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EXEMPLO NUMÉRICO

Exemplo 4.1: Calcular a viga VR01 (Figura 1) da escola da FDE – Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, considerando

a) CAA I (protensão parcial).


b) CAA II (protensão limitada).
c) CAA III (protensão completa)
MATERIAIS:
AÇO :armadura ativa cordoalha de Ф½” (Ap = 0,987 cm2) CP 190RB; armadura frouxa
CA-50;
CONCRETO
concreto pré-moldado, resistência do concreto na retirada da viga fcj: 25MPa, resistência da
viga aos 28 dias fck: 40MPa cimento do tipo ARI; concreto moldado no local (capa) , fck:
30MPa, cimento comum.
AÇÕES
Carregamentos: g1 – peso próprio do concreto =25 kN/m3 ; g2 – peso próprio da laje
alveolar: 2,25 kN/m2 (h = 15 cm); g3 – capa: 1,25 kN/m2 (h = 5 cm); g4 – revestimento:
0,80 kN/m2 ; g5 – alvenaria parede em cima da viga: h = 3m largura de 15 cm =25 kN/m3 ;
q – acidental: 3,00 kN/m2.

Figura 1: Planta do pavimento e elevação da viga VR01.

A Figura 2 mostra as duas seções transversais da viga VR01 a primeira constitui apenas do
elemento pré-moldado e a segunda a seção composta devido a aplicação da capa de concreto.
2

Figura 2: Seções transversais da viga VR01.


Para a resolução será utilizada a seqüência dos intervalos entre as fase de carregamento descrita na
Tabela 1.
Tabela 1: Fases, idade do concreto, ações, tipo de seção e característica da etapa
Idade do concreto 1
FASE AÇÃO SEÇÃO característica
(*) e 2 (**)
Retirada da viga
1 t = 24 horas (*) p+g1
da forma

Colocação da viga
2 t = 15 dias (*) p+g1+g2 na obra e
colocação das lajes

t = 30 dias (*) Concretagem da


3 p+g1+g2+g3
t = 0 dias (**) capa

t = 45 dias (*) Execução da


4 p+g1+g2+g3+g4 parede
t = 15 dias (**)

t = 60 dias (*) Execução do


5 p+g1+g2+g3+g4+g5
t = 30 dias (**) revestimento

t= 60 dias (*) Etrada da carga


6 p+g1+g2+g3+g4+g5+q
t = 45 dias (**) acidental

CONSIDERAR 1=0,6 2=0,4


3

Tabela -2: Características geométricas da seção pré-moldada.


Seção Área (m2)  0,30 x0,90  0,27
h 0,90
ycg (m)    0, 45
2 2
b.h 3 0,30.0,90 3
I (m4)    1,82 x10  2
12 12

I b.h 3 b.h 2 0,30 x 0,90 2


3      4,05 x10 2
Wi = Ws (m ) y cg h 6 6
12.
2

Tabelas auxiliares

TABELA 7.3- Exigências e níveis de protensão segundo a NB6118:2003


TIPOS DE COMBINAÇÃO
CONCRETO AGRESSIVIDADE EXIGÊNCIA DE AÇÕES A
ESTRUTURAL AMBIENTE CONSIDERAR
Concreto simples CAA I a CAA IV Não há -
Concreto Armado CAA I ELS-W   0,4 Freqüente
(sem protensão) mm
Concreto Armado CAA II a III ELS-W   0,3 Freqüente
(sem protensão) mm
Concreto Armado CAA IV ELS-W   0,2 Freqüente
(sem protensão) mm
Protensão parcial Pré-tração CAA I ELS-W   0,2 Freqüente
Nível 1 Pós tração –CAA I e II mm
Protensão limitada Pré-tração CAA II (*) E.L.S-F. Fiss. Freqüente
Nível 2 Pós-tração CAA III e IV (*) E.L.S-D. Fiss. Quase
permanente
Protensão completa Pré-tração – CAA III e (*) E.L.F. Fiss. Rara
Nível 3 IV (*) E.L.S-D. Fiss. Freqüente
TABELA 6.1 - TENSÃO NO AÇO sd (MPa)
(%o) 5,25 6,794 7,438 8,167 9,000 9,962 10,00 12,50 15,00 17,5
CP175 1025 1264 1316 1344 1365 1368 1368 1378 1388 1397
CP190 1025 1314 1411 1459 1482 1486 1486 1496 1507 1517

(%o) 20,00 22,50 25,00 27,5 30,00 32,50 35,00 37,50 40,00
CP175 1407 1416 1426 1436 1445 1455 1464 14,74 1484
CP190 1527 1538 15,48 1559 1569 1579 1590 1600 1611
4

TABELA 6.2. Valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares


KMD KX KZ EC ES KMD KX KZ EC ES
0,0100 0,0148 0,9941 0,1502 10,000 0,2050 0,3506 0,8597 3,5000 6,4814
0,0200 0,0298 0,9881 0,3068 10,000 0,2100 0,3609 0,8556 3,5000 6,1971
0,0300 0,0449 0,9820 0,4704 10,000 0,2150 0,3714 0,8515 3,5000 5,9255
0,0400 0,0603 0,9759 0,6414 10,000 0,2200 0,3819 0,8473 3,5000 5,6658
0,0500 0,0758 0,9697 0,8205 10,000 0,2250 0,3925 0,8430 3,5000 5,4170
0,0550 0,0836 0,9665 0,9133 10,000 0,2300 0,4033 0,8387 3,5000 5,1785
0,0600 0,0916 0,9634 1,0083 10,000 0,2350 0,4143 0,8343 3,5000 4,9496
0,0650 0,0995 0,9602 1,1056 10,000 0,2400 0,4253 0,8299 3,5000 4,7297
0,0700 0,1076 0,9570 1,2054 10,000 0,2450 0,4365 0,8254 3,5000 4,5181
0,0750 0,1156 0,9537 1,3077 10,000 0,2500 0,4479 0,8208 3,5000 4,3144
0,0800 0,1238 0,9505 1,4126 10,000 0,2550 0,4594 0,8162 3,5000 4,1181
0,0850 0,1320 0,9472 1,5203 10,000 0,2600 0,4711 0,8115 3,5000 3,9287
0,0900 0,1403 0,9439 1,6308 10,000 0,2650 0,4830 0,8068 3,5000 3,7459
0,0950 0,1485 0,9406 1,7444 10,000 0,2700 0,4951 0,8020 3,5000 3,5691
0,1000 0,1569 0,9372 1,8611 10,000 0,2750 0,5074 0,7970 3,5000 3,3981
0,1050 0,1654 0,9339 1,9810 10,000 0,2800 0,5199 0,7921 3,5000 3,2324
0,1100 0,1739 0,9305 2,1044 10,000 0,2850 0,5326 0,7870 3,5000 3,0719
0,1150 0,1824 0,9270 2,2314 10,000 0,2900 0,5455 0,7818 3,5000 2,9162
0,1200 0,1911 0,9236 2,3621 10,000 0,2950 0,5586 0,7765 3,5000 2,7649
0,1250 0,1998 0,9201 2,4967 10,000 0,3000 0,5721 0,7712 3,5000 2,6179
0,1300 0,2086 0,9166 2,6355 10,000 0,3050 0,5858 0,7657 3,5000 2,4748
0,1350 0,2175 0,9130 2,7786 10,000 0,3100 0,5998 0,7601 3,5000 2,3355
0,1400 0,2264 0,9094 2,9263 10,000 0,3150 0,6141 0,7544 3,5000 2,1997
0,1450 0,2354 0,9058 3,0787 10,000 0,3200 0,6287 0,7485 3,5000 2,0672
0,1500 0,2445 0,9022 3,2363 10,000 0,3300 0,6590 0,7364 3,5000 1,8100
0,1550 0,2536 0,8985 3,3391 10,000 0,3400 0,6910 0,7236 3,5000 1,5652
0,1600 0,2630 0,8948 3,5000 9,8104 0,3500 0,7249 0,7100 3,5000 1,3283
0,1650 0,2723 0,8911 3,5000 9,3531 0,3600 0,7612 0,6955 3,5000 1,0983
0,1700 0,2818 0,8873 3,5000 8,9222 0,3700 0,8003 0,6799 3,5000 0,8732
0,1750 0,2913 0,8835 3,5000 8,5154 0,3800 0,8433 0,6627 3,5000 0,6506
0,1800 0,3009 0,8796 3,5000 8,3106
0,1850 0,3106 0,8757 3,5000 7,7662
0,1900 0,3205 0,8718 3,5000 7,4204
0,1950 0,3305 0,8678 3,5000 7,0919
0,2000 0,3405 0,8638 3,5000 6,7793
Largura colaborante segundo a NBR6118:2003
O valor da largura colaborante (bf) é dado por (figura 6.19):

bf = ba + b1 + b3 (6.20)
onde:
ba = bw + e1 + e2 (largura fictícia da alma ou nervura)
bw  largura da alma na viga
5

e1, e2  menor cateto do triângulo de cada uma das mísulas


b1  menor valor entre: 0,10a ; 0,5b2
b2  distância entre as faces das nervuras fictícias sucessivas
b3  menor valor entre: 0,10a ;

Os valores de a são dados por ( é o vão da viga, tramo ou balanço):


a   (viga simplesmente apoiada)
a  0,75   (tramo com momento em uma só extremidade)
a  0,60   (tramo com momentos nas duas extremidades)
a  2   (viga em balanço)

FIGURA 6.19. Largura colaborante de viga “T”


(NBR6118;2003, figura 14.2)
2.1 Seção Composta (seção após a execução da capa)

Para a seção composta deve-se calcular o bf. (Figura 6 –mudar)


0,5.b2
b1  
 0,1.a
 b
b3   4
0,1.a
a  1,00 l  Viga simplesmente apoiada
b1  b3  0,10 x1,00 x9,7  0,97m
b f  bw  b1  b3  0,14  0,97  0,97  2,08m

Figura 6: Cálculo de bf.

Como se tem fck diferentes entre a capa e o pré-moldado é proposto uma redução de bf,
levando em consideração os módulos de elasticidade dos concretos. A figura 7 mostra a
seção sem considerar a redução da capa e considerando a redução da capa. Vale lembrar
que temos o apoio de 7 cm de cada lado para a laje alveolar, esse espaço restante também é
reduzido.
Ecapa 0,85.5600 30
r   0,87
Eviga 0,85.5600 40
b f  2,08 x0,87  1,80 m
6

208 180
12

15

15
5
90

90
30
30

Figura 7 Seção transversal composta com a redução da capa devido ao modulo de elasticidade
dos concretos (cotas em cm).

No quadro 1 são mostrados os valores das características da seção 2 considerando a redução


devido a resistência do concreto.
Quadro 1
---------------- REGIONS ----------------

Area: 3780.0000
Perimeter: 616.0000
Bounding box: X: -90.0000 -- 90.0000
Y: 0.0000 -- 110.0000
Centroid: X: 0.0000
Y: 62.3810
Moments of inertia: X: 19407000.0000
Y: 2634660.0000
Product of inertia: XY: 0.0000
Radii of gyration: X: 71.6528
Y: 26.4008
Principal moments and X-Y directions about centroid:
I: 2634660.0000 along [0.0000 1.0000]
J: 4697571.4286 along [-1.0000 0.0000]

d=104 cm
Trata-se de seção em TÊ considerando que A`s=0 tem-se:
a1 =bw/2=6 cm
a2 =hf (bf – bw)+αe.As=5x(180-12) +6,97x24,8=1012,8 cm2
h2
a3 =-d αe.As- f  (b f  bw ) -104x6,97x24,8-(52/2)x(180-12)=-20077 cm3
2
com αe= Es/Ec= 210000/(0,85x5600 40 )=6,97

 a2  a22  4  a1  a3  1012,8  1012,82  4  6  (20077)


xII  = =17,91 cm> hf
2a1 12
hf < xII  17,91 cm<20 cm
7

lviga  10,18  2 x 0,24  9,70m


viga

30

44
1
pilar

44
24

Figura 3- Esquema da extremidade da viga da viga VR01.

9,70 m

Figura.4: Esquema estrutural da laje e da viga VR01.


Tabela 2- ações diretas na viga.
Intensidade
Descrição Área (m2)  (kN/m3)
(kN/m)
g1 – Peso próprio 0,3x0,90=0,27 25 6,75
g4 – parede 0,15x3,00=0,45 18 8,10

Tabela 3: Ações na viga devido a laje.


Intensidade Vão de Ação na viga
Descrição
(kN/m2) contribuição (m). (kN/m).
g2 – Laje Alveolar 2,25 7,20 16,20
g3 – Capa (h = 5 cm) 0,05 x 25 = 1,25 7,20 9,00
g5 – Revestimento 0,80 7,20 5,76
q – Acidental 3,0 7,20 21,60
8

Resolvendo-se o exemplo em questão fica-se com as seguintes soluções:

CAA condição de Ap (armadura inferior) A`p (armadura superior) condição


agressividade determinante
ambiental
II CA 25,3 cm2 8 20 -------- ELU
I 5 12,5+ 4 12,5 (passiva) 4 12,5 Passiva ELU
II 8 12,5 2 12,5 ELS EDF
III 10 12,5 2 12,5 ELS EDF

Para entender melhor o funcionamento da seção submetida a flexão faz-se um


carregamento incremental.

Tabela 3: Fases, idade do concreto, ações, tipo de seção e característica da etapa


ação;Momento ação total/Momento
FASE AÇÃO SEÇÃO
parcial total
6,75; 79,38
1 p+g1
6,75; 79,38
22,95; 269,91
2 p+g1+g2
16,20;190,53
31,95; 375,76
3 p+g1+g2+g3 9,00;105,85
40,05; 471,02
4 p+g1+g2+g3+g4 8,10; 95,26
45,81; 538,76
5 p+g1+g2+g3+g4+g5 5,76;67,74
54,45; 640,4
6 p+g1+g2+g3+g4+g5+2q 8,64;101,64

O gráfico dado a seguir mostra como variam os momentos fletores ao longo das etapas.

Momento fletores nas etapas

700

600

500
Momento kN.m

400

300

200

100

0
1 2 3 4 5 6
etapa
9

Calculando-se a flecha para a primeira situação


 Trata-se de uma peça em protendido com protensão parcial portanto é preciso
verificação se há fissuração de flexão.
 Imagina-se que seria interessante calcular o momento de fissuração porem para
entender melhor o funcionamento da peça sugere-se analisar como varia a tensão
junto a borda inferior da peça.
A expressão usada é
M M
σi  k  j
Wi,1 Wi,2

com
Mk – momento atuante na seção 1 (são devidos as cargas permanente da viga, da laje e
da capa)
Mj – momento atuante na seção 2, composta (são devidos as cargas da parede,
sobrecarga permanete e carga acidental)
Wk – módulo de flexão inferior da seção 1.
Mj – módulo de flexão inferior da seção 2.
Ainda recomenda-se que isto seja feito considerando o carregamento incremental.

TABELA 2 Momentos e tensões na fibra inferior da seção do meio do vão

FASE AÇÃO SEÇÃO p M σi σ i  p   σi


1 g1 1 6,75 79,38 -1960 -1960 7241
2 g2 1 16,20 190,53 -4704 -6666 2535
3 g3 1 9,00 105,85 -2613 -9278 -76
4 g4 2 8,10 95,26 -1270 -10548 -1347
5 g5 2 5,76 67,74 -903 -11451 -2250
6 ψ2 q 2 8,64 101,61 -1354 -12806 -3605
Valores usados para o cálculo da tabela 2:
Seção 1 :A=0,27 m2, Wi,1=0,0405 m3
Seção 2 Wi,2=0,075 m3
Protensão: t=  5 cabos Np=581,2 Mp=226,6 kN.m  pi =+9201 kN/m2
Valor de referencia para a tração σi  1,2  0,21  1000  3 452 = -3188 kN/m2

Da tabela 2 pode-se concluir:


 A partir de g3 colocação das lajes se inicia a descompressão.
 Entre as fases 5 e 6 se inicia a fissuração -2250> σ i  -3188 >-3605 kN/m2
 As flechas até a etapa 5 podem ser calculadas com inércia no estádio I
 a partir da carga acidental precisa ser usada a expressão de BRANSON

Cálculo da flecha:
1
a t     a p (1  1 )  a p (1  )   agi (1  i )  aq (1  i )
2
10

5 p 4
Usando a expressão a  pode-se montar a tabela 3.
384 Ec I
Mas antes para calcular exatamente a partir de que momento a peça começa a
fissurar. Consultando a tabela 2 verifica-se que na fase a tensão na borda inferior é de -2250
kN/m2 portanto pode-se montar a expressão:
M
σi    2250  3188 M  938  0,075  70
Wi,1
Mr=79+190+105+95+67+70=606 kN.m
Usando a expressão de BRANSON Im = r3 x II + (1-r3)x III
606
r  0,95 r3=0,87 1- r3=0,13
637
II=4,69.10-2 m4
III=1,327.10-2 m4
Im = (0,87 x 4,69.10-2 + 0,13x 1,327x10-2 = 4,25x10-2 m4

TABELA 3 Flechas instântaneas


Fase t fck (MPa) Ec kN/m2 I m4 p a (mm)
1 1 25 23.800.000 1,82.10-2 6,75 1,79
2 15 38,2 23.800.000 1,82.10-2 16,20 3,40
3 30 40 30.104.000 1,82.10-2 9,00 1,89
4 45 40 30.104.000 4,69.10-2 8,10 0,66
5 60 40 30.104.000 4,69.10-2 5,70 0,47
6 60 40 30.104.000 4,25.10-2 8,64 0,78

Tabela 4-Resumo das deformações imediatas


Etapa Ação Seção Flecha imediata (mm)
1 Peso próprio da viga 1 1,79
2 Peso próprio da laje 1 3,40
3 Execução da capa 1 1,89
4 Execução da parede 2 0,66
5 Execução do revestimento 2 0,47
6 Atuação da carga acidental 2 0,72

Valores do coeficiente de fluência


As considerações a serem feitas :
Umidade UR=70%, concreto com abatimento de 9 cm
11

208

15
5
16

90
30

Área da seção 1 = 30x90 =2700 cm2


Perímetro em contato com ar da seção 1 = 30+2x0,90=210 cm
Área da seção 2 = 208x5+16x15=1280 cm2
Perímetro em contato com ar da seção 2 = 208 cm
Tabela 4 - Idade real do concreto de cada seção a ser considerado
Etapa Ação Idade do concreto Idade do concreto
de Seção 1 de Seção 2
1 Peso próprio da viga 1 ----
2 Peso próprio da laje 15 ----
3 Execução da capa 30 0
4 Execução da parede 45 15
5 Execução do revestimento 60 30
6 Atuação da carga acidental 60 30

Coeficientes de fluência e retração


Desenvolvido por
Thiago Bindilatti Inforsato
Dados
Area da seção de concreto Ac 1080 cm²
Perimetro da seção em contato com o ar (T) 180 cm
Ambiente e material
Umida relativa do ar (U) 70 %
Temperatua média (T) 20 graus C
Abtimento do concreto (slamp) 9 cm
Tipo do cimento utilizado 2 1 CPIII e
Idade do concreto
no inicio do periodo considerado (t0) 3
no final do perido considerado (t) 10000
Resultados
Coeficiente de fluência Ф(t,t0) 3,148
Retração do concreto εcs(t,t0) -2,83E-04
12

Valores coletados da tabela considerando os tipos de cimento para a seção 1 tipo3 e para a
seção do tipo 2

TABELA 5 COEFICIENTES DE FLUÊNCIA


Etapa t de Seção 1 Coeficiente φ t de Seção 2 Coeficiente φ Coeficiente
seção 1 seção 2 φ final
1 1 2,798 ---- ----- 2,80
2 15 2,15 ---- ----- 2,15
3 30 1,882 0 3,137 2,28
4 45 1,729 15 2,482 1,97
5 60 1,615 30 2,155 1,78
6 60 1,615 30 2,155 1,78

O coeficiente φ final pode ser obtido pela média ponderada das áreas com o respectivo
coeficiente de fluência:

A1  1  A2  1
 final 
A1  A2
TABELA 6 FLECHAS NO INFINITO
Etapa Flecha Coeficiente Coeficiente Flecha t=∞ Soma
imediata φfinal 1+ φfinal
1 1,79 2,80 3,80 6,88 6,80
2 3,40 2,15 3,15 10,71 17,59
3 1,89 2,28 3,28 6,20 24,10
4 0,66 1,97 2,97 1,96 26,14
5 0,47 1,78 2,78 1,20 27,34
6 0,78 1,78 2,78 2,16 29,50

29,50<Limite L/250=9700/250=35,92 mm (aceitável)

Efeito da protensão
M  2 226  9,7 2
ap   p  2
=-5,88.10-3 m
8 E  I 8  24.800.00  1,82  10

a pt    0,00588  3,8  0,00088  2, 40  0,02 m


Flecha final
a t    0,02  0,0295  0,0095m
13

Cisalhamento

Reação de apoio
Vsd=[1,3 . (6,75+16,20)]+1,4 . (9+8,1+5,76+21,6)=] . 9,7/2=446,5 kN

Vd 446,5
Para a seção 1 (só viga) τ sd    1730 kN/m2 <  rd 2
b w  d 0,30  0,86
Pois
 f   40  40.000
 rd 2  0,27  1  ck   f cd  0,27  1    6480 kN/m2
 250   250  1,4
Vsd  VRd 3  Vc  Vsw
A 
Vsw   st   0,9  d  f ywd  sen  cos  
 t 
 M 0 
Vc  Vc 0  1  
 M Sd , máx 
Vc 0  0,6  f ctd  bw  d
2/3
0,21  f ck
f ctd  (Fctd = fct,m 0,30)
1, 4
0, 21  402 / 3
f ctd   1000  2456 kN/m2
1,4
Descompressão
N M  116,2 45,3 
σi  p  p = 5     =7740
A Wi  0,27 0,0405 
M0= σ i  Wi =7740 . 0,0405=313,4 kN.m
MSd,máx = Md = 1082 kN.m (exercício anterior)
Vc 0  0,6  2456  0,30  0,86 =380 kN

 M 0   313 
Vc  Vc 0  1    380  1   =489 kN
 M Sd , máx   1082 

446  489  Vsw Assim Vsw<0 só é preciso usar armadura mínima.

f ctm 0,3  11,69


 min  0,2   0,2  =1,40 . 10-3 não dividir por 1,15
f wyk 500
1,15
Ast
 min   14cm2 / m 2
bw  t
Usando =6,3 mm
14

2  0,32
 14 t=0,15 m
0,3  t

Como concreto armado


Vc =Vc0 =380 kN

446  380  Vsw


Vsw =66 kN

Vd 66
τ wd    255
b w  d 0,30  0,86
1,11   wd 1,11  255 2 2
t 90    6,51 cm2/m2 <  min  14cm / m
f wyk 50
1,15

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