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Cerimonial Da Marinha
Cerimonial Da Marinha
CERIMONIAL
DA
MARINHA
MARINHA DO BRASIL
ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DO ESPÍRITO SANTO
2018
OSTENSIVO EMN-006
CERIMONIAL
DA
MARINHA
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO EMN-006
MARINHA DO BRASIL
2017
FINALIDADE: DIDÁTICA
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO EMN-006
ATO DE APROVAÇÃO
VILA VELHA, ES
Em 15 de fevereiro de 2018.
Autenticado Rubrica
PELO ORC
Em___/___/______ Carimbo
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO EMN-006
ÍNDICE
Folha de Rosto........................................................................................................................ I
Ato de Aprovação................................................................................................................... II
Índice III
CAPÍTULO 1 - BANDEIRA NACIONAL 1-1
1.1 - História da Bandeira Nacional 1-1
1.2 - Elementos da Bandeira Nacional 1-1
1.3 - A BANDEIRA NACIONAL NO CERIMONIAL DA MARINHA 1-4
1.3.1- Generalidades 1-4
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO EMN-006
INTRODUÇÃO
1- PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de apresentar o Cerimonial da Marinha do Brasil extraída dos
documentos relacionados nas referências, em conformidade com o Plano de Disciplina, ministrada
no Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa. Permite aos Aprendizes-Marinheiros,
utilizando uma única publicação, a obtenção dos conhecimentos básicos sobre o Cerimonial,
imprescindíveis para o correto desempenho de suas atribuições na Marinha. Além disso, contribui
para a padronização do conteúdo ministrado pelos Instrutores das EAM.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em 3 capítulos, distribuídos da seguinte maneira. No capítulo 1,
são apresentados os propósitos, conceituação básica e normas de cortesia e respeito. No capítulo 2,
os procedimentos adotados no Cerimonial à Bandeira. No capítulo 3, as principais bandeiras-
insígnias e distintivos e suas regras gerais de uso. A utilização desta publicação não deve criar
qualquer limitação ou restrição à ampliação e ao aprofundamento do estudo por parte dos alunos.
Seu objetivo é simplificar e facilitar a abordagem inicial, constituindo-se um ponto de partida para
estudos mais avançados.
3- RECOMENDAÇÃO
4- CLASSIFICAÇÃO
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
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CAPÍTULO 1
BANDEIRA NACIONAL
A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, no qual está inserido um losango
amarelo, cujo centro possui um círculo azul com estrelas brancas (atualmente 27) e com uma faixa
branca, que contém a frase: “Ordem e Progresso”. A Bandeira Nacional também é considerada um
dos símbolos nacionais, de acordo com a Lei n° 8.421, de 11 de maio de 1992, acompanhado de
outros símbolos, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.
Cores e significados
Originalmente o verde, amarelo, azul e branco representavam as cores das famílias reais dos
ancestrais de D.Pedro I. No modelo republicano, as cores passaram a ter o seguinte significado:
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Dimensões:
a) Módulo ou medida (M): cada uma das partes da largura desejada para a Bandeira dividida
em quatorze partes iguais.
b) Comprimento: 20 M
c) Distância dos vértices do losango ao quadro externo: 1,7 M
d) Raio do círculo: 3,5 M.
e) Centro dos arcos da faixa branca: 2 M à esquerda do encontro do prolongamento do
diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.
f) Raio do arco inferior da faixa branca: 8 M.
g) Raio do arco superior da faixa branca: 8,5 M.
i) Largura da faixa branca: 0,5 M.
j) Letras da legenda: “Ordem e Progresso”:
Espaço igual em branco para cima e para baixo;
Letras da palavra ORDEM e da palavra PROGRESSO com 0,33 M de altura, por 0,30 M
de largura;
Conjunção “E” com 0,30 M de altura, por 0,25 M de largura; e
Letra “P” sobre o diâmetro vertical do círculo.
Faces da Bandeira:
Exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que
olhe a faixa de frente)(6:Art.5°).
Constelações:
As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na
cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 e devem ser
consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. (7:Art.3°)
É a seguinte a correspondência entre as estrelas e os estados da Federação:
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A primeira versão da bandeira era composta por 21 estrelas, que representavam os seguintes
estados: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba do Norte
(Paraíba), Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Município da Corte.
Posteriormente, foram inseridas novas estrelas por meio das modificações da Lei n° 5.443, de
28 de maio de 1968, que permite atualizações no número de estrelas na Bandeira sempre que
ocorrer a criação ou a extinção de algum estado. Nesse sentido, seis estrelas foram inseridas para
representar os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins. Essas
foram as únicas alterações na Bandeira do Brasil desde que ela foi adotada.
A Bandeira Nacional é um dos símbolos mais importantes do país, devendo ser hasteada em
todos os órgãos públicos, escolas, secretarias de governo etc. Seu hasteamento deve ser feito pela
manhã e a arriação no fim da tarde. A bandeira não pode ficar exposta durante a noite, a não ser que
seja bastante iluminada.
Durante toda sua história, o Brasil teve várias Bandeiras até que se concretizasse a atual.
1.3.1– Generalidades
Hastear a bandeira:
Significa içá-la e mantê-la desfraldada no tope do mastro, no tope do pau da bandeira ou no
penol da carangueja (5:Art.2-1-1).
Hastear a bandeira a meia adriça:
Significa içá-la completamente e, só então, trazê-la a uma posição que corresponda
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Proporção Bandeira/Mastro
Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em mastro
colocado no solo, sua largura não deve ser maior que 1/5 (um quinto) nem menor que 1/7 (um
sétimo) da altura do respectivo mastro (6:Art.21).
Alcance visual
Alcance visual de bandeiras é a distância máxima em que as bandeiras podem ser
distinguidas (5:Art.2-1-7).
A fim de identificar a localização de seus signos, as bandeiras são imaginadas divididas por
dois segmentos de retas perpendiculares entre si, resultando quadriláteros ou triângulos superiores e
inferiores, direitos e esquerdos, com a tralha indicando o lado esquerdo das bandeiras. Denomina-se
pano à unidade com que se mede otamanho de uma bandeira, tendo a bandeira de um pano
0,45 X 0,60m, a de dois panos 0,90 X 1,20m e assim sucessivamente. Alcance visual de bandeiras é
a distância máxima em que as bandeiras podem ser distinguidas.
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CAPÍTULO 2
2.1 – Signos
Signos usados nas bandeiras
São usados como signos nas bandeiras (5:Art.A-1):
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que for hasteada, dividida em quatro quadriláteros iguais por uma série de estrelas brancas, uma
posicionada no centro e as demais igualmente espaçadas entre si, contando-se com a do centro treze
no sentido do comprimento e nove no de largura, totalizando vinte e uma estrelas (5:Art.A-2):.
É hasteada e arriada, diariamente, no “pau do jeque”, simultaneamente com a Bandeira
Nacional, em todos os navios incorporados à MB, quando estes estiverem no dique, fundeados,
amarrados ou atracados (5:Art.2-3-2).
Flâmula de Fim de Comissão
Tem a cor azul-marinho, forma triangular, alongada, cuja base coincide com a tralha, sendo a
altura igual à metade da guinda do mastro principal, ocupada por 21 estrelas brancas, igualmente
espaçadas entre si (5:Art.A-3).
É hasteada no tope do mastro principal nos navios incorporados à MB, substituindo a Flâmula
de Comando, ao término de comissão igual ou superior a seis meses, quando o navio iniciar a
aterragem ao porto final da comissão, sendo retirada ao pôr do sol que se seguir (5:Art.2-3-3).
Bandeira da Cruz Vermelha
Tem cor branca, forma retangular, com uma cruz grega de cor vermelha no centro e os ramos
paralelos aos lados da bandeira (5:Art.A-4):.
É mantida hasteada permanentemente, em tempo de guerra, nos seguintes locais (5:Art.2-3-4):
a) nos navios-hospital, acampamentos e estabelecimentos hospitalares: em mastro ou adriça
diferente de onde estiver içada a Bandeira Nacional;
b) nas embarcações miúdas empregadas em serviços de saúde e nas embarcações hospital de
forças de desembarque: na proa.
Estandartes
Têm forma retangular, com heráldica e dimensões de acordo com as indicações do
dispositivo legal que os instituiu (5:Art.2-3-5)(5:Art.A-5):
O uso e guarda dos estandartes da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e das OM
autorizadas a possuir estandartes próprios se dá de acordo com as seguintes regras:
a) Estandarte da Marinha: é ostentado por tropa armada da MB, sempre acompanhando a
Bandeira Nacional;
b) Estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais: pode ser usado por todas as unidades de FN
de escalão igual ou superior a uma companhia, sempre acompanhando a Bandeira Nacional;
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“SUSTENTAR O FOGO
“O BRASIL ESPERA QUE QUE A
CADA UM CUMPRA O SEU
DEVER” VITÓRIA É NOSSA”
2.5 - Salvas
Definição (5:Art.3-1-1):
Salva é a honra prestada, por meio de tiros de canhão, a terra, navio, autoridade ou em data
festiva.
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Generalidades:
a) distância máxima de salva: a salva é dada a uma distância nunca superior a 3 milhas de
quem ou do que se deseja honrar (5:Art.3-1-2);
b) intervalo entre tiros: o intervalo entre tiros de uma salva é de 5 segundos, exceto tratando-
se de funeral, quando é de 30 segundos (5:Art.3-1-3);
c) estação de salva: denomina-se estação de salva a OM de terra, designada por ato do
Comandante do Distrito Naval da área, dotada de meios para dar ou responder salvas (5:Art.3-1-6).
d) quando não são dadas ou respondidas salvas (5:Art.3-1-8):
antes das 08:00 h e depois do pôr do sol;
empregando-se canhões que não aqueles destinados a tal fim;
e) por navio atracado, quando houver riscos de danos a instalações de terra;
f) estando o Presidente da República no mar, exceto em retribuição a salva à terra de navio
estrangeiro;
g) estando presente o Chefe de Estado ou de Governo de uma nação, a qualquer autoridade de
menor precedência dessa nação;
h) pelos navios da MB, quando sabidamente não puderem ser retribuídas, sendo esperado o
mesmo procedimento por parte de navio estrangeiro;
i) em honra a terra, no Brasil, por navio da MB, salvo se por ocasião da mostra de armamento,
ou quando aportarem no Brasil pela primeira vez;
j) por navio da MB, por ocasião de baixar o corpo à sepultura ou ao término das honras
fúnebres, quando for designada estação de salva em terra para o mesmo fim;
k) nos dias de grande gala, por motivo alheio ao cerimonial para a data, exceto em honra ao
Presidente da República.
Resposta a salva em honra à terra brasileira: às estações de salva compete responder, tiro por
tiro, a salva dada por navio de guerra estrangeiro em honra à terra brasileira (5:Art.3-1-10).
Salvas a autoridades brasileiras:
a) salva de chegada: é a salva em honra à presença, no mar, do Presidente da República. É
iniciada pela estação de salva ou navio designado quando avistar a embarcação ou navio ostentando
o estandarte de Presidente da República (5:Art.3-2-1):;
b) salva de partida: é a salva executada em honra à saída, em visita oficial da autoridade
militar ou civil que tenha esse direito. É iniciada pelo navio ou estação designada assim que a
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embarcação conduzindo a autoridade visitante venha a pairar, após afastar-se cerca de meia amarra
(5:Art.3-2-3):
c) salvas devidas aos oficiais de Marinha (5:Art.3-2-6):
Patrono da Marinha 19 tiros
Comandante da Marinha 19 tiros
Almirante 19 tiros
Almirante-de-Esquadra 17 tiros
Vice-Almirante 15 tiros
Contra-Almirante 13 tiros
d) salvas devidas às demais autoridades (5:Art.3-2-7):
Presidente da República 21 tiros
Vice-Presidente da República 19 tiros
Presidente do Congresso Nacional 19 tiros
Presidente do Supremo Tribunal Federal 19 tiros
Presidente do Senado Federal 19 tiros
Presidente da Câmara dos Deputados 19 tiros
Ministro de Estado 19 tiros
Comandante do Exército 19 tiros
Comandante da Aeronáutica . 19 tiros
Governador de Unidade da Federação 19 tiros
Embaixador do Brasil 19 tiros
Presidente do Supremo Tribunal Militar 17 tiros
Encarregado de Negócios do Brasil 13 tiros
Cônsul Geral do Brasil 11 tiros
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CAPÍTULO 3
PROCEDIMENTOS DO CERIMONIAL À BANDEIRA
3.1 - Regras gerais do Cerimonial à Bandeira
Hasteamento
Diariamente, às 08:00 h, mediante cerimonial específico (5:Art.2-2-1).
Arriamento (5:Art.2-2-2):
a) nas OM que mantenham serviço ininterrupto: ao pôr do sol, mediante cerimonial;
b) nas demais OM: cinco minutos antes de encerrar-se o expediente, sem cerimonial.
Local de hasteamento (5:Art.2-2-3)
a) Nos navios fundeados, atracados, amarrados ou no dique: no pau da bandeira (à popa);
b) nos navios em movimento: no mastro de combate ou no penol da carangueja do mastro
principal;
Nas OM de terra: no mastro da fachada principal do edifício ou penol da carangueja do
mastro para esse fim destinado.
OM de terra designada para cerimonial
Nas áreas onde houver concentração de OM de terra, o COMAP pode designar uma OM, à
qual cabe realizar diariamente o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional. (5:Art.2-2-8)
Concentração de navios no mar
Os navios no mar, situados dentro do alcance visual de bandeiras, hasteiam e arriam a
Bandeira Nacional em obediência aos sinais oriundos do navio onde se encontrar embarcado o
COMAPEM (5:Art2-2-9).
3.2 - Procedimentos no Cerimonial (5:Art.2-2-4)
Pessoal envolvido:
a) uma praça guarnecendo a adriça do “Prep”;
b)uma praça, sem chapéu, guarnecendo a adriça da Bandeira Nacional;
c) a guarda, tendo a sua frente, se no arriamento, três sargentos;
d)o oficial de serviço, acompanhado do corneteiro e contramestre;
e) a banda de música;
f) a banda marcial; e
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• a continência é desfeita; e
• se houver guarda armada, o oficial de serviço ordena ao corneteiro tocar “ombro arma”.
Terminado o arriamento:
• os três sargentos, sem se descobrirem, dobram a bandeira; cabe ao mais antigo desenvergá-
la da adriça, ao sargento da esquerda segurar o lais da bandeira e ao da direita, o lado da tralha;
• os sargentos voltam à formatura, o mais antigo comanda “meia-volta” e dá o pronto ao
oficial de serviço por meio de continência; e
• os militares que guarneciam o galhardete “Prep” e a bandeira, já com chapéu, acompanham
os movimentos.
Terminado o hasteamento:
• aquele que içou coloca seu chapéu e volta-se para o oficial de serviço junto com o praça que
guarneceu o galhardete “Prep” dando o pronto da faina por meio de continência.
• Após o pronto da faina pelas praças:
• Oficial de Serviço, então dá o pronto à autoridade que preside o cerimonial, fazendo-lhe
continência e dizendo em voz alta “cerimonial encerrado”, no hasteamento, ou “boa noite”, no
arriamento;
• a autoridade que preside volta-se para os presentes e dá “boa noite”, sendo este
cumprimento respondido pelos oficiais; e
• a formatura é desfeita.
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A critério da autoridade que preside o cerimonial, o Hino Nacional pode ou não ser cantado;
se cantado, o é por todos e, nesse caso, não é feita a continência individual.
Hasteamento e arriamento sem cerimonial (5:Art.2-2-26)
- em manobra de troca de mastro;
- quando tiver que ser hasteada após a hora do arriamento; e
- ao ser arriada no início do cerimonial de hasteamento às 07h55min ou no Dia da Bandeira às
11h55min. Se por motivo previsto no Cerimonial da Marinha, já estiver içada na ocasião.
Ao ser arriada nas situações estabelecidas nos incisos XII do art. 2-2-11 VI do art 2-2-13, II
do art. 9-1-12 e I do art. 9-1-15.
Arriamento seguido de hasteamento:
Ao pôr do sol, se a bandeira tiver que permanecer içada, é cumprido o cerimonial para
arriamento e, ao término, ela volta a ser hasteada (5:Art.2-2-25).
Não participam do cerimonial à Bandeira (5:Art.2-2-5):
Não participam do cerimonial e estão dispensados de prestar a continência durante o arriar e
hastear:
• oficial de Serviço no passadiço;
• timoneiro e sotatimoneiro;
• vigias; e
• pessoal envolvido em fainas e manobras, cuja interrupção possa afetar a segurança.
Procedimentos em embarcações miúdas (5:Art.2-2-6)
A bordo de embarcação miúda em movimento próxima ao hasteamento ou arriamento da
Bandeira Nacional, são executadas as seguintes manobras:
a) embarcações a remo: levar remos ao alto;
b) embarcações a vela: arriar as velas; e
c) embarcações a motor: parar a máquina.
Dependendo do estado do mar, todos levantam-se e, se uniformizados, prestam continência à
Bandeira, exceto o patrão, que permanece atento à segurança da embarcação e do pessoal
embarcado.
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Procedimento em veículos:
Os ocupantes de veículos transitando dentro de OM, próximos ao hasteamento ou arriamento
da Bandeira Nacional, desembarcam e, se uniformizados prestam continência à Bandeira,
mantendo-se em sentido se em trajes civis (5:Art.2-2-7).
Cerimonial no estrangeiro:
O navio da MB, quando em porto estrangeiro, hasteia e arria a Bandeira Nacional de acordo
com o horário do cerimonial do país a que pertencer o porto (5:Art.2-2-21).
Entrada e saída de bordo:
Durante o cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída de pessoas e veículos na OM que
o realiza (5:Art.2-2-22).
3.4 – Tipos de Honras e Regras de Uso da Bandeira Nacional
3.4.1 - Honras
Saudação diária
Aquele que pela primeira vez no dia chegar à OM, ou dela retirar-se pela última vez no dia,
saúda a Bandeira Nacional, se hasteada, voltado para a mesma, assim que (5:Art.2-2-23):
- a bordo de navio, atingir o patim superior de portaló ou a extremidade superior da prancha;
e
- em OM de terra, transitando a pé, defrontar-se com o mastro onde estiver hasteada.
Saudação à passagem:
Todos saúdam a Bandeira Nacional quando diante de si passar conduzida em desfile militar,
fazendo alto aquele que estiver em marcha (5:Art.2-2-24).
3.4.2 – Outras regras de hasteamento
Navios em mar aberto
Os navios em mar aberto podem prescindir da exibição da Bandeira Nacional, salvo nas
seguintes situações (5:Art.2-2-12):
- durante o cruzamento, no mar, com outro navio ou na passagem próxima de farol ou
estação semafórica com guarnição;
- quando sobrevoado por alguma aeronave;
- durante postos de combate; e
- quando fotografados ou filmados.
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f) a meia adriça, até às 23h59min do último dia estabelecido, nos casos de luto nacional, no
Dia dos Mortos (Finados) e, nas OM abrangidas pelo ato administrativo, nos dias de luto municipal
e estadual.
Quando as embarcações miúdas mantêm hasteada
A embarcação miúda mantém a Bandeira Nacional hasteada enquanto (5:Art.2-2-14):
a) os navios mantiverem o embandeiramento içado nos dias de gala;
b) conduzir o Presidente da República; Chefe de Estado ou de Governo estrangeiro; membros
do Congresso Nacional; do Supremo Tribunal federal ou do Superior Tribunal Militar; Ministro de
Estado; Comandante da Marinha; Comandante do Exercito; Comandante da Aeronáutica;
Governador da Unidade da Federação onde estiver a embarcação; e o Almirantado;
c) em águas estrangeiras ou limítrofes internacionais, de dia ou de noite;
d) dirigir-se a navio estrangeiro ou nele permanecer atracada;
e) para os casos previstos para hasteamento à meia adriça, seguirá os procedimentos
adotados pela embarcação mais antiga; e
f)for assim determinado pela autoridade competente.
Hasteamento simultâneo
Ocorrendo o hasteamento junto com bandeira de outra nação ou estandarte, a Bandeira
Nacional é hasteada em primeiro lugar e arriada por último (5:Art.2-2-20):.
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Modo de dispor
A Bandeira Nacional é exibida e conduzida da seguinte forma (5:Art.2-2-18):
hasteada em janela, porta, sacada ou balcão:
a) se isolada ou acompanhada de número par de outras bandeiras – ao centro.
b) se acompanhada de número ímpar de outras bandeiras – em posição que mais se aproxime
do centro ou a direita deste.
c) em préstito ou procissão (não é conduzida na horizontal):
d) se isolada – ao centro da testa da coluna.
e) se houver outra bandeira – à direita desta.
f) se houver outras duas ou mais bandeiras – à frente da testa da coluna.
g) sem mastro, distendida em rua ou praça, entre edifícios ou em portas:
h) é colocada de modo que o lado maior do retângulo fique na horizontal e a estrela isolada
voltada para cima.
i)disposta em sala ou salão, por motivo de reuniões, conferências ou solenidades:
j)distendida por detrás da cadeira de quem as preside, sempre acima da cabeça de quem a
ocupa.
k) em florão, sobre escudo ou qualquer outra peça que agrupe diversas bandeiras:
l)ocupa o centro, não podendo ser menor do que as outras nem colocada abaixo delas.
m)nos mastros ou adriças:
n) se figurar junto com bandeira de outra nação ou bandeira-insígnia – a mesma altura;
o) se acompanhada de estandartes de corporações militares ou bandeiras representativas de
instituições ou associações civis – fica acima.
p) em recinto privativo de autoridades:
q) ao lado direito de sua mesa de trabalho ou em outro local em que fique realçada.
r) sobre ataúdes durante enterro:
s) tem a tralha voltada para o lado da cabeceira do ataúde, sendo retirada por ocasião do se-
pultamento.
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b) ainda segura pela tralha e pelo lais, é, pela segunda vez, dobrada ao meio, novamente no seu
sentido longitudinal, ficando voltada para cima a parte em que aparece a ponta de um dos ângulos
obtusos do losango amarelo; a face em que aparece o dístico deve estar voltada para a frente da
formatura;
c) a seguir, é dobrada no seu sentido transversal, em três partes, indo a tralha e o lais devem tocar o
pano pela parte de baixo, aproximadamente na posição correspondente às extremidades do círculo
azul que são opostas; a parte em que aparecem a estrela isolada e o dístico permanece voltada para
cima e para a frente;
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Ao final da dobragem, a Bandeira Nacional apresenta a maior parte do dístico para cima e é
passada para o braço flexionado do mais antigo, sendo essa a posição para transporte; e
d) para a guarda, pode ser feita mais uma dobra no sentido longitudinal, permanecendo o
campo azul voltado para cima.
Proibições:
É vedado (5:Art.2-2-27):
a) fazer saudação com a Bandeira Nacional, salvo em retribuição à saudação idêntica feita
por outro navio ou estabelecimento;
b) usar a bandeira Nacional que não se encontre em bom estado de conservação;
c) usar a Bandeira nacional como reposteiro (cortina) ou pano de boca, guarnição de mesa,
revestimento de tribuna, cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a serem inaugurados;
d) usar a Bandeira Nacional para prestação de honras de caráter particular por parte de qual-
quer pessoa natural ou entidade coletiva;
e) colocar quaisquer indicações ou emblemas sobre a Bandeira Nacional;
f) abater a Bandeira Nacional em continência.
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ANEXO A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. _____ . Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999. Dispõe sobre as normas gerais para
a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, n.109-A, 10 de jun. 1999. Seção 1.
3. _____ Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010. Altera a Lei Complementar nº 97,
de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o
emprego das Forças Armadas, para criar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e
disciplinar as atribuições do Ministro de Estado da Defesa. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 26 de agosto de 2010.
4. _____. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Estatutos dos Militares. Brasília, 1980.
11. _____. Decreto nº 88.545, 26 de julho de 1983. Regulamento Disciplinar para a Marinha.
Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 1983.
12. _____. Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969. Código Penal Militar. Brasília, 1969.