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A Arte de

Fotografar

A fotografia evoluiu de forma a


popularizar cada vez mais essa forma de
poder registrar os melhores momentos de
nossas vidas.
Porém a boa foto depende de você,
Ela não acontece por acaso.
Para isso temos que fotografar sabendo os
princípios da fotografia, suas técnicas e regras,
independente da câmera ser analógica ou
digital.
Tirar uma foto é para todos, mas para
produzir uma bela fotografia é necessário
conhecimento!

Roberto Konda
Índice
Tipo de câmeras, formato dos filmes e sensores....................4
Controles e funções de uma câmera..................................................5
Tipos de Visor e Características das Câmeras.......................7
Objetivas..............................................................................................................................9
Tipos de Objetivas – Fator de correção nas Digit..........11
Diafragma.........................................................................................................................13
Obturador.......................................................................................................................14
Disparador.....................................................................................................................15
Transporte do Filme..............................................................................................15
Cartão de Memória............................................................................................16
Foco: Manual e Automática.....................................................................17
Filmes.................................................................................................18,19, 20 e 21
A Escolha do ISO, DIN ou ASA.............................................................22
Sensores: CCD e CMOS...............................................................................23
Tipo de sensores....................................................................................................25
Profundidade de Campo.............................................................................26
Fotômetro..........................................................................................................28,29 e 30
Fontes de Iluminação.........................................................................................31
Flash............................................................................................................32,33 e 34
DPI x Ampliações (saiba como calcular o tamanho da
ampliação ppi ou dpi)...................................................................................35
Prioridade na Velocidade e no Diafragma...........................................35
Enquadramento e Composição..........................................................37
Defeitos comuns ao fotografar..............................................................38
Os 07 principais erros em fotografia digital..........................40

© Todos os Direitos Reservados


Tipos de Câmeras
A escolha da câmera e lentes depende do tipo de foto que você pretende
fotografar. O mercado oferece muitos tipos e modelos, podendo ser as tradicionais
analógicas ou a moderna digitais.
Podemos dividir em 3 categorias distintas: Pequeno Formato, Médio e Grande
Formatos.

Pequeno Formato
Nas câmeras analógicas: as que utilizam película 110 e 126 mm.
Nas digitais podemos comparar com as câmeras e celulares com 0.8 a 1.8
megapixel.

Analógica 110 Celular e Câmeras 0.8 a 1.8MP

Médio Formato
Nas câmeras analógicas: as que utilizam película 120 e 135 conhecido como
35mm.
Nas digitais podemos comparar com as Reflex SLR (Single Lens Reflex) e
alguns modelos de câmeras Compactas.

Analógica 6x6 Dig. Reflex 8.2MB Compacta 8.2MB

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Grande Formato
Nas câmeras analógicas: as que utilizam películas 4 x 5 pol. E 5 x 7 pol.
Área de Imagem: 12cm x 17.15cm (aprox.) a película ou chapas são individuais.

4x5 Polegadas Back Digital 18 a 36 MB

Controles e funções de uma câmera


O conceito básico de uma câmera fotográfica é composto de três elementos:
Corpo, Objetiva e Dispositivo duplo (obturador e diafragma).

Corpo

O corpo é o controle da câmera, onde se encontra todos os comandos. Nele


se instala a objetiva e o filme, ou sensor caso for digital, controlando a relação
entre eles o dispositivo obturador geralmente é embutido no corpo.

Objetiva

É um conjunto de lentes que forma uma imagem nítida de um determinado


assunto na base do filme (película) ou sensor nas digitais.

Dispositivo duplo obturador/diafragma

São os dispositivos que controlam o tempo e a quantidade de luz. O


obturador é responsável pelo tempo de exposição, geralmente esse dispositivo é
controlado no corpo da câmera. O diafragma é o responsável pela quantidade de
luz, geralmente controlado pela objetiva. Nas modernas e digitais esse controle
está no corpo da câmera.

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1. Alavanca de Rebobinagem do Filme e 12. Escala em metros e pés
Trava da Tampa Traseira. 13. Suporte para Alça
2. Sapata do Flash 14. Botão para Liberar a Lente
3. Contato do Flash 15. Anel de Regulagem do Foco
4. Pentaprisma 16. Lente da Objetiva
5. Visor do ISO (filme) 17. Filtro de Proteção
6. Seletor de Velocidade do Obturador e ISO 18. Ocular
7. Alavanca de Transporte do Filme 19. Tampa Traseira
8. Botão do Disparador 20. Tampa da Objetiva
9. Contador do Fotograma 21. Trava do Filme
10. Anel de Controle do Diagragma 22. Rosca para Tripé
11. Escala de Profundidade de Campo 23. Bateria

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Tipos de Visor (Característica das Câmeras)
São 3 tipos de visores utilizadas nas câmeras fotográficas: Câmera de Visor
Direto, Câmera Reflex de Objetiva Dupla e Câmera Mono Reflex.
Até a vinda da câmera digital. Hoje podemos acrescentar mais um tipo
de visor, o Display de Cristal Líquido. Portanto hoje são 4 os tipos de visores
encontrados nos inúmeros modelos.
Muitas câmeras digitais possuem os dois tipos de visor, o direto e o display.
Vantagem do visor direto: menor consumo da bateria. Desvantagem: erro de
paralaxe. Pelo display se vê exatamente o que irá ser fotografado.

Visor Direto

É utilizado nas Compactas simples, de fácil manuseio, porem uma ressalva,


o que se vê pela ocular nem sempre é o que será registrado. Como o visor está
a uma pequena distância da objetiva, existe um erro de paralaxe que deve ser
corrigido.
O fotógrafo deve deixar sempre uma margem de segurança do motivo a ser
fotografado. Nunca encha o quadro com o motivo. O motivo principal pode ser
cortado da cena.
Vantagens: Fácil manuseio, Custo baixo e Preço acessível.
Desvantagens: Baixa potência dos Flashes embutidos.

Fotografias feitas à curta distância (1 metro) ficam desfocadas, e acentua-se


o erro de paralaxe.
*Algumas câmeras de visor direto possuem um indicador mostrando a área
útil da fotografia.
A maioria dessas câmeras utiliza pilha, com o Flash em funcionamento o
consumo é elevado. Elas utilizam filmes 135mm (36x24mm) ou sensor digital.

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Câmeras Reflex de Objetivas Duplas

Possui duas objetivas, sendo a superior para visualizar a cena, e a inferior


para captação da imagem. Da mesma forma com a de visor simples, ocorre um erro
de paralaxe, porém menor pela proximidade das lentes.
Vantagens: Manejo simples, mecânica confiável e robusta. A imagem é vista
invertida. Direita / Esquerda.
Desvantagens: Erro de paralaxe, por ter duas lentes distintas. As objetivas
adicionais devem ser em pares - o custo é elevado. A imagem vista é invertida da
esquerda para direita. Difícil empunha dura.
*Alguns modelos possuem um indicador mostrando a área útil da fotografia.

Câmera Reflex Mono Objetivas

Conhecidas como Mono Reflex, sem dúvida a mais versátil e bem sucedido
projeto. A maioria dessas câmeras utilizam o filme 35mm, mas alguns modelos
utilizam o filme 120 no formato 6 x 4.5cm, 6 x 6cm e 6 x 7cm. As digitais com
sensores e Backs Digitais.
O mecanismo ótico compõe-se de um espelho (a), instalado a 45 graus,
exatamente atrás da objetiva. Ele envia a imagem enfocada para cima, passando
por um prisma de 5 faces (pentaprisma b ) chegando aos olhos do fotógrafo (c)
sem a inversão de imagem. Geralmente essas câmaras têm um amplo recurso
técnico deixando o fotógrafo com uma gama grande de opções a serem usadas,
podendo trocar de objetivas com facilidade.
Vantagens: Permite enquadrar a imagem com precisão, o ajuste da
exposição correta medindo a luz através da objetiva, e oferece uma gama enorme
de lentes e acessórios.
Desvantagem: É extremamente complexa para o leigo, os modelos manuais
requerem bastante prática para fotografar com certa agilidade.
O equipamento é pesado.

Obj. Duplas Mono Objetivas

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Objetivas
1. 2. 3.

6.
5.

4.

A objetiva é a alma da câmera fotográfica. A nitidez de uma imagem


depende da qualidade da objetiva utilizada. Através da passagem da luz pelos
seus cristais, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para
sensibilizar a película fotográfica ou sensor.
As objetivas são compostas de lentes Convexas e a Côncavas.
A Convexa refrata a luz para dentro e cria uma imagem invertida do outro
lado dela. A Côncava exercem efeito contrário, são tão divergentes que não podem
formar uma imagem na parte anterior na parte posterior, mas os prolongamentos
dos raios tendem a formar a imagem na parte anterior, isto é, antes da lente. É
necessário que se aproxime a lente para que se veja o objeto.
Confunde-se o termo lente com o termo objetiva, que é, na verdade, um
conjunto de lentes, para fins didáticos, chamaremos de objetiva.

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Lente Convexa e Lente Côncava

(No aro externo costuma vir à Distância Focal e Abertura)

Distância Focal

Numa lente simples, mede-se a distância focal a partir do centro da lente.


Numa objetiva, a medição leva em conta fatores mais complexos, embora o
princípio seja o mesmo.

Quando a Distância Focal de uma Objetiva (linha


pontilhada) é aproximadamente igual à diagonal do
negativo (linha tracejada), considera-se a objetiva
“Normal”.

Quando a Distância Focal (Linha pontilhada) é bem maior


que a diagonal do negativo (linha tracejada), considera-
se TeleObjetiva.

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Tipos de Objetivas
(Normal, Grande Angular, Teleobjetivas e Macro)
A distância focal de uma determinada objetiva é que ira determinar se é
uma objetiva normal, grande angular ou teleobjetiva.
Esta classificação diz respeito ao ângulo de abrangência da objetiva, ou
quanto ela abrange uma determinada imagem em relação a objetiva normal, que
é a perspectiva mais próxima ao olho humano (45 gráus). O fator que determina
este ângulo de abrangência é a medida da diagonal do formato da película ou
sensor para qual ela foi desenhada.

Portanto em uma câmera que utiliza um filme


135 (35mm), a diagonal da película tem 43mm.
Portanto a lente normal seria 43 mm, mas todas
as fábricas tem tendência a adotar a lente 50 mm
como normal para esse formato.
Já com o formato 6 x 6 cm, a lente normal é de
75 ou 80mm, pois a diagonal deste é maior e,
portanto a lente 50mm neste formato seria uma
grande angular.

Lentes normais para os diversos formatos de câmeras

Considerando-se, portanto, dependendo do formato, as objetivas com


distância focais maiores que a normal são consideradas teleobjetivas, e as
menores que a normal são chamadas grande angulares. Quanto mais teleobjetiva,
mais reduzido o campo abrangido, e quanto maior a angular, mais amplo o
campo.
Vemos que a distância focal determina o ângulo de abrangência das
objetivas.

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Distância Focal:

Maior que a diagonal do fotograma ou sensor, será considerada


teleobjetiva. Igual à diagonal do fotograma ou sensor, será considerada normal.
Menor que a diagonal do fotograma ou sensor, será considerada grande angular.
A mesma objetiva utilizada em uma câmera Reflex analógica e numa
digital, a distância focal costuma se alterar. O motivo é o tamanho do sensor
utilizado. Temos que multiplicar a distância focal pelo fator 1.6.
Portando uma lente 50 mm (50 x 1.6= 80) utilizada em uma digital será
80 mm reduzindo consideravelmente o ângulo de abrangência. Para obter o
ângulo normal temos que utilizar uma 30 mm (30x1.6= 48mm.)

Lente Normal (foto 1 e 2 – pág. 9): Uma lente normal produz uma
imagem muito próxima da visão humana a olho nu. São lentes úteis para fotos
de arquitetura, paisagens, pessoas, retratos, produzindo imagens naturais, sem
grandes efeitos estéticos e com pouca distorção.

Lentes Macro (foto 2 – pág. 9): As lentes macro são usadas para fazer
micro fotografias, ou seja, fotos de objetos muito pequenos. São muito utilizadas
em fotografia médica, científica, pequenos produtos, natureza, etc.

Lentes Zoom (foto 3, 4, 5, e 6 – pág. 9): A lente zoom é uma objetiva


com distância focal variável, ou seja, em uma mesma lente temos várias
distâncias focais diferentes. Este tipo de lente é muito versátil e prática, já que
podemos com um mesmo equipamento fazer vários tipos de enquadramento.
Por exemplo: uma lente 28-135 mm nos dá a possibilidade de trabalhar
com uma grande angular (regulada em 28 mm), com uma normal (regulada em
50 mm) bem como com uma tele (regulada em 135 mm). Estas lentes são um
pouco mais caras que as lentes fixas, um pouco mais pesadas e também menos
luminosas. Porém são uma opção bastante prática para o trabalho do dia a dia,
já que com uma única lente podemos substituir outras três.

Teleobjetivas: As lentes de distância focal grande abrangem um pequeno


ângulo de visão. São indicadas para fotos de objetos que estão a uma longa
distância, e dos quais não podemos nos aproximar. São muito usadas para fotos
de esportes e natureza.
As teles de distância focal entre 75 e 300 mm são as mais indicadas para
fotos de retratos, produzindo imagens sem distorção, guardando as proporções
originais do modelo. Ao contrário das grande angulares, as teles possuem uma
pequena profundidade de campo, que pode ser útil para compor um fundo
desfocado muito interessante para um retrato.
As lentes de 300, 400 e 600 mm são as preferidas pelos fotógrafos de
esportes. São lentes grandes e pesadas, e também muito caras, necessitando
na maioria dos casos de um mono pé para sua sustentação.

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Diafragma (Abertura)
Entende-se por abertura do diafragma o diâmetro útil da lente. É pela
abertura que vai entrar a luz que irá impressionar o filme ou sensor. Através dela
determinamos se uma lente é mais ou menos luminosa que a outra. Para se achar
o valor da luminosidade de uma objetiva basta dividir a distancia focal pelo
diâmetro desta, assim saberemos o valor da abertura máxima.
Ex. Lente com distância focal de 50 mm e diâmetro 28 mm sua luminosidade
máxima será igual 50 : 28= 1.7.
A luminosidade de uma lente vem representada com a letra “f” ou “1”.
No exemplo acima temos uma lente 50 mm f/1.7 ou 50 mm 1:2.
Essa luminosidade pode ser regulada, na maioria das câmeras, por um
dispositivo chamado diafragma. O mecanismo controla o diâmetro da abertura
da lente, permitindo assim variar a quantidade de luz que irá incidir na película
ou sensor.
Outra finalidade desse mecanismo muito importante na fotografia é a
profundidade de campo assunto que vamos abordar com carinho mais adiante.
Esse controle é padronizado pelos números “f” que estão gravados nas
objetivas. As objetivas que não são auto focos tem um anel onde se muda
manualmente a abertura através de um anel (foto detalhe 10 pág. 4). Nas
câmeras Reflex modernas o controle é feito por um dial existente no corpo da
câmera. Assim, os números 22, 16, 11, 8, 5.5, etc., representam frações, pois são
respectivamente 1/22, 1/16, 1/11, 1/8, 1/5.5, etc.
*Esses valores de diafragmas estabelecem uma relação de dobro ou metade da luz.
O termo utilizado entre os fotógrafos na diferença entre uma abertura e outra é chamada de
PONTO. Portanto f/5.6 para f/11 a diferença é de 2 pontos. Essa denominação também é
utilizada na relação velocidade do obturador que veremos a seguir.

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Obturador (Velocidade)
O obturador da câmera, também chamado de mecanismo de velocidade, é
aquele que regula o tempo de duração em que a luz incidirá sobre o filme ou
sensor. Em conjunto com o diafragma, compõe o sistema de exposição da
câmera, o qual expõe o filme ou sensor à luz durante certo tempo e com certa
intensidade, produzindo uma imagem fotográfica devidamente exposta.
Os tipos mais comuns de obturadores são de cortina de tecido ou metal
que corre horizontalmente ou verticalmente, na frente do plano do filme ou
sensor, ou entre as lentes em forma de diafragma localizado no corpo da
objetiva.
O obturador também controla o registro do movimento da cena, ele pode
congelar o movimento dos objetos ou borrar a trajetória desse movimento.
Os tempos de exposição vêm marcados também em frações de segundos.
Assim temos 125, 250, 500, etc., no botão das velocidades, que na realidade
significa 1/125, 1/250, 1/500 de segundos.
Escala de velocidade: 8000, 4000,2000, 1000, 500, 250, 125, 60, 30, 15, 8,
4, 2, 1, 2s, 4s, 8s, 15s,.B (B – de Bulb que mantem o obturador aberto enquanto
o botão disparador estiver pressionado).

Controle da Velocidade Obturador Fechado Obturador Aberto

Botão Regulagem Velocidade


Em alguns modelos de câmeras digitais
podemos inverter as funções dos
comandos. Conforme a preferência
do fotógrafo.
Esses dois botões são responsáveis
por controlar várias funções em uma
Câmera digital.
Esse controle muda dependendo do modelo.

Botão Regulagem do Obturador

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Botão Disparador
Dispositivo que quando pressionado aciona todo o mecanismo de
exposição da câmera (detalhe fig. 8 pág. 4). Em alguns modelos possui uma
trava de segurança.
Em alguns modelos esse dispositivo quando acionado até a metade,
aciona o sistema de foto metragem que falaremos mais adiante.
Nas câmeras modernas com lentes auto focos, além de acionar o sistema
de foto metragem também poderá acionar o foco da lente automaticamente.

Transporte do Filme
Tão importante quanto saber regular a câmera, é saber colocar o filme
corretamente. São vários os tamanhos e embalagens dos filmes para serem
utilizados em diferentes tipos de câmeras. Vejamos, por exemplo, a colocação de
um filme 35mm numa câmera manual:

Filme 135 (35mm)

O filme 135 é o mais utilizado pelos fotógrafos, e vem embalado em


“magazine” com a ponta para fora. É esta a seqüência para a sua colocação na
câmera:

1. Abra a parte traseira da câmera e puxe o botão de rebobinar. Coloque


o filme no espaço correspondente e empurre de volta o botão. Puxe a ponta do
filme até o carretel receptor.
2. Encaixe as perfurações do filme sobre a roda dentada e prenda firmemente
a ponta do filme no carretel receptor. (lado oposto)
3. Antes de fechar a parte traseira da câmera, avance o filme até que as
perfurações dos dois lados se encaixem nas duas rodas dentadas do transportador.
Verifique se o filme está realmente preso ao carretel receptor e então feche a
câmera.
4. As câmeras que usam este tipo de filme têm um marcador de exposições
automático.

Nas câmeras dotadas de sistema “easy-loading”, siga as instruções do


item 1,apenas encaixando a ponta do filme sobre o carretel receptor e leve em
consideração as instruções contidas no manual.

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Algumas câmeras simples ainda usam filmes 110 e 126, acondicionados em
cartuchos plásticos à prova de luz, cujo encaixe não exige técnica especial. Basta
abrir a câmera e colocá-lo na posição correta, fechar a tampa e girar a alavanca
de transporte até travar. Dessa forma você estará em condições de tirar a primeira
foto. Depois de cada exposição, gire a alavanca até travar novamente. Proceda
assim até o final do filme. Depois gire a alavanca até que todo o papel protetor
passe pela janela da câmera, abra a câmera, retire o cartucho e envie para
processamento.

Cartão de Memória
O cartão de memória faz o papel do filme fotográfico na câmera digital. É um
chip removível com a finalidade de gravar e apagar as imagens.
As capacidades de memória em MB ou GB determinam a quantidade de fotos.
Existem outros fatores como o tipo de cena e nível de compactação escolhido,
que determinam a capacidade de armazenamento. Existem vários fabricantes e
tipos de padrões dos cartões de memória:
1 CF: Compact Flash (Cânon e Nikon.)
2 MS: Memory Stick (Sony)
3 SD: Secure Digital (Kodak)
4 XD: Olympus e Hitachi
*Alguns outros modelos de câmeras podem utilizar um ou dois tipos de cartão
de memória. Alguns modelos de câmera, além do cartão, vêm com pequena
memória integrada.

1. 4. 2.

2. *Sempre adquira cartões de boa qualidade.


Pelo contrário correrá um grande risco de
perder todos os registros. Adquira um leitor
externo USB 2.0 para descarregar as fotos
no seu computador, são rápidos e você
libera a máquina para fotografar.

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Foco (Automático e Manual)

Nas câmeras e lentes modernas o sistema de foco é automático, facilitando o


máximo possível o ato de fotografar. Estas características incluem flash automático,
exposição automática e avanço do filme. Com as digitais dependendo do cartão
de memória podemos esquecer esse detalhe do filme. Mas nem sempre o foco
automático será eficiente. Para isso temos que praticar bastante e descobrir na
prática os recursos disponíveis e até onde elas são eficazes.
Mesmo as lentes de foco automático, têm um anel onde o foco pode
ser feito manualmente.

CANON NIKON

Na lente de Foco Manual, o anel de focagem costuma ser maior,


facilitando seu manuseio.

*Nas câmeras modernas


(analógicas e digitais)
ao utilizar o flash, este
emiti um feixe de luz que
auxilia o foco da lente.

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Filmes
Já sabemos que o formato do filme é que determina se a câmera é de pequeno,
médio ou grande formato. Seguindo o estudo vamos falar sobre o filme fotográfico, que
é a base onde a imagem fica registrada de maneira analógica.
O filme é constituído de uma base flexivel - geralmente acetato de celulose,
flexível e transparente, sobre a qual é depositada a emulsão fotográfica. Esta é colocada
no filme sobre uma fina camada de gelatina que contém cristais de prata, sensíveis à luz.
Os cristais de prata, quimicamente chamados de haletos ou halogenetos de prata,
podem ser mais ou menos sensíveis à luz. Ou seja, há um tipo de filme que exige maior
quantidade de luz para gravar as imagens. Outros, permitem o registro com menos luz.
A essa propriedade dá-se o nome de Sensibilidade.

Formato dos Filmes


Pequeno Formato

110 126

110 e 126 – Utilizadas nas câmaras amadoras, muito prático de colocar e


retirar. Nos anos 70 popularizou a fotografia como as digitais estão fazendo nos
dias de hoje.
Porém não permite grandes ampliações. Podemos comparar sua qualidade
com as câmaras digitais que equipam os celulares mais comuns e algumas
compactas digitais de 0.8 a 1.2 Mpixel.

Médio Formato

35mm 35mm e
120mm

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135 (conhecido como 35mm) - É o formato mais usado por profissionais e
amadores, no qual o filme vem enrolado dentro de uma bobina metálica que o
protege da luz. Este filme tem perfurações laterais as quais se destinam a facilitar
o avançar e 17 rebobinar do filme. O filme tem o nome de 35 mm porque esta é a
medida da largura do filme.
É o formato com mais opções de sensibilidade ISO e é a categoria de filme
que mais recebe inovações tecnológicas pelos fabricantes. Sendo o mais utilizado,
seja por amadores ou profissionais, devido à sua versatilidade e disponibilidade
tanto para fotos coloridas em papel ou slides, e em preto-e-branco.

120 e 220 - Formato em que o filme é enrolado num único pino de plástico
juntamente com um papel de proteção em todo o seu cumprimento. Destina-se
a fazer fotogramas de 6x4.5, 6x6, 6x7 e 6x9mm. O filme de 120 permite fazer 12
fotogramas de 6x6, o formato de 220 tem o dobro de filme, permitindo ao fotógrafo
fazer 24 exposições de 6x6.
É mais utilizado por profissionais. Costuma ser utilizado nas fotos em estúdio,
propaganda e eventos sociais. O número de poses é determinado pela câmara,
sendo mais comum os formatos 6x6 (12 poses) e 4,5x6 (15 poses).
Em relação aos filmes de médio formato podemos comparar sua qualidade
com as câmaras Reflex Digital e Back Digital para as camaras de medio formato.

Reflex Digital 10 Mpixel

Back Digital CFV 16 Mpixel

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Grande Formato

Normalmente usadas em estúdio, existindo em


diversos tamanhos (4x5 pol, 8x10 pol, 11x24 pol). Tem
a sua aplicação em trabalhos onde é necessária a
máxima qualidade. Produzem fotografias de alta
resolução e extremamente precisas. Normalmente
demandam cuidados especiais na conservação e
manuseio, sendo utilizados por profissionais.
Podemos comparar sua qualidade com o Back
para câmaras de grande formato e alguns Back’s para
câmaras de médio formato como os modelos CF-39 MS
com sensores de 22 e 39 Mpixel.

Back Digital 4x5 Polegadas


36 a 48 Mpixel

Cuidados com o filme

Os filmes fotográficos requerem cuidados: evitar o calor excessivo, revelar


o filme o mais cedo possível após este ter sido exposto, pois com o tempo vai se
degradando, podendo sofrer alterações na cor. Por essa mesma razão, os
filmes têm prazo de validade. Também deve-se tomar cuidado durante viagens
em aviões, pedir inspeções manuais dos rolos de filme, pois se passados pelos
aparelhos de raio-x podem ser danificados. Os filmes de alta sensibilidade são
mais suscetíveis a danos.

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Tipos de Filmes
Filme negativo - quando revelado, suas cores tornam-se invertidas (o
branco, por exemplo, se torna preto). Os fotogramas contidos nesse filme podem
ser ampliados diretamente. São encontrados filmes negativos coloridos e preto-
e-branco. A maioria dos filmes em Cores são revelados no processo C-41, da
Kodak. Já os filmes em Preto e Branco, possuem uma vasta gama de agentes
reveladores, sendo o D-76, da Kodak, um dos mais conhecidos. O negativo possui
uma latitude de aproximadamente +-2 pontos no Valor de Exposição.

Filme reversível - também chamado de transparência, cromo e mais


conhecido como slide, deve ser visualizado em projetores e visores específicos.
Para ampliar fotogramas positivos, é necessário um meio intermediário, como
um scanner. Os filmes reversíveis são geralmente utilizados na publicidade,
jornalismo por possuir cores mais saturadas e melhor definição de contraste. A
maioria é revelada no processo E-6, da Kodak, ou K-14 (Kodachrome). O slide
possui latitude de aproximadamente +-0,5 ponto no Valor de Exposição, o que
significa que ele tem menor tolerância a erros de exposição.

*A latitude de um filme é a capacidade dela suportar a diferença de


fotometragem. No caso dos filmes negativos, com 2 pontos a mais em relação a
fotometragem ideal (Fotometragem pág. 25) o negativo sairia super exposto
(escura) e com 2 pontos a menos em relação a fotometragem ideal o negativo
sairia sub-exposto (clara).

Super Exposta Normal Sub-Exposta

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A Escolha do ISO, DIN ou ASA
A sensibilidade dos filmes é indicada normalmente por números ISO do
International Organization for Standardization, que é uma fusão dos sistemsas
ASA (American Standards Association, americano) e DIN (Deutsches Institut für
Normung, alemão). Como exemplo, um filme ISO 100/21° é um filme com ASA
100 e DIN 21°.
O sistema ISO de classificação da sensibilidade do filme é aritmético: por
exemplo, um filme de ISO 400 é duas vezes mais “rápido” do que um de ISO 200,
exigindo metade da exposição. Por outro lado, tem metade da velocidade de um
filme de ISO 800, necessitando do dobro da exposição deste. No entanto, quanto
maior o número ISO (maior a sensibilidade), maior é o grão, resultando numa
imagem com pouca resolução.
A sensibilidade dos filmes mais comuns são: ISO 32, 50, 64, 100, 125, 160,
200, 400, 800, 1600 e 3200.

Filmes de baixa sensibilidade:

ISO 32 a ISO 64. São ideais para o trabalho com muita luz (dias ensolarados,
sol forte e flashes de alta potência). Em condições favoráveis, esses filmes
produzem resultados de grão excepcionalmente fino, o que proporciona boa
definição nos detalhes e bom contraste, mesmo em grandes ampliações. São
indicados para fotografar retratos, paisagens e temas ligados à natureza.

Filmes de média sensibilidade:

ISO 100 a 400, são os mais populares e abrangem a maioria dos assuntos.
São filmes de granulação fina e ainda permitem trabalhos em condições de luz
um pouco mais variadas. Indicados para dias ensolarados (ISO 100) ou nublados
(ISO 200) e a noite (ISO400) com flashes de baixa potência (embutido na câmera)
e esporte.

Filmes de alta sensibilidade:

ISO 800 a ISO 3200. Os filmes desta categoria apresentam um aspecto


nitidamente granulado quando são ampliados. São ideais para trabalhos com
pouca luz, como ambientes externos a noite, museus, teatros e casas de
espetáculos em geral sem necessidade de uso de flash ou quando se necessita
de alta velocidade para “congelar” o movimento (fotos de ação). Os filmes de ISO
acima de 800 geralmente destinam-se a serviços profissionais, pois permitem
alterações desses índices em condições extremas.

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Código DX

É um código impresso na bobina do filme que indica sua sensibilidade


ISO. As câmaras atuais possuem leitor de código DX, para ajuste
automático de acordo com a sensibilidade do filme utilizado. Nas câmaras
profissionais sua ação pode ser cancelada, permitindo ao fotógrafo a
escolha do ISO de acordo com a necessidade ou condição de trabalho.

Sensores de Imagem (CCD e CMOS)


CCD (charge-coupled device)

O sensor de imagem é o “filme” em uma


máquina fotográfica digital, é o
dispositivo que de fato captura “o quadro”. O CCD é
uma coleção de diodos sensíveis á luz, minúsculos,
que convertem fótons (luz) em elétrons (custo
elétrico). Estes diodos são chamados photosites.
A luz incide sobre o CCD repleto de photosites,
recebida por estes e convertida em sinais elétricos,
mas estes sinais elétricos que são “construídos” no CCD
CCD não são sinais digitais que estão prontos para ser usados por seu computador.
Para digitalizar as informações, os sinais elétricos devem ser passados
por um conversor analógico / digital (ADC). Esta tarefa é controlada por um
microprocessador instalado dentro da câmera digital. O processo pelo qual o CCD
converte imagens em imagem eletrônica é chamado conversão fotoelétrica.
Cada photosite converte a luz incidente em uma carga elétrica. Quanto mais
luminosa for a luz, mais alto será a carga. Quando o obturador fecha e a exposição
se completa, o sensor “se lembra” do padrão que registrou. Então são convertidos
de vários níveis de carga para números digitais que podem ser usados para recriar
a imagem.O CCD ou Dispositivo de Carga Acoplado é formado por um circuito
integrado contendo um array de capacitores ligados (acoplados). Sob o controle
de um circuito externo, cada capacitor pode transferir sua carga elétrica para um
outro capacitor vizinho. Os CCDs são usados em fotografia digital e astronomia
(particularmente em fotometria, óptica e espectroscopia UV e técnicas de alta
velocidade).
A capacidade de resolução ou detalhe da imagem depende do número
de células foto elétricas do CCD. Expressa-se este número em pixels. Quanto
maior o número de pixels, maior a resolução da imagem. Atualmente as câmeras
fotográficas digitais incorporam CCDs com capacidades de até 160 milhões de
pixels (160 megapixel).

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A principal diferença entre um Super CCD e
CCD padrão é a orientação dos fotosites. Em
um Super CCD eles são orientados em uma
formação octogonal ou em favo de mel, como
a Fujifilm gosta de denominar. Para gerar os
resultados em pixels, em imagem quadrada,
requer um processo que gera uma quantidade
maior de pixels. Uma câmera profissional da
fujifilm com um Super CCD de 3.4 megapixel
gera uma imagem de 6.13 megapixel. Isto
Súper CCD - Camera Fuji significa que sistemas internos destas máquinas
fotográficas estão processando esses pixels diagonalmente orientados para gerar
a imagem maior, através da interpolação.

CMOS

Sigla para complementary metal-oxide-semiconductor, i.e., semicondutor


metalóxido complementar. É um tipo de circuito integrado onde se incluem
elementos de lógica digital (portas lógicas, flip-flops, contadores, decodificadores,
etc.), microprocessadores, micro controladores, memórias RAM, etc. Esta
tecnologia é complementar à tecnologia de fabricação de transistores MOSFET.
Em particular na tecnologia CMOS o circuito é composto de um transistor MOSFET
canal N e um transistor MOSFET canal P, tal como um inversor lógico CMOS. A
principal vantagem dos circuitos integrados CMOS é o baixíssimo consumo de
energia, embora não sejam capazes de operar tão velozmente quanto circuitos
integrados de outras tecnologias. Por causa disso, são largamente utilizados em
calculadoras, relógios digitais, e outros dispositivos alimentados por pequenas
baterias.
Um sensor CMOS, em particular, é um tipo de sensor de imagem usado
comumente em câmeras digitais feito na mesma tecnologia, e que tem sido
utilizado como um alternativa mais barata aos sensores do tipo CCD.

Sensor

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Tipos de Sensores
Sensor “full frame (35 mm)” versus APS. Comparação das distâncias focais.
Sabe-se que, na Fotografia Analógica, o fotograma de um filme tradicional possui
36mm x 24mm. Isso significa dizer o famoso 35mm, medida da largura do retângulo
formado pelo filme. Na Fotografia Digital, os sensores (que tomaram o lugar dos
fotogramas) têm a mesma medida? A resposta é: Quase.
Na maioria das câmeras digitais, os sensores possuem diagonal em cerca
de 26mm e 29mm. Estes são chamados sensores APS-C. Se um sensor tem,
realmente, os 35mm, ele é classificado como sensor Full-Frame. Veja abaixo
como isso interfere na imagem.

Tamanho dos sensores:


FullFrame – 36x24mm
APS-H – 28x19mm
APS-C – 22x15mm

Se você optar por obter uma 7D, 60D, T2i ou a T3i e precisar fazer tomadas muito
abertas, terá que adquirir uma lente de 10-20mm da Canon ou então a 10-20mm
da Sigma ou de marca paralela.
Em contrapartida se você precisar de uma boa teleobjetiva digamos uma 100
-300mm em uma câmera com sensor APS-C você terá uma 160-480mm.
Um sensor maior permite a captura de uma maior parte do objeto a ser retratado;
nos sensores menores, é como se a imagem fotografada fosse capturada com
zoom. Esse é o problema da distância focal. Portanto, numa câmera full-frame, uma
objetiva de 50mm tem de fato 50mm. No formato APS-C, uma lente considerada
com 50mm funciona, na verdade, entre 75mm e 80mm de distância focal. Essa
característica não é considerada problema se o fotógrafo não tem a necessidade
da abrangência de captura. Em outros casos, como a fotografia de natureza,
quanto mais for possível dentro da imagem, melhor.

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Profundidade de Campo
A profundidade de campo é a área entre dois planos determinados que
aparecem nítidos. Este é um assunto da mais alta importância na arte fotográfica.
Na pág. 11 aprendemos que as objetivas possuem o diafragma, que controla a
abertura da lente, determinando a quantidade de luz que incidirá na película ou
sensor. Tem ela também grande importância no efeito de focalização. Por exemplo,
foto abaixo / esquerda foi fotografada com o diafragma f/ 2, o menino a frente está
desfocado e o menino no segundo plano focado. Na foto ao lado foi fotografado
com diafragma f/16 os dois meninos aparecem focados. Quando toda a cena está
em foco, dizemos que se trata de uma grande profundidade de campo, e quando
apenas alguns elementos selecionados estão em foco, dizemos que a imagem
tem pouca profundidade de campo.

Observando as aberturas utilizadas (f/2 e f/16) para obter esse efeito,


podemos concluir que quanto mais aberto o diafragma, menor será a profundidade
de campo e quanto mais fechado, maior a profundidade de campo.
Algumas lentes trazem gravadas as profundidades de campo que irá obter,
podendo prever o que irá sair focado.

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Observe um objeto sendo fotografado a 3 m com a mesma lente e as
diferenças de profundidade de campo.

Outros dois fatores pronunciam esse efeito: à distância câmara e assunto,


quanto mais próximo estiverem de um assunto, menor será a profundidade, e
quanto mais afastado, maior. O segundo fator é a objetiva que está sendo utilizada,
quanto maior a distância focal menor será a profundidade de campo.
A abertura do diafragma foi mantida nas três objetivas, porém com objetivas
de diferente distância focal. Com a objetiva 135mm de distância focal maior a
profundidade de campo reduz consideravelmente. Já com a objetiva 28 mm
(Grande angular) o foco é praticamente abrangido em toda distância. Esse tipo de
lente é utilizado na maioria das câmeras de foco fixo, por abranger com foco uma
maior distância.

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Fotômetragem
É a parte da câmara que mede a quantidade de luz que chega até o filme,
possibilitando ao fotógrafo fazer as regulagens precisas da exposição para
fotografar.
A fotometragem é a maneira pela qual a sua câmera determina a abertura e
velocidade no momento em que uma foto é feita, baseando-se nas condições de
luz e o ISO pré determinado.
Os fotômetros embutidos nas câmeras Reflex possuem 3 modos de
fotometragem: área central da imagem enquadrada no visor, spot bem no centro
da imagem no visor e por zona, onde o fotômetro faz uma média do enquadramento
geral.

Introdução sobre Luz Refletida e Luz Incidente

Todo fotômetro embutido na câmera tem a característica de medir a luz


refletida do objeto. O fotômetro manual pode medir vários tipos de luz: refletida,
incidente ou flash.
Nem todos os objetos refletem a mesma porcentagem de luz incidente, caso
isso ocorresse o problema estaria equacionado com esse tipo de fotometragem.
Mas os objetos que temos no mundo real refletem a luz muito diferente. Por esse
motivo os fotômetros embutidos em câmeras são padronizados baseados na
quantidade de luz que seja refletida por um objeto de cor cinza médio 18%.
Caso a câmera seja direcionada diretamente para qualquer objeto mais claro
ou mais escuro que o cinza médio, o fotômetro irá, incorretamente, calcular sub
ou superexposição, respectivamente. Um fotômetro de mão calcularia a mesma
exposição para qualquer objeto sob uma luz, portanto mais precisos e ferramenta
indispensável para os profissionais de estúdio.

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O cinza médio foi padronizado na indústria de impressão de
tinta que reflete 18% da luz incidente, nas câmeras nem sempre
aderem a esse padrão.

Cartão Cinza 18%

Opções de Fotometragem
As câmeras possuem diversos recursos de automatização, que os fabricantes
aprimoram para que as fotos saiam bem expostas. Um dos modos eleitos pelos
amadores é deixar no modo programa ou automático, onde ela ira fazer todas as
regulagens de abertura do diafragma, velocidade e ainda ligar o flash automaticamente
caso tenha pouca luz. A vantagem, é que na maioria dos casos a foto sairá
bem exposta, mas nem sempre os dispositivos automáticos irão funcionar
satisfatoriamente, elas podem ser enganadas principalmente em situações onde
há contra luz. Nesse caso quem está decidindo a melhor abertura e velocidade é a
câmera e não o fotógrafo. Para conseguir efeitos, e fotos com um toque diferenciado,
esqueça os modos automáticos e adote o modo manual. Mas para isso temos
que aprender a fotometrar para regular a abertura do diafragma e a velocidade do
obturador, para sensibilizar o negativo ou sensor corretamente.

A maioria das câmeras possui de 1 a 3 opções de fotometragem. Essas


opções funcionam ao se designar um peso a diferentes circunstâncias de luz que
podemos encontrar. Veja a área do visor que abrange cada modo de fotometragem:

Peso no Centro Parcial Pontual

A área da fotometragem Parcial abrange aproximadamente 13,5% da área


da imagem, e a Pontual apenas 3,8%.

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Fotometragem Pontual ou Parcial
A fotometragem pontual e a parcial fornecem muito mais controle sobre a
exposição que qualquer outra opção, mas também elas são um pouco mais
difíceis de serem utilizadas, principalmente no início. No geral ela oferece ao
fotógrafo uma fotometragem precisa na maioria das situações.

Fotometragem Pontual

É menos utilizada pois a área de medição é muito específica. Elas são úteis
quando há um objeto relativamente pequeno dentro de sua cena que você quer
que esteja bem exposto, ou representa a cor mais próxima de um cinza médio
dentro da cena.
Uma das aplicações corriqueiras, utilizando-se esse tipo de fotometragem,
é um retrato de alguém posicionado contra luz. Nesse caso, fotometra-se a face
da pessoa evitando que a pessoa fique uma silhueta contra um fundo iluminado.
Mas cuidado, já que a cor da pele de uma pessoa pode levar uma exposição
incorreta se for muito diferente de uma refletância neutra cinza, mas com certeza
o resultado obtido será menos incorreto se obtiver uma fotometragem na luz de
fundo.
*Para uma boa exposição o fotógrafo deve saber analisar a luz que ilumina a
cena ou objeto a ser fotografado. Nem sempre essa iluminação estará favorável.
Nesses casos procure fotometrar um ponto onde a luz não seja da maior
incidência e nem a menor, e sim um ponto médio de iluminação. Não esqueça, o
fotômetro pode ser enganado com as altas e baixas luzes. Neste caso temos que
compensar a exposição.

Compensação da Exposição

Os métodos de fotometragem acima podem fazer necessária a utilização


da compensação de exposição (EC, sigla Exposure Compensation), para corrigir
fotometragens feitas incorretamente pela câmera, devido a refletividade do objeto
fotometrado. A maioria das câmeras permitem até 2 pontos de compensação de
exposição (+2 +1 “0” -1 +2). Esses números indicam a compensação de 1 ponto,
2 pontos a mais ou menos na exposição. Após o fotógrafo selecionar um desses
valores a câmera irá fotografar com a compensação escolhida, após feita a foto,
regular novamente para “0”.

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Fonte de Iluminação
Temos a luz natural proveniente do Sol e a luz Artificial, que é a luz dos
ambientes que utilizam diferentes tipos de lâmpadas e as iluminações encontradas
nos estúdios profissionais. Na iluminação utilizada no estúdio fotográfico, a
temperatura de cor das lâmpadas é corrigida com a temperatura de cor para as
cores saírem com qualidade, precisas e naturais.
*Temperatura de cor é a escala que expressa a aparência de cor branca de
uma fonte de luz. Esta escala é calibrada em grau Kelvin – unidade de medição
usada para medir a qualidade relativa das fontes luminosa que podem variar
entre 2000°K até mais de 10.000°K. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor
de 2.700 K tem tonalidade quente (amarelada), já uma outra de 5.500 K tem
tonalidade fria (branca).

Algumas temperaturas típicas:


Luz do dia: 5.000 / 6.500 °K
Dia nublado: 6.000 / 7.000 °K
Lâmpada de Tungstênio: 2.500 / 3.500 °K
Lâmpada Fluorescente: 4.000 / 4.300 °K
Luz de Flash: 4.500 / 6.000 °K

Conheça os diferentes tipos de luz:


Luz Incidente: É a luz que incide no objeto a ser fotografado.
Luz Refletida: É a luz que se reflete da imagem para a foto.
Luz Direta: É a luz que chega diretamente na imagem. Com ela é possível
obter fortes contrastes.
Luz Rebatida: É a luz que atinge a imagem através de rebatedores.
Luz Difusa: Produz sombras suaves. É a luz que atinge indiretamente a
imagem. Cria um clima mais suave, com pouco contraste e muitos tons de cinza.
Pode-se obter esse tipo de iluminação com a luz rebatida (com placa de isopor).

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Flash
O flash é uma fonte de luz artificial, com a temperatura de luz equilibrada
para a luz do dia (5.000 a 6.500 °K). Quando a luz do ambiente for insuficiente para
sensibilizar um filme ou sensor, ou mesmo durante o dia para eliminar sombras
indesejáveis, o flash será um acessório indispensável.
O flash como não podia ser diferente, também evoluiu, de forma a facilitar a
vida do fotógrafo, dispensando o cálculo para achar a abertura do diafragma ideal
em relação câmara e o motivo a ser fotografado.
Todo flash tem sua potência mostrada como número guia. O número guia é
baseado utilizando um ISO 100 com uma objetiva com distância focal de 50mm
(lente normal).
Ex. Um flash com o número guia 56 tendo o motivo a ser fotografado a
10 m. Basta dividir a distância do objeto pelo numero guia 56 e vamos achar a
abertura que temos que utilizar para que a fotografia saia bem exposta:

56 (n° guia) : 10m(distância) = f/ 5.6 (abertuar)

* Atenção – a maioria das câmaras fotográficas modernas, ao acionar o


flash, ela regula automaticamente a velocidade do obturador, efetuando assim o
sincronismo. Esse sincronismo na maioria das câmeras é de 250 para baixo. Nas
câmaras mais antigas não esqueça de regular a velocidade conforme indicação
do manual.
Sincronismo do flash – O flash efetua o disparo no momento exato quando a
cortina da câmara estiver toda aberta, caso seja feito uma foto com uma velocidade
superior a foto poderá aparecer com a metade do quadro bem exposta e a outra
totalmente escura.

Tipos de flash’s – (Embutidos | Sapata | Externo | Ring | Estúdio)


Flash Embutidos

São os encontrados nas câmeras compactas, tipos cyber shot, etc. Seu
número guia gira em torno de “15” abrangendo de 3 a 4 metros com ISO 100.
Utilizando ISO 400 podemos dobrar essa distância.

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Flash de Sapata

São os flash`s utilizados em reportagens, tendo alguns modelos mais


sofisticados com vários recursos. São de alta potência e grande intensidade,
podendo cobrir áreas e distâncias maiores. São de rápida recarga, podendo
rebater sua luz, evitando o desagradável olho vermelho e sombras duras. Alguns
modelos tem seu número guia 56.

Speedlite 540 EX N° Guia 56 Flash Sumpak N°40

Flash Externo

São flash`s com suporte para câmaras, são desconfortáveis e pesados,


porém de grande potência, podendo separar com facilidade o flash da câmera
(engate rápido), assim o fotógrafo poderá dirigir a luz criativamente.

Metz 45 CL1 - N° Guia 45 Metz 60 CT1 - N° Guia 60

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Flash Ring

Flash circular, os modelos normais com pouca potência tem em torno de


14 o número guiam. Ideal para macro fotografia. Muito utilizado na odontologia,
medicina, etc. Tendo seu formato cilíndrico da objetiva, produz pouca a quase
nenhuma sombra dependendo do objeto a ser fotografado. Para o mercado
profissional existem Ring de tamanhos maiores com alta potência.

Ring Sigma EM 140 Ring Flash Profissional


(tiliza Gerador)

Flash de Estúdio

São os de maior potência, e possuem muitos assessórios para reproduzir


diferentes tipos de iluminação. Utilizados especialmente em estúdio, nas produções
que requerem um controle preciso da luz. Muito utilizadas para produção de still
life (produtos), modelos, moda, etc.

Gerador com 3 tochas Flash (estúdio)

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DPI x Ampliações
(saiba como calcular o tamanho da ampliação DPI)
Antes vamos saber o que significa dpi: Pontos por polegada (ppp), em inglês
dots per inch (dpi), é uma medida de densidade relacionada à composição de
imagens, que expressa o número de pontos individuais que existem em uma
polegada linear na superfície onde a imagem é apresentada.
Nas especificações técnicas das cameras digitais aparecem informações
sobre a quantidade de pixel, na forma de megapixels ou números do tipo 2592 x
1944.
Mas o usuário pode ficar em dúvida em relação a resolução do equipamento.
A quantidade de pontos é um número absoluto, enquanto a resolução é relativa e
refere-se à densidade de elementos numa área, linha ou volume.
Para saber qual é o tamanho da ampliação digital máxima, sem interpolar
e com qualidade fotográfica por uma câmara digital de 2592 x 1944 pixel, basta
dividir este numero por 300dpi e multiplicar por 2,54 ) valor da polegada em cm).
Desta forma conseguimos uma ampliação de 21 x 15 cm.
Para otimizar o uso da resolução de imagens temos que atentar ao meio, ou
mídia em que ela será veiculada. Algumas dicas:
-Imagens para web e mulmídia: 72 pixels por polegada (ppi, em inglês)
-Imagens para impressão: 300 pixels por polegada (ppi, em inglês)
-Imagens para impressão de banners, gráficas especiais ou gigantografia:
acima de 600 pixels por polegada (ppi, em inglês).

Prioridade na Velocidade e Prioridade na Abertura


Dois sistemas automáticos que poderão ser úteis

Prioridade na Velocidade do Obturador

No modo automático com prioridade do obturador, você escolhe a velocidade


do obturador e a câmara seleciona automaticamente a abertura que produzirá a
exposição ideal. Utilize velocidades do obturador lentas para sugerir movimento
desfocando os temas em movimento, velocidades do obturador rápidas para
“congelar” o movimento.

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NIKON “S” CANON “TV”

Prioridade na Abertura do Diafragma

No modo automático com prioridade da abertura, você escolhe a abertura enquanto a câmara seleciona
automaticamente a velocidade do obturador que produzirá a exposição ideal. As grandes aberturas
(pequenos números f) reduzem a profundidade do campo, desfocando os objetos atrás e na frente do tema
principal. As pequenas aberturas (grandes números f) aumentam a profundidade do campo, realçando os
detalhes no fundo e no primeiro plano.

NIKON “A” CANON “AV”

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Enquadramento e Composição
Estes dois aspectos são de grande importância e interferem sensivelmente
na qualidade da fotografia, sem falar no bom gosto. O enquadramento se dará
conforme for o objetivo do fotógrafo, ou seja, ele poderá enquadrar o objeto
de interesse da maneira como achar melhor, porém não deixando dúvidas ao
observador da sua intenção.
Geralmente, procuramos centralizar o objeto de interesse no espaço do
visor. Quando se tratar de fotos em que o objeto é muito pequeno em relação
ao meio onde se encontra, devemos nos aproximar ao máximo do objeto (se
possível), caso contrário, utilizar uma teleobjetiva.
Quanto a composição, isto dependerá exclusivamente do fotógrafo. Para realizar
uma foto, é preciso que se faça um estudo prévio do local ou do objeto,
analisando as suas cores, o tipo de iluminação presente e o posicionamento do
objeto em relação à iluminação. Todos estes fatores analisados poderão influenciar
extremamente a foto, além de serem indispensáveis para se obter uma boa foto.
O que está dentro da fotografia é muito mais importante do que os elementos
desnecessários que você deverá deixar de fora. Para uma perfeita composição,
você poderá utilizar da “regra dos terços”, que é uma divisão do visor da câmera
em um diagrama com duas linhas imaginárias verticais e duas linhas horizontais.
O visor fica assim dividido em terços (nove terços), sendo que o ponto ideal
para localizar o motivo principal de sua foto
será a interseção das linhas. Os quatros
pontos de interseção são chamados por
“Pontos de Ouro”, onde o elemento
principal é priorizado.
Os pontos de interseção entre as
linhas verticais e horizontais, os pontos de
ouro representam locais que, ao enquadrar
a foto, distribuem harmoniosamente os
elementos, chamando a atenção e criando
uma estética na composição.
Em algumas ocasiões será preciso mudar de ângulo para procurar um
melhor enquadramento. Observar o sentido do crescimento dos elementos. Por
exemplo, uma árvore ou uma pessoa. Virar a câmera na vertical, respeitando o
sentido do crescimento destes seres.

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Defeitos Comuns ao Fotografar
Assunto Borrado – O assunto poderá sair borrado caso esteja sendo
utilizada velocidade do obturador muito baixa. Uma regra para que isso não
aconteça, é verificar a distância focal da objetiva que está sendo usada e utilizar a
velocidade igual ou superior. Ex. Numa objetiva de 100 mm utilize uma velocidade
125. Velocidade inferior a 60 é grande o risco de sair uma foto tremida. Algumas
lentes e câmaras possuem o sistema estabilizer, que suportam velocidades 3
pontos a menos.

Assunto Cortado – Enquadramento incorreto durante ao fotografar um


assunto. Sempre deixe uma pequena margem de segurança.
Assunto Tremido - Movimento da câmara ao clicar, o efeito será idêntico ao
assunto borrado. Segure a câmara firme com os cotovelos dobrados e pressione
suavemente o disparador.

Contra Luz – Objetos a contra luz acione o flash. Ou faça a fotometragem


pontual.

Olhos Vermelhos – Evite disparar o flash na altura do nível do olho. Peça


para a pessoa olhar para um local claro como uma lâmpada acesa por alguns
segundos e logo após fotografe. Assim a pupila ira retrair.

Reflexos – Evite fotografar em fundos refletivos, como janelas e portas de


vidro. Caso não tenha alternativa deixe o fundo com um pequeno ângulo de 25 a
30 graus. Assim a luz do flash não irá voltar diretamente para sua objetiva.

Sincronismo do Flash – Não esqueça de regular a velocidade do obturador


quando for utilizar o flash. Veja no manual a velocidade máxima de sincronismo.

Vinheta nas borda da foto – Para sol incorreto. Não use um para sol de
uma tele em grande angular.

Tampa protetora da objetiva, alça da câmara, dedo - Preste atenção


para não colocar o dedo na objetiva, a alça e a tampa. Nas câmaras analógicas
só vamos descobrir após a revelação, essa incidência é maior.

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Cuidados com o Filme
• Procure comprar em lojas do ramo – Geralmente tem maior
saída, acondicionamento correto e os lotes são novos.

• Coloque o filme na câmara somente quando for fotografar. Evite deixar o


filme dentro da câmara por longo período de tempo.

• Não deixe a câmara com o filme em locais quentes como porta luva de
carro. Filme vencido, mal armazenado, calor excessivo alteram a cor da fotografia.

• Revele o filme o mais breve possível.

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7 Dicas para
Usuários de Camêra Digital

01 - Antes de comprar uma câmara digital veja suas necessidades


e como deseja usá-la no futuro. Se desejar ampliar fotos no formato 10 x
15 ou maiores evitem os modelos de baixa resolução. Veja pág.32 (DPI x
Ampliações) e veja no manual da câmara as resoluções e faça o cálculo. A
maioria dos balconistas não sabe efetuar tal cálculo.

02 – As câmaras digitais precisam de energia, e se você for


daqueles que gosta de mostrar a foto no display cuidado. Não há nada
pior do que pressionar o disparador e ouvir o maior silêncio. Verifique se
as baterias estão carregadas e compre baterias extras. Caso for optar por
baterias recarregáveis cuidado! Hoje em dia o mercado está recheado de
produtos falsificados, elas podem funcionar por um período de 3 a 4 meses
depois não irão prestar, podendo danificar sua câmara ou flash.

03 – Algumas câmaras vêm com uma memória interna,


geralmente tem uma pequena capacidade de armazenagem. Adquira
cartão de memória com capacidade suficiente.
Compre cartões extras, serão muito úteis.

04 – Nunca tire o cartão de memória antes que ela conclua a


gravação nele. Muitas câmaras levam certo tempo para efetuar a gravação.
Esse procedimento poderá danificar as imagens gravadas nele ou até
mesmo travar o cartão.

05 - Caso sua câmara tenha lentidão de disparo em cenas onde


o objeto esteja em movimento faça o seguinte: Primeiro observe a cena
e estude sua trajetória e ajuste o foco em um ponto onde ele irá passar.
Segundo, dispare momentos antes dele passar pelo ponto pré estabelecido.
Isso requer um pouco de treinamento. Recurso muito
utilizado por profissionais.

06 – Os mais poderosos softwares de edição de imagens não


irão corrigir uma imagem demasiada desfocado, ou mal exposta. Portanto,
caso tire uma foto em baixa resolução, não conseguirá fazer milagre. Com
a fotografia digital será lixo.

07 – Após descarregar suas imagens no computador. Nunca


salve uma imagem após manipular com um software de edição de imagem
(Photoshop, etc.) sobre a foto original. Digamos que você esteja tratando
suas fotos e acabe danificando, caso salve sobre a foto original não terá
muito a fazer. Agora o arquivo da foto original foi substituído pela sua que
você manipulou. Faça um backup da foto original, assim não terá esse
problema. Procure ter o hábito de gravar suas fotos originais em CD ou
DVD e editar somente cópias..

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