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Portanto, o estudante engajado deve esperar que ao término do curso ele seja
capaz de aplicar os conhecimentos e habilidades apreendidas afim de conduzir
adequadamente as primeiras entrevistas, proceder o raciocínio analítico e que domine o
manejo clínico das principais síndromes psiquiátricas de modo crítico e contextualizado
à realidade psicossocial concreta da população a que o seu saber deve atender.
Apresentação do curso
Este curso foi organizado de modo a proporcionar um aprendizado progressivo.
Partimos das ideias e conceitos mais gerais dos módulos I e II para depois passarmos
aos mais específicos dos módulos III IV e V. Isso quer dizer que a dificuldade vai
aumentando conforme você avança nos módulos. Gostaria de chamar a sua atenção para
o módulo IV que versa sobre o raciocínio diagnóstico ao mesmo tempo que você é
introduzido às grandes síndromes psiquiátricas. Para quem não tem muta familiaridade
com a linguagem psiquiátrica pode parecer um assunto um tanto denso. Contudo esse
curso é seu e você pode sempre voltar e acessá-lo novamente a qualquer momento.
No módulo I o estudante será levado a refletir sobre os aspectos da linguagem que
importam para o trabalho da psicologia clínica.
No módulo II falaremos sobre os primeiros contatos com o paciente e as implicações
dos conceitos de normal e patológico na pratica clínica em psicóloga.
Já no módulo III você será apresentado aos manuais de classificação diagnóstica.
No módulo IV abordaremos o raciocínio diagnóstico frente às grandes síndromes
psiquiátricas.
E por fim o módulo V que reúne as discursões acerca dos procedimentos para a
investigação psicológica e a produção dos informes psicológicos.
- O lugar da linguagem
Olá, vamos iniciar o nosso primeiro módulo. Onde nós discutiremos o lugar da
linguagem na prática da psicologia clínica. E nós iremos começar tentando responder à
pergunta: afinal, por que começar pela linguagem?
Como você vai acompanhar no decorrer desse curso a linguagem não é apenas uma
forma de transmissão do pensamento, ela é também a condição de realização do
pensamento. As palavras revestem as ideias e sem as ideias não é possível nem
sequer pensar de modo satisfatório. Quanto mais somos capazes de traduzir as
impressões de nossas experiências em palavras, mais claras, mais vivas vão ser as
nossas expressões.
Piera Aulagnier, uma médica psiquiatra e psicanalista que trabalhou com pacientes
psicóticos na França. Autora do livro A violência da Interpretação. Escreveu que O
psiquismo e o mundo se encontram e nascem um com o outro, um através do outro. São
o resultado de um estado de encontro que ela qualifica como coextensivo ao estado
existente.
Com isso eu acabei de evidenciar a relação dialética que existe entre a linguagem e o
pensamento. Que inclusive é o titulo de uma obra do psicólogo bielo-russo lev
Vygotsky muito conhecido no campo da educação e um dos principais expoente da psicologia
socio-históriaca... o Vygotsky evidenciou a importância do uso do método materialista
dialético, das categorias linguagem e pensamento e as noções de significado e sentido.
Categorias muito importantes para nós neste curso.
Bom, não é por aí que caminha a prática geral da psicologia clínica. Dito isto, vamos ao
que interessa> O raciocínio diagnóstico frente às síndromes psiquiátricas na clínica psi
contemporânea.
Até aqui nós viemos utilizando os termos cliente e paciente sem preocupação com uma
definição conceitual e até como termos sinónimos um do outro. Não há nada de errado com
um ou com o outro. Mas para acompanhar este módulo de forma eficaz você vai precisar
compreender as implicações desses termos para a prática clínica em psicologia.
Como no caso do nosso exemplo, onde o cliente diagnosticado com TEA que chega a
um serviço especializado e sua demanda é prontamente atendida por um método específico
oferecido, é comum que as pessoas ao procurar um psicólogo clinico em seu consultório façam
isso na esperança que ele solucione alguma queixa, algum sintoma, algo que não esteja
funcionando hoje como costumava funcionar antes. A intenção é bem pragmática eles querem
que o psicólogo conserte as coisas para que as coisas voltem a ser como antes. De modo geral
o que o psicólogo oferece, no começo, através do rapport ou de estabelecer uma relação
transferencial é uma satisfação substituta de modo que ele possa trabalhar aquela demanda
no processo psicoterapêutico, se for o caso. Acontece que não é isso o que os pacientes
pedem. Eles querem que você ofereça um remendo, de modo que eles possam restaurar uma
espécie de backup e voltar a se relacionar com os sintomas como eles sempre se relacionaram
antes dos problemas parecerem tomar o controle da situação.
E é por essa razão que a relação estabelecida em um consultório de psicologia, na
maioria das situações, não pode ser considerada como uma relação contratual. Ser “cliente”
sugere que alguém é consumidor, que sabe exatamente o que está pedindo e o que vai
receber, mas se você chegou até aqui neste curso você certamente já se deu conta que
definitivamente essa definição não se aplica a maioria das situações reais do dia a dia de um
consultório de psicologia.
O termo “cliente” pode ser preferível, em alguns aspectos, ao termo “paciente”, que
tende a patologizar ou estigmatizar as pessoas, sobretudo nos primeiros contatos, mas esse
lugar de cliente logo é colocado em xeque quando no decorrer dos trabalhos o psicólogo
contorna as demandas do paciente, frustra-as, e, em última instância, tenta direcioná-lo para
algo que ele nunca pediu. Lembrem-se das discussões do nosso primeiro módulo e da
centralidade da linguagem para o procedimento clínico.
Há, no processo diagnóstico, uma relação dialética permanente entre o particular, individual
(aquele paciente específico, aquela pessoa em especial), e o geral, universal (categoria
diagnóstica à qual essa pessoa pertence). Portanto, não se deve esquecer: os diagnósticos são
idéias (constructos), fundamentais para o trabalho científico, para o conhecimento do mundo,
mas não objetos reais e concretos. Isso clarifica um pouco mais a discussão que tivemos no
módulo anterior a respeito dos manuais diagnósticos e as razões de suas constantes
reordenações, reagrupamentos e novos esquemas de tradução.
Veja que estes 3 grupos de fenômenos estão intimamente relacionados aos critérios de
normalidade em psicopatologia apresentados no segundo módulo, que são: a normalidade
estatística, a normalidade funcional e a normalidade como processo. E como acabamos de
dizer o que há é uma ação de afinidade dialética entre esses fenômenos, e não cada um
funcionando de modo independente, separado em sua caixinha. Guarde essa informação que
ela será útil na prática da entrevista psicológica.
Como já foi colocado inúmeras vezes ao longo desse curso, o diagnóstico psicopatológico não
é, de modo geral, baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo psicólogo (salvo
as exceções de quadros psico-orgânicos), embora essas sejam informações relevantes. mas se
baseia principalmente no perfil de sinais e sintomas apresentados pelo paciente na história da
doença e no momento da entrevista (no próximo módulo iremos explorar melhor essa parte).
Deve-se manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico; uma linha diagnóstica, baseada
fundamentalmente na cuidadosa descrição evolutiva e atual dos sintomas que de fato o
paciente apresenta, e uma linha etiológica, que busca, na totalidade de dados biológicos e
psicossociais, uma formulação hipotética plausível sobre os possíveis fatores etiológicos
envolvidos no caso.
Sindromes psiquiátricas
Síndromes ansiosas
Ordenadas em 2 grandes grupos: quadros em que a ansiedade é constante e permanente
(ansiedade generalizada, livre e flutuante) e quadros em que há crises de ansiedade abruptas
e mais ou menos intensas.
Os sintomas físicos mais comuns são: cefaleia, dores musculares, dores ou queimação no
estômago, taquicardia, tontura, formigamento e sudorese fria.
As crises de pânico são crises intensas de ansiedade, ocorrem sintomas como: taquicardia,
suor frio, tremores, desconforto respiratório ou sensação de asfixia, náuseas, formigamentos
em membros e/ou lábios. Nas crises intensas, os pacientes podem experimentar diversos
graus da chamada despersonalização. Sensação de a cabeça ficar leve, de o corpo ficar
estranho, sensação de perda do controle, estranhar-se a si mesmo. Pode ocorrer também a
sensação de que o ambiente, antes familiar, parece estranho, diferente, não-familiar isso se
chama desrealização. Além disso, ocorre com freqüência nas crises de pânico um considerável
medo de ter um ataque do coração, um infarto, de morrer e/ou enlouquecer. As crises são de
início abrupto (chegam ao pico em 5 a 10 minutos) e de curta duração (duram geralmente não
mais que uma hora).
Síndromes depressivas
As síndromes depressivas têm como elementos mais salientes o humor triste e o desânimo.
Também podem estar presentes, em formas graves de depressão, sintomas psicóticos (delírios
e/ou alucinações), marcante alteração psicomotora (geralmente lentificação ou estupor) e
fenômenos biológicos (neuronais ou neuroendócrinos) associados.
É preciso chamar sua atenção aqui nesse ponto. Preste muita atenção, se você estiver
atendendo um paciente com características depressivas graves que tenha apresentado
ideações suicidas e que esteja fazendo uso de psicofármaco antidepressivo você vai precisar
dedicar maior atenção a esse caso, sobretudo nas primeiras semanas que ele entrar com a
medicação. Isso porque o primeiro efeito dos antidepressivos é justamente devolver os
movimentos psicomotores do paciente, e enquanto esse sujeito não estabilizar ele pode
passar da ideação e planejamento para o ato suicida.
Do ponto de vista psicológico, as síndromes depressivas têm uma relação fundamental com as
experiências de perda. As síndromes e as reações depressivas surgem com muita freqüência
após perdas significativas: de pessoa muito querida, emprego, moradia, status
socioeconômico, ou de algo puramente simbólico
Sintomas afetivos
Apatia (indiferença afetiva; “Tanto faz como tanto fez.”) – Sentimento de falta de sentimento
(“É terrível: não consigo sentir mais nada!”) – Sentimento de tédio, de aborrecimento crônico
– Irritabilidade aumentada (a ruídos, pessoas, vozes, etc.) Angústia ou ansiedade – Desespero
– Desesperança. Tristeza, sentimento de melancolia – Choro fácil e/ou freqüente –
Falaremos sobre os sintomas psicóticos quanto passarmos ás síndromes psicóticas. Por hora
basta saber que nos casos de depressão grave esses sintomas são acompanhados por
conteúdos depressivos.
Nosso objetivo é que você estudante, consiga identificar os principais sinais e sintomas da
síndrome depressiva. Por isso não iremos seguir no tema até seu esgotamento. Para
abordarmos todos os subtipos de síndromes e transtornos depressivos precisaríamos de um
outro curso.
Síndromes relacionadas a substâncias psicoativas
Uma substância psicoativa é qualquer substância química que, quando ingerida, modifica uma
ou várias funções do SNC, produzindo efeitos psíquicos e comportamentais. São substâncias
psicoativas: álcool, maconha, cocaína, café, chá, diazepam, nicotina, heroína, etc. As
substâncias psicoativas produzem, de modo geral, uma sensação de prazer ou excitação.
Conceitos importantes
Uso recreativo: uso que não interfere nas atividades e responsabilidades cotidianas
Uso prejudicial: Uso que prejudica em vários aspectos - Financeiro, Saúde Física, Saúde Mental,
Familiar, Emprego, Escola, Social, Legal etc.
Característica da dempendência:
- tempo excessivo gasto para a recuperação dos efeitos ou para a aquisição da substancia;
Síndromes maníacas
A euforia ou alegria patológica e a elação (ou expansão do Eu) constituem a base da síndrome
maníaca Além disso, é fundamental e está quase sempre presente a aceleração de todas as
funções psíquicas (taquipsiquismo), manifestando-se como agitação psicomotora, exaltação,
loquacidade ou logorréia e pensamento acelerado. A atitude geral do paciente é alegre,
brincalhona ou irritada, arrogante.
De modo geral, podem-se observar os seguintes sinais e sintomas nas síndromes maníacas:
– Agitação psicomotora. Pode ser muito intensa até quadro de furor maníaco.
– Irritabilidade. Pode ocorrer em graus variados, desde leve irritabilidade, passando pela
beligerância, até a franca agressividade. – Arrogância. Em alguns pacientes maníacos, é um
sintoma destacável.
Transtorno bipolar
Os episódios de mania e depressão ocorrem de modo relativamente delimitado no tempo e,
com frequência, há períodos de remissão, em que o humor do paciente se encontra estável e
as alterações psicopatológicas mais intensas regridem. Tem caráter fásico, episódico,
semelhante ao de outros transtornos mentais e neurológicos.
Dimensão fisiológico-nutritiva.
Dimensão relacional.
Na bulimia nervosa o paciente toma medidas extremas, como vômitos, purgação, enemas e
diuréticos, a fim de mitigar os efeitos do aumento de peso pela ingestão de alimentos.
Questões relacionadas a obesidade também é frequente nos consultórios. Calcula-se que cerca
de 4 a 8% da verba destinada à saúde é gasta com problemas gerados pela obesidade ou
associados direta ou indiretamente com a obesidade.
Infelizmente não poderíamos fazer uma exposição razoavelmente compreensível aqui devido
as peculiaridades que envolvem tratar este assunto do ponto de vista clínico, tanto no campo
da psiquiatria quanto na psicologia. O que nos interessa aqui é saber que a vida sexual é
extremamente vinculada à vida afetiva do sujeito, à personalidade total e aos símbolos
culturais que geram e conformam as fantasias e práticas sexuais mais variadas. A sexualidade
não é uma simples tensão orgânica anônima. Muito pelo contrário, toda a vivência humana
está carregada de intencionalidade, de desejos que buscam a satisfação. A forma específica
pela qual cada um realiza a sua sexualidade é também característica de sua existência no
mundo. Portanto a sexualidade é um daqueles terrenos, um daqueles palcos, onde se lançam e
ganham vida todos os conflitos e as peculiaridades dos seres humanos.
A entrevista psicológica
Agora que você já sabe como o diagnóstico psicopatológico é feito e as principais fontes de
queixas e sofrimento que podem chegar ao seu consultório. Vamos ver como isso é
instrumentalizado na prática clínica em psicologia.
Mas atenção> Se você estiver tratando um paciente com transtorno mental, é preciso lembrar
da possibilidade de doenças físicas. Tais pacientes devem ser examinados do ponto de vista
somático, por meio da semiologia somática adequada (anamnese somática, exame físico,
exames laboratoriais e de imagem). Se necessário não hesite em fazer um encaminhamento.
Uma dica preciosa é você manter a mão um mapeamento das portas de entrada da rede de
atenção aí na sua cidade. (endereço e telefone dos serviços para possíveis encaminhamentos).
E não basta simplesmente fornecer um cartão ou um endereço ao seu paciente na esperança
que ele vá buscar ajuda. Parte considerável do nosso trabalho é fazer um encaminhamento
qualificado, em uma lógica de responsabilização. Se você precisa fazer um encaminhamento,
então você precisa entrar em contato com o profissional, o serviço ou a instituição que você
pretende encaminhar, avaliar a disponibilidade de acolhimento para aquela demanda, etc. Se
você lida com crianças com problemas de aprendizagem, então, certamente, você
ocasionalmente vai precisar visitar algumas escolas aí da sua cidade.
Você pode usar uma parte da consulta como entrevista e a outra para completar a indagação
ou os dados necessários para a anamnese, porém não existem razões para que ela se
transforme em um "interrogatório".
A regra básica não consiste em obter dados completos da vida de uma pessoa, mas em obter
dados completos de seu comportamento total no decorrer da entrevista. O entrevistador
controla a entrevista, mas quem dirige é o entrevistado. A forma de observar bem é ir
formulando hipóteses enquanto se observa, e durante a entrevista verificar e retificar as
hipóteses no momento mesmo em que ocorrem em função das observações subsequentes,
que por sua vez se enriquecem com as hipóteses prévias. (vejam a importância dos
conhecimentos sindrômicos do módulo anterior) Observar, pensar e imaginar coincidem
totalmente e formam parte de um só e único processo dialético.
Nos casos onde vêm à consulta familiares do paciente identificado, você não tem por que
aceitar o critério da família sobre quem é o doente, mas deve atuar considerando todos os
seus membros como implicados naquele problema.
O papel técnico implica que, em nenhum caso, o entrevistador deve permitir que seja
apresentado como um amigo num encontro casual. Mas deve-se deixar claro que aquela
relação com o paciente é única e não se compara com nenhuma outra relação que o sujeito
tenha vivenciado em sua vida. A curiosidade deve limitar-se ao necessário para o beneficio do
entrevistado. Tudo o que sinta ou viva como reação contratransferencial deve ser considerado
como um dado da entrevista. A petulância ou a atitude arrogante ou agressiva do entrevistado
não devem ser "domadas" nem subjugadas; não se trata nem de triunfar nem de impor-se ao
entrevistado. O que nos compete é averiguar a que se devem, como funcionam e quais os
efeitos que acarretam para o entrevistado.
Quando temos informações sobre o entrevistado fornecidas por outra pessoa, devemos
informá-Io, assim como antecipar ao informante, no começo da entrevista, que esses dados
que se referem a terceiros não serão mantidos em reserva.
Com frequência aquele que fala muito, na realidade, deixa de dizer o mais importante, porque,
como já conversamos, a linguagem não é somente um meio de transmitir informação, mas
também um poderoso meio para evitá-Ia.
Na prática da psicologia clínica você vai precisar por diversas vezes produzir (relatório, laudo
psicológico, parecer, etc) documentos que não servem só para o seu uso pessoal ou para
organizar uma devolutiva ao paciente mas que vão parar as vezes em instituições de saúde ou
administração pública, judiciária consultórios médicos, escolas empresas etc. e para fazer isso
direito você precisa gerar dados ao logo das consultas com o seu paciente e esses dados
precisam ser armazenados de uma forma organizada e segura. Afinal estamos falando aqui
nesse módulo justamente da maior fonte geradora de dados clínicos: a entrevista. (na
linguagem técnica essa produção de documentos se chama informe psicológico) e eu decidi
que vou deixar uma sessão extra nesse curso com dicas para quem está iniciando na prática
clínica e que só pensou na ordenação do mobiliário, na papelada com a junta comercial e o
aluguel da sala mas tem coisas que não dá para aprender errando e pode te dar muito mais
dor de cabeça e até te render uns processos se você não souber o que esta fazendo.
1) Dados pessoais: nome, idade, sexo, estado civil, nacionalidade, domicílio, profissão ou
oficio.
3) Motivos do estudo: por quem foi solicitado e objetivos. Atitude do entrevistado e referência
4) Descrição sintética do grupo familiar e de outros que tiveram ou têm importância na vida do
entrevistado. Relações do grupo familiar com a comunidade: status socioeconômico, outras
relações. Constituição, dinâmica e papéis, comunicação e trocas significativas do grupo
familiar. Saúde, acidentes e doenças do grupo e de seus membros. Mortes, idade e ano em
que tiveram lugar, causas. Atitude da família ante as mudanças, a doença e o doente.
Possibilidade de incluir o grupo em alguma das classificações reconhecidas.