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A construção civil e considerada o termômetro da economia, é de grande

importância na economia do país. Responsável por 6,2% do PIB brasileiro, o


mercado da construção civil representa 34% do total da indústria que gera 24% do
total de vagas no país.

Consequentemente o segmento que mais registram acidentes de trabalho


no Brasil, a construção civil fica em primeiro lugar no país em incapacidade
permanente, o segundo em mortes, e o quinto em afastamentos com mais de 15
dias, O Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT) informa que em 2017
ocorreram 549.405 acidentes de trabalho em todo o país.

Para reduzir os riscos de acidentes de trabalho na construção civil


existem regras dispostas na Norma Reguladora 18 (NR-18), que trata
especificamente da saúde e segurança na Construção Civil para segurança do
colaborador em uma obra não e apenas a NR-18 em conjunto com Gerenciamento
de Riscos Ocupacionais (GRO), denominado antes como Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), será requisitos para que as empresas identifique
os perigos e riscos, avaliação, análise e controle dos riscos.

O monitoramento e a análise crítica dos riscos ocupacionais, acidentes e


potencial adoecimento dos trabalhadores, possibilitando ações para ambientes de
trabalho mais seguros e saudáveis.

De acordo pesquisa, as grandes reclamações dos técnicos de segurança


e a gerenciamento de documentações extensas e burocráticas que deve ser
atualizadas de tempos em tempos na qual o técnico de segurança do trabalho passa
em média três horas de sua jornada diária elaborando documentos, nos dias de hoje
são gerados muitos arquivos digitais e ter o controle destes fica muito difícil.

Assim o técnico tem dificuldade em gerir o tempo, de localizar arquivos


físicos e digitais, verificar ser os mesmos estão em ordem e atualizados. conforme
45% dos técnicos em uma auditoria ou fiscalização os documentos com mais não
conformidades são treinamentos, certificados, ASO vencido, PPRA, PCMSO,
PCMAT e falta de ficha de EPI.
A inexistência de técnicos e engenheiros de segurança nos canteiros
de obra é mais um dos agravantes. É grande a dificuldade de fazer o
operário tornar a sua higiene pessoal e segurança no ambiente de
trabalho um hábito (JÚNIOR, 2002, p.12).

Como Sampaio (1998, apud Júnior, 2002) parte dos acidentes, poderiam
ser evitados se as empresas criassem e implantassem programas de
segurança e saúde no trabalho, como maior atenção à educação e aos
treinamentos de seus colaboradores.

Enfim o presente trabalho tem a intenção apresentar a relevância de


desenvolver e implementar um sistema de gestão de segurança do trabalho com um
estudo de caso na construção civil.

Um sistema de gestão com objetivo de melhoria continua e desempenho


em Segurança e Saúde no Trabalho na empresa com agilidade e eficiência através
de uma estrutura online que permite a sua organização, identificar e monitorar
sistematicamente os documentos, para que a empresa tem produtividade, organizar o
ambiente de trabalho ajuda a ganhar tempo no dia-dia, com este ganho de tempo o
técnico poderá atuar mais aplicando treinamentos, com prevenção ativa
inspecionando locais, instalações e equipamentos de forma mais ativa com os
colaboradores.

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