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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
Disciplina: Tecnologia Mecânica I Professor: José Hilton Ferreira da Silva
Aluno: Matricula:
Exame Final
1. Para que a quebra do cavaco ocorra, a equação deve ser satisfeita. A partir
b) O que pode ser feito para que haja variação destes parâmetros e, assim, haja maior capacidade de
quebra do cavaco?
Alteração nos esforços e condições de corte, alteração da geometria das ferramentas geração de
atrito e de calor entre cavaco ferramenta
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
2. Deseja-se fazer uma operação de torneamento de acabamento de um eixo de uma peça de aço
carbono (dureza 150 HB) de diâmetro 30 mm e comprimento 150 mm ( ). As condições de
usinagem a serem utilizadas são: f = 0,1 mm/volta; a p = 0,7 mm e vc = 425 m/min. Escolha, dentre
as opções abaixo: a geometria e o material da ferramenta. Em todos os casos, justifique sua
escolha. (3,0)
O avanço for alterado para 0,12 mm/volta e, simultaneamente, a velocidade de corte passar
para 354 m/min.
O avanço for alterado para 0,08 mm/volta e, simultaneamente, a velocidade de corte passar
para 531 m/min.
3. Quais são os tipos e as respectivas causas de desgastes e avarias mais comuns em ferramentas de
corte e o que pode ser feito para minimizá-los ou evitá-los? (2,0)
Desgaste de flanco- ocorre do contato entre peça e superfície de folga da ferramenta é o desgaste
que mais ocorre, esse desgaste ocorre através da aresta postiça de corte e da abrasão.
Desgaste de cratera- ocorre do contato entre cavaco e superfície de saída da ferramenta. É gerado
através da difusão
Lascamento- ocorre quando o material é frágil ou quando a aresta de corte é pouco reforçada, é
notado quando partículas grandes de material são eliminadas de uma só vez.
Trincas-
Quebra-
4. Definir e descrever sucintamente como é obtido o intervalo de máxima eficiência (IME). É viável
que em alguma situação se afaste a velocidade de corte para a esquerda ou para a direita do IME?
Justifique. (2,0)
O IME está localizado entre a velocidade de mínimo custo e a velocidade de máxima produção, se
deslocarmos a velocidade de corte para a esquerda da velocidade de mínimo custo as peças
fabricadas ainda terão um custo baixo mas o tempo de fabricação será grande, existe um outro valor
para a velocidade de cote que terá o mesmo custo mas que terá um tempo menor de fabricação. Se
deslocarmos a velocidade de corte para a direita da velocidade de máxima produção ainda teremos
peças feitas em um baixo tempo mas o custo destas peças será muito auto, existe um valor dentro da
IME que terá o mesmo tempo de fabricação mas que terá um custo bem menor.
A aresta postiça de corte ocorre em velocidades de corte baixas, é formada quando o material da
superfície de baixo do cavaco entra em contato com a superfície de saída da ferramenta ate uma
situação em que não ocorre movimento de material durante tempo suficiente pra esse se soldar na
aresta de cote. Com o posterior fluxo de cavaco esse material se deforma e encrua devido a
temperatura gerada com esse encruamento a aresta formada adquire dureza e resistência trabalhando
como aresta de corte. Com o aumento da aresta devido ao fluxo continuo de cavaco ela aumentara e
depois se quebrara causando perturbação ao sistema.
Com o aumento da velocidade de corte a aumento na temperatura, se essa temperatura chegar a ser
superior a temperatura de recristalização do material, não ocorrerá a formação de mais grãos nem a
formação de aresta postiça de corte. A essa velocidade de corte damos o nome de velocidade critica.