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A vida do homem não deveria ser feita de compartimentos estanques, como infelizmente
acontece, com frequência. Nada de vidas duplas, triplas, quádruplas. Nada de atitudes diferentes
quando se está em família, no trabalho, na paróquia, no clube, no colégio ou na universidade. A
“cultura da unidade”, que brota do “carisma da unidade”, conduz a pessoa que adere a ela
a uma realização completa da sua potencialidade humana, à luz dos princípios do
Evangelho. Este modo de viver unitário não pode deixar de ter um reflexo em todos os âmbitos
nos quais a pessoa vive e age.
Chiara Lubich escreveu, em 1968: «O amor é luz, é como um raio de luz que quando atravessa
uma gota de água se refrange no arco-íris, onde podem ser admiradas as sete cores. São todas
cores de luz, que, por sua vez, se refrangem em infinitas nuanças. E como o arco-íris é vermelho,
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta, o amor, a vida de Jesus em nós, poderia ter várias
cores, exprimir-se de muitas maneiras, diferentes uma da outra.
Por exemplo,
[A sabedoria; os estudos.]
CHIARA LUBICH: «Talvez nunca como nestes últimos tempos sentimos a alegria de viver. E uma
alegria pura jamais experimentada e nasce do fato de que: conseguimos encontrar!
Podemos até repetir uma frase que é a aspiração mais sincera de toda a humanidade:
encontramos a felicidade.
É preciso, porém, experimentar esta felicidade, para compreender o que ela é.
Esta alegria puríssima só pode ser Deus. Aquele Deus que encontramos a cada instante,
perdendo tudo no momento presente para sermos só a Sua vontade viva.
Creio que é um estado da alma, talvez um pequeno degrau alcançado, do qual, invocando o
Senhor, com a esperança exclusivamente n’Ele, pedimos para não descer mais.
Não, porque esta felicidade em nós, coincide com a glória de Deus, com a extrínseca glória que a
nossa alma pobre, porém tão amada por Deus, pode oferecer-lhe.
Encontramos verdadeiramente a pérola preciosa pela qual vale a pena vender tudo, perder tudo.
É Deus, o único que nos restará, daqui a pouco, ao passarmos para a eternidade, onde a nossa
Mãe nos espera, sem dúvida contente de nos ter servido de “caminho” com a sua “desolação”».
"JESUS NO MEIO"
(CHIARA LUBICH 💯 ANOS: 1920-2020) ✨✨✨
CHIARA: «Também agora é tudo luz, Deus me guia. (...) Não é mérito meu, é Deus que me
pegou como instrumento, é Ele que escolhe. (...) Quando eu estarei na outra vida, os outros
levarão adiante. (...) Se devesse deixar em testamento uma herança deixaria a todos “Jesus no
meio”, amar-se reciprocamente como Jesus nos amou, estejam prontos a morrer um pelo o outro,
sejam uma família, está contido tudo aqui».
Os Voluntários de Deus
Em 2006, por ocasião do aniversário de 50 anos do nascimento dos Voluntários, com a presença
de 11 mil pessoas, em Budapeste, na Hungria, Chiara focalizou novamente esta vocação,
chamando-os a responder aos desafios atuais, porque “o mundo necessita de homens credíveis,
construtores de uma humanidade nova nos vários âmbitos da sociedade”. E concluiu: “Aspirem
realizar o projeto de Deus sobre a humanidade: a fraternidade universal”.