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1- Usinagem é um processo de fabricação que tem por objetivo principal dar formas

definitivas às peças através da remoção de material, material chamado de cavaco.


2- Na usinagem convencional existe a ferramenta de corte, o que a diferencia da
usinagem não convencional, que não apresenta ferramenta de corte. Exemplo de
usinagem convencional: Limagem (com geometria definida) e Retificação (com
geometria não definida). Exemplo de usinagem não convencional: Laser (método
tradicional) e Ultra som (método avançado).
3- Usinagem convencional de geometria definida (Ex: Torneamento e furação) tem
como objetivo de adquirir uma forma qualquer na extremidade de um furo,
geralmente, a ferramenta gira e se desloca simultaneamente segundo uma trajetória
reta, coincidente com o eixo de rotação da ferramenta, diferente da usinagem
convencional de geometria não definida (Ex: Lapidação e Tamboreamento) que tem a
remoção feita pela ação de grãos, mais ou menos deformados, de materiais duros que
são postos em interferência com o material da peça.
4- Os critérios para seleção do processo de fabricação por usinagem são: a Classe de
tolerância; a qualidade da superfície; a integridade da superfície, verificando as
tensões residuais, a alteração de dureza e a alteração de microestrutura; o custo (o
tempo de fabricação, a hora máquina e o custo da ferramenta) e; o Tamanho do lote.
5- Os parâmetros de corte são grandezas as deverão ser selecionados valores para
execução do processo de usinagem e que deverão ser ajustadas na maquina, para
obtermos uma operação rápida e eficiente. Os principais parâmetros de corte são:
Velocidade de Corte (Vc); Velocidade de Avanço ou simplesmente avanço (a) e
Profundidade de corte (p).
6- Velocidade de Corte é a velocidade periférica instantânea verificada no deslocamento
da aresta cortante segundo a direção e sentido do movimento de corte.
7- Avanço é o percurso de deslocamento da ferramenta a cada volta ou em cada curso.
8- Velocidade de avanço é a velocidade instantânea da aresta cortante da ferramenta
segundo a direção e sentido do movimento de avanço.
9- A velocidade de corte depende do material a ser usinado; do material da ferramenta;
das condições de refrigeração; das condições de rigidez da máquina; da vida útil
esperada para a ferramenta e de outros parâmetros de corte (profundidade e avanço)
10- Os parâmetros de avanço e profundidade de corte dependem do material a ser
usinado; do tipo de usinagem; da rigidez da máquina; da dependência entre si de
avanço e profundidade de corte; e do grau de acabamento desejado.
11- São 4 os critérios de avaliação da usinabilidade de um material, são eles: a vida da
ferramenta; as forças na usinagem; a qualidade superficial e as formas de cavacos.
12- As possíveis causas e as soluções para quebra da pastilha estão na tabela abaixo:

CAUSAS SOLUÇÕES
Classe muito quebradiça Selecionar uma classe mais tenaz

Carga excessiva sobre a pastilha Reduzir o avanço e/ou a


profundidade de corte

Geometria da partilha muito Selecionar uma geometria mais


fraca forte, preferencialmente uma
pastilha de face única
Pastilha muito pequena Selecionar uma pastilha mais
espessa/maior
13- Eu entendo sobre aresta postiça que ela acontece pela soldagem dos cavacos por
pressão na pastilha, com baixas velocidades de corte aumentando a formação desse
tipo de desgaste.
14- Vida de uma ferramenta é definida como o tempo em que a mesma trabalha
efetivamente até perder a sua capacidade de corte, em relação a um parâmetro limite
previamente estabelecido. A vida da ferramenta é normalmente o critério mais
importante na caracterização da usinabilidade de um material.
15- Força de usinagem representa a resistência oferecida pelo material da peça à
penetração do gume da ferramenta e constitui-se em um critério de usinabilidade,
pois geralmente materiais de difícil usinabilidade também apresentam forças de
usinagem maiores.
16- Qualidade superficial ou tecnologia de superfícies é a atividade que descreve, detalha
e avalia a condição tanto da superfície como das camadas da superfície dos
componentes fabricados. A tecnologia de superfícies normalmente é dividida em dois
campos, a textura ou o acabamento superficial e a integridade de superfícies.
17- As formas de cavacos são: Cavacos em fita, Cavacos emaranhados e Cavacos hélices
planas são considerados inadequados. Cavacos helicoidais oblíquos, Cavacos
helicoidais cilíndricos longos, Cavacos em vírgulas e Cavacos fragmentados são
considerados razoáveis. Já os Cavacos helicoidais curtos, Cavacos espirais helicoidais e
os Cavacos espirais (caracóis) são considerados bons.
18- São 3 os tipos de cavacos, são eles: o cavaco contínuo (que é formado continuamente,
devido à ductilidade do material e à alta velocidade de corte, por ter a formação
contínua, a força de corte varia muito pouco, deixando uma qualidade superficial
muito boa), o cavaco cisalhado (o material fissura no ponto mais solicitado, causando
ruptura parcial ou total do cavaco. Por conta da pressão e das temperaturas elevadas
que crescem na zona de corte, ocorre a soldagem das pequenas fissuras. A força na
zona de corte varia de acordo que acontece as fissuras, a força vai crescendo com a
formação do cavaco e diminui muito com a ruptura, por conta dessa oscilação, existe
um acabamento superficial ondulado, com qualidade inferior ao cavaco contínuo) e o
cavaco arrancado (que é produzido na usinagem de materiais frágeis, como o ferro
fundido, também conhecido como FoFo, nesse caso, o cavaco apresenta rupturas em
pequenos segmentos por causa da grafita que está presente no FoFo. A qualidade
superficial desse tipo não é muito boa).
19- O objetivo principal do desbaste é remover todo o material que puder no menor
tempo possível, sem se preocupar com o acabamento superficial obtido nas peças.
20- O objetivo do acabamento é obter os resultados de tolerâncias dimensionais, de forma
geométrica, de posição e de qualidade superficial, pois são decisivas para a execução
do trabalho.
21- Os fatores que determinam à escolha da geometria da ferramenta de corte são: o tipo
de processo; o material da ferramenta; o material da peça; as condições de corte; e a
geometria da peça.
22- DESENHO DA PAGINA 4 – GEOMETRIA DE FERRAMENTAS DE CORTE
23- Porque os cavacos contínuos formados na usinagem de materiais muito dúcteis
apresentam problemas muitos sérios, alguns exemplos são: a possibilidade de ferir o
operador, por serem cavacos muito afiados; quando se usa altas velocidades de corte,
é gerado uma grande quantidade de cavaco, impossibilitando a visão do operador, a
refrigeração e o avanço da ferramenta; pode danificar a superfície já usinada. Por
esses motivos deve-se quebrar os cavacos em pequenos pedaços, para que caiam
facilmente em uma caixa coletora.
24- As exigências que o material deve satisfazer para ser considerado como ferramenta de
corte são: ter elevada dureza a frio bem superior à do material a ser usinado; ter
elevada dureza a quente; ter tenacidade para resistir a consideráveis esforços de corte
e impactos; ter resistência a abrasão; ter estabilidade química e ter facilidade de
obtenção a preços econômicos. Não existe nenhum material que consiga atender
todas essas exigências, por conta disso existe uma série de materiais utilizados.
25- GRÁFICO DE DUREZA X TEMPERATURA DA PÁGINA 2 DE MATERIAIS PARA
FERRAMENTAS DE CORTE
26- As características do aço carbono são: possuem até 5% de carbono, têm Tmáx até
250ºC, possuem velocidade máxima de 10m/min e têm dureza máxima de 65HRC.
As características do aço rápido são: composto principalmente por V, Mo, Co e W, com
dureza de 60 a 67 HRC, resistem a temperaturas de 250 a 600ºC.
As características das ligas fundidas são: composto por Fe, W, Cr e Co, resistem a
temperatura entre 700 e 800ºC, dureza máxima de 62 a 64HRC e velocidade máxima
de 24m/min.
As características do metal duro são: apresentam dureza máxima de 80HRC, composto
por Wc e Co, temperatura máxima de 1000ºC e velocidade máxima de 100m/min.
As características da cerâmica são: não podem ter fluidos de corte, com dureza
máxima de 45HRC, possuem velocidade máxima de 100m/min e possuem elevada
estabilidade química, mesmo com altas temperaturas.
As características do CBN são: velocidade máxima de 600m/min e dureza máxima de
85HRC.
As características do Diamante são: apresentam dureza máxima de 100HRC e alto
custo.
27- A principal função dos fluidos de corte é lubrificar e/ou refrigerar o corte, mas eles
também podem ter algumas outras funções como: prevenir contra soldagem cavaco-
ferramenta; retirar o cavaco da região de corte, quando se tem uma furação profunda,
o único método de retirar o cavaco da região de corte é através do fluxo de fluido de
corte; proteger contra corrosão; reduzir a distorção térmica da peça e; evitar danos à
estrutura superficial e o crescimento exagerado de tensões residuais na superfície da
peça usinada.
28- Os principais fluidos de corte são: Ar, Tipos Aquosos, Óleos, Gases Refrigerantes e os
Sólidos.
29- 1) Ciclos e tempos de usinagem
2) Velocidade de corte para máxima produção
3) Custos de produção
4) velocidade econômica de corte
5) Intervalo de máxima eficiência
6) Determinação do desgaste econômico da ferramenta
30- Classe P= Usinagem de Aços
Classe M= Usinagem de aço inoxidável
Classe K= Usinagem de FoFo
Classe N= Alumínio, Bronze e Latão
Classe S= Ligas com alta resistência ao calor
Classe H= Aços endurecidos.

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