ARQUITETURA

ROMÂNICA
 Europa Ocidental
Final do século X – Início do século XI

Império Carolíngio
Império de Carlos Magno (768 – 814)
Esplendor do Reino Franco

Conquistas Militares;
Reformas Educacionais –
transmissão da cultura
greco-romana;
Administração Territorial Em 800, pelo Papa Leão III
 MORTE DE CARLOS MAGNO EM 814

LUÍS I

TRATADO DE VERDUM, 843

CARLOS II LUÍS – O GERMÂNICO LOTÁRIO

PARTE OCIDENTAL PARTE ORIENTAL PARTE CENTRAL
ATUAL FRANÇA ATUAL ALEMANHA DA ITÁLIA ATÉ O MAR
DO
NORTE

DIVISÃO INTERNA DOS REINOS E INVASÕES

GERAM INSEGURANÇA E INSTABILIDADE

FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES FEUDAIS

RESIDÊNCIA PARTICULAR E DE
RECEPÇÃO;

CULTO E INTENDÊNCIA;

PLANTA CENTRADA,
POLIGONAL DE 16 FASES;

CÚPULA
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4 1

1- CAPELA PALATINA
2- AULA PALATINA
3- ATRIUM
4- GALERIA

AIX-LA-CHAPELLE (790-805)
PALÁCIO DE CARLOS MAGNO
 AIX-LA-CHAPELLE (790-805)
PALÁCIO DE CARLOS MAGNO
 MOSTEIRO:
É um conjunto
arquitetônico autônomo
composto por diversas
dependências, onde viviam
monges em comunidade,
regidos por normas
beneditinas.

Primeiros mosteiros: foram

fundados por São Basílio no
Império Bizantino
Abadia de Cluny (Borgonha, França)

Na Itália, São Bento de Núrcia, fundou regras que seriam

seguidas e adaptadas por todos os mosteiros. Sendo assim,
surgem as normas beneditinas que estabelecem a
autosuficiência dos mosteiros.
 Permanecer num mesmo lugar;
Fazer voto de castidade, pobreza e
obediência ao abade;
Praticar hospitalidade, caridade aos pobres,
trabalhar para a subsistência e rezar;
Dedicar-se ao estudo e ensino.

Vida dos monges:

Totalmente comunitária e sua rotina diária é
invariável de “trabalho a Deus”, onde horas são
dedicadas a serviços religiosos, meditação,
orações e trabalho braçal nas oficinas.
 Período:
Pouco antes dos meados do século XI

Locais:
Regiões da Borgonha, do
Languedoc, do Auvergne e
do Sudoeste francês e nos
reinos peninsulares de
Navarra e de Castela
 As Tipologias e o Sistema
Construtivo

Abóbada de Aresta
Abóbada de berço
1. CHAVE: Bloco superior ou aduela de topo que
“fecha” ou trava a estrutura e pode ser decorada.
Também designa o ponto de fecho de uma abóbada
onde os arcos que a compõem se cruzam,
geralmente em forma estilizada de flor.
2. ADUELA: Bloco em cunha que compõe a zona
curva do arco e é colocada em sentido radial com a
face côncava para o interior e a convexa para o
exterior.
3. EXTRADORSO: Face exterior e convexa do arco.
4. IMPOSTA: Bloco superior do pilar que separa o
pé-direito do bloco de onde começa a curva, a
aduela de arranque. É sobre a imposta que assenta
esta primeira aduela que tem pelo menos um dos
lados (junta) horizontal.
5. INTRADORSO: Face interior e côncava do arco.
6. FLECHA: Dimensão que se prolonga desde a
linha de arranque (delimitada pela imposta e pela
aduela de arranque) até à face interior da chave.
Esta área pode ser tapada dando lugar a um
tímpano.
7. LUZ: Vão, largura do arco, geralmente maior que
a sua profundidade. A relação entre a flecha e a luz
é geralmente traduzida numa fração (ex: 1/2, 1/3,
etc.)
8. CONTRAFORTE: Muro que suporta a impulsão
do arco. Caso não exista uma parede esta impulsão
pode ser recolhida por outro arco lateral e assim
sucessivamente (arcada).
Igreja de Planta Cruciforme
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Os mosteiros não possuíam regras rígidas de implantação,
porém grande parte deles era executado numa linha
comum. Um mosteiro era composto pelas dependências
dos monges, uma igreja e área de cultivo.

Dependências de um mosteiro:

1. Claustro(s)
2. Biblioteca
3. Sala p/ copiar/traduzir livros
4. Sala comum
5. Refeitório
6. Hospedagem
7. Aposentos dos monges
8. Igreja
9. Cemitério
10. Área de cultivo
Plano do Mosteiro Saint Gall, Suíça, séc. IX
 Mosteiros:
Abadia de Cluny (910), Borgonha, França
 Mosteiro Santo Estevo de Ribas de Sil, Espanha

Mosteiro beneditino, cuja

existência documentada do
século X, mas sua origem
remete ao séculos VI e VII.
Possui Igreja com base
românica mas com estilo
gótico.

Mosteiro com fachada

barroca de três claustros.
(românico, gótico e
renascentista).

Denomina-se arte cisterciense à
desenvolvida pelos monges
cistercienses na construção das
suas abadias a partir do século
XII, início da expansão
desta ordem religiosa.
1 Altar Maior
2 Capelas laterais
3 Sacristia
4 Escada de maitines
(Matutinum - amanhecer)
5 Portada dos mortos
6 Clausura
7 Coro dos monges
8 Banco dos enfermos
9 Porta dos monges
10 Coro dos conversos
11 Porta do corredor dos
conversos
12 Nártex
13 Claustro regular co m poço
central e o lavatório
14 Armário dos livros
15 galeria dos bancos
16 Sala capitular
17 Escada dos monges
18 Dormitório dos monges
Abadia Cisterciense
19 Latrinas dos monges
20 Auditório dos monges
21 Passo dos monges exterior
22 Escritório ou sala dos
monges
23 Sala dos noviços
24 Calefação com chaminé
25 Refeitório dos monges
26 Púlpito do leitor
27 Torno
28 Cozinha
29 Despensas
30 Auditório dos conversos
31 Refeitório dos conversos
32 Passo dos conversos
33 Bodega
34 Escada dos conversos
35 Dormitório dos conversos
36 Latrinas dos conversos
Esquema de abadía cisterciense típica
 Abadia de Fontenay

Nave Principal da Igreja de Fontenay

Claustro da Abadia de Fontenay

Claustro da Abadia de Fontenay
 Scriptorium dos Monges da Abadia de Fontenay

Dormitório dos Monges da Abadia de Fontenay

Sala Capitular da Abadia de Fontenay

 Arte românica é o nome dado ao estilo artístico
vigente na Europa entre os séculos XI e XII, período
caracterizado pela crise do sistema feudal.
A pintura românica desenvolveu-se
sobretudo nas grandes decorações murais,
através da técnica do afresco, que
originalmente era uma técnica de pintar
sobre a parede úmida.

Iluminura de Paulo Retábulo da Catedral de Roskilde, Dinamarca

 A técnica da decoração com mosaico, isto é,
pequeninas pedras, de vários formatos e cores, que
colocadas lado a lado vão formando o desenho, conheceu
seu auge na época do românico.

Cúpula do Batistério de Florença

 A escultura românica esta diretamente associada à
arquitetura, as estátuas-colunas, e que desenvolve-se nos relevos
de pórticos e arcadas.

Capitel inicial com folhagens do séc. XI, Capitel na Abadia deMoissac, séc. XI,
Igreja de Saint Sernin,Toulouse. Toulouse.
Tímpano do portal ocidental daAbadas de Ste-Foy,
França.