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Velocidade de corte (Vc): é a velocidade instantânea do ponto de referência

da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e o sentido do corte

Velocidade de avanço (Vf): é a velocidade instantânea do ponto de referência


da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e o sentido de avanço.

Velocidade efetiva de corte (Ve): é a velocidade instantânea do ponto de


referência da aresta cortante da ferramenta, segundo a direção e o sentido
efetivo do corte.
QUAIS ÂNGULOS ESTÃO CONTIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA?
(DESENHAR)

QUAIS ÂNGULOS ESTÃO CONTIDOS NO PLANO DE ORTOGONAL?


(DESENHAR)
Forças fresamento

Vc – velocidade de corte
Ve – velocidade efetiva
Vf – velocidade de avanço
Fc – força de corte: projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho,
na direção de corte, dada pela velocidade de corte.
Ff - força de avanço: é a projeção da força de usinagem sobre o plano de
trabalho, na direção de avanço, dada pela velocidade de avanço
Fp – força passiva ou de profundidade: é a projeção da força de usinagem
perpendicular ao plano de trabalho.
Ft – força ativa: é a projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho
Fn – força de compressão: é a projeção da força de usinagem sobre uma
direção perpendicular à superfície principal de corte
Fap – força de apoio: é a projeção da força de usinagem sobre uma direção
perpendicular à direção de avanço, situada no plano de trabalho.
Forças de usinagem

Vc – velocidade de corte
Ve – velocidade efetiva
Vf – velocidade de avanço
Fc – força de corte: projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho,
na direção de corte, dada pela velocidade de corte.
Ff - força de avanço: é a projeção da força de usinagem sobre o plano de
trabalho, na direção de avanço, dada pela velocidade de avanço
Fp – força passiva ou de profundidade: é a projeção da força de usinagem
perpendicular ao plano de trabalho.
Ft – força ativa: é a projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho
Fn – força de compressão: é a projeção da força de usinagem sobre uma
direção perpendicular à superfície principal de corte
Fap – força de apoio: é a projeção da força de usinagem sobre uma direção
perpendicular à direção de avanço, situada no plano de trabalho.
Furação

Força de avanço contraria a velocidade de avanço


Força de corte contraria a velocidade de corte
Força ativa contraria a velocidade efetiva

Força de usinagem no corte ortogonal


Movimentos que causam a saída de cavaco
Movimentos que não causam a saída de cavaco

Fatores que influenciam na potência de usinagem.


Para potência de usinagem são:
Fluido de corte diminui a força de usinagem;
Condições de interface ferramenta/cavaco;
Para diminuir a força de usinagem;
A resistência mecânica do material da ferramenta;
Parâmetros de saída do processo (ângulo de cisalhamento, espessura do
cavaco, velocidade e saída do cavaco, forças de corte, ...) são, diretamente ou
indiretamente, consequência de dois fatores, Pc (potência de corte) e Pf
(potência de avanço).
Pot. efet. = Pc + Pf, porém Pf é muito pequena, logo
Pot. efet. = Pc
Pot. efet. = potência efetiva
Pc= potência de corte
Pf = potência de avanço
Características que os materiais para ferramenta de corte precisam ter.
Apenas cite 8 coisas.

As principais propriedades desejáveis em um material para ferramenta


de corte podem ser assim listadas:
1- Alta dureza;
2- Tenacidade para evitar falha por fratura;
3- Alta resistência à compressão;
4- Alta resistência ao choque térmico;
5- Alta resistência ao cisalhamento;
6- Alta resistência ao desgaste abrasivo;
7- Alta resistência ao impacto;
8- Boas propriedades mecânicas e térmicas em temperaturas
elevadas;
9- Ser inerte quimicamente.

Materiais para ferramenta de corte


AÇO CARBONO: São ferramentas que possuem estrutura martensítica que
quando aquecida de 300 a 600 ºC perde dureza, implicando em menor
velocidade de corte.

AÇO RÁPIDO: São Ferramentas que aumentam em dez vezes a velocidade de


corte, em relação aos aços carbonos, já que possuem maior dureza a quente e
eficiência das ferramentas em operações a altas temperaturas devidos aos
elementos de liga.

CERÂMICA: São ferramentas: de alta dureza em temperaturas elevadas


(1600°), alta durabilidade, possibilita alta velocidade de corte, usados para
usinar materiais duros, não reage quimicamente com o aço.

CERMET: São ferramentas de alta dureza a elevadas temperaturas e grande


estabilidade química, com pouca tendência a difusão, porem tem baixa
condutividade térmica e alto coeficiente de dilatação sendo indicadas para
baixos avanços, pequenas profundidades de corte, e altas velocidades.

LIGAS FUNDIDAS: São ferramentas mais duras que os aços rápidos e


mantém essa dureza em temperaturas mais elevadas com isso as velocidades
de corte empregadas podem ser em torno de 25 % maiores, porem estão
saindo de linha devido a escassez de matéria prima.

METAL DURO: São ferramentas que tem ótima resistência ao desgaste,


resistência mecânica e tenacidade. Possibilitando altíssima velocidade, o que
resultará no deslocamento de cavaco com menos desgaste e impacto possível.
Fluidos de corte e sua importância na usinagem
O fluido de corte é aplicado na ferramenta e no material que está sendo
usinado, com a finalidade de facilitar a operação do corte com a função de
refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidação e limpar a região da usinagem.
As principais funções dos fluidos de corte são:
- Lubrificação a baixas velocidades de corte;
- refrigeração a altas velocidades de corte;
- remoção dos cavacos na zona de corte;
- proteção da máquina-ferramenta e da peça contra a oxidação.
Agindo como lubrificante: o fluido de corte contribui para reduzir o atrito e a
área de contato ferramenta/cavaco, e sua eficiência vai depender da habilidade
de penetrar na interface ferramenta/cavaco.
Agindo como refrigerante: o fluido de corte favorece a transferência de calor da
região de corte, reduzindo assim a temperatura da ferramenta e da peça.
O objetivo final ao usar fluidos de corte é reduzir o custo total de fabricação ou
aumentar a taxa de produção.
Tipos de fluido de corte:
Óleos
-Óleos Minerais
-Óleos Graxos
Emulsões
-São fluidos semi-sintéticos
-Mistura-se com água na proporção 1:10 até 1:100
-Deve se adicionar agentes emulsificantes ou surfactantes, que garante uma
mistura homogênea com a água
Soluções
-Compostos monofásicos que se dissolvem completamente em água, sem que
haja necessidade da adição de agentes emulsificantes.
-Não existe porcentagem de óleo mineral, e são chamados de fluidos sintéticos
Zonas de temperatura
Na usinagem, de 97 a 99% da energia consumida é convertida em calor.
O calor pode ser gerado em três zonas distintas:
(i) - zona de cisalhamento primário
(ii) - zona de cisalhamento secundário
(iii) - zona de interface peça-superfície de folga da ferramenta.

Zonas de Geração de Calor em Usinagem


A - zona de cisalhamento primário
B e C - zona de cisalhamento secundário
D - zona de interface entre a peça e a superfície de folga da ferramenta
BALANÇO ENERGÉTICO
Qz = calor gerado na zona de cisalhamento primário.
Qa1 = calor gerado na zona de cisalhamento secundário.
Qa2 = calor gerado na zona de interface peça- superfície de folga da
ferramenta.
Qc = calor dissipado pelo cavaco.
Qp = calor dissipado pela peça.
Qma = calor dissipado pelo meio ambiente.
Qf = calor dissipado pela ferramenta de corte.

2- Fale sobre avarias e desgastes das ferramentas.

Existem três
fenômenos pelos quais uma ferramenta de corte perde sua eficácia: avaria, desgaste e
deformação plástica. Esses fenômenos causam mudança na geometria da aresta de corte.

- Avaria: ocorre de maneira repentina e inesperada, causado pela quebra, trinca ou lascamento
da aresta de corte. A quebra e o lascamento causam a destruição total ou à perda de uma
quantidade considerável de material. A quebra é mais comum em ferramentas com baixa
tenacidade, como as cerâmicas e os ultraduros. O lascamento também depende da tenacidade
da ferramenta e pode ocorrer quando tem uma trinca superficial. A trinca promove a abertura
de uma fenda no corpo da ferramenta de corte. As trincas ocorrem em materiais duros e
cermets, podendo aparecer também em ultraduros e aço rápido, enquanto as cerâmicas, na
maioria das vezes, são frágeis demais, e a propagação da trinca é imediata, praticamente sem
deformação. Não é muito comum uma avaria ocorrer em torneamento, a não ser que a
ferramenta tenha algum defeito, ou que as condições de corte usadas sejam acima das
máximas recomendadas para cada tipo de ferramenta, ou ainda que a geometria da ferramenta
seja inapropriada. Elas são mais comuns no fresamento, devido aos choques mecânicos e
térmicos inerentes a tais processos de usinagem.

- Desgaste: ocorre de maneira contínua e progressiva e em proporções pequenas. Nesse


processo a temperatura desenvolvida durante o corte tem muita importância, pois atinge
qualquer material de ferramenta de corte. Podem ocorrer nas superfícies de folga e nas
superfícies de saída das ferramentas, tanto no torneamento quanto no fresamento.

- Deformação plástica: ocorre por cisalhamento devido a altas tensões atuantes nas superfícies
das ferramentas de corte. É mais comum ocorrer em ferramentas com resistência relativamente
baixa ao cisalhamento e com maior tenacidade, como o aço rápido, as ligas fundidas e o metal
duro. É difícil ocorrer nas cerâmicas.

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