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Namoro e o Ficar!

Sabedoria 2,6...
Estamos vivendo um momento delicado na catequese, onde é necessária uma decisão
nossa.
 Estamos brincando de ser de Deus!
 Achamos que é um Deus de pal, que não ver as nossas ações, que não conhece os
nossos pensamentos!
 Achamos que tudo que é aqui dito é uma brincadeira e nada vai acontecer, assim que
terminar a catequese eu volto pra minha vidinha!
O que vale é aproveitar da vidinha né! Ela é curta, devemos
viver ela e sermos felizes!
(e nos iludimos com isso).
Já mais de uma vez digo que somos templos, que somos imagem e semelhança
de Deus.
 Só que estamos feridos, desacreditamos do amor, porque o mundo fez com que a
gente sofresse demais!
 Namoros que não deram certo
 Ficas que só nos levaram para o quarto, e depois nem existimos uns para os outros!
 Eu não sei vocês, mas eu queria apenas alguém que me levasse a experimentar o
amor verdadeiro!

A verdade é que indiretamente buscamos nos outros, a verdade, o amor


verdadeiro em sua essência!
 Estamos vivendo um amor de si contra si, explico...
o Um amor próprio que quer ser feliz com criaturas
o Um amor que acha que a felicidade está em beijar determinadas bocas, ou ter
pegado alguém bonito...
o Um amor que quer se mostrar para que seja acolhido e desejado por todos!

É por isso que hoje em dia não temos paz, nos sentimos vazios e deprimidos a
todo tempo!
 «Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus conferiu a dignidade pessoal, de igual modo ao homem e à
mulher» (São João Paulo II)
E eu não sei vocês, mas quantas vezes em um “namoro” ou “fica” eu saia
devastado, mais vazio do que eu estava, e achava que eu tinha feito algo errado,
porque o mundo prega que o ficar é bom, que a relação por uso um do outro é
magnifica, só que é uma mentira contada muitas vezes, e acreditamos nesses
contos da carochinha!

 Um namoro que frisa apenas no sexo, e não em levar um ao outro ao céu, ao altar,
que acabe o quanto antes.
 Se sua vida é apenas o querer alguém ao seu lado, pra alimentar suas carências, você
esta vivendo errado

Santa Thais
Origens
Não se sabe sobre as origens de Santa Thaís, ou seja, onde e quando nasceu, dados
sobre sua família, etc. Sabe-se, porém, que ela recebeu educação cristã quando criança.
Depois, por causa de sua grande beleza e temperamento, afastou-se da fé e tornou-se
uma cortesã, ou “prostituta de luxo” na cidade de Alexandria, no Egito, no Século IV,
quando esta cidade estava ainda sob a dominação romana. Seu nome e os dados de sua
vida pós conversão estão inscritos em livros dos Padres do Deserto desde os finais do
Século IV e é venerada pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e Copta (reconhecidas pela igreja
Católica).

A prostituta de luxo
Thaís tornou-se cortesã, ou seja, uma prostituta da corte romana que dominava
Alexandria. Conseguiu este “posto” por causa de sua beleza. Com isso, ganhou muito
dinheiro, tornou-se rica e cobiçada na corte. Os romanos costumavam valorizar estas
mulheres nos países que dominavam, dando a elas um certo “status”. Assim, Thaís
tornou-se presa à vaidade, ao luxo, ao prazer e ao poder que lhe era dado servindo aos
poderosos. Tudo isso foi como os “espinhos que sufocam a semente do Reino dos Céus”
(Mateus 13, 22) que ela recebera um dia em sua infância.

O vazio muda sua história


Tudo parecia ir bem na vida de Thaís: riqueza, luxo, prazer, poder... Porém, ela começou
a perceber que, depois de conquistar tudo isso, restava um profundo vazio em seu
coração. Sua sensação não era de felicidade, mas aprisionamento. Sentia-se presa
àquele mundo que, no fundo, usava seu corpo, mas não lhe fazia feliz.
A semente germina a seu tempo
E ela começou a se lembrar da semente do cristianismo recebida em sua infância.
Lembrou-se da parábola do tesouro escondido, contada por Jesus: "O Reino dos céus é
como um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de
novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo".
(Mateus 13,44) E Thaís pensava: “se quem encontra esse tesouro vende tudo o que tem
para compra-lo, é porque ele deve ser muito bom, melhor que tudo. Mas eu preciso
encontra-lo primeiro. Se não o encontrar, como posso ter disposição para vender tudo o
que tenho para compra-lo? Este pensamento acompanhou Thaís por muito tempo e ela
rezou: “Senhor, eu queria encontrar esse tesou escondido... Encontrar algo pelo qual
valesse a pena perder tudo o que tenho...”

Oração atendida
O pedido de Thaís veio do fundo de seu coração sofrido e vazio. E, logo, ela começou a
sentir uma paz que jamais sentira antes em sua vida. Ao mesmo tempo, começou a
sentir aversão por tudo o que dizia respeito à sua vida de cortesã. Ela começou a sentir
grande vontade de ficar cada vez mais tempo em oração, na presença de Deus, pois isso
lhe trazia grande paz e felicidade de coração. E ela sentiu grande vontade de abandonar
a vida que levava.

Um pastor é enviado por Deus


Nisso, um monge chamado Pafúncio (mais tarde, São Pafúncio) simplesmente chegou a
seus aposentos dizendo que tinha sido enviado por Deus para instruí-la na fé. Ela
compreendeu imediatamente e aceitou. O monge instruiu Thaís sobre a pessoa de Jesus
Cristo e ela compreendeu, convencida interiormente em seu coração, que tinha
encontrado o grande tesouro escondido.

Mudança de rumo
Então, Thaís vendeu tudo o que tinha e distribuiu aos pobres. Sentiu-se a pessoa mais
feliz do mundo depois de fazer isso. Mas, sentiu também uma grande necessidade de
fazer penitência pelos pecados de sua vida passada. Então, São Pafúncio levou-a um
convento de monjas e disse à superiora: "Eu te trago uma pequena cabra meio morta,
recentemente arrancada dos dentes dos lobos. Confio que por tua compaixão seja
assegurado a ela um refúgio, e que por teu cuidado [ela] seja curada, e que tendo
arrancado a áspera pele de uma cabra ela seja vestida com a suave lã do cordeiro".
Penitência
Thaís passou três anos em oração, jejuns e penitência. Saía de sua cela somente para ir à
capela do Mosteiro. Ficou em silêncio completo, sem levantar os olhos para quem quer
que fosse, vestia-se com roupas grosseiras e seu leito era o chão. Depois desses três
anos, ela foi admitida na vida comunitária das monjas. Relatos do mosteiro a
descreveram como uma pessoa muito amável, caridosa e portadora de um cuidado
especial para com os doentes e os pobres.

Santidade
Sua fama de santidade cresceu na região por causa das curas que aconteciam por meio
de sua intercessão. Observavam também que, mesmo estando muito tempo entre os
doentes, ela não se contaminava. Diz a tradição que ao final de sua vida, muitos doentes
eram curados apenas por sua oração.

Falecimento
Santa Thaís previu o dia de sua partida para o céu com antecedência. Chegando seu
momento derradeiro, ela rezava sem cessar: “Ó Vós, que me criastes, tende compaixão
de mim!” Faleceu num dia 08 de outubro. Antes de falecer, pediu para ser sepultada
numa cova simples, sem caixão e sem nenhuma outra proteção. Pouco tempo depois, de
sua cova exalava perfume e o local tornou-se um centro de peregrinação, onde muitas
graças foram alcançadas.

Oração a Santa Thaís


“Ó Deus altíssimo, que concedestes a graça da conversão milagrosa a vossa serva Santa
Taís, fazendo-a conhecer o seu amor, concede-nos também esta graça maravilhosa.
Concede-nos também a constância da fé e do testemunho cristão. Amém. Santa Thaís,
rogai por nós.”

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