Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Boa Vista
2020
APLICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA EMPREGADOS DO SETOR ELÉTRICO
RESUMO
A intenção do estudo ora apresentado foi a realização de uma descrição concisa acerca
da importância do uso de equipamentos de proteção individual, EPI, no expediente
específico do setor elétrico. Baseado na crença de que a segurança em eletricidade ainda
deixa muito a desejar no que diz respeito ao cuidado, esse conteúdo está justificado. São
apresentados alguns conceitos, a importância na utilização dos equipamentos, os riscos
e seus efeitos à vida humana, através de uma pesquisa com abordagem qualitativa, sob
investigação bibliográfica. Os dados foram coletados em obras de registros oficiais em
livros, jornais, revistas e sites relacionados. Todo contexto descrito com os comentários
interpretativos na intenção clara de passar o assunto com a verdade que este requer e
possa contribuir à informação a quem possa interessar.
Palavras-chave: equipamentos, setor, elétrico, segurança, proteção.
ABSTRACT
The intention of the study presented here was to make a concise description about the
importance of using personal protective equipment, PPE, specifically for the electricity
sector. Based on the belief that electricity security still leaves a lot to be desired when it
comes to care, this content is justified. Some concepts are presented, the importance of
using the equipment, the risks and their effects on human life, through a research with a
qualitative approach, under bibliographic investigation. Data were collected from
official record works in books, newspapers, magazines and related websites. Every
context described with the interpretative comments in the clear intention of passing the
matter on with the truth that it requires and can contribute to the information to anyone
who may be interested.
INTRODUÇÃO
2.1 A ELETRICIDADE
Branco (1990) aponta que toda e qualquer atividade consome energia em algum
nível. Etimologicamente, o termo energia vem do grego ἐνέργεια / enérgeia, que, em
livre tradução, significa “forças em ação” (BRANCO, 1990). Dessa forma, o mesmo
ocorre nas atividades do dia-a-dia, como no transporte de mercadorias, nas atividades
industriais, e também na construção civil, tornando-se indispensável para quantificar o
desenvolvimento de uma localidade, por exemplo.
Sob esse aspecto de consumo de energia, Creder (2013) entende que é
perceptível um aumento do consumo de energia que acompanha a evolução tecnológica.
Assim, a tecnologia oferece a cada dia mais aparatos e equipamentos que possibilitam a
economia de tempo e a agilidade na mão de obra que chegam aos canteiros de obras por
meio de simples conexões às tomadas ou a chaves elétricas, o que facilita e otimiza a
produtividade e, de certa forma, pode ser benéfico à redução de tempo e custos da
própria obra. Desse modo, qualquer que seja o tipo de edificação, nova ou em reformas,
se evidenciará em aumento de demanda elétrica.
Segundo Silva e Michaloski (2016), “a eletricidade é constituída por três
grandezas fundamentais, que são a tensão elétrica, corrente elétrica e resistência
elétrica”. Apontam ainda os autores que por se tratar de um fenômeno invisível, a
eletricidade detém um altíssimo grau de perigo, e o seu uso expõe a vida e a integridade
física dos trabalhadores, como por exemplo, a um choque elétrico.
Nos dias atuais, a eletricidade é uma das fontes de energia mais utilizadas, sendo
essencial e indispensável a toda hora, sem interrupções e ainda, é considerada como
serviço público. Entretanto, pode comprometer a segurança e saúde das pessoas que a
ela estejam expostas direta ou indiretamente, pois a eletricidade não é perceptiva aos
sentidos do homem, logo, não é vista nem sentida, e em virtude disto, as pessoas podem
estar expostas a situações de riscos de acidentes ignoradas ou subestimadas
(LOURENÇO; LOBÃO, 2008).
Rabbani et al. (2012, p. 02) denota assim, que “o elevado número de acidentes
provenientes do sistema elétrico impõe a necessidade de métodos e dispositivos de
proteção, que permitam o uso seguro e adequado da eletricidade”. Nesse sentido,
evidencia-se a necessidade de um amplo planejamento prévio da obra, que inclua
estratégias de prevenção de riscos. A efetivação desse planejamento repercutiria na
redução de acidentes e do risco em si, protegendo os trabalhadores e a obra de “perdas
de energia e danos às instalações.”
Para Cadick (2000) define-se por choque elétrico a manifestação física ocorrida
quando da fluência de uma corrente elétrica através do corpo humano. Tal fluência pode
ser de diferentes níveis de intensidade, incluindo sintomas que vão desde uma sensação
de formigamento leve, até arritmia cardíaca, violentas contrações musculares ou lesões
nos tecidos internos ou externos do organismo. De acordo com Cáceres (2012), na
construção civil, uma das causas principais de acidentes laborais é a presença de
eletricidade e os seus conseqüentes riscos aos trabalhadores. De acordo com o autor e
também com Barkokebas et al. (2004), apenas 6,78% dos acidentes na construção civil
são provenientes de choque elétrico. No entanto, ambos os autores afirmam
categoricamente que dessa porcentagem, 50% levam a óbito. Entre os principais fatores
que causam esses acidentes nas instalações elétricas provisórias em canteiros de obras, é
possível citar a carência de mão de obra qualificada para a execução das instalações, a
manutenção, além da ausência de projeto, dentre outros. Nesse sentido, Cáceres apud
Sampaio (2012) aponta que:
As instalações elétricas provisórias, necessárias para a execução de obras de
construção civil, não devem ser tratadas de forma negligente. Provisório não quer dizer
precário. É preciso sempre levar em consideração a segurança dos trabalhadores que se
utilizam dessas instalações (CÁCERES apud SAMPAIO, 1998, p. 341).
Portanto, regras e normativas foram estabelecidas para assegurar a segurança
tanto do trabalhador quanto da obra. Dessa forma, as NR-18 e NR-10, bem como outras
normativas tratam de delimitar condições para as instalações elétricas em canteiros de
obras.
Seguindo essa mesma linha de pensamento, Macedo et al. (2017) admite que os
acidentes de trabalho podem acarretar consequências para a integridade física e mental,
bem como, abrem precedentes para prejuízos financeiros e materiais, que geram por
consequência a queda na produtividade.
Para Motta (2008), apud Roza Filho (2012), o acidente de trabalho se conceitua
como aquele acontecimento determinado, abstrato e previsível, geralmente passível de
prevenção uma vez que “suas causas podem ser identificáveis dentro do ambiente do
trabalho, podendo ser neutralizado ou até mesmo eliminado”. Nesse sentido, evidencia-
se a necessidade de se utilizar EPIs para que essa prevenção ocorra de maneira eficiente
e eficaz.
Assim sendo, Castro e Borges (2017, p. 04) afirmam que são inúmeros os tipos
de acidentes e também as doenças relacionadas ao exercício do trabalho aos quais os
profissionais do ramo elétrico são expostos diariamente.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008