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A escrita da dissertação está seguindo o seguinte esquema, 1º uma apreciação do Zizek


de algumas correntes da teoria crítica, um contínuo englobado pela Escola de Frankfurt
que vai do revisionismo Freudiano até Adorno e Habermas, e, uma segunda linha que
vai do Humberto Eco até Althusser, passando pelo Sloterdijk:

No primeiro caso: 1) revisionismo freudiano, Frankfurt (só dá pra ter um sujeito livre
numa sociedade livre), com o fascismo, ego e id se compõem (o ego deixa de ser
mediador), “dessublimação repressiva”, a sublimação deixa de ser algo elevado e passa
a estar a serviço da repressão, o sujeito se realiza pulsionamente na sociedade. 2) Duas
conclusões, comunicação racional (Habermas), mas encontra-se excluída a dimensão
pulsional, se limita a questões hermenêuticas e primazia do objeto (Adorno), a primazia
do objeto que se recusa a ser subsumido a uma armadura totalizadora.

No segundo caso: 1) Temos, três modos ideológicos em operação: a ilusão da


identificação do lugar do poder com seu ocupante (Eco), a ilusão de que o mero saber
ou o simples esclarecimento possui eficácia crítica – nos moldes do cinismo de
Sloterdijk –, a ilusão de que há sujeito ou autonomia frente às estruturas (Althusser). 2)
O que Zizek retira daí é que no processo de interpelação ideológica Althusser se afasta
da dimensão para a subjetividade aberto pelo processo interpelativo.

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A análise da forma. Forma mercadoria e sonho → “abstração real” = fantasia.

Interpelação ideológica: quando falha, abre à dimensão da falha ideológica, a ideologia


mascara a própria impossibilidade da sociedade.

Dois métodos, interpretação e travessia da fantasia.

Wagner: desmascaramento do objeto a.

Totalitarismo: socialização do objeto a.

Detectar um ponto heterogêneo.

A ideologia oferece a própria realidade social como escape de um real traumático.


O gesto vazio estabelece e desestabelece o Outro.

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