da professora dona da árvore.
- Quinto Momento:
Convidar os alunos para localizar no mapa onde cada membro da família da
professora nasceu, e apresentar o resultado.
- Sexto Momento:
Mostrar todos os mapas em uma única imagem para que os alunos possam ver
que cada pessoa tem uma história diferente.
- Sétimo Momento:
Falar para os alunos que cada pessoa tem uma história diferente, uma origem
diferente e que estamos juntos escrevendo a história do mundo. Falar do momento
histórico que eles estão vivendo com a pandemia e que eles no futuro poderão contar
para seus filhos e netos.
- Oitavo Momento:
Pedir para os alunos para que façam a sua própria árvore e a localização dos
seus familiares no mapa. E posteriormente, pesquisar o que foi notícia quando seus
pais/responsáveis tinham a idade deles.
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- Nono Momento:
Solicitar para os alunos enviarem, sua árvore genealógica, seu mapa e o fato
ou notícia importante ocorrida quando seus pais/responsáveis tinham a sua idade,
com o título:
“Essa é a minha história”
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://geofundamental.blogspot.com/2010/03/tempo-e-espaco.html Acesso em
26/04/2020.
http://geofundamental.blogspot.com/2010/03/tempo-e-espaco.html Acesso
02/05/2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_geneal%C3%B3gica Acesso em
09/05/2020.
https://drive.google.com/file/d/1yWRefIHWMSqWjnydUBNzkjy02j5O8nMM/preview
Maria Aparecida Bergamaschi. Acesso em 10/06/2020.