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"Essa é uma demanda antiga dos produtores rurais que dependiam do documento do IAP para
conseguir crédito e empréstimos junto às instituições financeiras, que entendiam ser necessária uma
declaração do IAP em que a atividade rural estava de acordo com a legislação. Dessa forma,
diminuímos a demanda do IAP que é enorme e ajudamos aqueles que querem contribuir para o
desenvolvimento sustentável do nosso Estado", explicou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato
Pinto.
"Com a portaria, os proprietários rurais estão dispensados do licenciamento ambiental emitido pelo
IAP e assim estão automaticamente, autorizados pelo órgão, a realizar as obras e operar as
atividades listadas na Portaria. Contudo, deve ser respeitada a legislação ambiental vigente e
atender as exigências estabelecidas nas demais legislações do Estado, e também nas esferas
Federal e Municipais.", explica a Diretora de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição,
Ivonete Chaves.
Entre as diversas atividades que foram dispensadas de licenciamento ambiental estão: benfeitorias
e equipamentos para apicultura; aquisição de diversos maquinários, sistemas de rastreabilidade de
animais; implantação e reformas em pomares e produção de flores; recuperação de pastagem;
adequação de solo para plantio; implantação e melhorias em sistemas de armazenagem, secagem e
beneficiamento de sementes.
O limite máximo para armazenagem da produção estabelecido na portaria é de até 7.500 toneladas
e deve atender os critérios para controle das emissões atmosféricas estabelecidos no artigo 1º da
resolução SEMA 058/2007. "A portaria contribui para atender um déficit de armazenagem do Estado
que gira em torno de 10 milhões de tonelada e irá beneficiar um grande número de produtores rurais
no Estado", comenta o presidente do IAP.