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WELLINGTON EMANUEL
COIMBRA DE MOURA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ESTADO DO PARANÁ
1ª Vice-Presidência

EXAME DE COMPETÊNCIA NA APELAÇÃO CÍVEL Nº


0005837-17.2018.8.16.0153

COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – VARA DA


INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

APELANTE: MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA


PLATINA/PR

APELADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO


PARANÁ E OUTRO

EXAME DE COMPETÊNCIA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL


PÚBLICA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
INTERESSE DE CRIANÇA. FORNECIMENTO DE LEITE
ESPECIAL. RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO EM
FORNECER MEDICAMENTO A MENOR DE IDADE. TUTELA
ENVOLVENDO DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS
PELA CARTA MAGNA. MATÉRIA NÃO ESPECIALIZADA NO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
COMPETÊNCIA PARA PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
DO RECURSO DAS CÂMARAS RELATIVAS A AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. ARTIGO 90 INCISO II, ALÍNEA “C” DO
REGIMENTO INTERNO DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À 4ª CÂMARA CÍVEL. Por
inteligência do art. 90, inciso II, alínea “c”, do RITJPR,

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compete à 4ª e à 5ª Câmaras Cíveis o julgamento de


ações civis públicas ajuizadas em face de pessoa jurídica
de direito público, nas quais seja pedida a condenação
do réu em obrigação de fazer, para o fornecimento de
medicamentos. EXAME DE COMPETÊNCIA ACOLHIDO.

I - RELATÓRIO

Trata-se de Exame de Competência no recurso de


Apelação Cível interposto em face da sentença proferida pelo Juízo da
Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Santo Antônio da
Platina/PR, nos autos de Ação Civil Pública com Pedido de
Antecipação de Tutela nº 0005837-17.2018.8.16.0153.

O recurso foi distribuído, por sorteio, como “Ação civil


pública, exceto as concernentes a matéria tributária, a previdência
pública e privada e a ensino público e particular, observando-se,
quanto às coletivas, o disposto no §1º deste artigo”, em 22/03/2019, à
eminente Desembargadora Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes,
integrante da 4ª Câmara Cível (mov. 3), que, em 25/03/2019,
determinou a redistribuição do recurso, com base no art. 90, inciso V,
alínea “b”, por considerar que “se trata de Ação Civil Pública para,
obtenção de tutela em favor de direito individual e indisponível
relativo à saúde de criança, de acordo com o artigo 148, IV do

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Estatuto da Criança e Adolescente.” (mov.5.1).

O apelo foi redistribuído, por sorteio, em 13/06/2019,


como “Ações relativas ao Estatuto da Criança e do Adolescente,
ressalvada a matéria infracional”, ao Cargo Vago do Desembargador
Cláudio de Andrade, na 12ª Câmara Cível (mov.7), com conclusão ao
Juiz de Direito Substituto em 2º Grau Kennedy Josué Greca de Mattos
(mov.8.0), o qual, em 17/06/2019, deu vistas à Douta Procuradora
Geral de Justiça, que, por seu turno, pronunciou-se no mov. 12.1.

Em 10/07/2019, o recurso foi concluso ao Juiz de Direito


Substituto em 2º Grau Luciano Carrasco Falavinha Souza (mov.14.0),
que, em 11/07/2019, suscitou conflito de competência, por entender
que “a matéria é de competência das Câmaras de direito público,
uma vez que a causa de pedir da presente ação (pretensão de
obrigação de fazer em face do município de arcar com leite especial)
não se baseia em previsão específica do Estatuto da Criança e do
Adolescente. Envolve, na realidade, a discussão sobre direitos
fundamentais e a obrigação constitucional de ente público em
fornecer tratamento médico” (mov.15.1).

A seguir, os autos vieram conclusos a esta 1ª Vice-


Presidência para definição da competência recursal.

É o relatório.

II – DECISÃO

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A distribuição da competência entre as Câmaras do


Tribunal de Justiça é determinada conforme o pedido principal e a
causa de pedir contidos na peça inicial, conforme observa-se em
julgamento dos seguintes recursos: DCC n° 421.076-2/01 - Rel. Des.
Airvaldo Stela Alves - Órgão Especial - DJ de 3-8-2007; DCC 1152984-
7/01 - Rel.: Lauro Laertes de Oliveira - Unânime - J. 21.03.2014; DCC
862560-3/01 Rel.: Leonel Cunha - Unânime - J. 14.05.2012.

Sobre a causa de pedir, a partir da teoria da


substanciação, adotada pelo CPC, e o pedido explica Humberto
Theodoro Júnior:

“(...) para a substanciação, adotada por nossa lei


processual civil, o exercício do direito de ação deve se
fazer à base de uma causa petendi que compreende o
fato e o complexo de fatos de que extraiu a conclusão a
que chegou o pedido formulado na petição inicial. A
descrição do fato gerador do direito subjetivo passa,
então, ao primeiro plano, como requisito que,
indispensavelmente, tem de ser identificado desde logo.
O pedido com as suas especificações é a revelação do
objeto da ação e do processo. Demonstrado o fato e o
fundamento jurídico, conclui o autor pedindo duas
medidas ao juiz: primeiro, uma sentença (pedido

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imediato); segundo, uma tutela específica ao seu bem


jurídico que considera violado ou ameaçado (pedido
mediato, que pode consistir na condenação do réu,
declaração ou constituição de estado ou relação jurídica,
conforme a sentença pretendida seja condenatória,
declaratória ou constitutiva” (Theodoro Júnior,
Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Vol. I:
teoria geral do direito processual civil, processo de
conhecimento, procedimento comum. 60. Ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2019, p. 791).

Extrai-se dos autos que o Ministério Público do Estado do


Paraná ajuizou Ação Civil Pública em favor da criança V. P. P e em
face do Município de Santo Antônio da Platina, aduzindo, em síntese,
que a menor foi diagnosticada com alergia a proteína do leite de vaca
e necessita utilizar por mês 08 latas de PREGOMIN para a
complementação alimentar. Tentada a obtenção do complemento
alimentar de forma extrajudicial, esta restou infrutífera, isso porque a
Secretaria de Saúde do Município de Santo Antônio da Platina fornece
penas de 04 (quatro) latas por mês.

Em razão disto, postula o Órgão Ministerial em favor da


infante (mov.1.1):

“a) a concessão de tutela antecipada, consoante o

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requerimento formulado anteriormente, inaudita altera


pars, ou, se assim não entender Vossa Excelência, com
prévia justificação, a fim de que seja reconhecido o
direito da infante VALENTINA POLICARPO PINHEIRO
consistente em receber atendimento de saúde
especializado na disponibilização de 08 (oito) latas por
mês de leite (PREGOMIN), pelo período que necessitar,
para o infante, condenando o requerido a providenciá-lo
em 5 (cinco) dias a partir da intimação da r. decisão
concessiva, de forma a regular ininterrupta. Sem
prejuízo de medidas outras que visem o resultado
prático equivalente para a manutenção do referido
atendimento de saúde;

b) visando assegurar o resultado prático de eventual


liminar concedida, a expedição de cópia da intimação da
liminar ao Secretário (a) de Saúde do Município de Santo
Antônio da Platina-Paraná, determinando-se de imediato
o cumprimento da medida;

c) a fixação de multa diária no valor de R$ 500,00


(quinhentos reais), ou outra que vier a ser arbitrada por
Vossa Excelência, pelo descumprimento da
determinação judicial, quer de natureza antecipatória,
quer de natureza definitiva, ou de ambas, sem prejuízo
de outras medidas cabíveis à luz do disposto no artigo
213 do Estatuto da Criança e do Adolescente;

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(...)

g) ao final, requer-se a CONDENAÇÃO definitiva do


MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA,
confirmando-se integralmente a antecipação de tutela, a
fim de que seja fornecido 08 (oito) latas por mês de leite
(PREGOMIN), pelo período que necessitar, em regime de
gratuidade, em favor da criança VALENTINA POLICARPO
PINHEIRO, de forma contínua, conforme prescrição
médica e nutricional, tudo sob pena de multa diária de
R$ 500,00 (quinhentos reais), enquanto o paciente
necessitar.”

Pois bem, a ação proposta pelo Ministério Público tem


por pedido principal impor ao Município de Santo Antônio da Platina a
obrigação de fornecer leite especial (Pregomin) de forma contínua a
uma criança determinada.

No que concerne à causa de pedir, esta corresponde aos


direitos fundamentais do cidadão à vida e saúde, previstos nos art.
5°, 6° e 196 da Constituição Federal, bem como aos direitos
assegurados pela Lei Orgânica da Saúde – LOS.

Sendo assim, cumpre esclarecer que, embora envolva o


interesse de criança, da análise dos autos e da legislação aplicável ao
caso, é possível constatar que o direito individual desta a receber o
tratamento de saúde adequado ou mesmo o fornecimento dos

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medicamentos necessários não são matérias especializadas no


Estatuto da Criança e do Adolescente e, por conseguinte, não são
capazes de atrair a competência das 11ª e 12ª Câmaras Cíveis (art.
90, V, ‘b’ do RITJPR – (...) ações relativas ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, ressalvada a matéria infracional). Isso ocorre porque as
questões de direito constitucional e administrativo se mostram mais
relevantes para o critério de fixação da competência.

Ora, dependendo do que for julgado quanto aos


princípios da separação dos poderes e da reserva do possível, poderá
ocorrer, até mesmo, a ausência de necessidade da análise dos
demais fundamentos jurídicos dos pedidos iniciais. De outro vértice,
mesmo com a abordagem inicial da questão através do Estatuto da
Criança e do Adolescente, ainda assim haverá a necessidade de
análise dos preceitos constitucionais e de direito administrativo.

Ademais, a presente ação civil pública envolve discussão


quanto à possibilidade de fixação de multa em desfavor de agente
público e a necessidade de alteração orçamentária do Estado
mediante determinação judicial, matérias proeminentemente de
direito público e afetas às 4ª e 5ª Câmaras Cíveis.

Aliás, tanto em ações civis públicas, ajuizadas pelo


Ministério Público, como em mandados de segurança referentes a
determinação de tratamentos médicos para crianças e adolescentes,
esta 1ª Vice-Presidência vem se posicionando no sentido de que a 4ª
e a 5ª Câmara Cível são competentes para o julgamento do processo,
nos termos do art. 90, inciso II, alíneas “c” e “h”, do RITJPR. A

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propósito:

“EXAME DE COMPETÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA.


INTERESSE DE CRIANÇA. RESPONSABILIDADE DO
ESTADO EM FORNECER MEDICAMENTOS À IMPETRANTE.
MATÉRIA NÃO ESPECIALIZADA NO ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. COMPETÊNCIA DAS
CÂMARAS DE MANDADOS DE SEGURANÇA E DE INJUNÇÃO
CONTRA ATOS OU OMISSÕES DE AGENTES OU ÓRGÃOS
PÚBLICOS. Por inteligência do art. 90, inciso II, alínea
“h”, do RITJPR, compete à 4ª e à 5ª Câmaras Cíveis o
julgamento de mandados de segurança impetrados
contra ato ou omissão de agente ou órgão público, em
que seja pedida a condenação do réu em obrigação de
fazer, para o fornecimento de tratamento médico,
insumos e/ou medicamentos. EXAME DE COMPETÊNCIA
ACOLHIDO.” (TJPR. ECC- 5000176-77.2017.8.16.0000 -
1ª Vice-Presidência - Rel.: Des. Coimbra de Moura – J.
07.05.2019)

“EXAME DE COMPETÊNCIA EM APELAÇÃO CÍVEL E


REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA
IMPETRADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. INTERESSE DE
CRIANÇA. RESPONSABILIDADE DE AUTARQUIA MUNICIPAL
EM FORNECER INSUMOS (FRALDAS) AO INTERESSADO.

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MATÉRIA NÃO ESPECIALIZADA NO ESTATUTO DA CRIANÇA


E DO ADOLESCENTE. COMPETÊNCIA DAS CÂMARAS DE
MANDADOS DE SEGURANÇA E DE INJUNÇÃO CONTRA
ATOS OU OMISSÕES DE AGENTES OU ÓRGÃOS PÚBLICOS.
Por inteligência do art. 90, inciso II, alínea “h”, do RITJPR,
compete à 4ª e à 5ª Câmaras Cíveis o julgamento de
mandados de segurança impetrados contra ato ou
omissão de agente ou órgão público, em que seja pedida
a condenação do réu em obrigação de fazer consistente
no fornecimento de tratamento médico, insumos e/ou
medicamentos. EXAME DE COMPETÊNCIA ACOLHIDO.”
(TJPR. ECC-0059433-42.2018.16.0014 -- 1ª Vice-
Presidência - Rel.: Des. Coimbra de Moura – J.
24.04.2019)

“AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELO MINISTÉRIO


PÚBLICO. INTERESSE DE MENOR. RESPONSABILIDADE DO
ESTADO EM FORNECER TRATAMENTO MÉDICO,
REMÉDIOS E APARELHOS AO INTERESSADO. MATÉRIA
NÃO ESPECIALIZADA NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE. COMPETÊNCIA DAS CÂMARAS DE AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. EXAME DE COMPETÊNCIA ACOLHIDO. ”
(TJPR - ECC - 1633305-4 - 1ª Vice-Presidência - Rel.: Des.
Arquelau Araujo Ribas. J.: 19.05.2017)

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Verifica-se que os recursos oriundos de ações civis


públicas e/ou mandados de segurança que possuem causas de pedir
similares, implicando na responsabilização do poder público em
fornecer atendimento e assistência médica, para crianças e
adolescentes, são distribuídos e julgados pela 4ª e 5ª Câmara Cível
deste Tribunal, com fundamento no art. 90, inciso II, alíneas “c”, “h” e
“k” do RITJPR, seja pelo tipo de ação/instrumento processual utilizado
ou pelo fato de figurar nesta, como Réu, pessoa jurídica de direito
público.

Destarte, por se tratar de ação civil pública movida em


face de pessoa jurídica de direito público, que envolve fornecimento
de medicamento, compete à 4ª e 5ª Câmaras Cíveis realizar análise
desta apelação cível, nos termos do que dispõe o art. 90, inciso II,
alínea “c” do RITJPR.

Correta, enfim, a primeira distribuição, devendo o


presente recurso ser devolvido à eminente Desembargadora Astrid
Maranhão de Carvalho Ruthes, uma vez constatada sua competência
em razão da matéria, com fulcro artigo 90, inciso II, alínea “c”, do
Regimento Interno.

III – DISPOSITIVO

Diante do exposto, com fundamento no artigo 197, § 10,


do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Paraná, determino o

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retorno do recurso ao Departamento Judiciário (Divisão de


Distribuição), para que proceda à ratificação da distribuição a Exma.
Desembargadora Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes, na 4ª Câmara
Cível.

Curitiba, 22 de julho de 2019.

DES. COIMBRA DE MOURA

1º Vice-Presidente

G1V-14

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