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Aula de introdução à economia - Presentation Transcript

AULA DE ECONOMIA E MERCADOS DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2009 PROFESSOR: ALEXSANDRO RE


BELLO BONATTO
CONCEITOS Segundo a Wikipédia a Economia é a ciência social que estuda a produção, distrib
uição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e
nomos (costume ou lei), daí "regras da casa (lar).“ Para Mankiw a Economia é o e
studo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. Na maior
parte das sociedades os recursos não são alocados por um único planejador central, ma
s pelas ações combinadas de milhões de famílias e empresas. Os economistas, portanto, es
tudam como as pessoas tomam as decisões: o quanto trabalham, o que compraram quant
o poupam e como investem suas poupanças. Segundo Mendes a economia é uma ciência socia
l, tanto quanto a ciência política, a psicologia e a sociologia. Ela pode ser definição
como o estudo da alocação (utilização) dos recursos escassos na produção de bens e serviços
ra a satisfação das necessidade ou dos desejos humanos. Portanto, sua principal tare
fa é descobrir como o mundo econômico funciona.
CONCEITOS Para O´Sullivan a economia é o estudo das escolhas feitas por pessoas quan
do existe escassez, ou seja, quando existem limites ao que os indivíduos podem obt
er. A escassez é uma situação na qual os recursos – tudo aquilo que usamos para produzir
bens e serviços – São limitados em quantidade, mas podem ser usados de diferentes man
eiras. Devido à limitação de recursos, torna-se necessário sacrificar a obtenção de um bem
u de um serviço para a obtenção de outro. Conforme Dornbusch a economia é o estudo de co
mo a sociedade decide o quê, como e para quem produzir. A sociedade tem de resolve
r o conflito entre os desejos ilimitados por bens e serviços e a escassez dos recu
rsos (mão-de-obra, máquinas, matérias-primas) com os quais são feitos os bens e serviços.
A economia é a análise dessas decisões. O seu tema é o comportamento humano, o seu método é
desenvolver teorias e testá-las com fatos.
A MANEIRA ECONÔMICA DE PENSAR De que maneira os economistas pensam os problemas e
as tomadas de decisões? Tal forma de pensar pode ser sintetizada pelo economista J
ohn Maynard Keynes: “A Teoria Econômica não fornece um corpo de conclusões estabelecidas
, imediatamente aplicáveis em política econômica. Trata-se de um método, não de uma doutri
na, um aparato da mente, uma técnica de pensar que ajuda aquele que a domina a traça
r conclusões acertadas”. A análise econômica envolve com freqüência variáveis e suas inter-
ações. Uma variável é uma medida de algo que pode ter valores diferentes. Em economia é no
rmal fazer afirmações sobre a relação entre duas variáveis: por exemplo, o número de bifes
ue uma pessoa come num mês depende do preço e da renda da pessoa. Suponha que seja d
ito: “Uma redução no preço do bife aumenta sua quantidade consumida”.
A MANEIRA ECONÔMICA DE PENSAR Esta é uma afirmação sobre a relação entre duas variáveis: o
e a quantidade do bife, quando se supõe implicitamente que a relação entre as outras
variáveis – o preço do frango e a renda da pessoa – não foram alteradas com o mesmo valor.
Uma maneira mais precisa de dizer isso seria: “Uma redução no preço do bife aumenta sua
quantidade consumida, ceteris paribus ”. As palavras em latim significam “tudo o ma
is mantido constante” ou “mantendo-se as outras variáveis fixas.
3 PERGUNTAS ECONÔMICAS BÁSICAS
quais bens devem ser produzidos? Não é possível produzir dois bens distintos quando ex
istem recursos produtivos para apenas um. Por exemplo: se um hospital dedicar se
us recursos para a realização de mais transplantes do coração, disporá de menos recursos p
ara o cuidado com bebês prematuros.
como esses bens devem ser produzidos? Existem formas alternativas de produzir os
bens que desejamos. Por exemplo: as empresas de utilidade pública podem produzir
eletricidade como energia solar ou hidroelétrica. Os professores universitários pode
m ensinar um novo conceito a seus alunos por meio de extensas palestras ou de au
las curtas e exercícios.
quem consome os bens produzidos? A sociedade como um todo precisa decidir de que
forma seus produtos serão distribuídos para o consumo das pessoas. Se algumas ganha
m mais dinheiro que outras, deveriam consumir mais bens? Quanto dinheiro deve se
r transferido dos ricos aos mais pobres?
OS FATORES DE PRODUÇÃO
os recursos naturais: terra arável, depósitos minerais, água, reservas de petróleo e gás,
por exemplo – são fatores de produção criados pela ação da natureza e usados para produzir
ens e serviços. Alguns economistas referem-se a todos os tipos de recursos naturai
s simplesmente como terra.
trabalho (ou mão-de-obra): é o esforço humano – físico e mental – usado para produzir bens
serviços. Ele é escasso porque cada dia tem apenas 24 horas, e se gastarmos mais no
sso tempo numa atividade como o trabalho, por exemplo, teremos menos tempo para
outras atividades, como o lazer.
o capital físico: abrange todos os bens materiais produzidos pelo homem e que são ut
ilizados na produção. O fator capital inclui o conjunto de riquezas acumuladas por u
ma sociedade, e é com essas riquezas que um país desenvolve suas atividades de produção.
Cabe ressaltar que, para haver capital, é fundamental a participação do ser humano, o
u seja, não existe o fator capital sem o fator trabalho.
OS FATORES DE PRODUÇÃO
Capital humano: consiste no conhecimento e nas habilidades que um trabalhador ad
quire por meio da educação e da experiência; o capital humano, assim como o físico, é usad
o para produzir bens e serviços, embora de maneira diferente. Toda profissão exige c
apital humano: para ser cirurgião é necessário aprender anatomia e dominar técnicas cirúrg
icas: para ser contador é preciso saber as regras da contabilidade e adquirir habi
lidades para usar um computador, etc. Aumentar o capital humano é uma das razões que
leva uma pessoa a concluir um curso de graduação, o que amplia as oportunidades de
emprego.
capacidade empresarial: é o fator de produção que consiste no esforço usado para coorden
ar a produção e a venda de bens e serviços. Um empreendedor concebe a idéia de produzir
um bem ou um serviço e decide de que maneira e executará. Assim, esse empreendedor a
ssume riscos, compromete dinheiro e tempo, sem garantias de lucros, na expectati
va de obter sucesso.
A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Para decidir o que produzir, uma sociedade dev
erá determinar previamente as combinações de produtos possíveis, considerando a disponib
ilidade de seus recursos e seu conhecimento tecnológico. A curva de possibilidades
de produção mostra as opções de produção disponíveis para uma economia, ou seja, as difere
s combinações de quantidades de produtos que essa economia pode produzir. Um gráfico b
idimensional pode ilustrar adequadamente as opções de produção usando duas categorias ge
rais de bens, como bens agrícolas e industriais ou bens de capital e de consumo. E
sse gráfico também pode mostrar as opções de produção para qualquer par de bens específicos
omo armas e manteiga, aviões e soja ou automóveis e alimentos. A curva de possibilid
ade de produção também ilustra a noção de escassez. Num dado momento, uma economia que ope
ra de maneira eficiente e utiliza todos os recursos produtivos possui uma quanti
dade fixa de cada um deles. Isso significa que ela pode produzir mais de um prod
uto apenas se produzir menos de outro. Para produzir mais bens agrícolas é necessário
utilizar os recursos usados nas fábricas. À medida que esses recursos de produção migrar
em para fora das fábricas, a quantidade de bens industriais diminuirá.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA
O custo de alguma coisa é do que você desiste para obtê-la
Pessoas racionais pensam na margem
Pessoas respondem a incentivos
O comércio pode melhorar a situação de todos
Os mercados são, em geral, uma boa forma de organizar a atividade econômica
Os governos podem às vezes melhorar os resultados do mercado:
O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços
Os preços sobem quando o governo emite moeda demais
BIBLIOGRAFIA Begg, Savid K. H. Introdução à economia: para cursos de Administração, Direit
o, Ciências Humanas e Contábeis/ David Begg, Stanley Fischer, Rudiger Dornbusch; tra
dução de Helaga Hoffmann. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Mankiw, N. Gregory. Introd
ução à economia: princípios de micro e macroeconomia/N. Gregori Mankiw; tradução de Maria J
sé Cyhlar Monteiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. Mendes, Judas Tadeu Grassi. Ec
onomia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Nellis, Joseph. Prin
cípios de economia para os negócios/ Joseph Nellis, David Parker; tradução de Bazan Tecn
ologia e Lingüística. São Paulo: Futura, 2003. O´Sullivan, Arthur. Introdução à economia: p
cípios e ferramentas/ Arthur O´Sullivan, Steve, Sheffrin; tradução de Maria Lúcia G. L. Ro
sa. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Souza, Nali de Jesus. Curso de economia. São Pau
lo: Ed. Atlas, 2003. Vasconcelos, Marco. Fundamentos de economia. São Paulo: Edi.
Atlas, 2004 .

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