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ARQUITETURA E URBANISMO
O BEM-ESTAR URBANO
Euclides da Cunha – BA
13 de maio de 2018
MONIELY ALVES DA SILVA
O BEM-ESTAR URBANO
Euclides da Cunha – BA
13 de maio de 2018
RESUMO
Introdução 5
1.0 Processo de Urbanização 6
2.0 Diagnóstico do município 9
3.0 Relatório de soluções 12
Conclusão 14
Referências 15
INTRODUÇÃO
Uma cidade saudável não é somente aquela com bons índices de saúde, medidos
pelos indicadores que podem ser analisados através de sistemas de informações, mas sim,
cidades comprometidas com os objetivos de saúde de seus cidadãos, trabalhando de forma
intersetorial para alcançar a eficácia das metas e dos objetivos das políticas públicas.
A ideia de cidade saudável está vinculada aos vários outros pensamentos, entre eles a
da construção de uma Urbe, que é um espaço geográfico referente a “city”, que é o centro
financeiro, com suas demais regiões no seu entorno. Uma cidade saudável pensa um
crescimento urbano de maneira sadia, focando em um trabalho interdisciplinar e intersetorial
em prol de um bem-estar da sociedade.
___________________
*O INCT Observatório das Metrópoles lançou, em agosto de 2013, o livro “Índice de Bem-estar
Urbano – IBEU” com o propósito de oferecer a atores governamentais, universidades, movimentos sociais e
sociedade civil em geral o mais novo instrumento para avaliação e formulação de políticas urbanas para o país.
Com o lançamento, o instituto deu início também à campanha “Pelo bem-estar urbano” convidando a
sociedade brasileira a escolher a ótica pela qual a Cidade deve ser tratada. Se pela lógica do mercado ou da
cidadania?
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1. Processo de urbanização
O Brasil é um dos países que mais sofre com problemas de mobilidade urbana,
justamente por ter um histórico de planejamento urbano baseado no modelo rodoviário, ou
seja, um grande investimento na expansão e melhoramento das rodovias. Por outro lado, os
transportes públicos da maioria das cidades brasileiras são de má qualidade, fazendo com que
o cidadão busque adquirir um automóvel particular, visto que existem diversas facilidades
para a compra de carros no país nos últimos anos, principalmente graças ao fenômeno da
mobilidade social. As grandes capitais brasileiras são as que mais sofrem com a crise na
mobilidade urbana, como a cidade de São Paulo, por exemplo. Estima-se que o paulistano
passa até 45 dias por ano parado no trânsito, um número absurdo para quem procura
qualidade de vida. A concentração elevada de automóveis também aumenta drasticamente a
poluição ambiental, sendo este mais um motivo para sejam implantadas alternativas
sustentáveis para a mobilidade urbana no país.
Bus Rapid Transit (BRT) é um tipo de sistema de transporte público baseado no uso
de ônibus. Um verdadeiro sistema BRT geralmente tem design, serviços e infraestrutura
especializados para melhorar a qualidade do sistema e remover causas típicas de atrasos. O
BRT visa combinar a capacidade e a velocidade do veículo leve sobre trilhos ou do metrô
com a flexibilidade, baixo custo e simplicidade de um sistema de linhas de ônibus. Para ser
considerado um BRT, o sistema de transporte público de ônibus deve operar por uma faixa de
rodagem exclusiva (corredor de ônibus) para evitar o congestionamento do tráfego. Além
disso, um verdadeiro sistema de BRT deve ter os seguintes elementos: estações com cobrança
de tarifa fora do veículo (para reduzir o atraso do embarque e desembarque relacionado com o
pagamento ao motorista), estações com o nível do piso do ônibus (para reduzir o atraso do
embarque e desembarque causado por escadas), prioridade de ônibus nos cruzamentos (para
evitar a atraso em intersecções rodoviárias).
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Mais uma alternativa são as ciclovias, pois a utilização de bicicletas é enxergada
como uma das soluções para o transporte urbano, sem perder a praticidade no cotidiano. Os
estudos indicam que estas faixas agilizam o trânsito urbano e estimulam o uso de bicicletas
como uma opção de locomoção. O uso de ciclovias tem se tornado uma alternativa cada vez
mais útil à mobilidade urbana, ao bolso, ao tempo, à saúde e ao meio ambiente. Grandes
metrópoles que adotaram o uso das bikes como meio transporte têm colhido excelentes
resultados e ganhado grande número de adeptos. Amsterdã (Holanda), por exemplo, é
considerada a melhor cidade do mundo para se pedalar. Diariamente, cerca de 40% da
população utiliza a bicicleta para trabalhar, 40% o transporte público e só 20% o carro. Um
cenário de sonho para qualquer cidade que sofre com problemas de mobilidade urbana.
2. Diagnóstico do município
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Fazendo-se uma análise do município situado no norte da Bahia, com características
peculiares, faz-se evidenciar no contexto de formação, carências de ações que certamente
colaborariam para a sustentabilidade da mobilidade urbana, considerando alguns fatores
geoeconômicos e geofísicos, que certamente contribuem para a implantação plena do sistema.
Juazeiro apresenta um sistema de transporte público, embora não seja o suficiente para suprir
as necessidades dos habitantes. Vale ressaltar que, de acordo com a legislação, os municípios
que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana terão o prazo máximo de 3 (três)
anos de sua vigência para elaborá-lo. Nesse sentido, a referida lei apresenta, no artigo 14, as
seguintes atribuições aos Municípios: “planejar, executar e avaliar a política de mobilidade
urbana, bem como promover a regulamentação dos serviços de transporte urbano”.
Quanto a questão ambiental notamos que Juazeiro tem carência de parques, pois não
existe arborização suficiente para preservação dos leitos dos riachos temporários que se
tornaram enormes canais de esgoto a céu aberto. Lembrando ainda, poluição causada pelas
queimadas dos canaviais que com a arborização adequada melhoraria sensivelmente o ar. Da
mesma forma, a má manutenção e vigilância dessas praças faz com que seus equipamentos
acabem deteriorando-se, como por exemplo: iluminação, pequenos playgrounds, bancos, entre
outros. Algumas pessoas aproveitam-se dessa situação para consumo e venda de drogas,
afetando diretamente na segurança das pessoas que residem e transitam por esses locais.
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abandonados, faltam profissionais da área, além de alguns deles estarem deteriorados pelo
tempo, faltam materiais para fazer um curativo, remédios, vacinas, entre outros insumos.
3. Relatório de soluções
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de objetos, como bicicletas comunitárias, limpar e criar parques, tratamento eficiente dos
esgotos valendo-se da Bioarquitetura, soluções eco eficientes, para reduzir problemas,
separar o lixo, compostar o lixo orgânico, destinação raciona de afluxos sólidos, reciclagem.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
http://www.oeco.org.br/noticias/24716-lei-do-lixo-finalmente-e-regulamentada/
http://ibeu.observatoriodasmetropoles.net/ibeu-atendimento-de-servicos-coletivos-urbanos/
https://www6.juazeiro.ba.gov.br
www.pmsg.rj.gov.br/urbanismo/plano_diretor.php
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