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Instituto Ambiental do Paraná -

Paraná dispensa licenciamento para atividades agrícolas de baixo impacto


ambiental
IAP
Postado em: 03/12/2013

O Governo do Estado, através do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), dispensou o licenciamento


ambiental para diversas atividades agrícolas de baixo impacto e que contribuem para o
desenvolvimento rural. O objetivo é garantir maior agilidade para os produtores rurais, que precisam
do documento para adquirir empréstimos e financiamentos, e desafogar as atividades do órgão
responsável pelo licenciamento e fiscalização ambiental no Paraná.

O Governo do Estado, através do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), dispensou o licenciamento


ambiental para diversas atividades agrícolas de baixo impacto e que contribuem para o
desenvolvimento rural. O objetivo é garantir maior agilidade para os produtores rurais, que precisam
do documento para adquirir empréstimos e financiamentos, e desafogar as atividades do órgão
responsável pelo licenciamento e fiscalização ambiental no Paraná.

"Essa é uma demanda antiga dos produtores rurais que dependiam do documento do IAP para
conseguir crédito e empréstimos junto às instituições financeiras, que entendiam ser necessária uma
declaração do IAP em que a atividade rural estava de acordo com a legislação. Dessa forma,
diminuímos a demanda do IAP que é enorme e ajudamos aqueles que querem contribuir para o
desenvolvimento sustentável do nosso Estado", explicou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato
Pinto.

As atividades dispensadas de Licenciamento Ambiental Estadual estão listadas na portaria nº


304/2013, que revoga a portaria nº 090/2011. Com a nova portaria as atividades ficam
automaticamente dispensadas do requerimento da declaração da Dispensa de Licenciamento
Ambiental Estadual (DLAE) pelos produtores rurais e a sua emissão por parte do IAP.

"Com a portaria, os proprietários rurais estão dispensados do licenciamento ambiental emitido pelo
IAP e assim estão automaticamente, autorizados pelo órgão, a realizar as obras e operar as
atividades listadas na Portaria. Contudo, deve ser respeitada a legislação ambiental vigente e
atender as exigências estabelecidas nas demais legislações do Estado, e também nas esferas
Federal e Municipais.", explica a Diretora de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição,
Ivonete Chaves.

Entre as diversas atividades que foram dispensadas de licenciamento ambiental estão: benfeitorias
e equipamentos para apicultura; aquisição de diversos maquinários, sistemas de rastreabilidade de
animais; implantação e reformas em pomares e produção de flores; recuperação de pastagem;
adequação de solo para plantio; implantação e melhorias em sistemas de armazenagem, secagem e
beneficiamento de sementes.

As mudanças não isentam os proprietários rurais de suas responsabilidades quanto a preservação


do meio ambiente e de obedecerem aos limites estabelecidos nas normas ambientais.

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AMARZENAGEM - Com a portaria, o Paraná deve aumentar a sua capacidade de armazenagem de
grãos nas propriedades rurais, podendo trabalhar melhor a logística de transporte da carga. A
dispensa do licenciamento ambiental facilita a implantação, ampliação e operação de armazéns,
silos, equipamentos de secagem e beneficiamento de produtos agrícolas não industrializados em
propriedades rurais, fora do perímetro urbano.

O limite máximo para armazenagem da produção estabelecido na portaria é de até 7.500 toneladas
e deve atender os critérios para controle das emissões atmosféricas estabelecidos no artigo 1º da
resolução SEMA 058/2007. "A portaria contribui para atender um déficit de armazenagem do Estado
que gira em torno de 10 milhões de tonelada e irá beneficiar um grande número de produtores rurais
no Estado", comenta o presidente do IAP.

Segundo dados da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), em 2013, o potencial de


produção de grãos foi de 37 milhões de toneladas para uma capacidade de armazenagem de
apenas 27 milhões, o que significa um déficit para armazenagem de 30% da safra.

"Os produtores rurais paranaenses tinham dificuldades de investir em armazéns e um pequeno


número deles possui unidade armazenadora na sua propriedade. As poucas unidades que existem
estão instaladas em propriedades de médio e grande porte, cuja capacidade armazenadora é de
silos para mais de 10.000 sacas de 60 kg", explicou o coordenador do Departamento Técnico e
Econômico da FAEP, Pedro Loyola.

Ele lembra que há um extrato fundiário representativo de propriedades produtoras de grãos,


principalmente soja e milho, que tem interesse em investir em armazéns. "Diante dessa
oportunidade de reduzir o déficit em armazenagem nos próximos anos e como o Paraná possui uma
estrutura fundiária com 92% dos imóveis rurais com área consideradas pequenas e médias, a FAEP
analisou a viabilidade econômica e financeira de alguns projetos para esse universo representativo
de produtores investirem em silos. A análise revelou que a maioria dos projetos são viáveis", conta
Loyola.

Confira a portaria em anexo.

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