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Cavaco è o sobremetal retirado da peça durante o processo de usinagem, cija a sua forma è influenciada

pelo tipo de material.

Tipos de Cavacos
Durante a usinagem uma nova superfície é gerada na peça, pela remoção de material na forma de
cavacos. Morfologicamente os cavacos podem ocorrer em pelo menos três possibilidades: cavacos
contínuos, descontínuos e segmentados. Em geral, os cavacos contínuos aparecem quando se usinam
materiais dúcteis, e os descontínuos pela formação de um fluxo de elementos de cavacos quebrados em
pedaços, quando se usinam materiais frágeis. Existem várias vantagens em se produzir cavacos curtos. A
quebra do cavaco pode ocorrer naturalmente durante a sua formação, como no caso de usinagem de
bronze e ferro fundido, ou sua quebra pode ser conseguida pelos quebra-cavacos. Neste caso,
provavelmente, apenas a forma do cavaco irá se alterar. Entretanto, numa classificação mais detalhada, os
tipos podem ser:

 Cavaco contínuo
 Cavaco parcialmente contínuo
 Cavaco descontínuo
 Cavaco segmentado

Cavaco contínuo
São formados na usinagem de materiais dúcteis, como aços de baixa liga, alumínio e cobre.
Os cavacos contínuos são indesejáveis, pois podem causar acidentes, danificar a superfície usinada, etc. .
Se eles não se quebram naturalmente, um quebra-cavacos deve ser usado para promover a segmentação.
O cavaco será então fragmentado, porém não pelo mesmo mecanismo daqueles descritos a seguir como
“cavacos segmentados”.

Cavacos parcialmente contínuos


É um tipo intermediário entre os contínuos e os descontínuos, no qual a trinca se propaga parcialmente
pela extensão do plano de cisalhamento. É, muitas vezes, denominado cavaco de cisalhamento . A
propagação da trinca é interrompida por dois motivos, perda de contato entre a ferramenta e o cavaco,
devido à energia elástica acumulada na ferramenta não ser suficiente para que a trinca se propague por
toda a extensão do plano de cisalhamento e (ii) presença de grande tensão de compressão no plano de
cisalhamento, dificultando a propagação da trinca

Cavacos descontínuos
Esse tipo é mais comum na usinagem de materiais frágeis, como bronze e os ferros fundidos cinzentos, os
quais não são capazes de suportar grandes deformações sem fratura. Entretanto, baixas velocidades de
corte, ângulo de saída pequeno e grandes avanços podem também produzir cavacos descontínuos em
materiais de baixa ductilidade. Com o aumento da velocidade de corte o cavaco tende a se tornar mais
contínuo, primeiro por que mais calor é produzido e a temperatura tende a tornar os materiais mais
dúcteis, segundo por que é mais difícil a penetração de “contaminantes” na interface cavaco-ferramenta
para reduzir a tensão normal no plano de cisalhamento

Cavacos segmentados
Os cavacos segmentados são caracterizados por grandes deformações continuadas em estreitas bandas
entre segmentos com pouca, ou quase nenhuma deformação no seu interior. É um processo muito
diferente daquele verificado na formação do cavaco contínuo.
Formas de Cavaco
Quanto á sua forma, os cavacos podem ser classificados como:
 Cavacos em fita
 Cavacos helicoidais
 Cavacos em espiral
 Cavacos em lascas ou pedaços.
Entretanto, a norma ISO faz uma classificação mais detalhada da forma dos cavacos, de acordo com a
Figura abaixo

O material da peça é o principal fator a influenciar a forma dos cavacos, assim como o tipo de cavacos.
Cavacos contínuos, parcialmente contínuos e segmentados podem ser produzidos em qualquer das formas
mostradas na Figura, dependendo dos parâmetros de corte e do uso de quebra-cavacos. Cavacos do tipo
descontínuos só podem ser classificados quanto ás formas de lascas, ou em pedaços

Parametros de Usinagem

Escolha da velocidade de corte

Suponha que você deve desbastar 4mm de profundidade em uma peça de aço de 85 kgf/mm2 de resistência,
utilizando uma fresa de aço rápido. Qual deve ser a velocidade de corte da ferramenta?
Para responder a esta questão, a primeira coisa a fazer é observar a tabela abaixo.

Cálculo da rotação da fresa (rpm)

n = Vc · 1000
л·
d

Cálculo do avanço da mesa


Para calcular o avanço da mesa, consultamos inicialmente uma tabela. Isto nos dá o valor de avanço por
dente da fresa. Para consultar a tabela, é preciso conhecer o material, o tipo de fresa e identificar se a
operação é de desbaste ou acabamento.
Também é preciso saber o número de dentes da fresa. Para isto basta observá-la
Formula do avanço por dente
av = ad · z
em que:
z = número de dentes
ad = avanço por dente a
v = avanço por volta

Formula do avanço da mesa


am = av · n
em que:
am = avanço da mesa
av = avanço por volta
n = rotação

Profundidade de corte
Finalmente, o último passo antes de usinar uma peça é escolher a profundi- dade de corte, para saber
quantas passadas a ferramenta deve dar sobre a peça a fim de retirar o sobremetal e deixar a peça no
tamanho desejado.

Este é um dado prático. Depende muito da experiência do operador em identificar a resistência e


robustez da fresadora.

sobremetal
nº de passes =
profundidade de corte

Para escolher a profundidade de corte, é preciso antes medir a peça em bruto, a fim de determinar a
quantidade de sobremetal a ser removida. Com este dado em mãos, decide-se o número de passadas da
fresa sobre a peça.
Durante a operação, as passadas são executadas sobre a peça, levantando-se a mesa da fresadora ou
abaixando-se a fresa.
Dica tecnológica
Tha prática, a máxima profundidade de corte adotada é de até 1/3 da altura da
fresa.

Em que:
p = profundidade de corte (máximo 1/3 da altura da fresa) h = altura da fresa
Largura de corte (b): é a largura da seção transversal de corte a ser retirada, medida na uperfície de
usinagem.
b = p/senx

Onde  é o ângulo de posição da aresta principal de corte.


Espessura de Corte (h): é a espessura calculada na seção transversal de corte a ser retirada.

h  f .sen
Seção transversal de corte (A): é a área calculada na seção transversal de um cavaco a ser retirado.

A  a p fc

A b.h

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