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Alac & Bill e os 144 mil

Já havia passado 2 semanas após o acidente que deixará Jinna inconsciente em


uma cama de hospital. Muitos do grupo 17 haviam entrando em dificuldades
para se relacionar, então os meninos e as meninas se dividiram sabendo que
isso não ajudaria em nada para sua vida, e sabendo que apenas juntos
ajudariam na recuperação de Jinna. Agora com tal divisão, teria que haver um
jeito para uma reconciliação rápida. Pois a grande tribulação estava se
aproximando e somente juntos passariam com êxito...

- O que vocês acham?- pergunta Alac mostrando seu desenho de um leão


rugindo. Alac sempre foi um rapaz simples e de boa índole, mas como toda
pessoa impaciente não aceitava a negação de fatos e evidencias que estava a
vista.

- Muito bom- responde Dylan o pacifico.

- Bem Lennister- disse Rick o inteligente.

- Já pode ser um artista- comenta Adam o eclesiástico.

- Top!- disse Martim o calma de voz grossa.

- Feio- julga ironicamente Crisólito o piadista.

- Tá ótimo parceiro- disse Bill o melhor amigo de Alac.

Na escola os meninos estavam sentados afastados das meninas na hora do


almoço. Podia se ver jovens de todas as classes naquele refeitório, e também de
todos gêneros, loiros, loiras, pardas, negros, meninas de olhos azuis e outros
verdes, nerds, namorados, casais gays, altos e baixas entre outros que fazem da
sociedade uma diversidade deslumbrante.
O desenho de Alac foi mas para descontrair a tensão que todos estavam sentido,
por mais que orgulho deles não os levassem a pedir desculpas eles se
esforçavam para não lembrar disso e fingir que nada tinha acontecido.

- Bom eu quis fazer uma raposa mas sabe quando você tentar fazer algo abstrato
e ai saiu um pouco concreto, quando você ver já esta desenhando uma
borboleta?

- Não!- dizem todos juntos.

- E no fim você acaba desenhando um leão- disse Alac desconfiado e abaixando


a cabeça bem devagar.

- O que é isso Dylan?- pergunta Bill atentamente.

- É um resumo de história, a professora Dolores pediu já faz dois dias eu não me


importei em levar eu só lembrei hoje e hoje acaba o prazo.

- Nossa! Você se esforçando assim Dylan? Nunca pensei que voltaria ater esse
tipo de atitude- comenta rapidamente Rick.
- há! Eu prometi pro meu pai que esse ano eu e a me forma com chave de ouro
ganhando as melhores notas, e de bônus seria o melhor aluno da escola.

- Coitado do seu pai, você não pensa nele? O homem já tá nos sessenta mau
consegue ficar em pé, e com a noticia que o filho tá querendo ser um bom aluno,
e o mesmo que pedir um infarto- brinca Cris e em seguida coloca a colher na
boca e nela um ensopado com um gosto misto de amargo com doce.

Todos dão um sorriso sufocado... Realmente não foi comum Dylan ter dito que
ia se esforçar no estudos, por mas que ele fosse um dos membros mas pacifico
do grupo, nunca foi de seu costume ser o melhor ou simplesmente se destacar
pois sempre levou uma vida de pouco esforço.

- Não brinca cara, é serio, eu vou conseguir, eu lhes digo que vou ate o fim.

- Gente? Ele vai mesmo, esta ate falando formalmente, isso não da natureza
dele- comenta com firmeza Bill.

- É verdade- concorda Adam- talvez ele consiga se...

- Se ele realmente conseguir- interrompe Alac- eu pago uma noite de pizza pra
todo mundo.

- Por favor, consiga- reage Cris- por favor, nem sei quando foi a ultima vez que
eu comi uma pizza.

- Do que esta falando Cris? – exclama Adam- nós comemos pizza semana
passada.

- É eu sei mas cada minuto que fico longe daquela massa deliciosa e aquele
queijo derretido com salame por cima. É mesma coisa que esperar um novo
episodio de fora de serie. Uma eternidade...

- Quem precisa de pizza quando temos esta deliciosa sopa de presidiário- diz
Martim inundando a conversa com sua voz delicada e ao mesmo tempo grossa
como a de um locutor.

- É isso aí- disse Alac encaixando sua mão no ombro de Martim- temos um aqui
que sabe o que fala, e nem deixa brecha.

- Tira a mão do meu ombro- avisa Martim com um olhar sério- sabe que eu
detesto isso.

Martim nunca foi um cara de falar muito, sempre poupava palavras que ele
jugava serem ditas somente em momentos oportunos. Seu olhar de sério o
acompanhava desde de criança, mas isso não o descrevia como um cara
marrento ou sem humor, mas só expressava seu jeito natural de ser. Antes dele
encontrar os garotos ele vivia uma vida muito subjetiva, raramente ele tinha
interações socias, e não aceitava que as pessoas o envolvesse em qualquer coisa
que lhe levasse a socializar. Mas depois de algum tempo ele sentiu a necessidade
da convivência humana, pois como não dava muito atenção para as pessoas, seu
melhor amigo era um cão chamado Bilbo, em homenagem ao personagem do
filme o Hobbt, que se chama Bilbo Bolseiro.

- Martim?- diz Adam com um olhar mútuo, lembrando-o o que a arrogância


trás ao individuo.

- Foi mal parceiro- retribuindo, Martim encaixa sua mão no ombro de Alac e lhe
da um sorriso caloroso e volta comer a sopa.

- Aí pessoa? Mundo de assunto e eu se que isso não tem nada haver com o que a
gente tá falando. Mas vocês sabiam que o numero de cristãos mortos no Brasil e
ate aqui mesmo na America subiu de quinze para vinte e três porcento- comenta
Rick com um tom de suspense.

- É eu vil no portal de noticias que esquartejaram um homem no Brasil só por


que ele estava pregando na rua- informa Bill.

- E não é só lá- complementa Adam- está acontecendo isso em todos os lugares


no mundo em que a palavra Deus ou Jesus é pronunciada.

- E pra completar, esses fanáticos de terno preto que se intitulam os “ Black


Ravoll estão fazendo o maior numero de protestos por todo país desde a kkk-
disse Cris- e seu alvo não esta sendo somente instituições religiosas também
são qual quer seita que pronuncie o nome de um deus que eles jugaram ser
supremo.

- Eu ouvi mesmo isso na CNN, foi assustado pensar que pessoas comuns estão
se tornando justiceiros mascarados e tomando atitudes em pro de uma causa
sem sentido- disse Alac ao lembrar do noticiário, isso foi bem intrigante pois
raramente Alac lembrava de noticias, ainda mas quando se tratavam de
assuntos voltadas aos incrédulos.

Um homem chamado Henry Ravoll, frequentava uma igreja na cidade de


Columbia. Ao se deparar com alguns problemas de conservadorismo dentro da
igreja ele se frustrou muito, levando suas observações e reclamações ao pastor,
ele foi refutador por sua atitude. Indignado pela resposta do clérigo revoltou-se
tomando uma atitude imprudente. Em um culto comum de domingo, Henry se
trajou com um belo terno preto e uma gravata vermelha e uma mascara com
face de homem sério. Sacou uma metralhadora e deferiu vários tiros contra a
congregação. Matando mas de 33 pessoas, e deixando mais 9 feridas. Ele fugiu,
e nunca foi prezo. Com o tempo uma casada intensa foi feita em pro de sua
captura, depois de 9 anos ele foi encontrado morto em uma casa no Texas, os
policiais alegaram suicídio por enforcamento. Caso encerrado, mas sua
influência havia sido cravador nas redes sócias e nos corações de jovens com
mentes desocupadas criando assim uma legião de seguidores. “Vista seu terno
preto e venha conosco” um frenesi que infectou todas redes sócias, milhares de
jovens postaram, comentaram e protestaram na internet. Movidos pelo mesmo
motivo que a de Henry ( frustrados com atitudes dos lideres de suas
instituições) esses jovens radicais e infectados por suas ideas criaram uma
facção chamada “Black Ravoll” que ate então se manifestavam com protestos em
redes sociais e nas ruas, para que não apenas jovens acordassem para a
realidade mas também adultos e crianças. Eles pregavam: “A realidade é única
e simples, não existe uma verdade na igreja, nem em qual quer instituição que
alegue ter motivações sobrenaturais. Se um dia esta verdade existiu ela
morreu com os mártires na idade media, a fé inabalável deles manteve a
verdade viva ate que nosso lideres atuais desmancharam esta verdade com
suas regras pessoas e sem nem uma base bíblica. Por isso unam-se a nós e
juntos mostraremos a eles o que é a verdade.

-Nossas- Dylan tremula-se rapidamente- esse tipo de noticia me deixam com


arrepios.

- Nossas? – pergunta Rick- nosso Dylan voltou esta ate falando errado.

- Esse é o Dylan que a gente conhece- disse Cris.

- Gente? Vamos voltar pro que interessa- interrompe Dylan antes que os outros
falassem mais alguma coisa- como por exemplo um jeito de todos nós
ajudarmos os jovens a não caírem neste tipo de armadilhas satânicas.

- O Dylan tá certo, devemos revidar de algum jeito- reagi Adam- mas tem que
ser uma atitude que atinja a todos de maneira igual, que leve as pessoas a se
tocarem e não somente elas mais as pessoas que elas amam.

- Bom temos muitos jeitos de fazer isso, só temos que agi- opina Bill.

- E quais são esses jeitos- pergunta Martim.

- Eu tenho uma ideia! – disse Alac como se do nada ele tivesse achado a cura
para o câncer- devemos agir como se estivéssemos entre os 144 mil selados...

- Mas nós estamos entre os 144 mil- disse Bill tentado confirma a declaração de
Alac.

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