Você está na página 1de 4

Trabalho de Metodologia da Prática Extensionista

Entrevista da Organização Social


Discentes: Guilherme Andrade, Isadora Ferreira e Mariana Goulart
Centro Espírita Augusto Silva. Rua Misseno de Paduá, 390, Centro
(35) 3821-2565 marizamalvarenga@gmail.com (segunda tesoureira do centro)
Redes sociais: ceaugustosilva

No centro espírita Augusto Silva, fomos recebidos pelo Senhor Luiz Fernando
Morton, presidente da casa. Logo ao se apresentar, Fernando se mostrou muito receptivo,
nos apresentou o ambiente e nos guiou à sala onde a entrevista seria conduzida.
Inicialmente, perguntamos sobre sua jornada dentro do espiritismo. Fernando então nos
contou que era espírita desde nascença e que cresceu observando a espirituosidade do pai.
Entretanto, Fernando só passou a estudar a doutrina do espiritismo depois de crescido,
quando se mudou para São Paulo para trabalhar. 30 anos atrás, Fernando se mudou para
Lavras, quando começou a se engajar nos trabalhos do Centro Espírita Augusto Silva.

Prosseguimos então para as questões relacionadas à instituição. Luiz Fernando


explicou detalhadamente o funcionamento do Centro, que completou cento e três anos de
funcionamento e que leva o nome do grande bem-feitor da cidade de Lavras, o Doutor
Augusto Silva. Quanto à diretoria, disse que é composta de acordo com um organograma
vinda da Federação Espírita Brasileira, que rege a organização no país. A administração do
Centro é organizada em Presidente, Vice-Presidente, primeiro e segundo tesoureiro.
Orgulhoso, Fernando contou que fora eleito presidente em setembro de 2023, e que fora
vice-presidente por trinta anos. Quanto aos objetivos e atividades da instituição, Fernando
afirmou que o principal objetivo de um centro espírita é divulgar a doutrina espírita. Quanto
às atividades que promovem a divulgação da doutrina, o presidente apontou a aplicação de
passes, ações de caridade, e a realização de palestras que, no Centro Lavrense, ocorrem
todas as quintas, sextas e quartas. Além disso, o Centro Espírita está aberto todos os dias,
seja por estudos ou por assistência espiritual. Fernando ainda relatou que, durante a
pandemia, o Centro viu a necessidade de se adaptar ao formato digital, visando continuar
com suas atividades.

Fernando, sempre atencioso às nossas perguntas, explicou que a maioria dos


funcionários eram voluntários praticantes do espiritismo e que queriam, de alguma forma,
ajudar a comunidade a partir das atividades promovidas pelo centro. Dentre essas
atividades voluntárias, Fernando destacou o “sopão” realizado aos sábados, visando
alimentar pessoas assistidas pela casa. Questionamos também quanto aos obstáculos
enfrentados pelo centro. Fernando relatou que o centro espírita se tornou uma comunidade
perante as leis e precisou adaptar-se às normas para ser aceito. Além disso, apontou o
preconceito religioso como uma dificuldade, mas afirmou que a situação atual é de muito
mais tolerância quando comparada ao período em que ele iniciou sua atividade no Centro,
trinta anos atrás. Por fim, disse que a comunidade exerce um papel fundamental para prezar
pelo funcionamento das atividades do centro, principalmente por meio de doações, tanto de
recursos quanto monetárias, que são repassadas integralmente à comunidade. Sem a ajuda
da comunidade, seria impossível a continuidade da Instituição.

Assim, concluímos a entrevista e pedimos a permissão de Fernando para


registrarmos algumas fotos. O presidente, sempre muito atencioso, nos mostrou diversas
salas da instituição e explicou quais atividades estavam sendo desenvolvidas no momento.
Pôde-se perceber o carinho que os funcionários tinham pela doutrina espírita e pela
instituição e como se esforçavam pela comunidade lavrense. O presidente Fernando afirmou
“O espiritismo é o que seus seguidores fazem dele” enfatizando assim a relevância do papel
social da Instituição, que não se limita ao estudo religioso e busca ajudar a comunidade,
segundo prega sua doutrina.

Você também pode gostar