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Nos movimentos de constelação, o que o campo nos traz é a verdade mais profunda de cada
um de nós, em cada tema que queremos trabalhar.
Ele traz aquilo que, para aquele momento é o ponto mais importante.
Porque as constelações não são movimentos mágicos. Elas atuam em 50% da questão,
trazendo a luz o essencial. O restante cabe a mim, a partir dos movimentos trazidos nos temas
trabalhados e a uma nova tomada de consciência.
Os temas trabalhados no programa são a base para viver relações felizes, porque trabalha as
questões pessoais, que impedem ou bloqueiam a liberdade individual.
Essencial
Não se trata daquilo que eu quero ver e sim, mas, daquilo que o mais importante para mim no
momento presente.
O essencial traz a informação oculta daquilo que está limitando os meus movimentos e
impedem de alcançar meus objetivos
Com a verdade trazida pelo campo, faz-se o primeiro movimento de constelação, conduzindo a
um caminho de solução para a questão que se apresenta como essencial no momento
presente.
Com base nesse movimento, vários caminhos são liberados e então, eu terei maior clareza
para seguir.
Na percepção de Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, “Nosso maior sucesso é o
amor bem sucedido. O maior sucesso de nossa vida adulta é uma relação bem sucedida.
Uma relação posterior apenas pode dar certo se nossas primeiras relações deram certo: a
relação com nossa mãe e com nosso pai. Nosso sucesso começa com nossa mãe e com nosso
pai.
O maior obstáculo para nosso sucesso são as imagens internas que fizemos de nossa
mãe e de nosso pai.
Quando, na vida adulta, estes filhos tentam ir para outra pessoa, seu corpo se lembra desta
interrupção e o movimento para o outro se interrompe de novo. Não podem caminhar com
seu amor e, muitas vezes, voltam sobre seus passos. Cada vez que chegam ao estado em que
sentem de novo as sensações dolorosas de sua infância, param. Em vez de ir para o outro, dão
a volta e se desviam iniciando um movimento circular, afastando-se desta pessoa e
aproximando-se ainda mais do estágio de interrupção de outrora.
Este mesmo esquema irá se repetir na relação seguinte com outra pessoa, começando
novamente um movimento interrompido no mesmo estágio.
É como um círculo vicioso que se aproxima cada vez mais do mesmo cenário da infância, do
momento em que o movimento para um dos pais foi interrompido.
A sutileza aqui é que geralmente a sensação de abandono não está calcada em um verdadeiro
movimento de abandono pelos pais, mas que a criança sentiu dessa forma.
Ela carrega este sentimento durante sua vida e geralmente este movimento somente se
restaura através de um trabalho terapêutico ou de autoconhecimento. Isso porque a
experiência emocional é tão forte na infância, e tão instintiva, que isto fica impresso no seu
inconsciente, bloqueando outros movimentos de vida.
O que a gente vive na infância impacta o resto dos nossos dias. É tão importante olharmos pra
isso! Não basta sabermos, racionalmente, que nossos pais deram o seu melhor, que estavam
em desequilíbrio, que não sabiam o que estavam fazendo quando te trataram de uma
determinada forma. Por alguma razão, essa criança que fomos, principalmente dos 0 aos 7
anos, continua com sua energia viva e atuante em nosso subconsciente.
Nossos pais são nossos máximos heróis quando somos pequenos – não importa o quão cheios
de luz ou sombras. Eles eram considerados nossos reis e rainhas, o que eles falavam e sentiam
era tomado por nós, crianças, como verdade absoluta e o que eles nos diziam impactou
profundamente o nosso subconsciente.
Assim, se por alguma razão não me senti visto, me senti rejeitado, abandonado, criticado,
cobrado, essas dores permanecem aqui dentro, no nível subconsciente. E quando adulto,
passo a atrair diversas situações para continuar sendo…rejeitado, cobrado, abandonado,
criticado.
Quando olhamos pra dor, saímos da zona de conforto, e enfrentamos o desconforto de nos
depararmos com lembranças que podem nos fazer chorar, sentir tristeza, vazio, raiva.
Esse é o caminho para a nossa libertação. Passamos a enxergar e a acolher esses momentos
com mais carinho e compaixão por nós mesmos.
É na infância que manifestamos nossa essência mais pura – o que é uma chave e tanto para
descobrirmos o quanto estamos alinhados ou desalinhados em nossa vida adulta – em relação
a relacionamentos, profissão, estado emocional como nível de entusiasmo, entre tantas outras
coisas.
A cura da criança interior pode durar uma vida inteira. E essa é uma das medicinas mais
importantes para nos colocar no caminho da brilhante potência que nascemos para ser.
Eu e a Puberdade
Traumas, medos, ansiedade, comparações, que serão levadas para a vida adulta e trazem uma
série de dificuldades em especial nos relacionamentos.
Olhar para esse tema e colocar ordem nas emoções geradas, permite melhorar as relações e
fortalecer os vínculos, uma vez que as imagens que trazemos dessa fase, podem nos colocam
como inferiores, menores e incapazes.
Nesse momento me conecto com meu corpo e com tudo aquilo que quero experimentar na
sexualidade.
Quando não vivo uma sexualidade funcional, a origem está na criança interior e acabo
compensando com comida, por exemplo, ou, outros mecanismos de fuga.
Ainda que esse processo se estenda pelo resto da vida, ele se inicia na infância, desde o
nascimento.
Muitas pessoas acham que ao falar de sexualidade estamos falando de sexo, mas é importante
entender que sexo se refere a definição dos órgão genitais, masculino ou feminino, ou
também pode ser compreendido como uma relação sexual, enquanto que o conceito de
sexualidade está ligado a tudo aquilo que somos capazes de sentir e expressar.
Devemos compreender também que tudo que sentimos e vivemos acontece no nosso corpo,
portanto, não é possível separar a sexualidade do corpo ou pensar no corpo sem considerar a
sexualidade.
Todos temos o direito de viver a sexualidade sem medo, vergonha, culpa, falas, crenças e
outros impedimentos à livre expressão dos desejos.
Olhar para o Masculino e o Feminino em mim é outro movimento do programa Poder Pessoal.
Existem mulheres que odeiam tanto (ou tem dó, indiferença, submissão, que é a mesma coisa)
o pai – masculino, que qualquer homem que estiver ao seu lado, fatalmente receberá a
energia deste ódio e não terá paz;
Existem homens que odeiam tanto (ou tem dó, indiferença, submissão, que é a mesma coisa) a
mãe – feminino, que qualquer mulher que estiver ao seu lado, fatalmente receberá a energia
desse ódio e não terá paz;
Existem homens e mulheres que odeiam o pai e a mãe, ao mesmo tempo. Ou seja, se odeiam.
Quem vive numa relação assim, sabe que é um martírio, mas é bom entender que ambos se
atraíram para realizarem um aprendizado profundo.
O que importa é como olho para meu corpo e o aprecio e como olho para minha sexualidade,
à aceito e a vivo.
Quando me curo das questões que impedem meu viver pleno e me liberto da crenças que me
limitam em relação ao corpo e a sexualidade, posso viver uma vida de forma livre, sabendo
que o masculino e feminino estão em equilíbrio dentro de mim.
Com base na visão profissional, olhamos para a força da mesma, olhamos para o cliente,
dentro dessa visão, olhamos para o corpo do cliente nessa visão e olhamos para a sexualidade
nessa visão.
Quanto mais presente estiver, mais forte o cliente está para o sucesso profissional.