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sobre o
RSECE – QAI
Versão 2.0
Maio 2011
O presente documento inclui um conjunto de perguntas e respostas sobre o Regulamento dos Sistemas Energéticos
de Climatização em Edifícios, na vertente da Qualidade do Ar Interior (RSECE-QAI). Para além de um resumo ou
transcrição dos aspectos previstos legalmente, a informação aqui apresentada visa esclarecer sobre a forma como a
legislação está a ser implementada na prática, estando, por isso, sujeita a eventuais alterações em função da
experiência adquirida e das necessárias adaptações do sistema. Este documento não dispensa a consulta do
diploma publicado em Diário da República DL n.º 79/2006 de 4 de Abril.
Perguntas & Respostas
RSECE - QAI
INDICE
B- Licenciamento ...................................................................................................................... 6
J- Outros ................................................................................................................................ 33
A - Âmbito de aplicação
O RSECE (DL n.º 79/2006, de 4 de Abril) integra um pacote legislativo composto também pelo
DL n.º 78/2006 (Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos
Edifícios - SCE) e DL n.º 80/2006 (Regulamento das Características de Comportamento
Térmico dos Edifícios – RCCTE), todos publicados na mesma data e que transpõem para direito
nacional a Directiva 2002/91/CE de 16 de Dezembro, relativa ao Desempenho Energético dos
Edifícios.
O RSECE (2006), por integrar também as questões da Qualidade do Ar Interior (QAI), vai além
do previsto na Directiva, exigindo a monitorização da QAI nos edifícios de serviços durante o
seu funcionamento normal.
c) novos edifícios de habitação ou cada uma das suas fracções autónomas com sistemas de
climatização com potência instalada superior a 25 kW (HcC);
f) zonas de ampliações dos edifícios existentes em que essa intervenção não atinja o limiar
definido para ser considerada uma grande intervenção de reabilitação.
A.5 Um pequeno edifício de serviços com uma área de 700 m2 e com um sistema de
climatização instalado de potência superior a 25 kW está sujeito a uma auditoria
periódica à QAI, no âmbito do SCE?
Não, apenas os grandes edifícios de serviços estão sujeitos a auditorias periódicas, quer à QAI,
quer á componente da Energia.
Sim, na legislação teve-se como objectivo enquadrar um referencial de QAI a impor a todos os
edifícios não residenciais existentes, independentemente da área apresentada e potência de
climatização instalada. Contudo a verificação desse referencial deve ser efectuada da seguinte
forma:
Os requisitos regulamentares estão em vigor desde 4 de Julho de 2006. Assim, no caso dos
grandes edifícios de serviços existentes, a verificação desses requisitos é feita no contexto de
duas situações previstas no D.L. 78/2006 de 4 de Abril:
a) auditorias periódicas à energia e/ou QAI, com emissão do respectivo certificado, o qual
comprova a realização dessas auditorias;
Caso exista um certificado válido emitido no âmbito das auditorias periódicas referidas na alínea
a), este poderá ser utilizado para os efeitos descritos na alínea b).
B - Licenciamento
B.1 Desde quando estão em vigor as exigências regulamentares do DL n.º 79/2006
para os edifícios novos?
B.3 Que tipo de intervenção terá o perito qualificado de realizar para a verificação da
conformidade de um edifício, na fase de pedido de licença de construção, em
relação aos requisitos da QAI?
b) Verificar a conformidade dos caudais de ar novo por espaço, de acordo com o disposto na
questão C.2. e ter em consideração que:
i) Nos espaços onde seja permitido fumar deve também ser previsto um caudal de,
pelo menos, 60m3/h.ocupante, devendo estes locais ser colocados em depressão
relativamente aos espaços contíguos onde seja permitido fumar.
ii) A captação de ar novo deve ser feita em local adequado, nomeadamente longe de
exaustões ou de edificações vizinhas, a uma altura suficiente que garanta que está
fora da zona de influência de tráfego ou de outras fontes de poluição locais, etc.
iii) No caso de ser utilizada a ventilação exclusivamente natural, devem ser adoptadas
soluções na envolvente, com aberturas permanentes ou controláveis, de acordo com
a NP 1037-1.
i) Filtros
ii) Baterias (permutadores de calor)
iii) Tabuleiros de condensados
iv) Torres de arrefecimento
v) Interior das UTAs, ventiladores
vi) Condutas
B.4 Que tipo de intervenção terá o perito qualificado de realizar para a verificação da
conformidade de um edifício, no que se refere aos aspectos relacionados com os
sistemas de climatização no âmbito da QAI, no final da sua construção, para
obter a Licença ou Autorização de Utilização e Certificado?
a) Verificar as condições de renovação do ar, por análise do relatório das medições dos
caudais de ar novo em cada espaço, assegurando que satisfazem os caudais
especificados no projecto (de acordo com o previsto no número 1 do artigo 12º, artigo 18º,
artigo 35º e alínea c) do Anexo XIV do DL n.º 79/2006). De notar que, neste âmbito:
b) Verificar as condições de limpeza das redes e componentes do sistema (de acordo com o
artigo 18º, artigo 35º e alínea o) do Anexo XIV do DL n.º 79/2006), mediante verificação
visual das condições de limpeza de todo o sistema, nomeadamente UTAs, condutas e
sistema de difusão de ar, filtros e demais componentes. Além disso, todos os
componentes das condutas devem ser instalados de forma a permitir a sua limpeza ou a
preverem-se acessos para a respectiva inspecção ao longo de toda a rede de condutas
(recomenda-se que a localização das portas de visita seja conforme EN 12097 ou, em
alternativa, que exista a garantia de acesso através de “robots” de limpeza).
C - Caudais de ar novo
C.1 Num novo edifício a construir abrangido pelo RSECE, com determinado tipo de
actividade, em que são apresentados, no anexo VI do RSECE, dois valores de
caudal mínimo de ar novo, um por ocupante e outro por m2 de área, qual deles
deve ser considerado para verificação do cumprimento deste requisito
regulamentar?
C.2 Quais os valores que devem ser considerados pelo Perito Qualificado no
preenchimento do campo 12, referente aos caudais de ar novo, numa DCR ou
num CE?
Dados do projecto:
4 ocupantes
Verificação do Perito:
Eficiência = 80%
Caudal de projecto = 400 m3/h > 375 m3/h, logo está conforme e pode ser
registado no campo 12 no item “Caudal de ar novo da solução”
Nos espaços sem ocupação permanente, como por exemplo, vestiários, corredores, átrios,
arrumos e instalações sanitárias a ventilação pode ser feita com ar transitado de outros espaços
em que a qualidade do ar seja a adequada. Nada impede, contudo, que um projecto preveja ar
novo para esse tipo de espaços. No entanto, não é exigível o requisito mínimo de caudal de ar
novo nesses espaços.
C.4 A área útil utilizada para determinação de caudais de ar novo é a mesma que a
considerada para verificação do requisito energético?
C.5 No Anexo VI, no tipo de actividade “Comercial” que interpretação deve ser dada
ao espaço “Vestiários”?
Os vestiários devem ser entendidos como cabine de prova (locais de troca de roupa).
C.6 Todos os espaços do tipo vestiários, não contemplados no Anexo VI, devem ser
considerados sem ocupação permanente?
Não, no caso de vestiários com utilização intensiva devem ser considerados como tendo
ocupação permanente e por isso dotados de caudais mínimos de ar novo, devendo ser
assumido o valor da tipologia mais aproximada, isto é, vestiários em edifícios do tipo comercial.
Para garantir uma velocidade do ar < 0,2 m/s na zona ocupada de um espaço, o projecto deve
assegurar o correcto dimensionamento da rede de condutas de insuflação e a selecção
adequada das unidades terminais de difusão (UTD’s: grelhas e difusores), bem como da sua
localização. Normalmente, os fornecedores dos elementos terminais de insuflação possuem
documentação técnica (tabelas, ábacos, dados de ADPI, CFD), que deve servir de suporte ao
projectista.
1º critério
Caso TC > 8 CPH, o caudal total de ar insuflado no espaço não deverá ultrapassar os valores
indicados na tabela seguinte [m3/(h.m2 de pavimento)]:
Notas:
Os valores indicados para os difusores 3D são válidos para uma diferença máxima de
temperaturas (insuflação - espaço) na gama de valores ΔTmax = -10 a -12 ºC. O valor
máx. do caudal de insuflação poderá ser aumentado na seguinte percentagem:
C.8 O requisito de 0,2 m/s da velocidade do ar (artigo 4º, ponto 1 do RSECE) deve ser
aplicado a novos sistemas AVAC a instalar, quer em edifícios novos, quer
edifícios existentes?
A eficiência de ventilação define-se como a razão entre o caudal de ar novo que efectivamente
chega à zona ocupada de um dado espaço e o caudal de ar novo insuflado no mesmo.
De acordo com o disposto na norma Europeia EN 13779:2007, entende-se como zona ocupada
o volume de um espaço onde pode ocorrer ocupação humana, compreendido entre o nível do
pavimento até uma altura 2 m. (Ver a figura)
C.10 Para as várias soluções possíveis de insuflação e extracção (lateral, pelo tecto,
por deslocamento (“displacement”)) quais os valores que devem ser assumidos
para a eficiência de ventilação?
Nos casos de estratégia de circulação do ar por mistura há sempre algum ar insuflado que é
extraído sem que passe na proximidade dos ocupantes. No sentido de harmonizar o modo de
actuação dos Peritos Qualificados nesta temática, é entendimento do grupo de peritos que
integram a Coordenação Cientifica do SCE, a utilização apenas dos valores de 60, 70, 80 e
90 % para a eficiência de ventilação de acordo com as situações descritas de seguida:
60% − nos casos em que a insuflação e a extracção sejam ambas feitas pelo tecto, ou
junto deste e próximas entre si (situações em que o jacto de insuflação atinge o local por
onde é feita a extracção) e sem medidas específicas para reduzir o risco de curto-
circuito do ar entre elas;
70% − nos casos que se enquadrem numa situação intermédia entre as descritas para
utilização dos valores de eficiência de 60% e 80%, por exemplo, quando apenas ocorre
curto-circuito relativamente a uma parte dos difusores/grelhas de insuflação;
temperatura bastante uniforme, sendo por isso aceite uma eficiência de ventilação perto dos
100 %. Neste tipo de estratégia, em situações de Inverno em que seja necessário aquecer, o
aquecimento não pode ser através de ar quente (destrói o efeito de deslocamento pois o ar
quente insuflado sobe logo para junto do tecto).
De realçar, que por cada espaço deve ser calculada uma única eficiência de ventilação para as
condições predominantes (aquecimento ou arrefecimento).
Para informação adicional poderá consultar o Manual de Formação dos Cursos do Módulo de
Certificação RSECE que se encontram disponíveis no portal SCE/Formação.
C.11 Quais são as distâncias mínimas aconselhadas para a colocação dos pontos de
admissão e exaustão de ar num novo edifício?
De acordo com o nº 1 do artigo 7º e o nº 3 do artigo 12º, e até alteração por Portaria, estão
sujeitos a auditorias periódicas, tanto de energia como de QAI, os edifícios existentes com uma
área útil de pavimento superior a 1000 m2 (ou 500 m2 no caso de centros comerciais,
supermercados, hipermercados e piscinas aquecidas), nos termos do disposto na alínea a), do
nº 1 do artigo 2º do RSECE.
D.2 Com que periodicidade deverão os grandes edifícios existentes ser submetidos a
auditorias à Qualidade do Ar Interior?
Neste contexto, as auditorias periódicas à QAI e/ou energéticas devem ser realizadas em
condições de utilização normal do edifício, antes do final do 2º, 3º ou 6º ano após a emissão do
primeiro CE (exigível no âmbito da calendarização do SCE).
Por exemplo, para um edifício de serviços sujeito a auditoria periódica à QAI de 2 em 2 anos,
cuja data de validade do CE é 30 Setembro 2011, a auditoria à QAI deverá ser realizada em
data que garanta que até 30 de Setembro de 2011 foi emitido o novo CE.
No entanto, a entrada no regime de “normal funcionamento” pode não ser imediatamente após
a obtenção da licença de utilização, havendo casos em que isto só acontece passado algum
tempo. Nesses casos, deverá o proprietário do edifício evidenciar tal facto no âmbito do SCE
aquando da realização da 1ª auditoria que solicite junto de um perito qualificado do sistema,
como forma de evitar a aplicação das contra-ordenações previstas na lei para estas situações
de atraso.
D.5 É obrigatório que seja feita uma análise expedita do CO2 durante a visita
preliminar a um edifício no contexto de uma auditoria QAI nos termos do SCE?
Sim, de acordo com o estabelecido na NT-SCE 02, as auditorias à QAI realizadas no âmbito do
SCE devem ser objecto de preparação e planeamento prévios, os quais devem envolver
necessariamente uma visita inicial pelo PQ ao edifício ou fracção a auditar, que deve incluir
uma verificação expedita dos níveis de dióxido de carbono (CO2).
No âmbito de uma auditoria à QAI, realizada nos termos do SCE, quando se faz a medição das
concentrações dos poluentes no ar exterior, esta deve ser feita, nas proximidades da(s)
admissão(ões) de ar exterior (ar novo) de um edifício.
Constituem ainda zonas distintas de medição os espaços dentro de uma zona em relação
aos quais existam registos semelhantes de reclamações/queixas, bem como espaços com
características semelhantes onde existam ocupantes mais susceptíveis (idosos e crianças)
2) De seguida deve ser determinado o número mínimo de pontos a considerar em cada zona,
que deve ser calculado pela expressão seguinte, arredondando para a unidade
Ni 0,15 A i
Ni - nº de pontos de medida na zona i (Ni ≥ 1)
Ai - área da zona i, em m2.
No limite a área útil total do edifício pode corresponder a uma única zona
3) Os espaços que devem ser objecto de medição em cada zona devem ser escolhidos de
forma aleatória;
4) O perito deve elaborar sempre uma nota explicativa e justificativa das opções tomadas
neste âmbito, a qual deve fazer parte integrante do relatório de auditoria à QAI.
O perito qualificado considerou como critérios para distinção das diferentes zonas as diferentes
actividades desenvolvidas no edifício e a respectiva emissão de poluentes, determinando assim
7 zonas e preconizando 4 medições por piso, num total de 28 pontos de amostragem.
Ni0,1
5Ai
No caso de haver necessidade de avaliar o radão, os pontos de medição devem ser distribuídos
pelos três pisos habitados de menor cota, de acordo com a seguinte expressão e arredondando
para a unidade:
0.125 A j
Nj
j2
onde:
Para que o CE perca a marca de água e fique com efeitos legais, deve o proprietário submeter
um PACQAI para aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) num prazo de 30 dias
a contar da data da auditoria indicada no CE.
Após aprovação pela APA do PACQAI, o CE perde a marca de água e fica então acessível com
efeitos legais na área de acesso reservado do Perito sendo indicada, na parte inferior da 1ª
página, a data para a conclusão do Plano (fixada pela APA). A validade do respectivo
certificado será o prazo de execução do PACQAI.
Até expirar a validade do CE sujeito ao PACQAI, deve ser realizada nova auditoria que deverá
ser evidenciada pela emissão de um novo CE.
O termo resolução significa a menor variação numa grandeza a medir que provoca uma
variação perceptível na correspondente indicação.
(Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM), Guia ISO/IEC 99, versão portuguesas IPQ
2008)
Todos os equipamentos ou métodos de medição utilizados no âmbito das auditorias à QAI nos
termos do SCE devem apresentar uma periodicidade de calibração não superior a 12 meses.
Nos intervalos de calibração, para alguns aparelhos, pode ser necessária a verificação, feita por
meio de um padrão de referência, de acordo com as indicações do fabricante.
F.1 Que tipo de parâmetros e respectivos níveis são recomendados para manter uma
boa QAI num edifício?
Para manter uma boa QAI num edifício é recomendado o controlo dos seguintes
parâmetros químicos, físicos e biológicos:
a) Parâmetros físicos:
b) Parâmetros químicos:
c) Parâmetros biológicos
F.3 Quais as principais técnicas de prevenção para limitar a entrada de Radão nos
edifícios ou para reduzir a sua concentração no ar interior?
Normalmente, nos edifícios existentes a concentração de radão no ar interior pode ser mantida
em níveis aceitáveis através da ventilação adequada dos espaços com ocupação humana.
Outra medida recomendada é a promoção do arejamento, natural ou forçado, dos espaços do
piso inferior não dedicados à ocupação ou actividades humanas (e.g., garagens, arrumos,
armazéns).
G - Poluentes microbiológicos
Num edifício ou instalação as colheitas de amostras devem ser realizadas nos principais locais
de risco, nomeadamente:
Temperatura da água
Produtos de tratamento
O significado do critério de não conformidade adicional, disposto no Anexo VII, da Nota Técnica
NT-SCE 02, ilustra uma situação de eventual foco de contaminação microbiológica por
bactérias no interior do edifício, que carece de ser investigado e corrigido.
As fontes mais comuns de bactérias no interior dos edifícios incluem o ar exterior e a ocupação
humana, sendo esta última responsável, em média, por concentrações de bactérias na ordem
dos 300 UFC/m3. Assim, nos casos em que a ventilação no edifício é considerada adequada
(evidenciada pelos níveis aceitáveis de CO2), se a concentração de bactérias no interior é
superior em mais do que 300 UFC/m3 à do exterior, então há indício da presença de uma fonte
adicional de contaminação interior que deve ser investigada e corrigida. Estas fontes são
geralmente constituídas por águas paradas, alcatifas, sistemas de AVAC em más condições de
higiene, materiais de origem biológica tais como alimentos ou plantas.
Deve ser realizado, no mínimo, um branco de campo, por dia (campanha) de amostragens para
controlo de qualidade, como garantia de que não houve outro tipo de contaminação da placa
durante o transporte.
Para a interpretação correcta dos resultados obtidos para as espécies de fungos referidas, deve
ter-se em consideração vários critérios/factores, destacando-se desde já 3 questões, que
devem ser levantadas pelo PQ, aquando a respectiva verificação de conformidade,
nomeadamente:
Verifica-se a conformidade legal, pois os valores de concentração registados não indiciam uma
situação de presença confirmada (valores obtidos inferiores a 12 UFC/m3 em cada placa)
Caso contrário, existem fontes de contaminação no interior do edifício, que devem ser
averiguadas e corrigidas.
Caso contrário, existem fontes de contaminação no interior do edifício, que devem ser
averiguadas e corrigidas.
De realçar, que não deve ser tolerada a existência de espécies patogénicas para o ser humano
designadamente Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, não
devendo ser encontradas as referidas espécies em circunstância alguma.
– Temperatura da água entre 20°C e 45°C, sendo a óptima entre os 35ºC e 45ºC;
– Indicação de pH entre 5 e 8;
“Prevenção e Controlo de Legionella nos Sistemas de Água, Instituto Português da Qualidade, MEID
Comissão Sectorial para Água (CS/04, 2010”;
“ASHRAE Guideline 12: Minimizing the Risk of Legionellosis Associated with Building Water Systems
(2003)”.
Assim, sempre que forem detectadas concentrações mais elevadas do que as concentrações
máximas de referência fixadas pelo RSECE (n.º 8 e 9 do artigo 29º, Anexo VII do RSECE),
aquando da realização de uma auditoria periódica à QAI, deve ser preparado um PACQAI, no
prazo máximo de 30 dias a contar da data de conclusão da auditoria (entrega de relatório),
devendo este ser submetido pelo proprietário ou pelo titular do contrato de locação ou
arrendamento, à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (ex-Instituto do Ambiente), ou
dos órgãos competentes das regiões autónomas, ou de outras instituições por aquelas
designadas para o efeito.
2611-865 AMADORA
geral@apambiente.pt
I.1 Numa auditoria à QAI quais os requisitos que devem ser considerados para a
verificação das condições higiénicas e da capacidade de filtragem do sistema
AVAC?
Os requisitos ou condições mínimas que devem ser verificados pelo Perito Qualificado durante
os trabalhos de certificação dos edifícios, nomeadamente durante a realização de uma auditoria
à QAI, são:
1) Existência de um andar de filtragem composto por, pelo menos, um filtro com classificação
mínima F5 (EN 779) nas seguintes condições:
Não, apenas no caso do perito qualificado considerar necessária a quantificação das partículas
depositadas nas condutas de ar, deve ser utilizado o método de aspiração acima mencionado
ou outro que seja equivalente.
J - Outros
J.1 Quais as principais fontes responsáveis pela deterioração da QAI num edifício?
Uma rede de condutas deve ter as portas de visita ou acessos para limpeza (por exemplo
grelhas amovíveis) suficientes e devidamente localizadas para assegurar a eficaz limpeza da
totalidade das condutas e dos seus componentes.
De acordo com ponto 5 do artigo 22º do DL n.º 79/2006 (RSECE), os técnicos para exercício da
função de Técnico de Qualidade do Ar Interior (TQAI), terão que seguir um processo de
credenciação junto das entidades competentes.
Numa primeira fase, os candidatos a técnicos QAI terão que realizar o curso complementar em
QAI, com aproveitamento, ministrado pela APIEF (Centro de Formação Profissional Para a
Indústria Térmica e Energia).
Minuta de requerimento
Formulário com síntese da actividade profissional
Fotocópia de B.I
Fotocópia de certificado de habilitações;
Fotocópia do certificado/declaração de formação (cursos complementares de QAI e
de especialização de QAI);
Declarações das empresas onde desempenham funções, com indicação do tempo
de trabalho e actividades desenvolvidas.
Minuta da Declaração Experiência Profissional
Sim, mas apenas em pequenos edifícios de serviços com uma potência térmica instalada nos
sistemas de climatização inferior ou igual a 100 kW, de acordo com o articulado no número 7 do
artigo 21º DL n.º 79/2006 de 2006 e o constante do Anexo I ao Protocolo da Comissão
Tripartida.