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(d) das ligas de alumínio
(e) do Ti e suas ligas
(f) do Ni e suas ligas
(a) Fatores que interferem na usinabilidade dos aços:
- Composição química: a presença de elementos de liga pode afetar a usinabilidade dos aços.
Por exemplo, altos teores de carbono podem aumentar a dureza e dificultar a usinagem.
- Dureza: a dureza do aço influencia sua usinabilidade. Aços mais duros tendem a ser mais
difíceis de serem usinados.
- Tenacidade: a tenacidade do aço pode afetar a formação de cavacos e o desgaste da
ferramenta durante a usinagem.
- Estrutura microscópica: o tamanho de grão, a presença de inclusões e a estrutura cristalina do
aço podem influenciar sua usinabilidade.
- Condições de corte: parâmetros de corte, como velocidade de corte, avanço e profundidade
de corte, afetam a usinabilidade dos aços. Lubrificação adequada também é importante para
melhorar a usinabilidade.
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influenciar a usinabilidade.
- Dureza: a dureza da liga de alumínio afeta sua usinabilidade. Ligas de alumínio mais duras
podem ser
(f) Taxa de encruamento: A taxa de encruamento refere-se à rapidez com que um material se
torna mais rígido e resistente após ser deformado plasticamente. Materiais com alta taxa de
encruamento tendem a se tornar mais difíceis de serem usinados, pois a deformação plástica
resulta em um aumento na resistência mecânica. Isso pode levar ao desgaste acelerado da
ferramenta e maior consumo de energia durante a usinagem.
Sim, é possível que um material apresente boa usinabilidade de acordo com um critério
e usinabilidade ruim de acordo com outro critério. Isso ocorre porque diferentes
critérios de usinabilidade avaliam aspectos diferentes do processo de usinagem e podem
ter pesos e considerações diferentes.
Um exemplo disso pode ser observado ao comparar a usinabilidade de dois materiais,
como o aço inoxidável austenítico e o aço de baixa liga. O aço inoxidável austenítico
possui uma excelente resistência à corrosão, ductilidade e capacidade de formação, o
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que pode ser considerado uma boa usinabilidade para certas aplicações. No entanto,
devido à sua baixa condutividade térmica e alto teor de cromo, pode apresentar maior
desgaste da ferramenta durante a usinagem, resultando em uma usinabilidade ruim em
relação ao desgaste da ferramenta.
Por outro lado, o aço de baixa liga pode ter uma menor resistência à corrosão e menor
ductilidade em comparação com o aço inoxidável austenítico, o que pode ser
considerado uma usinabilidade ruim em relação a essas propriedades. No entanto,
devido à sua maior condutividade térmica e menor teor de elementos de liga, pode
apresentar menor desgaste da ferramenta e melhor dissipação de calor durante a
usinagem, resultando em uma boa usinabilidade em relação ao desgaste da ferramenta e
geração de calor.
Portanto, a usinabilidade de um material pode variar dependendo dos critérios
específicos considerados e das propriedades relevantes para a aplicação em questão. É
importante considerar vários critérios e requisitos durante a avaliação da usinabilidade
de um material para garantir a seleção adequada para uma determinada aplicação de
usinagem.
Além disso, as ligas de titânio podem ser bastante tenazes e apresentar heterogeneidades na
microestrutura, como inclusões e fases endurecedoras, que dificultam a remoção do material
durante a usinagem. Isso pode levar a altas forças de corte, vibrações e desgaste prematuro da
ferramenta.
(c) Processo:
Utilizar velocidades de corte adequadas para minimizar a geração de calor excessivo.
Utilizar avanços e profundidades de corte adequados para evitar sobrecargas e reduzir as
forças de corte.
Utilizar técnicas de lubrificação e refrigeração adequadas para controlar a temperatura na zona
de corte e reduzir o desgaste da ferramenta.
Utilizar estratégias de usinagem mais suaves, como o uso de avanços menores ou rampas de
entrada gradual, para reduzir impactos e vibrações durante o corte.
Essas são apenas algumas medidas gerais para melhorar a usinabilidade do titânio e suas ligas.
Cada caso pode ter suas particularidades, e é importante realizar estudos específicos e ajustar
os parâmetros de usinagem de acordo com as características do material e os requisitos da
aplicação.
1. Desgaste por cratera: A alta temperatura pode levar à formação de uma cratera na
face da ferramenta de corte. Isso ocorre quando o material da peça se funde ou reage
quimicamente com a ferramenta, causando desgaste localizado e reduzindo a vida útil
da ferramenta.
2. Desgaste por flanco: A temperatura elevada na região de corte pode reduzir a
resistência ao desgaste do material da ferramenta, resultando em um desgaste acelerado
na área do flanco da ferramenta. Isso pode ser devido à oxidação do material da
ferramenta ou ao enfraquecimento da estrutura da ferramenta causado pelo calor.
3. Desgaste por aderência: A alta temperatura pode facilitar a aderência entre a
ferramenta de corte e o material da peça, resultando em um desgaste por aderência. Isso
ocorre quando o material da peça adere à superfície da ferramenta e é arrastado ao longo
dela, causando atrito excessivo e desgaste prematuro.
12) Como o material da peça usinada pode influenciar a temperatura na região de corte?
O material da peça usinada desempenha um papel significativo na temperatura na
região de corte. Diferentes materiais possuem propriedades térmicas distintas, o que
afeta a geração e a dissipação de calor durante o processo de usinagem. Aqui estão
algumas maneiras pelas quais o material da peça pode influenciar a temperatura na
região de corte:
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13) Sabe-se que mais de 90% do trabalho mecânico na usinagem se converte em calor.
Assim, quais seriam estas fontes de calor?
14) Quais as consequências que o calor gerado pode ter sobre a máquina, a ferramenta
de corte e a peça usinada?
O calor gerado durante o processo de usinagem pode ter várias consequências sobre a
máquina, a ferramenta de corte e a peça usinada. Algumas das principais consequências
incluem:
1. Máquina:
- Deformação estrutural: O calor excessivo pode causar deformação térmica na
máquina, levando à perda de precisão e redução da vida útil dos componentes.
- Desgaste prematuro de componentes: O calor pode acelerar o desgaste de peças da
máquina, como guias, rolamentos e fusos, reduzindo sua vida útil e aumentando os
custos de manutenção.
2. Ferramenta de corte:
- Desgaste acelerado: O calor pode aumentar a taxa de desgaste da ferramenta de
corte, resultando em perda de vida útil e necessidade de substituição mais frequente.
- Degradação da aresta de corte: O calor excessivo pode causar a formação de arestas
de corte desgastadas e danificadas, levando a um acabamento superficial ruim e menor
precisão dimensional.
- Fragilização da ferramenta: Temperaturas extremamente altas podem levar ao
amolecimento e enfraquecimento da ferramenta, aumentando o risco de quebra durante
o processo de usinagem.
3. Peça usinada:
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- Deformação térmica: O calor pode causar expansão térmica da peça, resultando em
deformações dimensionais indesejadas.
- Integridade da superfície: O calor excessivo pode levar a alterações na
microestrutura da peça, resultando em superfícies de baixa qualidade, incluindo tensões
residuais, trincas e distorções.
1. Material da ferramenta:
- Condutividade térmica: Materiais de ferramenta com alta condutividade térmica, como o
metal duro (carboneto de tungstênio) ou cerâmicas, ajudam a dissipar o calor mais
eficientemente, reduzindo a temperatura na região de corte.
- Resistência ao calor: Materiais de ferramenta com alta resistência ao calor, como
revestimentos de nitreto de titânio ou óxido de alumínio, podem suportar altas temperaturas e
reduzir o efeito do calor na ferramenta.
2. Geometria da ferramenta:
- Ângulo de incidência: Um ângulo de incidência maior da ferramenta, como uma
geometria de aresta negativa, pode reduzir a área de contato entre a ferramenta e a peça,
diminuindo a geração de calor.
- Geometria do chipbreaker: O chipbreaker é uma característica da geometria da ferramenta
que ajuda a controlar o fluxo de cavacos. Um design adequado do chipbreaker pode melhorar
a remoção de calor por meio do controle do fluxo de cavaco.
16) Uma operação de corte é executada em um metal cujo calor específico volumétrico
é 5,0 (10–3) J/mm3°C e difusividade térmica = 90 (10–6) m2/s (ou 90 mm2/s). A espessura
do cavaco indeformado = 0,74 mm, a largura de corte = 4,5 mm e v c = 500 m/min, a. A
força de corte é medida em 1557 N. Utilizando a equação de Cook, determine a
temperatura de corte, supondo que a temperatura ambiente = 20°C.
U = (Fc * vc) / (t * b)
Tc = T0 + (U / (c * D))
Substituindo os valores:
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17) Quais as funções do fluido de corte?
Os fluidos de corte têm várias funções na usinagem. Algumas das principais funções incluem:
4. Proteção contra corrosão: Os fluidos de corte contêm aditivos que protegem a peça usinada
e as partes da máquina contra a corrosão causada pela exposição a agentes ambientais, como
umidade e oxigênio.
1. Material da peça: O tipo de material que está sendo usinado é um fator importante na
seleção do fluido de corte. Materiais como aço, alumínio, ligas de titânio e ferro fundido têm
requisitos diferentes de fluido de corte devido às suas propriedades específicas de usinagem.
2. Tipo de operação: O tipo de operação de usinagem, como torneamento, fresamento,
furação ou retificação, também influencia a escolha do fluido de corte. Cada tipo de operação
tem requisitos diferentes de lubrificação, refrigeração e limpeza.
3. Condições de corte: As condições de corte, como velocidade de corte, avanço,
profundidade de corte e taxa de remoção de material, devem ser consideradas. Fluidos de
corte com características adequadas de lubrificação e refrigeração devem ser selecionados
para lidar com as demandas das condições de corte específicas.
4. Meio ambiente e segurança: Considerações ambientais e de segurança também são
importantes. Alguns fluidos de corte contêm substâncias nocivas ou poluentes, enquanto
outros são mais amigáveis ao meio ambiente. É necessário considerar regulamentos e
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restrições ambientais ao selecionar o fluido de corte adequado.
5. Compatibilidade com a máquina e os equipamentos: A compatibilidade do fluido de corte
com a máquina e os sistemas de filtragem também é importante. É essencial garantir que o
fluido seja compatível com os materiais de vedação, os componentes da máquina e os
sistemas de recuperação e filtragem utilizados.
6. Requisitos de qualidade e produtividade: Os requisitos de qualidade e produtividade das
peças usinadas também devem ser levados em consideração. Algumas operações podem
exigir fluidos de corte de alto desempenho para atender aos padrões de qualidade e aumentar
a eficiência da produção.
A seleção adequada do fluido de corte com base nesses fatores pode contribuir para um
processo de usinagem mais eficiente, melhor qualidade das peças, vida útil prolongada da
ferramenta e menor impacto ambiental. É recomendado consultar especialistas em fluidos de
corte e seguir as recomendações dos fabricantes para obter os melhores resultados.
19) Explique o que é usinagem com MQF (mínima quantidade de fluido). Quais as
razões e vantagens de sua utilização?
A usinagem com MQF, ou Mínima Quantidade de Fluido (do inglês Minimum Quantity
Lubrication - MQL), é um método de aplicação de fluido de corte durante a usinagem
que utiliza uma quantidade mínima de líquido lubrificante/refrigerante. Nesse método, o
fluido de corte é aplicado de forma precisa e controlada diretamente na zona de corte,
em uma quantidade muito reduzida, geralmente na forma de névoa ou aerossol.
Existem algumas razões pelas quais a usinagem a seco é recomendada para ferramentas
de corte de cerâmica:
3. Baixa aderência de cavacos: As cerâmicas têm uma baixa afinidade com materiais
metálicos, o que reduz a aderência de cavacos à ferramenta de corte. Isso contribui para
uma vida útil mais longa da ferramenta e uma operação mais estável.
4. Redução do atrito: A usinagem a seco evita a presença de fluidos de corte que podem
agir como lubrificantes. Isso reduz o atrito entre a ferramenta e o material, melhorando a
qualidade da superfície usinada.
21) Quais os requisitos para que um fluido de corte seja um bom refrigerante? E para
que seja um bom lubrificante?
Um bom fluido de corte deve atender a requisitos específicos para ser considerado
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eficiente como refrigerante e lubrificante durante o processo de usinagem. Vamos
explorar esses requisitos para cada função:
2. Boa condutividade térmica: O fluido de corte deve possuir alta condutividade térmica
para permitir uma rápida transferência de calor entre a peça e a ferramenta. Isso ajuda a
manter a temperatura da zona de corte dentro de limites aceitáveis.
É importante ressaltar que um bom fluido de corte geralmente precisa atender a ambos
os requisitos de refrigerante e lubrificante de forma equilibrada. Além disso, cada
processo de usinagem e tipo de material pode exigir diferentes características do fluido
de corte, sendo necessário selecionar o tipo e as propriedades adequadas para obter o
melhor desempenho na aplicação específica.
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são mais eficientes em dissipar o calor gerado durante o processo de usinagem, o
que ajuda a reduzir a temperatura na zona de corte.
3. Menor formação de resíduos: Os fluidos de corte sintéticos têm uma tendência
menor de formar resíduos em comparação com os fluidos emulsionáveis. Isso ocorre
devido à sua melhor estabilidade química e menor tendência a se decompor ou
reagir com os materiais da peça ou da ferramenta.
4. Melhor qualidade de superfície usinada: Os fluidos de corte sintéticos tendem a
produzir uma melhor qualidade de superfície usinada em comparação com os
fluidos emulsionáveis. Eles ajudam a reduzir o atrito e o desgaste entre a ferramenta
de corte e a peça, resultando em uma melhor acabamento superficial.
5. Menor consumo de fluido: Os fluidos de corte sintéticos geralmente têm uma maior
vida útil em comparação com os fluidos emulsionáveis. Eles não se deterioram tão
rapidamente e podem ser utilizados por um período prolongado, o que reduz a
necessidade de reposição frequente do fluido.
6. Melhor segurança e saúde ocupacional: Os fluidos de corte sintéticos são geralmente
considerados mais seguros para o operador e o meio ambiente em comparação com
os fluidos emulsionáveis. Eles tendem a ter menor odor, menor potencial de
irritação da pele e dos olhos, e menor risco de contaminação da água e do solo.
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inadequadamente. Além disso, a produção e o descarte de fluidos de corte podem contribuir para
a emissão de gases de efeito estufa e o consumo de recursos naturais. Portanto, aspectos
ecológicos devem ser considerados na seleção e utilização dos fluidos de corte. A busca por
alternativas mais amigáveis ao meio ambiente, como fluidos de corte biodegradáveis, de base
vegetal ou de baixa toxicidade, é uma tendência crescente na indústria. A adoção de práticas de
gerenciamento adequadas, como reciclagem, reutilização e descarte adequado dos fluidos de
corte, também contribui para reduzir o impacto ambiental.
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