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Reúso Água Indústira PeC FINALb 1-12-14 Versão PDF
Reúso Água Indústira PeC FINALb 1-12-14 Versão PDF
1
DCMEvergreen – Assessoria Técnica Ambiental
Corresponding author: dcmevergreen@gmail.com, telephone 55-11-3063-3839
2
Lima Consultoria Ambiental Ltda. nei.lima@neilima.com.br
RESUMO
KEYWORDS:
INTRODUÇÃO
1
Porém, com uma maior conscientização ambiental e a valorização geral da
água, as indústrias de papel e celulose passaram a gerenciar de forma mais
sustentável o uso e reúso da mesma.
O Banco Mundial estima que 1 bilhão de pessoas não possuam acesso à água
potável e que aproximadamente 1,7 bilhões de pessoas convivem com estruturas de
saneamento básico inadequadas. O aspecto de qualidade da água também foi
objeto de estudo do Banco Mundial que estima que três milhões de crianças morrem
de doenças de veiculação hídrica e que a água poluída é responsável pela
transmissão de doenças de mais de 1 bilhão de pessoas por ano.
O mundo não tem outra saída se não aumentar a produtividade hídrica como já
fez com a produtividade agrícola. Esta produtividade hídrica terá que ser alavancada
por meio da busca de tecnologias, lavouras e formas de proteína animal mais
eficientes em termos de economia de água. 1
“Nós tomamos a água como algo dado, mas o mundo está se movendo
numa direção em que isso não será mais possível. Não há mais como
administrar a água de maneira sustentável, em termos mundiais, e isso leva a
crises, a escassez, a custos.”
1
TUDO SOBRE CRISE DA ÁGUA; http://arte.folha.uol.com.br/ambiente/2014/09/15/crise-da-agua/ Consulta
em 16 de outubro de 2014.
2
“Alguns dos piores impactos da mudança do clima serão sobre os
recursos hídricos, porque o ciclo hidrológico é o ciclo climático – evaporação,
formação de nuvens, precipitação2.”
O Brasil possui uma boa disponibilidade hídrica para seu consumo, comparado
com outras partes do mundo, entretanto, essa disponibilidade não atende a
demanda de consumo do país em razão da distribuição territorial inadequada da
população brasileira. Isso pode ser evidenciado pelo quadro abaixo:
No Estado de São Paulo, uma das lideranças mais ativa em tornar o reúso
consciente é a própria SABESP, Cia. de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo. Numa apresentação no Seminário Internacional sobre Reúso de Água, o
Superintendente da empresa Sr. Paulo Nobre detalhou os planos e projetos da
SABESP relacionados ao reúso de água6. Nesta apresentação ele descreveu quatro
principais opções de reúso: Reúso Urbano; Reúso Agrícola; Reúso Industrial e
Reúso no Meio Ambiente. Entre as muitas informações interessantes apresentadas
por Paulo Nobre pode-se destacar as seguintes:
4
CIRRA: http://biton.uspnet.usp.br/cirra/
5
Dr. Ivanildo Hespanhol. Professor afirma que uso de medida em cinco estações de esgoto na
Grande SP poderia gerar água para 4,8 milhões;
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/186804-com-agua-de-reuso-grande-sp-teria-mais-2-
cantareiras.shtml Consulta em 10 de outubro de 2014.
6
Paulo-Nobre. Superintendente-da-Unidade-de-Negócio-de-Tratamento-de-Esgotos-da-
Metropolitana-SABESP; http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/apresentacoes-
seminario-internacional-sobre-reuso-de-agua/
4
o Urbanos (Limpeza de ruas e pátios, irrigação de áreas verde,
desobstrução de redes de esgoto, e lavagem de veículos);
o Construção civil (preparação de concreto não estrutural, lama de
lubrificação em furos cravados, umectação em terraplenagens e resfriamento
de rolos compressores).
O padrão de qualidade da água de reúso da SABESP segue o Guideline EPA
de 2012 para o uso urbano irrestrito. Entende-se que isso se refere ao uso urbano
não potável, sendo que o acesso público não é restrito. As principais características
da água para reúso são: pH = 6.0 – 9,0, DBO ≤ 10 mg/L, Turbidez ≤ 2 NTU,
Coliformes Fecais não detectáveis em 100 ml e Cloro Residual ≥ 1 mg/L.
O padrão de qualidade da água de reúso para fins industriais é customizado
conforme as necessidades das indústrias.
Uma tabela resumindo as informações dos quatro principais projetos já em
funcionamento ou com sua implantação em andamento encontra-se no anexo n° 1.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES:
7
Gerenciando a escassez de água na indústria. http://www.fiesp.com.br/agua e
http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2014/06/gerenciando-a-escassez-de-agua-na-industria.pdf Consulta
em 10 de outubro de 2014.
5
a partir de diversas fontes, como a água superficial e subterrânea, e a água da
chuva armazenada no solo, mas também a quantidade de água poluída durante o
processo produtivo em um determinado local e período” 8. Com base em um método
de cálculo proposto por Hoekstra et al. (2011) 9, o cálculo da PHcinza (expressada
em m3 t-1) para uma fábrica de celulose poderia ser realizado pela seguinte equação:
ÁGUA CINZA:
8
Análise crítica da Pegada Hídrica Cinza na produção de celulose / Gray Water study 1184-7274-1-
PB.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1980-
993X2013000300014&lng=en&nrm=iso&tlng=en ; A Pegada Hídrica da celulose: desafios e
contribuições – Vanessa Empinotti, 47° CONGRESSO INTERNACIONAL DE PAPEL E CELULOSE,
São Paulo, SP. Outubro 2014
9
HOEKSTRA, A. Y.; CHAPAGAIN, A. K.; ALDAYA, M. M.; MEKONNEN, M. M.The water footprint assessment
manual: setting the global standard. [S.l.]: Earthscan, 2011. 224p.
http://www.waterfootprint.org/downloads/TheWaterFootprintAssessmentManual.pdf
Consulta em 12 de outubro de 2014.
6
Na Wikipédia (Português) encontra-se a seguinte definição:
“Água cinza é qualquer água residual, ou seja, não industrial, a partir de
processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho. A água
cinza corresponde a 50 a 80% de esgoto residencial. Composto de água
residual gerado a partir de todas as casas saneadas, exceto dos vasos
sanitários (que são águas negras)” 10.
Importante lembrar que a SABESP em São Paulo, não usa o termo água
cinza, e, sim água de reúso.
10
Água cinza: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_cinza Consulta em 13 de outubro de 2014.
11
Graywater: http://en.wikipedia.org/wiki/Greywater Consulta em 13 de outubro de 2014.
12
RELATÓRIO TÉCNICO ESTUDO DE TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS NA INDÚSTRIA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL NO SEGMENTO DE EDIFICAÇÕES
http://www.firjan.org.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=2C908CEC4061424F01417E85883762
24 Consulta em 13 de outubro de 2014.
7
ÁGUA CINZA:
A água cinza, também pode ser definida pela finalidade de reúso e pelas
formas como ela pode ser economizada em um processo industrial. Em relação à
água cinza é importante destacar o nome do pesquisador Sr Celso Foelkel que
analisa o assunto de uso e reúso de água, bem como a geração de efluente nas
indústrias de papel e celulose.13 Vale ressaltar algumas questões que o pesquisador
aborda em seu livro online, particularmente no capítulo 23 14 ·. Analisando este
capitulo e com base nas ideias expostas pelo professor, é possível chegar à
conclusão que ao contrário das novas práticas de tratar esgoto doméstico,
possibilitando o seu reúso, as indústrias de papel e celulose raramente tratam o
efluente bruto com a finalidade de reúso dentro do processo fabril. As indústrias de
papel e celulose tratam seus efluentes brutos para atender as demandas legais para
descarte no meio ambiente. Porém, as indústrias já vêm praticando ao longo dos
anos a introdução e a utilização de tecnologias de processos fabris que consumem
menos água ou/e que geram efluentes que podem ser reutilizados dentro dos
mesmos processos.
13
http://www.eucalyptus.com.br/ Consulta em 12 de outubro de 2014.
14
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT23_AguasEfluentes.pdf Consulta em 12 de outubro de
2014
8
É interessante comparar os valores apresentados na tabela 3 com valores do
passado. No mesmo capítulo 23 do livro de autoria de Sr. Celso Foelkel, o professor
aponta:
Com base nas informações anteriores, segue uma tabela que tenta sintetizar a
relação das indústrias de celulose Kraft no Brasil com seu uso de água no passado e
as tendências atuais:
15
Utilização dos Conceitos da Ecoeficiência na Gestão do Consumo de Água e da Geração de
Efluentes Hídricos no Processo de Fabricação de Celulose Kraft de Eucalipto. p.8,
http://www.eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT23_AguasEfluentes.pdf Consulta em 12 de outubro de
2014.
9
Aspecto / Historicamente Tendência Atual
Situação (pré 1990) (pós 2000)
Similar ao
Fábricas grandes passado, mas com a
Mananciais e distantes de grandes tendência dos centros
centros urbanos. urbanos ficaram mais
próximos.
Cada vez mais, os
volumes disponíveis
para captação passam
Em geral, havia por grandes variações
excesso de oferta, com uma tendência de
Quantidade de possibilitando captação serem limitados. A
água de 100.000 a 120.000 captação de água já se
m³ de água por tonelada encontra reduzida para
de celulose produzida. valores que oscilam de
32.000 a 36.000 m³ de
água por tonelada de
celulose produzida. 16
Em geral ainda é
boa, mas com tendência
Qualidade de Em geral, muito
a piorar. Em alguns
água boa.
casos, a qualidade já se
encontra ruim.
Maior controle e
Pouco controle na
Outorga: maiores limitações
forma legal e a captação
limitações e cobranças legais. A captação da
da água feito sem custo.
água tem custo.17 18 19
16
FIESP / BRACELPA / CETESB Ano de 2008; p. 32. Publicado no: “Guia Técnico Ambiental da
Indústria de Papel e Celulose - Série P+L”. http://www.fiesp.com.br/arquivo-download/?id=4281
Consulta em 12 de outubro de 2014.
17
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Conama, n. 357. Ano-2005. Dispõe sobre a
classificação dos corpos de água, dá diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como
estabelece condições e padrões de lançamento de efluentes. Publicado no Diário Oficial da República
Federativa do Brasil: Brasília, 18 mar 2005, pp. 58-63.
18
Lei nº 9.433/1997, também conhecida com “Lei das Águas”, que instituiu a Política Nacional de
Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm.
19
Criação da ANA - Lei nº 9.984/2000. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9984.htm
10
COMPARAÇÃO GENERALIZADA ENTRE DOIS TIPOS DE FLUXOS HÍDRICOS:
PROCESSO FABRIL ETE
Os focos dos processos e do O foco do processo e fluxo do
fluxo hidráulico são a reutilização. fluido é o descarte do mesmo.
Os fluxos são específicos e se
encontram sujeitos a um tratamento Os tratamentos são do tipo
simples ou até são reutilizados sem genérico.
tratamento.
A qualidade do fluxo é
A qualidade do fluxo é
determinada pelas limitações e
determinada pelas limitações legais e
necessidades do processo onde
necessidades ambientais.
acontece o reúso.
20
Ultrafiltração de efluentes alcalino do branqueamento numa fábrica de celulose Kraft. Rafael
Ignacio Quezada Reyes. UFV; Uso de biorreator com lodo aeróbio granular para o tratamento de
efluente de máquina de papel. Ismarley Lage Horta Morais / UFV; Fechamento parcial de circuito de
filtrado em uma planta de branqueamento ECF. Leonard De Almeida Batista / Klabin. 47°
CONGRESSO INTERNACIONAL DE PAPEL E CELULOSE, São Paulo, SP. Outubro 2014
11
tipo de tratamento facilitaria o reúso de uma quantidade de água ainda maior. Os
ganhos com a utilização desta estratégia permitiria considerar diversos aspectos: a
aplicação de uma variedade de tecnologias especificas para certo tipo de efluente
setorial; um menor tamanho da ETE final, em função da redução na geração da
quantidade total de efluentes brutos; uma menor extensão da tubulação para levar o
efluente até a ETE, etc. Adicionalmente, com o controle de uma “mini” ETE,
eventualmente instalada e com supervisão executada pelos próprios operadores na
área fabril (e não por operadores de uma ETE “normal”), esse controle integrado
poderia levar a uma redução nas perdas e descartes indesejados.
21
MBR Costs, http://www.thembrsite.com/about-mbrs/costs/ Consulta em 13 de outubro de 2014.
22
Comparing costs of MBR vs. CAS wastewater treatment;
https://www.youtube.com/watch?v=yFqQJR5eBoc Consulta em 13 de outubro de 2014.
12
“So what, then, of total costs? A very cogent analysis was published around five
years ago by Christoph Brepols and his colleagues at Erftverband (Brepols et al,
2010). The analysis was based on the performance and cost data of their own
regional CAS (Conventional Activated Sludge) and MBR (Membrane Bio Reactors)
installations and concluded that an MBR is a lower cost option overall than a CAS
plant provided the membrane life exceeds 8 years. This underlines that membrane
replacement contributes a key part of the OPEX. However, the contribution of
membrane replacement to costs is now decreasing since the purchase cost of
membranes seems to be declining and the mean life appears to be extending beyond
10 years for many flagship municipal plants (such as Brescia in Italy).
It has often been said in recent years that MBRs are becoming the process of
choice over CAS if polishing is required for the latter to meet stringent water quality
limits. Recent cost analyses would appear to bear this out, but there are many inter-
related factors to be taken into account and there is always an element of
imprecision.
So, taking everything into account, how much does an MBR installation cost?
Well, it depends….”23
23
Simon Judd. MBR cost determination. http://www.thembrsite.com/blog/mbr-cost-determination/
Consulta em 13 de outubro de 2014.
13
VIABILIZAÇÃO DO REUSO
para o ar
Madeira + Celulose
água fresca Efluente
Qualidade Qualidade
e Quantidade e Quantidade
Atualização Tecnológica:
Equipamentos e processos
ÁGUA RECICLADA
Qualidade
e Quantidade
CUSTO E RETORNO - $
EXEMPLO 1
Em relação aos fluxos das máquinas secadoras, sabe-se que a maior parte do
efluente gerado pelas mesmas, já é reutilizado, sendo tal fluxo denominado WBR
(Whitewater Bleaching Return). Este fluxo retorna para a fase do processo de
branqueamento sem tratamento prévio. Porém, existe uma parte deste fluxo que
14
normalmente é descartado. Como exemplo, no ano de 2008 em uma fábrica que
pode ser denominada no presente estudo como A, que possuía duas máquinas
secadoras de tamanhos diferentes foram pesquisadas e obtidas informações sobre
as seguintes características destes fluxos e que são apresentadas de forma
resumida na tabela abaixo:
MÁQUINA A + MÁQUINA B
Vazão Efluente (m³/dia) 3400
Temperatura (ºC) 60
Perda Na+ (Kg/dia) 5327
EXEMPLO 2
15
Porém, existe uma parte deste fluxo que frequentemente é descartado devido a
sua geração em excesso ou contaminado por arraste de licor. Como exemplo,
em 2011 na fábrica designada B, as características deste fluxo foram
levantadas ao longo de um mês e podem ser resumidas a seguir:
Vazão Condutividade
m³/h desvio padrão µS/cm desvio padrão
Média - dia 117 145 234 34
2.800 m³/dia
CONCLUSÃO
24
Tatiana Heid Furley; Principais fontes e impactos da ecotoxicidade de efluentes de celulose e papel.
CONGRESSO INTERNACIONAL DE PAPEL E CELULOSE, São Paulo, SP. Outubro 2014
16
Anexo n° 1: Quatro dos principais projetos já funcionando ou com sua implantação em andamento pela a SABESP.
Nome do Projeto Local Data Vazão Projeto Vazão Atual Destinação Modo de Distribuição Technologia Tert. OBSERVAÇÕES
Filtração Granular e
Uso indústrial e Adutora Específica e Objetivo Principal: fornecer água de reúso
ETE Jesus Neto 2012 91.717 m³/mês 46.164 m³/mês depois com
construção Caminhão para indústria textil
Cartucho
Polo Petroqúimica Adutora Específica de MBR, Ultrafiltração 5° maior projeto de reuso no mundo (SPE
Aqualpolo Ambiental ETE da ABC 2016 1000 L/s 600 L/s
Capuava 16,5 km e Osmos Reversa entre SABESP e Foz do Brasil)
Ultrafiltração
ETE Parque Novo
Projeto Santa Constância 10 L/s - Industria Textil Adutora Específica seguida de troca
Mundo
ionica (zeolita)
Industria
Bioreatores de
Projeto Pólo Leste ETE São Miguel 150 L/s Nitroquímica e Adutora Específica Tecnologia KOCH
membrana
outras
17
Anexo n° 2: As principais plantas de papel e celulose no Brasil.
18
Anexo n° 3: Nomes das bacias hídricas, as quantidades da água captada e as quantidades de efluente gerado.
PRINCIPAIS UNDIADES
CAPTAÇÃO GERAÇÃO DE
NOME DA EMPRESA FABRIS - CELULOSE E BACIAS HÍDRICAS Unidade
DE ÁGUA EFLUENTE
PAPEL
Aracruz, ES. Rio Doce 33,8 28,0 m³/tsa
FIBRIA (1) Três Lagoas, MT. Rio Paraná 28,7 22,6 m³/tsa
Jacareí, SP. Rio Paraíba do Sul 24,9 21,7 m³/tsa
Suzano, SP. Rio Tietê
SUZANO PAPEL E Limeira, SP. Rio Piracicaba 33,7 27,4 m³/ton papel
CELULOSE (2) Mucuri, BA. Rio Mucuri
Imperitriz, MA. Rio Tocantins - -
CENIBRA (6) Ipatinga, MG. Rio Doce 47,6 40,5 m³/ton papel
[1]
FIBRIA – RELATORIO DE SUSTENTABILIDADE 2013.pdf; http://fi bri a .i nfoi nves t.com.br/ptb/5716/rel a tori o2013.pdf
[2]
SUZANO – RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2012.pdf; http://ri .s uza no.com.br/ptb/s -4-ptb.html .
[3]
KLABIN – RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013.pdf; http://rs .kl a bi n.com.br/
[4]
ELDORADO – RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013.pdf; http://www.el dora dobra s i l .com.br/s ta ti c/fi l e/el dora do-j n-3907-14.pdf
[5]
VERACEL – RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013.pdf; http://www.vera cel .com.br/Li nkCl i ck.a s px?fi l eti cket=s i gzn7-ewE8%3D&ta bi d=80&mi d=452
[6]
CENIBRA – RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013.pdf http://www.ceni bra .com.br/ceni bra /Ceni bra /pdf/rel a tori odes us tenta bi l i da deceni bra 2012.pdf
[7]
CMPC Rio Grandense - Rel a tori o_de_s us tenta bi l i da de_2012.pdf
[8]
INTERNATIONAL PAPER - IP_RA2013-BR_pt.pdf
[9]
LWARCEL - http://www.l wa rcel .com.br/s i te/content/l wa rcel /mei o_a mbi ente_a ti vi da de_i ndus tri a l .a s p
19