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Materiais lúdicos – Bloco Sul

Bloco Sul
Festa do boi de mamão
O Boi de mamão é uma festa que acontece em Santa Catarina e no Paraná, sendo uma
variação do Bumba meu boi do Nordeste. A Festa do boi de mamão é muito colorida e
apresenta vários personagens; nela, o boi adoece, morre e volta a viver. A história trata da
tristeza de um cavaleiro que, ao ver seu boi de estimação morto, busca um médico e um
curandeiro para ressuscitá-lo. Ao fim, o boi retorna à vida e todos comemoram com cantorias e
danças. Há ainda a Bernunça, um dragão de boca gigante que durante o espetáculo vai em
direção ao público brincando de “engoli-lo”. Essa festa acontece entre o Natal e o Carnaval.

Desenvolvimento
O trabalho pode ser centrado na música, tanto para os bebês de zero a 1 ano e 6 meses de
idade como para as crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses de idade. Entre os
objetivos de realizar um trabalho com o Boi de mamão, na Educação Infantil, estão:
 incentivar a musicalização e o interesse pela música;
 estimular a socialização, já que as canções do folguedo serão executadas em grupo;
 transmitir noções de ritmo e percussão;
 desenvolver a expressão corporal;
 possibilitar o conhecimento de uma manifestação cultural bastante significativa da região
Sul do Brasil.
Como fazer: Se possível, providenciar instrumentos de percussão para o trabalho. Entre
esses instrumentos está o chocalho, relativamente simples de ser manipulado por bebês. Para
as crianças de 2 a 3 anos, sugere-se também o pandeiro, o reco-reco, o ganzá, o triângulo e o
tambor.
O ritmo das canções que acompanham a Festa do boi de mamão é marcante. Por isso,
comece cantando os versos, tanto para os bebês como para as crianças de até 3 anos de
idade. Os bebês podem ser incentivados a acompanhar a batida das canções com palmas e
com o chacoalhar de algum dos instrumentos de percussão (para aqueles que já
desenvolveram essa habilidade).
Ao cantar os versos do Boi de mamão para as crianças de 2 a 3 anos de idade, pode-se
pedir a elas que fiquem em pé, em fila, e tentem andar no ritmo da canção enquanto cantam a
música e batem palmas. Andar, cantar e bater palmas (tudo ao mesmo tempo) pode ser
bastante complexo para as crianças dessa faixa etária, mas certamente a tentativa vai
proporcionar momentos de diversão e será uma oportunidade de desenvolver a coordenação
motora das crianças.

Olê, olê, olê, olê, olá


Arreda do caminho
Que Bernunça quer passar

Estava deitado na cama


Quando ouvi falar em guerra
Quando acaba era a Bernunça
Que vinha descendo a serra

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Olê, olê, olê, olê, olá


Arreda do caminho
Que Bernunça quer passar

A Bernunça é um bicho brabo


Que engoliu mané João
Come pão, come bolacha
Come tudo que lhe dão
[…]

Cantiga popular

Caso seja possível, também pode ser confeccionada uma grande Bernunça (o dragão com
a boca gigante) de papelão e de tecido, realizando uma brincadeira diferente com os bebês e
com as crianças de até 3 anos de idade. A cabeça da Bernunça pode ser feita de papelão, e seu
corpo, de tecido. O corpo desse dragão gigante deve ser confeccionado de modo a permitir a
passagem das crianças por dentro dele, como se estivessem em um túnel. Assim, aquelas que
já engatinham e as que já adquiriram a habilidade de andar podem ser incentivadas a passar
por dentro da Bernunça, entrando pela boca e atravessando o túnel de tecido que representa o
corpo.

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Dança do pezinho
A Dança do pezinho tem origem em Portugal e hoje faz parte da cultura da região Sul do
Brasil. Nela, todos cantam, marcando o ritmo com os pés, e os pares giram em redor de si
próprios, de braços dados.

Desenvolvimento
Inserir a dança no cotidiano, em forma de projetos ou oficinas de dança, constitui atividade
importante para a socialização, a afetividade e o desenvolvimento motor de crianças de todas
as faixas etárias. É possível utilizá-la para além das festas ligadas às datas comemorativas ou
cívicas.

A dança pode promover, por meio de sua materialização nas práticas


docentes, a ampliação do conhecimento e reconhecimento das
manifestações culturais, o aumento do repertório de movimentos
corporais, a sensibilização, expressividade e criatividade. Não obstante,
temos percebido que as crianças valem-se das danças também como
meio de interação e comunicação corporal, ou seja, através da dança as
crianças aprendem a tocar em seu próprio corpo, nos outros corpos que
estão no mesmo espaço, a transmitirem sensações, emoções e
sentimentos por meio do diálogo corporal que estabelecem dançando. […]
Experimentamos junto às crianças (pois tudo que experimentamos nos
toca e de certa forma permanece conosco, seja na memória ativa ou
esquecida) os diferentes tipos de dança com o objetivo de manifestar sua
capacidade de comunicação através do corpo e dos sentidos. Sem
adjetivar os movimentos das crianças, sem focalizar sua quantidade ou
qualidade, sem tencionar rendimento ou pressa, procuramos oportunizar a
dança como pura expressão corporal e, porque não, como sinônimo de
brincadeira e/ou divertimento.

SILVEIRA, A. R. F. Faz melão, faz melancia: um relato sobre dança, educação infantil e
educação física. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 14, n. 25, p. 81-88, jan. 2012. Disponível
em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/22148>. Acesso em: 30
jan. 2018.

Assim, entre os principais objetivos de inserir a dança no cotidiano da Educação Infantil


estão:
 dar às crianças a oportunidade de experimentar manifestações culturais diversas;
 proporcionar a descoberta de habilidades novas;
 incentivar o desenvolvimento motor e noções de organização, concentração, trabalho em
grupo, ajuda mútua;
 valorizar os laços afetivos.

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Como fazer: Essa é uma música para dançar em pares. As crianças devem estar uma de
frente para a outra e de mãos dadas. Quando começam os versos da canção, levam um dos
pés para frente e balançam o pezinho junto com sua dupla. Na parte em que diz “Depois não vá
dizer/Que você já me esqueceu”, elas devem oferecer à outra um dos braços e dar uma volta
completa, trocando em seguida o braço e dando outra volta. A dança deve ser realizada de
forma improvisada e sem muita relação com coreografias fixas. Crianças de 2 anos (ou até
menores) já conseguem imitar os movimentos repassados e se interessam muito por aprender
movimentos diferentes no processo de conhecer o próprio corpo.
Assim, a Dança do pezinho pode ser apresentada como brincadeira – tanto para as
crianças que já adquiriram a habilidade de andar – como para os bebês que, sentados, podem
ser incentivados a mexer os pés e as pernas acompanhando o ritmo da canção.

Ai bota aqui, ai bota ali


O teu pezinho,
O teu pezinho bem juntinho
com o meu.
Ai bota aqui, ai bota ali
O teu pezinho
O teu pezinho o teu pezinho
Ao pé do meu.
Depois não vá dizer
Que você já me esqueceu
Depois não vá dizer
Que você já me esqueceu

Cantiga popular

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Coelho, sai da toca


A brincadeira “Coelho, sai da toca” é originária do Rio Grande do Sul. É uma brincadeira
dinâmica, que exige dos participantes atenção e agilidade.

Desenvolvimento
Essa brincadeira, típica do estado do Rio Grande do Sul, é adequada para crianças que já
desenvolveram plenamente a habilidade de andar e já brincam seguindo alguns combinados,
regras e padrões. Pode ser executada por crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses de
idade, considerando os limites individuais e a fase de desenvolvimento em que ela se encontra.
Também pode ser realizada por crianças 4 anos a 5 anos e 11 meses de idade.
Como brincar: Em roda, as crianças vão se organizar em trios; dois integrantes de cada trio
se dão as mãos e levantam os braços para fazer a “toca”. A outra criança será o coelho e deve
ficar sentada dentro da toca. Uma criança do grupo deve ficar no centro da roda, sem “toca”, e
quando ela disser "Coelho, sai da toca", os coelhos devem deixar rapidamente suas tocas e
escolher outra para entrar. A criança do centro da roda vai procurar entrar em alguma “toca” e
quem não conseguir uma toca vai para o meio da roda e a brincadeira recomeça.
Existe uma variação dessa brincadeira que pode fazer com que ela se torne mais simples:

Uma criança ficará no centro do pátio. Ao redor dela, a professora


desenhará tantas “toquinhas” quantas forem as demais crianças para que
todas participem do jogo. Cada uma delas ficará dentro de uma
“toquinha”. Quando a professora disser: “Coelhinho, sai da toca”, todas as
crianças deverão trocar de toca, dando, assim, oportunidade àquela que
está no centro de entrar em uma toca. Quem ficou sem toca irá para o
centro e o jogo prosseguirá.

VIEIRA, R. M. Jogos na Educação Infantil. Trabalho monográfico. Universidade Cândido


Mendes, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em:
<www.avm.edu.br/monopdf/7/RAMONA%20MENDONCA%20VIEIRA.pdf>. Acesso em: 29
jan. 2018.

Quase sempre é possível adaptar brincadeiras em razão da faixa etária das crianças, das
condições do ambiente, do número de crianças disponíveis para a brincadeira etc. Desse modo,
cabe ao adulto selecionar a variação da brincadeira mais adequada à turma.
Vale lembrar, também, que uma mesma brincadeira pode ser executada de maneiras
diferentes a depender da região ou município.

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Cuca
A cuca é um bolo que pode ser feito com frutas como banana, abacaxi ou maçã, ou ainda
com chocolate ou goiabada. Essa é uma receita trazida pelos imigrantes alemães para o Rio
Grande do Sul. Em Santa Cruz do Sul, cidade gaúcha, acontece a Festa da cuca no mês de
junho.

Desenvolvimento
As aulas de culinária na Educação Infantil proporcionam momentos que incentivam o
aprendizado, a sociabilidade e a cooperação entre crianças.
Desse modo, promover aulas de culinária pode ser algo estimulante. As crianças que não
têm familiaridade com o ato de cozinhar podem descobrir, assim, gostos e habilidades antes
desconhecidos.
Entre os objetivos desse trabalho podem-se citar:
 levar as crianças a perceber o cuidado necessário com a manipulação dos alimentos;
 incentivar hábitos saudáveis;
 sensibilizá-las para o fato de que cozinhar é um processo que exige paciência,
concentração e preparo;
 motivar o ato de compartilhar a comida com os outros colegas;
 dar às crianças a oportunidade de tocar, sentir e cheirar alimentos desconhecidos.
Segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde do
Brasil, os bebês não devem consumir açúcar no primeiro ano de vida. Em 2016, a Academia
Americana de Pediatria alterou essa recomendação, indicando que o açúcar seja introduzido na
dieta dos bebês somente após os 2 anos de idade. Desse modo, é fundamental saber se os
pais (ou responsáveis) e cuidadores das crianças seguem essas recomendações. Uma
sugestão interessante é substituir o açúcar usado na receita por uvas passas trituradas no
liquidificador ou no processador.
O uso do ovo na receita também requer atenção: alguns bebês menores de 1 ano já podem
apresentar, em algum grau, alergia ao ovo. É importante acompanhar se há e quais são as
restrições alimentares dos bebês e crianças de sua sala.
Como fazer: A receita da cuca é bastante simples e a mistura dos ingredientes pode ser
feita à mão. Essa aula de culinária pode ser aplicada a crianças de todas as faixas etárias,
sendo que a preparação do alimento deve ser realizada somente por você. Em turmas de
crianças de 3 anos de idade ou mais, é possível eleger “ajudantes” que vão auxiliá-lo no
processo. Fique atento ao uso de açúcar e ovo, fazendo substituições quando necessário e, ao
final do preparo, compartilhe a cuca entre as crianças. Oriente-as também a lavar as mãos
antes de reunir os ingredientes e iniciar o preparo da receita.

Cuca de maçã

Ingredientes

Massa
3 ovos
2 colheres de sopa de margarina
1 xícara de leite
3 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de sopa de fermento

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2 xícaras de açúcar
1 pitada de sal
2 maçãs
canela

Farofa
2 colheres de sopa de margarina
1 xícara de açúcar
3 colheres de sopa de farinha de trigo

Modo de preparo: Auxilie as crianças a misturar o açúcar com a margarina até virar um
creme. Adicione os ovos, a farinha, o leite, o fermento e o sal e mexa bem. Para a farofa, o ideal
é que fique com uma consistência bem grossa. Para isso, misture os ingredientes devagar, sem
mexer muito. Unte uma forma com margarina e despeje a massa. Coloque as maçãs picadas
em pedaços grandes para não afundar na forma. Por último, jogue a farofa, salpique canela e
leve ao forno, em temperatura média, por aproximadamente 40 minutos.

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Lenda da erva-mate
A erva-mate é típica do Rio Grande do Sul. Com a erva-mate, o gaúcho costuma fazer uma
bebida chamada chimarrão e oferecê-la aos visitantes, como forma de demonstrar sua
hospitalidade. O chimarrão é feito em uma cuia, na qual a erva é colocada já moída e sobre ela
é derramada água quente, sem ferver.

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Cuia para tomar chimarrão

Desenvolvimento
Indicada para todas as faixas etárias, esta atividade combina a contação de histórias com a
prática culinária e tem como objetivos principais:
 compartilhar com as crianças uma lenda importante do repertório folclórico da região Sul;
 estimular o gosto delas pela cultura tradicional e pelo conhecimento de lendas ligadas aos
povos indígenas da região em que vivem;
 mostrar os cuidados com a manipulação de alimentos;
 incentivar hábitos saudáveis.
Como fazer: Tanto com os bebês como com as crianças, o mais indicado é contar histórias
sobre o chá-mate antes da aula de culinária. Organize as crianças em roda e leia a lenda,
utilizando-se de recursos variados, como instrumentos de percussão (chocalhos ou pandeiros),
diferentes entonações de voz, fantoches e desenhos.
O uso de fantoches enriquece a contação de histórias, servindo de estímulo visual até
mesmo para os bebês. Pode-se confeccionar os fantoches com as crianças ou trazê-los
prontos para a aula. São necessários três fantoches, um para cada personagem da lenda: Yari,
a indígena; seu pai, o guerreiro; e o mensageiro de Tupã.

Lenda da erva-mate
Conta a lenda que havia um guerreiro da tribo Guarani que vivia com sua filha, Yari. Ele já
não podia mais sair de sua cabana, pois estava velho e cansado. Yari havia recusado muitos
pedidos de casamento apenas para ficar ao lado do pai. Certo dia, os dois receberam a visita
de um viajante que dormiu na cabana. A índia entoou um canto suave e triste para que o jovem
adormecesse.
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No dia seguinte, o viajante revelou ser um enviado de Tupã e lhes concedeu um desejo para
retribuir a hospitalidade. O velho desejou que suas forças fossem recobradas para que Yari
pudesse se casar.
O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore com folhas verdes de Caá,
ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria toda a força e vigor. Yari foi
transformada em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a
deusa da erva-mate.

Agora, convide as crianças para acompanhar o preparo do chimarrão. Para evitar acidentes,
ele deve ser preparado por você.
Chimarrão
Ingredientes
Erva-mate para chimarrão
Água morna
Modo de preparo: Coloque em uma cuia 2/3 de erva-mate para chimarrão. Tape a cuia e
incline-a para que a erva-mate encoste em um dos lados. Coloque a água morna no lado da
cuia que ficou sem a erva. Feche a boca da bomba com seu dedo e coloque-a dentro da cuia
descendo-a rente à sua parede.

Para saber mais sobre a erva-mate, leia o texto a seguir. Se desejar, converse com as
crianças sobre suas propriedades e usos.

O mate começou a ser utilizado pelos colonizadores no Brasil e no


Paraguai, por volta de 1541. Os documentos da época registram que havia
uma bebida usada pelos nativos da região do Guaíra […]. Após vários
anos, sendo conhecida como Erva do Paraguai ou Chá do Paraguai, a erva
passou a ser chamada de erva-mate.
Conhecida principalmente pelo chimarrão e chás, a Erva-Mate pode
ser utilizada também como insumos para alimentos, medicamentos,
higiene e produtos de uso pessoal.
Além disso, a Erva-Mate possui propriedades medicinais, podendo ser
usada como estimulante dos nervos e músculos, diurético, digestivo, e
também é benéfica nas gripes e resfriados. A cafeína contida na
Erva-Mate atua em casos de cólicas renais, depressões nervosas e
fadigas cerebrais em geral.
[…]
O termo mate é proveniente da língua quíchua "mati" que era a
designação da cuia, ou do recipiente onde é feita a infusão das folhas
trituradas da erva, com a água. Este nome passou do recipiente ao seu
conteúdo, sendo adotado a palavra Mate, em toda a América do Sul, para
denominar a bebida feita da erva-mate.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Floresta também tem


sabor. Folha da floresta. Embrapa – Edição Especial – Dez. 2003. Disponível em:
<www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/992490/1/EdicaoEspecialDez0001.pdf>.
Acesso em: 29 jan. 2018.

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O limão entrou na roda


As cantigas de roda são oportunidades de ampliação da consciência corporal da criança,
pois permite o contato consigo e com o outro; o ritmo também se configura como importante
nesse processo, uma vez que colabora para a iniciação musical, aprofundando a relação das
crianças com o corpo e as possibilidades de movimento.
A brincadeira a seguir é típica de Porto Alegre e pode ser desenvolvida com crianças de
todas as faixas etárias.

Desenvolvimento
Como brincar: Peça às crianças que formem uma roda e passem um limão ou um objeto
pequeno ao colega do lado.
Explique a todos para manter a mão direita aberta em cima da mão de um colega e a mão
esquerda aberta debaixo da mão do outro colega.
As crianças cantam a música a seguir, passando o objeto de mão direita em mão direita.
Quando a música acaba, quem fica com o objeto na mão, sai da roda.
O último a ficar com o objeto ganha a brincadeira.

O limão entrou na roda


Ele passa de mão em mão
Ele vai, ele vem
Ele ainda não chegou
Ele vai, ele vem
Ele ainda não chegou!

Cantiga popular

Para as crianças da faixa etária de 4 anos a 5 anos e 11 meses, sugere-se que, depois da
brincadeira, cante a música com a turma e conversem sobre o gênero textual que faz parte da
tradição oral. O texto pode ser repetido, ouvido e falado. Pergunte às crianças se alguém
conhece outra cantiga. Caso conheçam, proponha que as cantem para os colegas.
Se possível, reproduza a letra da cantiga em um cartaz e realize a leitura, solicitando às
crianças que acompanhem, apontando as palavras no cartaz. Com essa estratégia, elas
começam a perceber a relação entre o que é lido (falado) e o que é escrito. Repita a leitura,
perguntando a todos se identificam palavras que rimam.
Proponha a análise da cantiga, observando alguns aspectos do texto:
 Qual é o tema da cantiga?
 Quais são as palavras que rimam?
Uma sugestão é organizar as crianças em grupos e apresentar uma lista de palavras para
que encontrem outras palavras que rimem. Essa atividade favorece a criação de versos e/ou
estrofes, que devem ser registradas em um cartaz. A atividade promove o contato com textos
escritos e permite às crianças construir, à medida que vão conhecendo as letras do alfabeto,
hipóteses sobre o ato de escrever.
Inicialmente, esse processo pode ser expresso por meio de rabiscos e garatujas, mas,
pouco a pouco, as crianças passam a entender que a escrita é uma representação gráfica da
oralidade.

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Bolinha de gude
A bolinha de gude (ou bila, bolita etc.) é um brinquedo conhecido desde a Roma Antiga.
Com o passar do tempo, a bolinha foi feita de vários materiais, como argila, aço, pedra, plástico
e vidro. No Brasil, as bolinhas trazidas pelos portugueses foram chamadas de bolinhas de
gude. Gude é o nome de pedrinhas redondas e lisas retiradas de leitos de rios. São várias as
brincadeiras que utilizam essas bolinhas, assim como os nomes que possuem: caçapinha,
fubeca, peteleco, triângulo, buracão, entre outros.
A brincadeira com bolinhas de gude pode ser desenvolvida com crianças na faixa etária de
4 anos a 5 anos e 11 meses. Não é recomendada antes dessa faixa etária por questões de
segurança, uma vez que a criança pode levar as bolinhas de gude à boca.

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Desenvolvimento
Conte para as crianças que bolija é o nome pelo qual a bolinha de gude é chamada no
município de Jaguarão, no Rio de Grande do Sul. Para brincar com as bolijas, as crianças fazem
no chão de terra um buraco, chamado de imbar. Seu diâmetro é pequeno, como o de um buraco
de golfe. Depois, todos devem tomar a mesma distância e atirar as bolijas com o dedo polegar,
dando impulso no indicador, tentando chegar o mais próximo possível do imbar. Quem chegar
mais perto é o primeiro a jogar, e assim por diante. Quando alguém acerta o imbar, ganha o
direito de “nicar” os companheiros, que significa acertar a bolija dos demais. Se acertar, ganha
a bolija do colega, que sairá da brincadeira. Ganha quem tiver mais bolijas.
Após apresentar a brincadeira com as bolijas, amplie a conversa com as crianças com
algumas perguntas. Solicite a participação da turma e realize as intervenções necessárias para
garantir a compreensão das informações.
 O texto menciona que a bolinha de gude é conhecida como bolija em uma cidade do Rio
Grande do Sul. Você conhece outros nomes dados à bolinha de gude?
 De acordo com o texto, como se brinca de bolija?
 Na brincadeira, o que significa “imbar” e “nicar”?
Proponha às crianças brincar de bolija.
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Como brincar: Providencie previamente as bolijas (ou bolinhas de gude). Pergunte às


crianças se alguma delas já brincou com bolinhas de gude e se elas sabem que tipos de
brincadeira podem ser criadas com as bolinhas.
Leve, então, as crianças para um espaço apropriado, com chão liso e plano. Desenhe um
círculo no chão, com giz, que representará o buraco onde tradicionalmente se acerta a bolija.
Organize as crianças em grupos e disponibilize as bolinhas para começar a brincadeira. Elas
poderão usar a criatividade, formando diferentes desenhos no chão e criando obstáculos para
dificultar as jogadas.
No âmbito psicomotor, essa atividade desenvolve a coordenação motora fina, pois a
criança precisa de destreza para executar o movimento e acertar o círculo que representa o
buraco. Também desenvolve a noção de espaço e a agilidade. A brincadeira propicia ainda
outros objetivos de aprendizagem, como atuar de maneira independente, com confiança nas
próprias capacidades, reconhecendo conquistas e limitações e compreender a necessidade de
regras no convívio social, nas brincadeiras e nos jogos com outras crianças.

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Pau de fita
Pau de fita é uma dança folclórica geralmente acompanhada por sanfona, violão e pandeiro,
e os dançarinos fazem zigue-zagues em torno de um mastro no qual as fitas vão sendo
enroladas. A vestimenta lembra a das quadrilhas: as mulheres usam vestidos com estampas
alegres e flores no cabelo e os homens usam chapéu e camisa quadriculada ou xadrez. A
dança foi trazida para o Brasil por portugueses e espanhóis, e no Sul do país tornou-se
tradicional em muitas festas típicas, como o Boi de mamão.

Desenvolvimento
Organize as crianças em roda para conversar sobre a importância da dança, informando
que ela proporciona a expressão de emoções e sentimentos, permite o reconhecimento do
corpo e combina movimento e ritmo. Por meio dela desenvolvemos os sentidos, como a visão,
o tato, a audição. É uma arte utilizada para se divertir e para interagir com outras pessoas.
Questione as crianças sobre:
 Que tipo de música você gosta de dançar?
 Que sensações a dança desperta em você?
 Quem conhece uma dança folclórica chamada Pau de fita?
Conte para a turma como é esse tipo de dança, reforçando suas características e
convide-as a reproduzi-la. Antes, prepare o mastro, enfeitando-o com longas fitas
multicoloridas, e escolha a música que acompanhará a brincadeira.
Como dançar: Para dançar o Pau de fita, é necessário um número par de dançarinos, uma
longa fita de cetim para cada participante e um mastro alto, com cerca de 1,5 metros de altura.
As fitas ficam presas no topo do mastro e cada criança deve segurar uma fita. A
coreografia pode ser simples, com os dançarinos girando para o mesmo lado, ou, então, com
as meninas virando para um lado e os meninos para o outro, ziguezagueando.
De acordo com a coreografia adotada, formam-se diferentes trançados das fitas no mastro.
Em Santa Catarina são comuns os desenhos tramadinho, trenzinho, zigue-zague, zigue-zague a
dois, feiticeira e rede de pescador.
É interessante que as crianças experimentem essa dança com propostas diferentes. Elas
podem desenvolver a coreografia como uma ciranda, girando ao redor do mastro, ou com
passos alternados, zigue-zague, enquanto giram. Elas perceberão que, conforme se altera os
movimentos da dança, o traçado das fitas enroladas no mastro também se modifica.
Para finalizar, converse com as crianças sobre como foi a experiência e o que acharam da
dança. Esta atividade pode ser realizada também na apresentação da Festa junina ou em
outras festividades.

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Confecção de bilboquê
Bilboquê, também conhecido em Santa Catarina como biloquê, é um brinquedo formado por
uma bola com furo e um pequeno bastão amarrado a ela. O objetivo da brincadeira é encaixar a
bola no bastão. Acredita-se que tenha sido inventado na França, por causa de seu nome de
origem francesa. É um brinquedo artesanal, popular entre as crianças de comunidades
indígenas, que costumam construir vários de seus brinquedos.
O bilboquê, brincadeira comum no Rio Grande do Sul, pode ser confeccionado a partir de
garrafas PET.

Desenvolvimento
Os principais objetivos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças ao se realizar a
atividade de confecção e manuseio de um bilboquê na Educação Infantil são:
 coordenar com precisão e eficiência suas habilidades motoras no atendimento a seus
interesses e a suas necessidades de representação gráfica;
 estabelecer relações de comparação;
 atuar com autonomia, reconhecendo suas conquistas e limitações.

Como fazer: Peça previamente para os pais ou responsáveis que enviem uma garrafa PET
com a tampa, vazia e higienizada. Prepare um espaço adequado para a construção do
brinquedo. Para construí-lo, observe as orientações a seguir.

Bilboquê

Você vai precisar de:


 garrafa PET descartável
 fitas adesivas coloridas
 1 folha de jornal ou revista
 barbante

Como fazer: Pegue uma garrafa PET de tamanho médio e corte-a próximo do gargalo,
fazendo uma “taça”. Para o brinquedo, use a parte de cima da garrafa, com a tampa. Passe a
fita adesiva na borda da garrafa, fazendo um acabamento para a proteção dos dedos das
crianças. Depois, peça a elas que façam uma bolinha com papel amassado e passe bastante
fita adesiva em torno dela para que não se desfaça. Prenda uma ponta de um pedaço de
barbante na bolinha e a outra ponta na tampa da garrafa. Permita que as crianças enfeitem o
bilboquê com fitas adesivas coloridas.
Para brincar, basta sacudir a garrafa para cima, tentando fazer com que a bolinha entre na
garrafa.
Converse com as crianças sobre alguns aspectos do texto apresentado:
 De acordo com o texto, este brinquedo pode ser confeccionado aproveitando garrafas PET.
Quais as vantagens de construir algo utilizando materiais que já foram usados? (Essa
pergunta pode ser lançada a crianças na faixa etária de 4 anos a 5 anos e 11 meses, mas
algumas crianças de faixa etária anterior também já conseguem respondê-la).
 Você já brincou de bilboquê? Aproveite este momento para conversar com a turma e dizer
que muitos brinquedos podem ser construídos por eles.
 Peça que relatem como o bilboquê deve ser construído, segundo as orientações do texto.

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Assista com as crianças ao vídeo Como fazer um brinquedo de PET: bilboquê. Isso ajudará
na confecção do brinquedo e fará que conheçam outra explicação instrucional. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=0QMjhdQmjFw>. Acesso em: 22 jan. 2018.
Converse com a turma, conduzindo a uma comparação entre as informações apresentadas
no texto e no vídeo para a construção do brinquedo. Pergunte se os materiais utilizados são
semelhantes e se as orientações são parecidas. Pergunte, também, que diferenças as crianças
perceberam entre as duas propostas para a confecção do bilboquê.
Para finalizar, as crianças poderão brincar com o bilboquê na área externa da escola.

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Lenda do boitatá
Boitatá é a história da cobra-grande, a boiguaçu (em tupi, m’boi quer dizer “cobra”, e guaçu,
“grande”), que se transformou em um monstro de fogo (boitatá, do tupi, que significa cobra de
fogo). A origem da lenda se explica pelo fogo-fátuo, luz emanada pela decomposição de
substâncias animais, geralmente em pântanos e cemitérios. A imaginação popular atribuiu à
imagem de uma cobra de fogo aquele rastro cintilante que se desloca com o movimento do
vento, serpenteando como uma cobra luminosa. Essa lenda é atribuída à região Sul do país.

Desenvolvimento
Escolha um espaço amplo para que as crianças possam sentar em roda e conversar sobre
a narrativa da boitatá. Explique que lendas são histórias que apresentam acontecimentos
misteriosos, em que fatos históricos se transformam em situações imaginárias e resgatam a
cultura folclórica, além de contribuir com a ampliação do repertório das crianças e o
desenvolvimento da apreciação estética por meio da leitura. Pergunte às crianças quais lendas
elas conhecem e mencione algumas: mula sem cabeça, saci-pererê, negrinho do pastoreio,
caipora e curupira, entre outras.
Pesquise imagens da boitatá, apresente-as às crianças e pergunte se elas conhecem
alguma lenda com essa personagem.
Incentive-as a falar o que conhecem sobre a lenda relacionada a este ser. Pergunte que
animal é este e se conhecem alguma história em que a cobra é a personagem principal.
Leia o texto a seguir.

Lenda do boitatá
Conta a lenda que, no início do mundo, houve uma noite muito longa, que parecia não ter
fim. Choveu sem parar, deixando tudo alagado. A maioria dos animais morreu, menos a
boiguaçu, ou cobra-grande, que conseguiu sobreviver se enroscando na árvore mais alta que
encontrou e ficando ali até a água baixar. Para saciar a fome, ela passou a se alimentar
comendo os olhos dos animais mortos – como havia muitos, ela não se dava ao trabalho de
comer as outras partes do corpo, contentando-se apenas com os olhos.
Como se acredita que todos os seres vivos que possuem olhos mantêm neles a última luz
que viram em vida, a boiguaçu comeu tantos que acabou ficando brilhante, com o brilho de
uma luz fria, meio azulada. Quando os indígenas a viram assim, não a reconheceram e
passaram a chamá-la de boitatá. De tanto comer olhos, a cobra foi ficando cada vez mais cheia
de luz até arrebentar, dando origem às estrelas. Com a explosão surgiu uma faixa de luz
intensa e, em seguida, o Sol, que ao subir ao céu trouxe finalmente o nascimento do dia,
interrompendo aquela noite que parecia interminável. A boitatá ressuscitou com o surgimento
do dia.
Dizem que no verão a boitatá percorre os campos em busca de olhos, deixando um rastro
de luz por onde passa. De acordo com a lenda, aquele que encontrar a boitatá e olhar
diretamente para seus olhos ficará cego. Para se prevenir, caso encontre uma boitatá, o melhor
a fazer é fechar os olhos e permanecer imóvel, até que ela vá embora.

Pode ser interessante elaborar algumas perguntas para “antes da leitura da lenda”,
procurando envolver as crianças, deixá-las imaginar como seria uma personagem com o nome
“boitatá”, e depois da leitura perguntar se o que elas imaginaram se confirmou ou não.
Ao fim da leitura, converse com a turma sobre alguns aspectos importantes dessa lenda.
 O que aconteceu no início do mundo?
 Por que todos os animais morreram, menos a boiguaçu?
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Materiais lúdicos – Bloco Sul

 Por que a boiguaçu passou a ser chamada de “bicho de boitatá”, cobra de fogo?
 O que a boitatá fez que deu origem às estrelas e terminou com a escuridão da noite?
Para finalizar, peça às crianças que façam um desenho para representar a história.
A atividade traz, entre diversos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, as seguintes
finalidades:
 demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,
necessidades e maneiras de pensar e agir;
 comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e grupos diversos;
 estabelecer relações de comparação.

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Materiais lúdicos – Bloco Sul

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